1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13
Importa saber desde já que não é apenas a inconstitucionalidade material que pode ser
total ou parcial, também a inconstitucionalidade orgânica e a formal. Se é certo que estas
afectam o acto em si, não menos seguro é que, afectando-o, vão projectar-se no seu
resultado, designadamente na norma que seja seu conteúdo (por exemplo, há
inconstitucionalidade orgânica parcial se um acto provém de um órgão que não poderia
decretar algumas das normas nele contidas).
1.1 Objectivos
O seguinte trabalho foi elaborado considerando os seguintes objectivos:
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
2
2. METODOLOGIA DE PESQUISA
Tomando em consideração que a metodologia ilustra o caminho ou os passos pelos quais
a pesquisa se orienta para o alcance dos objectivos definidos, neste caso específico,
iremos abordar aspectos relativos aos procedimentos da pesquisa e seus instrumentos.
2.1. Metodologia
A postura metodológica adoptada na realização deste trabalho, como forma de garantir a
confiabilidade das informações apresentadas, para estruturação desse trabalho são eles:
cientifico investigatório e Dedutivo.
3. REVISÃO DA LITERATURA
Tem como função mostrar as informações disponíveis e definir conceitos sobre problema
de investigação. Neste contexto Kauark e Medeiro (2010, p. 45) referem-se ao referencial
teórico como estudo teórico.
Portanto para que seja possível construir um marco teórico do problema, será abordada a
definição de termos.
Soberania: é um poder político supremo e independente, poder que não está limitado por
nenhum outro, quer interno ou externo. Um Estado soberano não se submete a ordens de
outros Estados que não sejam voluntariamente aceite.
3
CAPÍTULO I - GARANTIAS DA CONSTITUIÇÃO
O Estado constitucional democrático ficaria incompleto e enfraquecido se não
assegurasse um mínimo de garantias.
1.1. Garantias
Segundo Canotilho (2002), a garantia da constituição é um conjunto de instrumentos
necessários para a defesa da constituição. A constituição é a Lei Fundamental do Estado.
Esses instrumentos podem ser garantias internas ou garantias externas.
Segundo Ferreira (1998: 132), “Nenhuma validade prática tem os direitos do homem se
não se efectivarem determinadas garantias em sua protecção. As declarações enunciam
os principais direitos do homem, enquanto as garantias constitucionais são os
instrumentos práticos ou os expedientes que asseguram os direitos enunciados”.
Citando Attilio Brunialtti: “...as garantias protegem e amparam o exercício dos direitos
do homem”.
Dito tudo isto, é necessário saber desde já que as garantias constitucionais gerais são as
próprias técnicas da organização dos poderes públicos, que segundo Luigim Palma:
1
Artigo 282, da CRM/2004.
4
saber, na própria organização dos poderes públicos, gizada de tal sorte, pela
Constituição e pelas leis, que cada um deles encontre na sua acção freios capazes
de detê-los, de constrangê-los a permanecer na ordem jurídica, segundo os casos,
de moderá-los, de eliminá-los, de proteger o cidadão contra os arbítrios, as
precipitações, os abusos, e reparar-lhes os agravos sofridos”.
5
Na sequência das alterações constitucionais de 1990 e com a transição desta para a de
2004 a Constituição moçambicana é considerada uma das mais avançadas do mundo na
parte referente aos direitos individuais e colectivos.
2. Controlo da constitucionalidade
O controlo da constitucionalidade é a verificação por uma autoridade competente, se o
princípio da constitucionalidade foi respeitado, tendo como sanção a possibilidade de
anular ou paralisar o acto inconstitucional.
2
JOSÉ DE MATOS CORREIA, Introdução ao Direito Processual Constitucional, Lisboa, 2011, pp. 63-
84
6
Constitucionalidade é a conformidade dos actos / leis com a constituição. A Constituição
da República de Moçambique de 2004 consagra um princípio da constitucionalidade,
baseado nos seguintes pressupostos:
3
JOSÉ DE MATOS CORREIA, Introdução ao Direito Processual Constitucional, Lisboa, 2011, pp. 91-
113.
7
A fiscalização preventiva é da competência exclusiva do Conselho Constitucional e a
iniciativa do respectivo processo cabe unicamente ao Presidente da República.4 O objecto
do controlo preventivo confina-se aos actos legislativos da Assembleia da República que,
nos termos da Constituição, são os únicos que se sujeitam à promulgação do Presidente
da República. O exercício da iniciativa processual tem como efeito a interrupção do prazo
da promulgação. (Artigo 246 da CRM)
A fiscalização concreta, que é sempre sucessiva, é exercida tanto pelos tribunais como
pelo Conselho Constitucional. Com efeito, qualquer tribunal, independentemente da
respectiva jurisdição, tem o poder-dever de recusar a aplicação, aos casos concretos, de
normas que julgar inconstitucionais ou ilegais, e as decisões jurisdicionais daí decorrentes
são obrigatoriamente remetidas ao Conselho Constitucional que aprecia e decide em
definitivo a questão prejudicial de inconstitucionalidade ou de ilegalidade suscitada no
processo. (Artigo 214 e 247 da CRM).
4
JORGE MIRANDA, Curso de Direito Constitucional, Vol. 2, Lisboa, 2016.
5
JOSÉ DE MATOS CORREIA, Introdução ao Direito Processual Constitucional, Lisboa, 2011, pp. 139-
178.
6
JOSÉ DE MATOS CORREIA, op. cit., pp. 115-138.
8
Neste tipo de fiscalização a acção directa de inconstitucionalidade pode ter por objecto
quaisquer normas vigentes na ordem jurídica interna, desde que emanadas de órgãos do
Estado, podendo a iniciativa do processo ser exercida a todo o tempo da vigência da
norma. (Artigo 245 da CRM)
Quando uma norma ou acto legislativo padece de vício, no âmbito da sua conformidade
com a lei fundamental, estamos perante uma inconstitucionalidade, comportamento que
infringe uma norma constitucional (Art. 214, CRM).
7
JORGE MIRANDA, Curso de Direito Constitucional, Vol. 2, Lisboa, 2016, p.231.
9
Na questão da inconstitucionalidade, segundo Jorge Miranda, apenas é relevante o não
cumprimento de normas constitucionais pelo Estado.
A Constituição, através de qualquer das suas normas em vigor ou, quando tenha ocorrido
revisão constitucional, através de qualquer das suas normas já não em vigor (mas
relativamente a situações produzidas durante o seu tempo de vigência).
10
se o problema de saber se se salvaguarda ou não a parte parcial da norma não
inconstitucional).
8
JORGE MIRANDA, Curso de Direito Constitucional, Vol. 2, Lisboa, 2016, pp. 233-234
9
CANOTILHO, Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Almedina, Coimbra, 2002.
11
12
4. CONCLUSÃO
Durante o trabalho o grupo virou suas análises para as garantias e o sistema de fiscalização
da constituição, portanto, encerrada a indagação no que tange ao desenvolvimento
temático, constata-se de fundamental e exclusiva importância a recapitulação directa e
objectiva dos pontos que serviram de pilar:
13
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, Miguel Nogueira de. Lições de Introdução à Teoria da Constituição, 2ª edição,
AAFDL Editora, Lisboa, 2017.
Legislação Consultada
14