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Cálculo vetorial

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Cálculo vectorial (AO 1945: Cálculo vectorial) configura uma área da matemática que trata da diferenciação e integração de
campos vectoriais, geralmente no espaço euclidiano, . O termo "Cálculo vectorial" frequentemente é usado errôneamente
como sinônimo de cálculo multivariável, área que o abrange, assim como diferenciação parcial e integrais múltiplas. O Cálculo
vectorial possui um importante papel na geometria diferencial e no estudo de equações diferenciais parciais. Ele é extensivamente
utilizado em Física e Engenharia, mais explicitamente na descrição de campos eletromagnéticos, campos gravitacionais e
mecânica dos fluidos.

Índice
História
Definições e objetos
Campo escalar
Campo vectorial
Vectores e pseudo vectores
Álgebra vectorial
Operadores e teoremas
Operadores diferenciais
Teoremas de integrais
Aplicações do cálculo vectorial
Aproximação linear
Otimização
Gradiente de um Campo
- Gradiente de Potenciais Centrais
Modelo de Condução Térmica[1]
Física e engenharia
Ver também
Bibliografia
Referências

História
O Cálculo vectorial foi desenvolvido a partir da análise quaterniônica por Josiah W. Gibbs e Oliver Heaviside em torno do final
do século 19. Grande parte de sua notação e terminologia foi estabelecida por Gibbs e Edwin B. Wilson, em seu livro Vector
Analysis, publicado em 1901.

Definições e objetos
Campo escalar

Artigo principal: Campo escalar

Um campo escalar associa um escalar a todo ponto no espaço. O escalar pode ser tanto um número matemático ou uma
quantidade física.Campos escalares têm de ser independentes de coordenadas, significando que quaisquer dois observadores
usando o mesmo sistema de unidades concordarão no valor do campo em um mesmo ponto absoluto no espaço (ou espaço tempo)
quaisquer que sejam seus respectivos pontos de origem. Campos escalares são comumente representados pelos campos de
temperatura, pressão, potencial gravitacional, potencial elétrico e magnético.

Campo vectorial

Artigo principal: Campo vectorial

Um campo vectorial ou campo de vectores é uma construção em cálculo vectorial que associa um vector a todo ponto de uma
variedade diferenciável (como um subconjunto do espaço euclidiano, por exemplo). Isso é, um campo de vectores é uma função
vectorial que associa um vector a cada ponto do espaço , generalizadamente dada por
.

Campos vectoriais são geralmente utilizados na física para indicar, por exemplo, a velocidade e a direção de um fluido ou um
corpo se movendo pelo espaço, ou o comprimento e direção de alguma força, tal como a força magnética ou gravitacional, bem

como o campo elétrico e o campo magnético relacionando as componentes ponto a ponto.

Comumente são representados os campos vectoriais em apresentações mais simplórias, em planos, representações 3D, no entanto
campos vetoriais são formados por um número infinito de vetores o que torna exemplos mais complexos com representação
apenas por recursos gráficos computacionais.

Vectores e pseudo vectores


Em tratamentos mais rigorosos, pode-se distinguir campos pseudovectoriais e campos pseudoescalares, os quais são idênticos a
campos vectoriais e campos escalares, com a exceção de que seus sinais são trocados sob uma circunstância de reversão de
orientação.

O rotacional de um campo vectorial, por exemplo, é considerado um campo pseudovectorial e, se seu sinal é alterado, o
rotacional apontará na direção oposta.

Essa distinção é esclarecida e elaborada na álgebra geométrica, como descrita abaixo.

Álgebra vectorial
As operações algébricas em Cálculo vectorial são referidas como álgebra vectorial, sendo definida para um espaço vectorial e
globalmente aplicada a um campo vectorial. As operações algébricas elementares são:
Operação Notação Descrição
Adição de vectores Adição de dois campos vectoriais, resultando em um campo vectorial.

