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DIREITO CONSTITUCIONAL

AULA NACIONALIDADE

PROFESSOR MATEUS SILVEIRA


Professor Mateus Silveira

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NACIONALIDADE

Art. 12 da CF/88.
ORIGINÁRIA – Jus soli e jus sanguinis;

DERIVADA – jus domicilli (domicílio), jus laboris (trabalho), jus


comumunicatio (casamento)

Art. 112, da Lei nº 6.815/80, trata das condições para a naturalização.


NACIONALIDADE
A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária
e Derivada.
- Originária: Adquirida com o nascimento;
- Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior;
Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
Jus soli – É nacional aquele que nascer no solo do país
(compreendendo extensões territoriais como navios de guerra e
navios mercantes em alto mar);
Jus sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o
SANGUE de nacional do país;
No Brasil a regra é o Jus soli – nasceu em solo brasileiro será
brasileiro.
Contudo, temos exceções onde a Constituição adotou o Jus
sanguinis.
Art. 12. São brasileiros:
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA OU PRIMÁRIA NO BRASIL
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
Jus soli + não ser filho de estrangeiros que estejam a serviço do
seu país no Brasil. É a Regra da nacionalidade no nosso país.
Para se aplicar a exceção ao jus soli (art. 12, I do CF.)
ambos devem ser estrangeiros ainda que somente um deles
esteja efetivamente a serviço do seu país.
Além disso, é necessário haver coincidência entre a
nacionalidade do casal e o serviço prestado por este ao Estado
que representa a sua pátria. Assim, caso o país de origem dos
pais não seja o mesmo daquele a cujo serviço se encontram,
serão brasileiros os seus filhos nascidos no Brasil.
O filho de pais estrangeiros a serviço de seu país, nascido
no Brasil, pode perfeitamente ter seu nascimento registrado no
país (art. 50, Lei 6.815/73).
Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá
ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar
da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será
ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta
quilômetros da sede do cartório. (Redação dada pela Lei nº 9.053, de
1995)
§ 1º - Quando for diverso o lugar da residência dos pais, observar-se-á
a ordem contida nos itens 1º e 2º do art. 52.

Art. 51. Os nascimentos ocorridos a bordo, quando não registrados


nos termos do artigo 65, deverão ser declarados dentro de cinco (5)
dias, a contar da chegada do navio ou aeronave ao local do destino,
no respectivo cartório ou consulado.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil;
Jus sanguinis + o trabalho no exterior para o BR.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira;
1º Parte: Jus sanguinis + registro no exterior na repartição
pública competente (em regra consulados); 2º Parte: nascimento no
exterior + Jus sanguinis + venha a residir no Brasil + maioridade +
opção pela nacionalidade. (Nacionalidade Potestativa).
A opção, em qualquer tempo (mas depois de atingida a
maioridade), pela nacionalidade brasileira. Assim, os filhos de
brasileiros nascidos no exterior que vierem a residir no Brasil e,
depois disso, alcançarem a maioridade, já poderão (de
imediato) ingressar em juízo (Justiça federal) a fim de exercer o
direito de opção pela nacionalidade brasileira. Nesse último
caso, manifestada a opção, o Estado não lhes pode negar o
reconhecimento da nacionalidade, pois aqui se está diante do
que se denomina nacionalidade potestativa, que é aquela em
que o efeito pretendido depende exclusivamente da vontade do
interessado.
Os que vierem a residir no Brasil enquanto
menores terão que aguardar a maioridade para o
exercício do direito de opção, ficando na condição
de brasileiros natos sub conditione (qual seja, a
condição de opção pela nacionalidade brasileira,
em qualquer tempo, após atingida a maioridade
aos 18 anos). Aqui, tem-se que a nacionalidade
potestativa fica suspensa até alcançar-se a
maioridade de 18 anos.
Posição do STF:
"São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela
nacionalidade brasileira. A opção pode ser feita a qualquer tempo, desde que venha
o filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira, nascido no estrangeiro, a residir no
Brasil. Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a
maioridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo.
Exige-se, então, que o optante tenha capacidade plena para manifestar a sua
vontade, capacidade que se adquire com a maioridade. Vindo o nascido no
estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor,
passa a ser considerado brasileiro nato, sujeita essa nacionalidade a manifestação
da vontade do interessado, mediante a opção, depois de atingida a maioridade.
Atingida a maioridade, enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituir-
se em condição suspensiva da nacionalidade brasileira." (RE 418.096, rel.
min. Carlos Velloso, julgamento em 22-3-2005, Segunda Turma, DJ de 22-4-2005.)
ATENÇÃO as mudanças do art. 12, I, “c” da CF que
ocorreram com a EC de revisão nº 3 de 1994 (tirou a possibilidade
do registro em repartição competente no exterior) e a EC nº
54/2007, pois as mesmas criaram uma situação para os nascidos
entre as duas revisões que está regulada no art. 95 do ADCT:

“Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e


a data da promulgação desta Emenda Constitucional, filhos de
pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em
repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em
ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do
Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)”
NACIONALIDADE DERIVADA OU SECUNDÁRIA NO BRASIL

A nacionalidade derivada pode se dar por três motivos


diferentes: casamento, trabalho e residência, a constituição
brasileira menciona somente a hipótese de residência como forma
de adquirir nacionalidade originária para estrangeiro.
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,
exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas
residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
1º Parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os
requisitos constantes na lei (Estatuto do Estrangeiro, art. 112 da Lei nº
6.815/80); 2º Parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários
de países de língua portuguesa que tenham residência ininterrupta de
1 ano no país e idoneidade moral.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa
as exigências são a residência ininterrupta no território nacional por
mais de 15 anos, ausência de condenação penal e requerimento de
naturalização.
§ 1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se
houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os
direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituição. (Parágrafo com redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
O caso do presente parágrafo trata-se de uma “quase
nacionalidade” ou como a doutrina tem chamado brasileiros por
equiparação. A reciprocidade se evidencia no presente caso, com o
Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação
e Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República
Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de abril de 2000.
Art. 12, §1º, da CF/88 - Aos portugueses com residência
permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos
brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao
brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
O Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de
Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado
em Porto Seguro em 22 de abril de 2000.
Nos arts. 12 ao 22 temos o que o tratado denominou
como Estatuto de Igualdade entre Brasileiros e Portugueses.
Artigo 12- Os brasileiros em Portugal e os portugueses no
Brasil, beneficiários do estatuto de igualdade, gozarão dos
mesmos direitos e estarão sujeitos aos mesmos deveres dos
nacionais desses Estados, nos termos e condições dos
Artigos seguintes.

Artigo 15 - O estatuto de igualdade será atribuído mediante


decisão do Ministério da Justiça, no Brasil, e do Ministério
da Administração Interna, em Portugal, aos brasileiros e
portugueses que o requeiram, desde que civilmente capazes
e com residência habitual no país em que ele é requerido.
Artigo 17
1. O gozo de direitos políticos por brasileiros em
Portugal e por portugueses no Brasil só será reconhecido aos
que tiverem três anos de residência habitual e depende de
requerimento à autoridade competente.
2. A igualdade quanto aos direitos políticos não abrange
as pessoas que, no Estado da nacionalidade, houverem sido
privadas de direitos equivalentes.
3. O gozo de direitos políticos no Estado de residência
importa na suspensão do exercício dos mesmos direitos no
Estado da nacionalidade.
Artigo 21
Os Governos do Brasil e de Portugal comunicarão
reciprocamente, por via diplomática, a aquisição e perda do
estatuto de igualdade regulado no presente Tratado.

Artigo 22
Aos brasileiros em Portugal e aos portugueses no Brasil,
beneficiários do estatuto de igualdade, serão fornecidos, para
uso interno, documentos de identidade de modelos iguais aos
dos respectivos nacionais, com a menção da nacionalidade do
portador e referência ao presente Tratado.
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos
e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

AS DISTINÇÕES CONSTITUCIONAIS ENTRE BRASILEIROS NATOS E


NATURALIZADOS
art. 5º, LI;
art. 12, 3º;
art. 12, § 4º, I;
art. 89, VII (Conselho da República – seis brasileiros natos);
art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão –
brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos).
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas;
VII – de Ministro de Estado da Defesa. (Inciso acrescido pela Emenda
Constitucional nº 23, de 1999)
Atenção, pois se todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos,
temos mais um cargo que é exclusivo de brasileiro nato, contudo o mesmo na
está na lista do parágrafo 3º, que é o cargo de Presidente do CNJ (art. 103, § 1º,
da CF).
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em
virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis;

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