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CÓDIGO:

PROCEDIMENTO ASSISTENCIAL PAP C-01-01


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1. TÍTULO

Assistência ao paciente com dor torácica.

2. OBJETIVO

Padronizar o processo de assistência ao paciente com dor torácica, que traz como benefícios:

• Redução no atraso para a identificação e tratamento de pacientes com SCA


• Prevenção da liberação inapropriada de pacientes com SCA
• Redução da internação desnecessária de pacientes sem SCA
• Redução dos custos médicos da avaliação de pacientes com dor torácica

3. RESPONSABILIDADE

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

3.1. Identificar paciente com provável SCA Enfermeiro do Acolhimento/CR

3.2. Realizar ECG, em caso de suspeita Enfermagem

3.3. Solicitar ECG e Marcadores de Necrose Miocárdica Médico plantonista

3.4. Avaliar Laudo ECG Médico plantonista / Tele eletro

3.5. Definir ROTA a ser adotada Médico plantonista

3.6. Adotar as medidas da ROTA escolhida Médico plantonista / Enfermeiro da


Sala amarela ou Sala Vermelha

3.7. Monitorar as medidas adotadas e intervir nas intercorrências Médico plantonista


de acordo com a ROTA

3.8. Realizar inserção no sistema de Regulação - SISREG Médico plantonista / Equipe NIR

3.9. Definir o desfecho do caso de acordo com a ROTA Médico plantonista


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4.DEFINIÇÕES/ SIGLAS

4.1 Definições

Síndrome Coronariana Aguda (SCA): envolve um largo espectro de condições clinicas


que incluem desde a isquemia silenciosa, passando pela angina aos esforços, a angina
instável até o infarto agudo do miocárdio com ou sem supradesnivelamento do segmento
ST.

Angina instável e o infarto do miocárdio: síndromes caracterizadas por pior


prognóstico, com maior chance de sequelas e risco aumentado de óbito.

Incidência de infarto agudo do miocárdio (IAM): principal causa de mortalidade intra-


hospitalar nas estatísticas dos países industrializados. No Brasil, é responsável por cerca
de 1/3 de todas as mortes registradas segundo dados do DATASUS.

4.2. Siglas

SCA- Síndrome Coronariana Aguda

IAM - Infarto Agudo do Miocárdio

ECG- Eletrocardiograma

CR - Classificação de risco

CAT - Cateterismo Cardíaco

SSST- SUPRADESNIVEL DO SEGMENTO ST

5. ABRANGÊNCIA

Todas as unidades geridas pela RioSaúde.

6. INSTRUÇÕES

O enfermeiro do Acolhimento/ CR realiza identificação ou não de SCA, preenchendo no


FORM.01 PAP C-01-01 Rastreamento / Identificação de SCA, ANEXO II, os critérios do
quadro de Sinais e Sintomas.

Caso o paciente seja suspeito para SCA o enfermeiro encaminha-o imediatamente à Sala
de ECG, seguindo o POP D-01-01 Realização de exame ECG. O transporte desse paciente
deverá ser assistido por profissional da equipe de enfermagem em cadeira de rodas ou
maca.
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Caso não existam critérios para SCA, encaminha-o para o Registro para fluxo normal na
Unidade.

Caso existam critérios para SCA, o enfermeiro do Acolhimento/CR comunica imediatamente


ao médico plantonista a ocorrência.

O médico plantonista avalia laudo do ECG. Caso haja presença de Supra de ST,
acompanha o paciente até a Sala Vermelha, transmitindo ao médico da Sala, os dados do
quadro do paciente.

O médico da Sala Vermelha realiza a associação ao leito, no sistema e adota as medidas


do Fluxograma ROTA 1, ANEXO III, que contém os critérios de Trombólise para a decisão
de Trombólise ou não. Caso preencha os critérios, segue os passos para a realização da
trombólise, após a administração da Trombólise e o Reconhecimento do Sucesso da
Reperfusão.

O médico e enfermeiro da Sala Vermelha monitoram a evolução das medidas adotadas e


atuam nas possíveis intercorrências.

Caso o ECG não acuse supra de ST, o médico plantonista encaminha o paciente para a
Sala Amarela transmitindo pessoalmente ao médico da sala amarela os dados do caso.

O médico da Sala Amarela associa o paciente ao leito, no sistema e adota as medidas do


Fluxograma ROTA 2, ANEXO IV.

O Fluxo da Assistência à Dor Torácica está descrito no ANEXO I.

7. FORMULÁRIOS E PLANILHAS RELACIONADAS

ANEXO I- Fluxo da Assistência à Dor Torácica

ANEXO II- FORM.01 PAP C-01-01 Rastreamento / Identificação de SCA

ANEXO III- Fluxograma ROTA 1

ANEXO IV- Fluxograma ROTA 2

8. CONTROLE DE REGISTROS

NOME IDENTIFICAÇÃO ARMAZENAMENTO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO APÓS RETENÇÃO

Formulário de FORM.01 Prontuário do Nome do Acompanha o Acompanha o


Rastreamento / PAP C-01-01 Paciente paciente ou BE prontuário prontuário
Identificação de SCA
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9. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

REVISÃO ALTERAÇÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

Diretor Diretor
0 Emissão inicial 14/09/2016 Jorge Aquino Executivo Executivo
Assistencial Assistencial
Inclusão das
definições no item 4.1, Diretor Diretor
1 substituição dos 20/04/2018 Jorge Aquino Executivo Executivo
fluxogramas Rota 1 e Assistencial Assistencial
Rota 2
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ANEXO I- Fluxo da Assistência à Dor Torácica


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ANEXO II- FORM.01 PAP C-01-01 Rastreamento / Identificação de SCA


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ANEXO III- Fluxograma ROTA 1

