A partir dessa era, o Universo vem-se expandindo, possivelmente em curtos períodos (menos
que 10−32 segundos) de inflação cósmica. Diversas medições experimentais independentes
apoiam teoricamente tal expansão e a teoria do Big Bang. Esta expansão tem-se acelerado por
ação da energia escura, uma força contrária à gravidade que está agindo mais que esta devido
ao fato das dimensões do Universo serem grandes o bastante para dissipar a força
gravitacional.[15] Porém, graças ao escasso conhecimento a respeito da energia escura, é
ainda pequeno o entendimento do fenômeno e sua influência no destino do Universo.[15]
Há alguns anos, a sonda WMAP coletou dados que levaram à determinação da Idade do
Universo em 13,73 (± 0,12) bilhões de anos.[16] Entretanto, com base em dados coletados
pelo satélite Planck, as interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do
Universo seria de 13,799 ± 0,021 bilhões de anos,[1] enquanto o diâmetro do universo
observável seria de 91 bilhões de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros.[17] De acordo com a teoria
da relatividade geral, o espaço pode expandir-se a uma velocidade superior à da luz, embora
possamos ver somente uma pequena fração da matéria visível do Universo devido à limitação
imposta pela velocidade da luz. É incerto se a dimensão do espaço é finita ou infinita.
Trezentos mil anos depois do Big Bang, teriam surgido átomos de matéria. As formas de vida
teriam aparecido 11,2 bilhões de anos depois.[18]