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LIÇÕES DO SALVADOR NA

MANJEDOURA
Grandes eventos pedem grandes celebrações – festas, comidas,
balões, serpentinas, matracas. Contudo, quando Deus enviou seu
Filho para nascer em Belém, ele chegou com muito menos celebração
na terra do que poderíamos esperar. De fato, muitas das
circunstâncias do nascimento de Jesus, como registrado em Lucas 2,
foram lamentáveis. O que Deus quer que aprendamos desse envio de
seu Filho que ocorreu de forma inesperadamente humilde? Aqui vão
três lições vindas da manjedoura.
Primeiro, enviando Jesus em uma condição tão modesta, Deus nos
lembra de nossa extrema necessidade. Jesus veio em humildade
porque se colocou no lugar de pessoas que foram abatidas pelo
pecado. O povo de Deus precisa de um lembrete de humildade sempre
que Deus o visita, pois podemos ser tentados a pensar que somos o
máximo por causa da misericórdia de Deus. Por exemplo, quando
Deus apareceu a Abraão, prometeu abençoá-lo e fazer dele uma
grande nação. O povo de Israel deveria se assombrar e se humilhar
diante dessas promessas; em vez disso, as pessoas se gabavam que
eram filhos de Abraão (Lc 3.8). De forma similar, nós ocasionalmente
sentimos que gratificamos a Deus pela nossa adoração ou pelas boas
ações, transformando a graça em motivo para nos gabarmos.
Entretanto, ao considerarmos o Salvador na manjedoura, isto lembra
que o nascimento de Jesus era todo sobre a condescendência de Deus,
e não sobre o nosso merecimento.
A Virgem Maria, que aos olhos do mundo era socialmente
desconhecida, entendeu isso. Quando ela contemplou a maneira
como Deus a escolheu para ser a mãe do Messias, entendeu que a
escolha de Deus era menos uma declaração de suas qualificações e
mais uma declaração sobre quem ele estava salvando. A criança em
seu interior encarnava a misericórdia de Deus para os humildes e o
seu repúdio ao orgulho. Então Maria regozijou porque Deus “Encheu
de bens os famintos e despediu vazios os ricos” (Lc 1:53).
Saber que Deus estava trazendo um Salvador para os humildes e
abatidos deve ter ajudado Maria e José a perseverarem em meio às
provações enviadas por Deus enquanto estavam em Belém. O que se
pode dizer é: ninguém os ajudou quando chegaram à cidade. Nenhum
parente de José os acolheu. Ninguém na cidade foi hospitaleiro,
embora Deus tenha ordenado a Israel que cuidasse de peregrinos.
Não houve alguém que os acomodasse na hospedaria. Jesus chegava
como uma peça de um quebra-cabeça que não se encaixava em
nenhum lugar – exceto em uma manjedoura.
Reflita a respeito da humildade inerente à manjedoura. A maioria das
cenas do nascimento de Jesus retrata que a manjedoura se encontrava
em um estábulo, no meio de pilhas de feno e de animais adoráveis e
limpos. Contudo, muito provavelmente o local estava abarrotado, sujo
e malcheiroso. Maria teve de dar à luz nessas condições! Ela envolveu
o bebê com panos e o deitou em um cocho. A situação toda foi
extremamente tosca e grosseira – a recepção, o nascimento e o berço.
Por quê? Deus enviou seu Filho “com diversas circunstâncias de
humilhação fora do comum” (Catecismo Maior, 47) para nos mostrar
quão baixo ele se inclinou para nos salvar! Isso reflete a grande
bondade do Senhor e a nossa grande necessidade.
O GRANDE PODER DE DEUS
Segundo, Deus enviou Jesus em humildade para nos mostrar que a
salvação é desenvolvida mediante o seu poder, e não por mera força
humana Quando Deus enviou seu Filho ao mundo, ele se empenhou
para evitar um aspecto que fornecesse credenciais messiânicas a
Cristo ou que permitisse outro, além de Deus, o legitimar. Os anjos
anunciaram a Cristo – mas imediatamente voltaram para os céus. Os
pastores testemunharam de Cristo – mas a influência deles não levou
o depoimento até Belém. Os magos adoraram a Cristo – mas Deus
disse a eles que retornassem ao seu país de origem por outro caminho.
Ana e Simeão acolheram a Cristo – mas eles não eram figuras
influentes. O fato é que nenhuma instituição política ou religiosa
jamais esteve por trás de Jesus, tanto em seu nascimento quanto
durante o seu ministério.
É verdade que um homem muito poderoso, César Augusto, surgiu na
história. Ele publicou um decreto para que todas as pessoas no mundo
conhecido fossem registradas (Lc 2.1). Isso sim é poder! No entanto,
Deus apenas se utiliza de César para levar Maria e José até Belém, a
fim de que Jesus nascesse na cidade predita por Miqueias 5.2. César,
com todo o seu poder, apenas funcionou para levar o plano de Deus
adiante. O bebê recém-nascido na manjedoura encarna muito mais
poder que o maior dos decretos de César. O poder de Deus, revelado
em um frágil bebê, nos lembra de que o reino de Cristo não requer
uma validação humana e não avança com esforços humanos.
