Índice
História
Definições e objetos
Campo escalar
Campo vectorial
Vectores e pseudo vectores
Álgebra vectorial
Operadores e teoremas
Operadores diferenciais
Teoremas de integrais
Aplicações do cálculo vectorial
Aproximação linear
Otimização
Gradiente de um Campo
- Gradiente de Potenciais Centrais
Modelo de Condução Térmica[1]
Física e engenharia
Ver também
Bibliografia
Referências
História
O Cálculo vectorial foi desenvolvido a partir da análise quaterniônica por Josiah W. Gibbs e Oliver Heaviside em torno do final
do século 19. Grande parte de sua notação e terminologia foi estabelecida por Gibbs e Edwin B. Wilson, em seu livro Vector
Analysis, publicado em 1901.
Definições e objetos
Campo escalar
Um campo escalar associa um escalar a todo ponto no espaço. O escalar pode ser tanto um número matemático ou uma
quantidade física.Campos escalares têm de ser independentes de coordenadas, significando que quaisquer dois observadores
usando o mesmo sistema de unidades concordarão no valor do campo em um mesmo ponto absoluto no espaço (ou espaço tempo)
quaisquer que sejam seus respectivos pontos de origem. Campos escalares são comumente representados pelos campos de
temperatura, pressão, potencial gravitacional, potencial elétrico e magnético.
Campo vectorial
Um campo vectorial ou campo de vectores é uma construção em cálculo vectorial que associa um vector a todo ponto de uma
variedade diferenciável (como um subconjunto do espaço euclidiano, por exemplo). Isso é, um campo de vectores é uma função
vectorial que associa um vector a cada ponto do espaço , generalizadamente dada por
.
Campos vectoriais são geralmente utilizados na física para indicar, por exemplo, a velocidade e a direção de um fluido ou um
corpo se movendo pelo espaço, ou o comprimento e direção de alguma força, tal como a força magnética ou gravitacional, bem
Comumente são representados os campos vectoriais em apresentações mais simplórias, em planos, representações 3D, no entanto
campos vetoriais são formados por um número infinito de vetores o que torna exemplos mais complexos com representação
apenas por recursos gráficos computacionais.
O rotacional de um campo vectorial, por exemplo, é considerado um campo pseudovectorial e, se seu sinal é alterado, o
rotacional apontará na direção oposta.
Álgebra vectorial
As operações algébricas em Cálculo vectorial são referidas como álgebra vectorial, sendo definida para um espaço vectorial e
globalmente aplicada a um campo vectorial. As operações algébricas elementares são:
Operação Notação Descrição
Adição de vectores Adição de dois campos vectoriais, resultando em um campo vectorial.
Operadores e teoremas
Artigo principal: Identidades do cálculo vectorial
Operadores diferenciais
O cálculo vectorial estuda diferentes operadores diferenciais definidos em campos escalares ou vectoriais, que geralmente são
expressados em termos do operador del ( ), também conhecido como "nabla". Os três operadores vectoriais elementares são:
Analogia
Operação Notação Descrição Domínio/Imagem
notacional
Produz um campo
Mensura a taxa e a direção de Multiplicação
Gradiente vectorial a partir de um
crescimento em um campo escalar. por escalar.
campo escalar.
Mensura o escalar de uma fonte ou Produz um campo
Produto
Divergente sumidouro em um dado ponto de um escalar a partir de um
interno.
campo vectorial. campo vectorial.
Produz um campo
Mensura a tendência de rotação em
Produto (pseudo) vectorial a
Rotacional torno de um ponto que encontra-se em
externo. partir de um campo
um campo vectorial.
vectorial.
Um campo vetorial F diz-se conservativo quando existe um campo escalar tal que . Diz-se, neste caso, que é
o potencial associado a F .
Um campo vetorial F diz-se solenoidal quando . E se F é solenoidal, existe um campo vetorial A tal que .
Teoremas de integrais
Os três operadores vectoriais elementares possuem teoremas correspondentes que generalizam o teorema fundamental do cálculo
para dimensões superiores:
Aproximação linear
Otimização
Para uma função continuamente diferenciável de múltiplas variáveis reais, um ponto configura um ponto crítico se todas as
derivadas parciais da função em P são iguais a zero ou, em outras palavras, se o seu gradiente é nulo. Os valores críticos são os
valores da função nos pontos críticos.
Se a função é suave, ou pelo menos continuamente diferenciável duas vezes, o ponto crítico pode ser tanto um máximo local, um
mínimo local ou um ponto de sela.
Gradiente de um Campo
O conceito de gradiente na Física está intrinsecamente associado ao conceito de campos conservativos e de função potencial, na
matemática também se define campo vetorial conservativo. No que se refere à Física, temos campos conservativos relacionados a
campos que conservam a energia do sistema, ou seja, não há perdas de energia, a exemplo de dissipação por atrito ou efeito joule.
Dessa forma, dada uma função potencial , basta calcular o gradiente do mesmo para encontrar o campo conservativo
associado à . .
constante de proporcionalidade, k .
E dessa forma chegamos a equação de Fourier para fluxo de calor. Com o fluxo dependendo do gradiente de temperatura e da
constante k:
Física e engenharia
Cálculo vectorial é especialmente útil no estudo de:
Centro de massa
Teoria clássica dos campos
Cinemática
Equações de Maxwell
Teoria Eletromagnética
Mecânica dos Flúidos
Condução térmica
Ver também
Álgebra linear
Teorema de Stokes
Teorema da Divergência
Identidades de Green
Integral de superfície
Tensor
Bibliografia
Caparrini, Sandro (2002). The discovery of the vector representation of moments and angular velocity. Archive
for History of Exact Sciences 56:151–81. (em inglês). [S.l.: s.n.]
Crowe, Michael J. (1967). A History of Vector Analysis. The Evolution of the Idea of a Vectorial System (em
inglês) Reprint edition ed. [S.l.]: Dover Publications. ISBN 0-486-67910-1
Marsden, J. E. (1976). Vector Calculus (em inglês). [S.l.]: W. H. Freeman & Company. ISBN 0-7167-0462-5
Chen-To Tai (1995). A historical study of vector analysis (http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/7868).
Technical Report RL 915, Radiation Laboratory, University of Michigan.
Barry Spain (1965). Vector Analysis. 2nd edition.
Chen-To Tai (1995). A historical study of vector analysis (http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/7868).
Technical Report RL 915, Radiation Laboratory, University of Michigan.
Irene Strauch, 2008, Porto Alegre. Análise Vetorial. Porto Alegre: Departamento de Matemática Ufrgs, 2008.
Referências
§ Esta página foi traduzida e adaptada da página análoga norte-americana.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cálculo_vetorial&oldid=55655036"
Esta página foi editada pela última vez às 00h33min de 5 de julho de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.