Multiplicação por Multiplicação de um campo escalar e um campo vectorial, resultando em um


escalar campo vectorial.
Produto interno Multiplicação de dois campos vectoriais, resultando em um campo escalar.

Produto externo Multiplicação de dois vectores no , resultando em um (pseudo) campo


vectorial.

Operadores e teoremas
Artigo principal: Identidades do cálculo vectorial

Operadores diferenciais

Artigo principal: Gradiente, Divergente, Rotacional e Laplaciano

O cálculo vectorial estuda diferentes operadores diferenciais definidos em campos escalares ou vectoriais, que geralmente são
expressados em termos do operador del ( ), também conhecido como "nabla". Os três operadores vectoriais elementares são:

Analogia
Operação Notação Descrição Domínio/Imagem
notacional
Produz um campo
Mensura a taxa e a direção de Multiplicação
Gradiente vectorial a partir de um
crescimento em um campo escalar. por escalar.
campo escalar.
Mensura o escalar de uma fonte ou Produz um campo
Produto
Divergente sumidouro em um dado ponto de um escalar a partir de um
interno.
campo vectorial. campo vectorial.
Produz um campo
Mensura a tendência de rotação em
Produto (pseudo) vectorial a
Rotacional torno de um ponto que encontra-se em
externo. partir de um campo
um campo vectorial.
vectorial.

Um campo vetorial F diz-se conservativo quando existe um campo escalar tal que . Diz-se, neste caso, que é
o potencial associado a F .

Um campo vetorial F diz-se solenoidal quando . E se F é solenoidal, existe um campo vetorial A tal que .

Um campo vetorial F diz-se irrotacional quando . E assim sendo conservativo, ou seja,


e

Naturalmente, os dois operadores de Laplace também são muito utilizados:


Operação Notação Descrição Domínio/Imagem
Mensura a diferença entre o valor do Não altera a
Laplaciano campo escalar com a sua média natureza do
através de esferas infinitesimais. campo.
Mensura a diferença entre o valor do Não altera a
Laplaciano
campo vectorial e a sua média através natureza do
vectorial
de esferas infinitesimais. campo.

Teoremas de integrais
Os três operadores vectoriais elementares possuem teoremas correspondentes que generalizam o teorema fundamental do cálculo
para dimensões superiores:

Teorema Afirmação Descrição


A integral de linha do gradiente de um
campo escalar é igual à diferença de
Teorema do
valores do campo escalar nos limites de
Gradiente
integração. É análogo ao teorema
fundamental do cálculo.
A integral do divergente de um campo
vectorial sobre um sólido dimensional é
Teorema da
igual ao fluxo do campo vectorial através
Divergência
da superfície fechada de
dimensões que delimita o sólido.
A integral do rotacional de um campo
Teorema do
Rotacional ou vectorial sobre uma superfície no é
Teorema de igual à integral de linha do campo
Kelvin-Stokes vectorial sobre a curva fechada que
delimita a superfície.

Em duas dimensões, os teoremas da Divergência e do rotacional reduzem-se ao Teorema de Green:

Teorema Afirmação Descrição


A integral do divergente ou rotacional de um
Teorema campo vectorial sobre alguma região do é
de igual ao fluxo ou integral de linha do campo
Green vectorial sobre a curva fechada que delimita a
região.

Aplicações do cálculo vectorial

Aproximação linear

Artigo principal: Aproximação linear


A Aproximação linear consiste em um recurso utilizado que substitui uma função de maior complexidade por outra função,
linear, que apresenta uma imagem semelhante na vizinhança do ponto analisado. Dada uma função diferenciável com
valores reais, é possível aproximar para próximo de através da relação

O lado direito representa a equação do plano tangente ao gráfico de em .

Otimização

Artigo principal: Otimização

Para uma função continuamente diferenciável de múltiplas variáveis reais, um ponto configura um ponto crítico se todas as
derivadas parciais da função em P são iguais a zero ou, em outras palavras, se o seu gradiente é nulo. Os valores críticos são os
valores da função nos pontos críticos.

