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ISSA - Perguntas Frequentes / Sobre a Previdência:

RGPS e RPPS
Ronildo Souza/Objeto Comunicação

1) O que é RPPS?

RPPS significa “Regime Próprio de Previdência Social”. É o sistema de previdência


específico de cada ente federativo, que assegura, no mínimo, os benefícios de
aposentadoria e pensão por morte dos seus segurados, ou seja, dos servidores titulares de
cargo efetivo e de seus beneficiários.

2) Qual a diferença entre RPPS e RGPS?

O RPPS é o regime previdenciário próprio de cada ente federativo, de filiação obrigatória


para os servidores públicos titulares de cargo efetivo, enquanto que o RGPS é uma
entidade pública de caráter obrigatório para os trabalhadores regidos pela CLT, inclusive
os integrantes de cargos exclusivamente em comissão, empregos públicos e cargos
temporários, sendo gerido pelo Governo Federal, através do INSS.

3) O Município pode ter servidores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS?

Sim, Pode.

São vinculados ao RPPS somente os servidores titulares de cargo efetivo, que contribuem
regularmente para o regime próprio – o que representa a grande maioria dos servidores
públicos. Entretanto, os servidores que ocupam cargos comissionados, ou transitórios,
devem contribuir para o RGPS – Regime Geral de Previdência Social, ou seja, o INSS.

4) O servidor pertencente ao regime próprio de previdência pode se filiar também ao regime


geral de previdência social?

Conforme art. 201 da Constituição Federal, § 5º, “É vedada a filiação ao regime geral de
previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime
próprio de previdência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)”.

5) Todos os entes federativos são obrigados a instituir seu regime próprio ou é facultativa essa
opção?

Apesar de a legislação não oferecer resposta direta a esta questão, pode-se afirmar, de
forma implícita, que não existe obrigatoriedade de criação do regime próprio.

De acordo com o art. 69 da Lei de Responsabilidade Fiscal, “O ente da Federação que


mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores
conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base em normas de contabilidade e
atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial”.

A União, assim como os Estados, tem regime próprio de previdência para seus servidores.
Quanto aos municípios, muitos não instituíram seu regime próprio, caso em que seus
servidores titulares de cargo efetivo são obrigatoriamente vinculados ao Regime Geral de
Previdência Social, o INSS.

6) O que se entende por recursos previdenciários?

São todos os recursos provenientes da contribuição dos segurados e do respectivo ente


federativo e ainda quaisquer valores, rendimentos, bens e ativos vinculados ao RPPS ou ao
fundo de previdência.
7) O que é Fundo de Previdência?

É a integração de bens, direitos e ativos do ente previdenciário, para operar e administrar


os planos de benefícios e de custeio, visando garantir a capacidade de pagamento dos
benefícios previdenciários dos segurados.

8) Além das atividades previdenciárias de direito, o fundo de previdência pode ser usado para
situações emergenciais de calamidade pública?

Não.Os recursos previdenciários somente podem ser utilizados para o pagamento dos
benefícios previdenciários, vedada a utilização dos recursos provenientes das
contribuições sociais para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios
do regime geral de previdência social, como determina o art. 167, XI, da Constituição
Federal.

9) A previdência pode emprestar dinheiro do fundo ao município?

A Lei 9717/98, bem como a Lei Complementar nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade


Fiscal – vedam expressamente essa modalidade de empréstimo.

10) O que é Compensação Previdenciária?

Para atender a dispositivos constitucionais e legais, o servidor filiado a um determinado


regime previdenciário e que já tiver contribuído para outro regime, terá essas
contribuições e esse tempo contados para efeito de aposentadoria. Para isso, o regime
anterior a que ele pertenceu repassará ao regime atual as contribuições que o servidor
tenha efetivado no passado, para o custeio de sua aposentadoria. Isso se chama
“compensação previdenciária”.

11) O que é CRP?

O CRP, ou Certificado de Regularidade Previdenciária é o documento que atesta a


regularidade das atividades inerentes ao RPPS e é condição primordial para a realização de
transferência de recursos, celebração de acordos, contratos, convênios, empréstimos e
financiamentos por órgãos ou entidades da União.

12) Em que condições será exigida a apresentação do CRP?

O CRP será exigido sempre que o Município realizar alguma transação com o Governo Federal,
nos seguintes casos:

I – realização de transferências de recursos da União;

II – elaboração de acordos, contratos, convênios e ajustes, recebimento de empréstimos,


financiamentos, avais e subvenções de órgãos ou entidades da administração direta ou indireta
do governo federal;

III – liberação de recursos de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras


federais;

IV – pagamento de valores devidos pelo Regime Geral de Previdência Social, em razão da Lei
9.796/99.

13) Qual é o Órgão oficial responsável pela emissão do CRP?

A Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPS do Ministério de Previdência Social


mantém o Sistema de Informações dos Regimes de Previdência Social - CADPREV, com o fim
de registrar dados dos regimes próprios de previdência e observar os critérios e o cumprimento
da legislação a que são submetidos e, com base nessas informações mantidas pelo CADPREV,
também emitir o CRP para os entes que estiverem em situação regular.

14) A quem compete a edição de normas legais sobre a previdência social?

Conforme preceitua o Inciso XII, do artigo 24, da Constituição Federal, compete


concorrentemente à União e demais entes da Federação legislar sobre a previdência social. Cabe
à União a edição das normas gerais sobre todo o sistema de previdência, enquanto que aos
Estados, Municípios e Distrito Federal, fica a atribuição de editar as leis específicas sobre seus
respectivos regimes próprios de previdência. Importante lembrar que as regras gerais devem
ser observadas quando da elaboração de normas específicas de cada ente da Federação.

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