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AULA 11 – 10/09/2019

TEORIA DE EMPUXO APLICADA A ESTRUTURAS


ENTERRADAS: INTRODUÇÃO
PROF. RAIMUNDO LEIDIMAR BEZERRA
UEPB/CAMPUS VIII/ARARUNA
leidimarbezerra@gmail.com
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CORTINAS: INTRODUÇÃO
➢ Ao contrário dos muros, as estruturas de contenção
esbeltas, denominadas cortinas, estão sujeitas a
deformações por flexão.
➢ As cortinas são recomendadas quando não se dispõe de
área suficiente para abrigar a base do muro e/ou
quando se trata de conter desníveis superiores a 5 m.
➢ As cortinas são elementos de contenção muito
utilizados em escavações para projetos de fundações e
de obras subterrâneas (metrôs, galerias, tubulações
enterradas, subsolos de edifícios, etc.) e como
estruturas portuárias. 2
ESTRUTURAS DE ARRIMO UTILIZAÇÃO

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ESTRUTURAS DE ARRIMO - UTILIZAÇÃO

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ESTRUTURAS DE ARRIMO - SOLUÇÕES

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TIPOS DE CORTINA
➢ Existem inúmeras soluções executivas para a
implantação de cortinas, estando as mais usuais
apresentadas na Fig. 3.2.
➢ Cabe observar que algumas soluções são mais
adequadas a escavações de caráter provisório, e outras,
indicadas a obras definitivas.

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Perfis metálicos com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA (Sem reaterro)

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TIPOS DE CORTINA – Estacas-pranchas

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TIPOS DE CORTINA – Estacas-pranchas

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TIPOS DE CORTINA – Estacas-pranchas

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TIPOS DE CORTINA – Estacas-pranchas

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TIPOS DE CORTINA – Estacas métálicas com pranchões de madeira

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TIPOS DE CORTINA – Paredes diafragma

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TIPOS DE CORTINA – Paredes diafragma

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TIPOS DE CORTINA – Estacas justapostas e secantes

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TIPOS DE CORTINA – Solo grampeado

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TIPOS DE CORTINA – Solo grampeado

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TIPOS DE CORTINA – Cortina atirantada

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TIPOS DE CORTINA – Cortina atirantada

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS PROVISÓRIAS
➢ As contenções provisórias são aquelas de caráter
transitório, sendo preferencialmente removidas
quando cessada sua necessidade.
➢ Nelas, são principalmente empregados três processos
executivos:
• Contenções de madeira;
• Contenções com perfis cravados e de madeira;
• Contenções com perfis metálicos justapostos.
➢ Todos os três métodos resultam em contenções
flexíveis, podendo ou não ser escoradas.
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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS PROVISÓRIAS
Contenção escorada de madeira
• É uma técnica utilizada para escavações de pequenas
alturas, usualmente entre 1,5 e 2,5 metros, escavadas
manualmente.

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS PROVISÓRIAS
Contenção escorada de madeira
• No caso de escavações de obras que não sejam valas, as
estroncas são substituídas por estacas inclinadas.

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS PROVISÓRIAS
Escoramento por estacas inclinadas
➢ O escoramento deve ser feito a medida que avança a
escavação.
➢ As pranchas verticais se comportam melhor quando
dotadas de encaixe tipos macho e fêmea,
principalmente em areias e terrenos argilosos muito
moles por que vedam melhor a passagem de água e as
partículas de solos muito finos.

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS DEFINITIVAS
➢ Algumas outras técnicas só são economicamente
recomendáveis em contenções definitivas,
principalmente por não permitirem o
reaproveitamento dos componentes e materiais
utilizados e por resultarem em contenções mais
robustas ou pesadas.
➢ Dentre elas destacaremos as estacas pranchas, muros
de arrimo e paredes diafragma.

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS DEFINITIVAS
➢ Sua estabilidade depende apenas dos empuxos passivos
mobilizados na parte frontal da cortina, comportando-
se estruturalmente como uma viga em balanço.
➢ Apresentam maiores deslocamentos → estruturas com
alturas limitadas.

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ESCAVAÇÕES – ESTRUTURAS DEFINITIVAS

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ESTRUTURAS DEFINITIVAS – ESTACAS PRANCHA
➢ As estacas-prancha podem funcionar como cortinas de
contenção provisórias ou definitivas formadas por
perfis, geralmente metálicos, justapostos e cravados no
solo.
➢ É uma solução para a contenção vertical. Deve ser
calculada uma ficha mínima contra o tombamento da
estrutura e o perfil deve ser dimensionado de tal forma
que resista aos esforços.
➢ São aplicadas em terminais portuários, passagens de
nível em vias e rodovias, contenção para valas de rede
de água e esgoto, etc. 34
ESTRUTURAS DEFINITIVAS – ESTACAS PRANCHA

