14:27: Quem não levo a sua crui e não me segue, não pode ser meu discípulo. como se deu com o
próprio Jesus e com todos os seus apóstolos imediatos,
A cruz era um método romano de execução, e o condenado tinha de bem como com muitos de seus
primeiros discípulos. O verdadeiro
transportar publicamente a sua cruz até o local da sua execução. O seguidor discipulado é uma
questão seríssima. (Ver o trecho de Mat. 27:35 onde há
de Jesus Cristo terá de levar avante conspicuamente o seu discipulado, e uma nota que aborda os
detalhes da morte por crucificação. Quanto a notas
dentro disso encontrará os meios de automortificação e de separação com mais pormenorizadas
sobre a mensagem contida nestas declarações, ver as
este mundo. Em alguns casos, a morte física literal pode resultar disso, notas em Mat. 10:37-39. Ver
também Marc. 8:34-38).
PRIMEIRO
mt 8:19 E, oproximondo-se um escriba, disse-iiie: Mestre, seguir-te-ei para onde quer
que fores.
8:20 Í0 : Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos;
nws
0 M io do homem nSo tem onde reclinar o cabeça.
HÂ DIVERSAS interpretações deste versículo:
1. Os homens sem iluminação do Espírito pensam que podem fazer qualquer coisa,
pois não
fazem a menor idéia de quão severo é o discipulado.
segundo
8:21: E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir primeiro sepultar
meu pai.
1. Seu pai tinha morrido e naquele clima o sepultamento tinha de ser realizado no
mesmo dia do falecimento, ou pelo menos no espaço de vinte e quatro horas; mas
talvez houvesse outras providências a tomar, além do sepultamento, como o
arranjo dos negócios da família, a questão da herança, etc., coisas essas que
exigiam tempo considerável.
3. Talvez o pai ainda não tivesse falecido, sendo, porém, muito idoso; e o filho
sentiu que deveria ficar em casa até à morte de seu pai. Essa interpretação é
apresentada pela maioria dos intérpretes. Na literatura judaica nota-se que a
responsabilidade para com os parentes
idosos perdurava até o seu falecimento, especialmente se houvesse indicação sobre
a proximidade da morte, o que isentaria o filho de qualquer outra responsabilidade.
Se este era o caso, tal pode ser a interpretação, mas os melhores intérpretes
insistem que a posição mais certa é a primeira
o segundo é exatamente o oposto, pois é cauteloso demais. A morte de seu pai ainda fosse
remota, impediu que esse homem desse—início imediato— à sua carreira no discipulado. As
circunstâncias variam, mas há muitos exemplos de ambos os tipos de discípulos na igreja dos dias
que correm.
No grego clássico, a palavra grega aqui traduzida por «despedir-se», “significa separar-se de uma
incumbência”, (tarefa, obrigação, responsabilidade)como quando um soldado
deixa seu posto ou um oficial larga a sua patente; e posteriormente veio a significar «desengajar»
soldados.
Significa «despedir» uns dos outros. Pode isso indicar que esse discípulo queria pôr em ordem os
seus negócios, além de despedir-se formalmente dos seus parentes. Também é possível que ele
tivesse propriedades e desejasse vendê-las, passando adiante esse negócio.
Não podemos deixar de pensar que se os motivos daquele homem foram sinceros, e se não
estava pondo obstáculos ao seu tencionado discipulado, que Jesus não teria feito objeção alguma.
Mediante isso apreendemos que as intenções do homem não
eram realmente sinceras. Ele estava indeciso, hesitante, e por isso mesmo vacilou. Jesus percebeu
o seu estado de espírito, e por isso o repreendeu.
«...Ninguém que, tendo posto a mão no arado...». Aqueles que estão
acostumados a arar a terra, dizem que é impossível arar, fazendo uma linha
reta, se o lavrador de vez em quando olha para trás. Essa tarefa requer a
atenção ininterrupta do lavrador. Jesus, tal como no caso imediatamente
anterior, ilustra aqui que existem lealdades superiores do que aquelas dos
laços de família. O propósito de tornar-se discípulo é vão e sem sentido se
esse propósito não for levado às suas últimas consequências, de maneira
correta.
Estavam de caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus ia adiante dos seus discípulos. Estes
se admiravam e o seguiam tomados de
apreensões. E Jesus, tornando a levar à parte os doze, passou a revelar-lhes as coisas que
lhe deviam sobrevir.
Marcos 10.32
Jesus sobe para Jerusalém, para a cruz, como que para confirmar três coisas: a
seriedade de seu chamado ao discipulado, a impossibilidade de ser discípulo por
vontade própria, e a promessa de
pertencer a ele “com perseguições”. Os discípulos admiram-se e espantam-se com
o caminho para o qual
ele os chama.