Isso se aplica ao modo como planejamos o nosso trabalho na igreja.
Eu suspeito que Deus abençoou a sua igreja com uma ordem bíblica
de adoração, pregação e bons padrões doutrinários. Nossas igrejas
também podem desfrutar de programas eficazes, edifícios bonitos e
uma receita toda azul. Isso são bênçãos, mas Deus não conta com
nenhuma dessas coisas mais do que contou com o decreto de César.
Certamente nós tentamos servir a Deus com fidelidade, mas o
trabalho dele não depende de nossos melhores esforços. O trabalho
na igreja baseia-se inteiramente em seu poder e graça.
O mesmo se aplica à nossa vida cristã. Talvez seu encorajamento
espiritual vacile consideravelmente, baseado em sua percepção sobre
sua santidade pessoal. Em certo sentido, isso é natural, porque os
cristãos amam o Salvador e se sentem felizes quando o agradam. Por
outro lado, altos e baixos extremos podem vir, em parte, de uma
percepção inadequada da grandeza do nosso Rei. Nós realmente
acreditamos que nossa salvação depende dele e que ele é plenamente
capaz de realizá-la?
Mais uma vez, considere a cena da manjedoura: Cristo como um
bebê já era maior que o maior governador do mundo! Ele é o rei de
Deus. Jesus é o centro e o poder da igreja – humilhado por nossos
pecados em sua encarnação e, agora, ressuscitado dos mortos e
derramando seu Espírito Santo sobre nós. A igreja existe por
intermédio do seu poder e para a sua glória. Congregações individuais
podem prosperar ou decair. A vitalidade espiritual pessoal pode subir
ou descer. Todavia, Jesus Cristo é o mesmo Salvador ontem, hoje e
sempre. Seu trabalho não depende de nosso poder; e sim, é nosso
privilégio participar do seu reino. Quanto melhor compreendemos
isso, mais alegria e liberdade serão entregues no nosso serviço na
igreja! O trabalho é dele. Esta é outra mensagem da manjedoura.
A COMUNHÃO DE DEUS COM OS HUMILDES
Uma última mensagem da manjedoura é que Deus não hesita em
entrar nos lugares e comungar com pessoas que parecem inferiores
aos olhos do mundo. Jesus veio para que até mesmo “o menor desses”
possa ter esperança.
O mundo classifica as pessoas de acordo com o respeito e admiração
que elas adquirem. Aos olhos do mundo, grandes jogadores, como
César, são muito importantes. Camponeses, pastores e aldeões são
considerados sujos, pobres e ignorantes demais para receberem
muita atenção. No entanto, Deus gosta de usar um pequeno palco
para fazer um grande show. Em Belém, Deus entrou em um lugar
pouco notável e o tornou extraordinário por sua presença salvadora.
Ele esteve em comunhão com os humildes e os ergueu à grandeza
através do seu favor.
Considere a condição de sua vida. Em última instância, não importa
se ela parece significativa em termos mundanos. O verdadeiro
significado da sua vida flui a partir de sua conexão à vida de Jesus. Se
Deus te uniu a Jesus pela fé, então ele está fazendo algo grandioso em
você. O Espírito Santo silenciosamente aplica os benefícios de Jesus
Cristo em você. Ele continua a te apontar o amor de Cristo e a te
ensinar a obedecê-lo. Ele garante que você é um filho de Deus. Ele te
dá propósito na vida. Ele assegura o seu progresso rumo à glória. O
que pode ser maior que o poder de Deus trabalhando em você?
De forma similar, a grandeza da obra salvadora de Deus nos dá
esperança em meio às desordens, complexidades e decepções da vida.
No estábulo, ninguém realmente tinha uma auréola em torno da
cabeça (apesar dos cartões de Natal!). Maria e José chegaram àquele
local por causa de rejeição e contratempos. A cena da manjedoura
capta algo que é real da vida em um mundo caído. Alegria se mistura
com privação. Promessa se mistura com bagunça. Ainda assim, em
Belém, é Jesus quem entra em cena para cumprir a promessa e para
providenciar a alegria em meio a uma situação que, em outro caso,
seria triste e imperceptível.
Nós servimos a esse mesmo Salvador, e, portanto, não devemos ficar
desencorajados quando a vida parece difícil, confusa ou deficiente de
glória exterior. Nunca devemos dizer: “Minha vida não é importante
o bastante para ser usada por Jesus.” Ou “Algo deve estar errado
porque minhas experiências espirituais não são muito dramáticas.”
Ou “Minha vida é muito confusa para glorificar a Deus.” Quando
pensamos sobre como Jesus nasceu num estábulo, na companhia de
pessoas humildes, percebemos que Deus não evita as bagunças. O Seu
trabalho não depende de nossas qualificações, e sim de sua graça.
Jesus vem diretamente às vidas confusas. A todos que se arrependem
de seus pecados e acreditam nele, vem com uma promessa de acabar
com a bagunça, com a culpa, e com o medo da morte e do julgamento.
Ele vem para nos restaurar com Deus e para nos levar ao seu reino.
Esta é a maior lição da manjedoura.

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