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CORTINAS: INTRODUÇÃO

➢ Verifica-se que em determinadas situações, o trecho


enterrado, denominado ficha, não é suficiente para
garantir a estabilidade.
➢ Nesses casos, faz-se uso de tirantes ou estroncas.
➢ A construção da cortina pode envolver atividades de
escavação, para o caso de obras subterrâneas, e/ou
retroaterro. 36
CORTINAS: INTRODUÇÃO
➢ Como consequência da modificação do estado de
tensões originais, a massa de solo adjacente sofrerá
deslocamentos, os quais irão nortear o cálculo da
distribuição das tensões horizontais nas estruturas
enterradas.
➢ Como os deslocamentos a que as estruturas esbeltas
são submetidas nem sempre atendem às hipóteses de
Rankine e Coulomb, os métodos de cálculo, em
algumas situações, foram concebidos com base em
monitoramentos de obras, estudo de modelos reduzidos
e simulações numéricas. 37
TIPOS DE CORTINA
➢ No caso de escavações temporárias, deve-se, sempre
que possível, verificar a possibilidade de executar a
escavação em taludes, como exemplifica as figuras a
seguir, reduzindo o custo associado à estrutura de
escoramento.
➢ Nas escavações a céu aberto, é sempre mais econômico
prever a execução de taludes (sem ou com degraus) do
que paredes verticais escoradas ou ancoradas, desde
que o permitam a natureza do solo e as condições
locais, isto é, desde que não haja o perigo de
deslizamento que possa afetar a estabilidade de
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construções vizinhas.
ESCAVAÇÕES: TALUDES VERTICAIS
a) Para superfície plana de ruptura (Rankine)
4c   P/ =0  H cr = 4c
H cr = .tg  45 − 
  2 
b) Para superfície curva de ruptura (Fellenius)
3,86.c
H cr =

c) Considerando fendas de tração no topo do talude (Terzaghi)
2,67.c  
H cr = .tg  45 − 
  2
d) (Fröhlich)  .c. cot g
Hcr =
 
 cot g −  −  
2 
H ,em cm; c, em kgf/cm2; , em kgf/cm3
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ESCAVAÇÕES: TALUDES VERTICAIS

Em se tratando de
escavações em rocha, a
permanência de taludes
verticais vai depender da
inclinação dos planos de
estratificação e do material
de preenchimento das
zonas fraturadas ou de
descontinuidade.

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ESCAVAÇÕES: TALUDES INCLINADOS

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TIPOS DE CORTINA
➢ Nos centros urbanos, a falta de espaço, a proximidade
dos vizinhos e a presença de condutos de serviços
impedem, na maioria das vezes, o taludamento do
terreno natural, tornando necessário o projeto da
estrutura de contenção.
➢ Em situações dessa natureza, caso existam edificações
próximas, deve-se tomar os cuidados cabíveis para
evitar recalques ou movimentos que afetem a
estabilidade ou a integridade das obras vizinhas.

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TIPOS DE CORTINA
➢ As rupturas possíveis de ocorrer nas obras de
escavação podem ser graves, resultando, inclusive, na
morte de trabalhadores e no comprometimento da
estabilidade das estruturas vizinhas.
➢ Evitar as rupturas é o problema principal.
➢ Estas podem decorrer de vários fatores:
• tensões excessivas do sistema de suporte,
aproximando-se da resistência dos materiais
envolvidos, tais como esforços de flexão na cortina
excedendo os valores resistentes;
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TIPOS DE CORTINA
➢ Cont. fatores:
• esforços nas estroncas superando a carga-limite de
flambagem;
• ficha insuficiente;
• resistência ao cisalhamento do solo no fundo da
escavação incapaz de resistir à estabilidade à
ruptura global;
• possibilidade de liquefação do solo (fenômeno da
areia movediça);
• ruptura hidráulica quando da ocorrência de
elevadas poropressões sem possibilidade de
drenagem. 44
CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ O cálculo do empuxo atuante na parede da escavação
consiste numa das etapas do projeto.
➢ A análise dos esforços na cortina deve considerar cada
estágio de escavação e levar em conta o tipo de
execução prevista para a obra.
➢ Quando não existem construções vizinhas próximas à
obra, o empuxo do solo pode ser calculado com o
coeficiente de empuxo ativo da teoria de Rankine (ka),
já que não há necessidade de evitar deslocamentos das
paredes.
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CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ No caso de existirem construções de grande
importância, por exemplo, construções tombadas pelo
patrimônio histórico, nas proximidades da escavação
em estudo, o empuxo do solo na parede costuma ser
calculado com o coeficiente de empuxo no repouso (k0).
➢ De fato, nessas condições, não são permitidos
deslocamentos, sendo o projeto executado com a
parede inamovível.

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CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ O Quadro 3.1 resume as orientações que foram
utilizadas por ocasião dos projetos iniciais das
escavações para o metrô do Rio de Janeiro, ainda na
década de 1970.
➢ Tais sugestões podem ser adotadas ainda hoje na falta
de uma orientação específica.

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CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ Os métodos de dimensionamento estão subdivididos em
função das diferentes etapas executivas.
➢ No caso de mais de uma linha de apoio, faz-se
necessária também uma distinção entre as paredes
flexíveis e as paredes rígidas, uma vez que os
deslocamentos para mais de uma linha de apoio já não
atendem às hipóteses das teorias clássicas de Rankine e
Coulomb.

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CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ Cabe ressaltar que o engenheiro projetista deve estar
atento aos deslocamentos e procurar adaptar o cálculo
de empuxo dos métodos clássicos de dimensionamento
descritos a seguir às diferentes situações e valores de
coeficientes de empuxo, conforme resumido no Quadro
3.1.
➢ É comum considerar uma sobrecarga uniformemente
distribuída (em geral, 10 kN/m²) como carregamento
representando veículos de rua, construção e
maquinário da obra.
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CÁLCULO DO EMPUXO: INTRODUÇÃO
➢ Havendo a possibilidade de chegarem junto à parede
máquinas e veículos pesados de construção, como no
caso de cortinas de obras portuárias, deve-se
considerar um carregamento representativo,
dependendo do peso das máquinas, atuando numa
certa faixa de largura.
➢ No caso de fundações vizinhas que transmitam as
cargas ao maciço de solo no trecho da cortina,
costuma-se considerar uma carga distribuída, na faixa
correspondente à área construída, de 10 kN/m² para
cada pavimento. 50

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