Se a função é suave, ou pelo menos continuamente diferenciável duas vezes, o ponto crítico pode ser tanto um máximo local, um
mínimo local ou um ponto de sela.

Gradiente de um Campo
O conceito de gradiente na Física está intrinsecamente associado ao conceito de campos conservativos e de função potencial, na
matemática também se define campo vetorial conservativo. No que se refere à Física, temos campos conservativos relacionados a
campos que conservam a energia do sistema, ou seja, não há perdas de energia, a exemplo de dissipação por atrito ou efeito joule.
Dessa forma, dada uma função potencial , basta calcular o gradiente do mesmo para encontrar o campo conservativo
associado à . .

Sendo uma função explícita de x,y,z

- Gradiente de Potenciais Centrais


Muitos modelos de potenciais físicos são considerados centrais, ou seja, possuem uma função potencial que corresponde a uma
função implícita de algumas variáveis ( = ), tomando elas como x,y,z, podemos aplicar regra da cadeia para chegar
as seguintes expressões:

A soma das derivadas em relação as componentes da função retoma o gradiente da função:

Modelo de Condução Térmica[1]


O fluxo de calor q” (taxa de calor por unidade de área) depende da área onde ele cruza, portanto possui uma natureza vetorial.
A taxa de calor por unidade de área que cruza uma superfície cuja normal é n, é função do gradiente de temperatura, , e da

constante de proporcionalidade, k .

Como temos fluxo de calor na direção x e na direção y podemos escrever:

E dessa forma chegamos a equação de Fourier para fluxo de calor. Com o fluxo dependendo do gradiente de temperatura e da
constante k:

Utilizando o balanço de energia abaixo:

Se o sistema se encontra em regime permanente ( ) e não possui geração interna de calor ( )


temos as seguintes constatações:

Física e engenharia
Cálculo vectorial é especialmente útil no estudo de:

Centro de massa
Teoria clássica dos campos
Cinemática
Equações de Maxwell
Teoria Eletromagnética
Mecânica dos Flúidos
Condução térmica

Ver também
Álgebra linear
Teorema de Stokes
Teorema da Divergência
Identidades de Green
Integral de superfície
Tensor

Bibliografia
Caparrini, Sandro (2002). The discovery of the vector representation of moments and angular velocity. Archive
for History of Exact Sciences 56:151–81. (em inglês). [S.l.: s.n.]
Crowe, Michael J. (1967). A History of Vector Analysis. The Evolution of the Idea of a Vectorial System (em
inglês) Reprint edition ed. [S.l.]: Dover Publications. ISBN 0-486-67910-1
Marsden, J. E. (1976). Vector Calculus (em inglês). [S.l.]: W. H. Freeman & Company. ISBN 0-7167-0462-5
Chen-To Tai (1995). A historical study of vector analysis (http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/7868).
Technical Report RL 915, Radiation Laboratory, University of Michigan.
Barry Spain (1965). Vector Analysis. 2nd edition.
Chen-To Tai (1995). A historical study of vector analysis (http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/7868).
Technical Report RL 915, Radiation Laboratory, University of Michigan.
Irene Strauch, 2008, Porto Alegre. Análise Vetorial. Porto Alegre: Departamento de Matemática Ufrgs, 2008.

Referências
§ Esta página foi traduzida e adaptada da página análoga norte-americana.

§ Projeto REAMAT (https://www.ufrgs.br/reamat/index.html). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (http://www.ufrgs.br/


ufrgs/inicial).

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO. http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM524/aula_em524_pdf/aula-


23.pdf

1. «TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO» (http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM524/aula_em524_


pdf/aula-23.pdf) (PDF). Consultado em 4 de julho de 2019 line feed character character in |titulo= at position
23 (ajuda)

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