DOR TÍPICA = SALA DE


ELETRO: realizar ECG
Tele eletro

LAUDO COM SUPRA ST LAUDO: SEM SUPRA ST

ROTA 1 ROTA 2

ROTA 1

SALA VERMELHA DE
IMEDIATO

Monitorização Cardíaca PNI SatO2, FC, FR


Acesso periférico
Macronebulização com O2 – manter Sat O2 = 100%
AAS 200mg mastigar e engolir
Clopidrogrel 300mg (<75anos) ou Clopidrogrel 75mg (>75anos)
Enoxiparina bolus IV 30mg (<75 anos) ou Não fazer em > 75 anos
Solicitar hemograma, Na, K, Ureia, Creatinina, Mg, Glicose,
coagulograma INR, raio X de tórax
Solicitar enzimas cardíacas e ECG com intervalo de 3 h (∆t: 0, 3h,
6h)
Solicitar cateterismo junto ao NIR via SISREG
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CRITÉRIOS DE TROMBÓLISE

PRIMEIRO PASSO – INDICAÇÃO PARA TERAPIA FIBRINOLÍTICA

1 - Dor ou desconforto torácico decorrentes de isquemia miocárdica? ( ) sim ( ) não

2 - Sintomas com início há menos de 12 horas? ( ) sim ( ) não

3 - Supradesnível de ST no ECG em derivações relacionadas ou BRE agudo? ( ) sim ( ) não

SIM EM TODOS OS 3 ITENS  FIBRINÓLISE INDICADA

SEGUNDO PASSO – CONTRAINDICAÇÕES PARA TERAPIA FIBRINOLÍTICA

1. Hemorragia intracraniana previamente (em qualquer momento da vida)? ( ) sim ( ) não

2. Conhecida lesão vascular cerebral estrutural (malformação arteriovenosa)? ( ) sim ( ) não

3. Conhecida neoplasia intracraniana (primária ou metastática)? ( ) sim ( ) não

4. AVE isquêmico nos últimos 3 meses? ( ) sim ( ) não

5. Suspeita consistente de dissecção aórtica? ( ) sim ( ) não

6. Sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação)? ( ) sim ( ) não

7. Traumatismo significativo de crânio ou face nos últimos 3 meses? ( ) sim ( ) não

SE SIM EM QUALQUER UM DOS ITENS DE 1 A 7  CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA


TENTAR ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA - ENTRE EM CONTATO COM A COORDENAÇÃO DA UNIDADE

8. História de hipertensão arterial crônica, grave e mal controlada? ( ) sim ( ) não

9. PA sistólica > 180 mmHg ou diastólica > 110 mmHg? ( ) sim ( ) não

10. História de AVC isquêmico além de 3 meses ou patologias intracranianas não listadas nas
contraindicações absolutas? ( ) sim ( ) não

11. Ressuscitação cardiopulmonar traumática ou prolongada (> 10 min) ou cirurgia de grande porte nas
últimas 3 semanas? ( ) sim ( ) não

12. Sangramento interno recente (dentro de 2 - 4 semanas)? ( ) sim ( ) não

13. Punções não compressíveis? ( ) sim ( ) não

14. Para estreptoquinase: exposição prévia (mais de 5 dias) ou reação alérgica prévia? ( ) sim ( ) não

15. Gravidez? ( ) sim ( ) não

16. Úlcera péptica ativa? ( ) sim ( ) não

17. Uso atual de anticoagulantes (quanto maior o INR maior o risco de sangramento)? ( ) sim ( ) não

Se sim em qualquer um dos itens de 8 a 17 caracterizamos contraindicação relativa considere a relação entre risco e
benefício para administrar ou não fibrinolítico caso queira auxílio na tomada de decisão entre em contato com a
Coordenação da Unidade. SE NÃO EM TODOS OS ITENS  SEM CONTRAINDICAÇÃO PARA FIBRINÓLISE .

REALIZAR TROMBÓLISE
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ANEXO IV- Fluxograma ROTA 2

ROTA 2

SALA AMARELA
(SE HOUVER INSTABILIDADE HEMODINAMICA = SALA VERMELHA)

SORO RINGER 1000 ml /24h – manter acesso periférico - ACM


AAS 100mg VO no almoço
Clopidrogrel 75mg VO 1x/dia
Enoxiparina 1mg/kg SC 12/12h (<75 anos) ou 0,75mg/kg SC 12/12h em > 75 anos
Sinvastatina 40mg VO 1x/dia
Solicitar enzimas cardíacas e ECG com intervalo de 3 h (∆t: 0, 3h, 6h)
Fazer AIH e solicitar inserção ao NIR como CTI ou UC
Conferir necessidade de medicação adjuvante

MEDICAÇÃO ADJUVANTE

iECA (Captopril 6,25-50mg VO 8/8h, Enalapril 2.5-20mg VO 12/12h): para


disfunção ventricular ou congestão (iniciar em até 24h); para os intolerantes, fazer
BRA (Losartana 25-100mg VO 12/12h) CONTRA-INDICADO EM HIPOTENSÃO
β-bloqueador (Atenolol 25-50mg VO 12/12h, Carvedilol 3,125-50mg VO 12/12h)
CONTRA-INDICADO EM bradicardia, BAV, hipotensão, broncoespasmo
Antagonista do canal de cálcio não-diidropiridínico (Diltiazem 30-120mg VO
8/8h, Verapamil 80-120mg VO 8/8h) – considerar se houver contra-indicação a β-
bloqueador sem disfunção ventricular
Antagonista do canal de cálcio diidropiridínico (Anlodipino 2,5-10mg ao dia):
em isquemia de difícil controle, vaso espasmo coronariano, HAS CONTRA-INDICADO EM
hipotensão e pode causar taquicardia reflexa
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