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(Enem 2013)

A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e


esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das
coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que
amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre
essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.

ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.


Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como:
A ) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
B ) plenitude espiritual e ascese pessoal.
C ) finalidade das ações e condutas humanas.
D ) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
E ) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.

(Unespar 2016)
Aristóteles foi um dos pensadores mais importantes da história da filosofia no Ocidente, tanto por
sua contribuição para a própria filosofia quanto para as ciências, que partiram de muitas questões
apresentadas pelo filósofo para desenvolver suas investigações. Ele deixou duas obras dedicadas
aos problemas das ciências práticas: Ética a Nicomaco e A Política. É de conhecimento de todos que,
mesmo tendo sido aluno de Platão, Aristóteles construiu seu próprio pensamento e que, muitas
vezes, apresentou ideias contrárias às de seu mestre. Um exemplo disso é sua Ética a Nicomaco.
Marque a alternativa que melhor caracteriza a obra aristotélica.
A ) Trata-se de uma ética baseada no comportamento dos animais;
B ) Trata-se de uma ética baseada na lógica e, portanto, defende que as ações são consequências do
pensamento;
C ) Trata-se de uma ética pautada nas virtudes que o homem tem por natureza e naquelas que ele
desenvolve ao longo da sua vida;
D ) Trata-se de uma ética fundamentada nos valores aristocráticos da sociedade grega da época;
E ) Trata-se de uma ética experimental e, portanto, resultante das experiências que o homem faz,
enquanto animal político.

Há diferentes formas de se periodizar a Filosofia Grega. Há autores que consideram que ela
pode ser dividida em três períodos, outros que ela pode ser dividida em até seis períodos.
Compreendendo a Filosofia Grega a partir da divisão em quatro períodos, escolha a
alternativa que corresponde a eles.
A) Período Pré-Socrático, Socrático, Escolástico e Patrístico;
B) Período Sofista, Pré-Socrático, Socrático e Pós-Socrático;
C) Período Pré-Socrático, Socrático, Platônico e Aristotélico;
D) Período Pré-Socrático, Socrático, Pós-Socrático e Greco-Romano (ou helenístico).
E ) Período Pré-Socrático, Socrático, Pós-Socrático e Modernidade Socrática

(Uema 2015) Leia a letra da canção a seguir.


Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo […]
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro:
Sony-BMG, 2004.
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda,
assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam
a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu
Santos é o(a):
a) fluxo.
b) estática.
c) infinitude.
d) desordem.
e) multiplicidade.

(Uel 2013) No livro Através do espelho e o que Alice encontrou por lá, a Rainha Vermelha
diz uma frase enigmática: “Pois aqui, como vê, você tem de correr o mais que pode para
continuar no mesmo lugar.”
(CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou por lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
p.186.)
Já na Grécia antiga, Zenão de Eleia enunciara uma tese também enigmática, segundo a qual o
movimento é ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido jamais consegue ultrapassar o
mais lento, visto o perseguidor ter de primeiro atingir o ponto de onde partiu o perseguido, de tal
forma que o mais lento deve manter sempre a dianteira.” (ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14.
In: KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socráticos. 4.ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1994, p.284.)
Com base no problema filosófico da ilusão do movimento em Zenão de Eleia, é correto afirmar que
seu argumento
a) baseia-se na observação da natureza e de suas transformações, resultando, por essa razão, numa
explicação naturalista pautada pelos sentidos.
b) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e a ordem do ser (inteligível), pois avalia o
sensível por condições que lhe são estranhas.
c) ilustra a problematização da crença numa verdadeira existência do mundo sensível, à qual se
chegaria pelos sentidos.
d) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso
nos apontam as evidências dos sentidos.
e) pressupõe a noção de continuidade entre os instantes, contida no pressuposto da aceleração do
movimento entre os corredores.

Universidade do Estado do Pará (UEPA) 2015 – Questão sobre Platão


Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus
interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o
poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor.
Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas,
inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente.
CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17
Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à:
a) oligarquia
b) república
c) democracia
d) monarquia
e) plutocracia

(Uepa 2015) Com base nos textos I e II, responda à questão.

TEXTO I

Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual


No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não
deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram
libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da população livre; dados
semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas 4%. Alguns destes
chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e política do país. A lista não e tão
pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era
extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-
cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato
é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo
não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas.
Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização
dos descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era
incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e
jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às
suas vítimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível
ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer
que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural
a convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de
aparências físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia
racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de
desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais,
dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que
as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social
extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso
racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal
correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais
inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se
conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido
vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há
pouco despertou.
(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto
adaptado)

TEXTO II

Quem foi quem disse que o samba tem / Origem lá no morro meu bem / O samba nasce em qualquer lugar /
Não dou exemplo pra não dar o que falar / Quando se tem ao lado um alguém / Com esse ritmo que é nosso
também / Fazer samba não é privilégio de ninguém.
(Elza Soares: Teleco-teco).

A passagem do texto I que confirma a afirmativa contida no texto II é:


a) em sendo uma herança perpétua e acriticamente atualizada, o passado fez-se presente.
b) nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou
desejada
c) este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou.
d) se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito.
e) o escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Gabarito
C – C – D –A– C – C – B

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