1. INTRODUÇÃO 2. TENSÕES NORMAL, TANGENCIAL e NEUTRA 3. O PRINCÍPIO DA TENSÃO EFETIVA 4. TENSÕES GEOESTÁTICAS 5. CONDIÇÃO de REPOUSO 6. CAPILARIDADE e SUCÇÃO 7. EXERCÍCIOS 8. EXERCÍCIOS com ARTESIANISMO INTRODUÇÃO
• No sistema particulado como o solo os esforços
são transmitidos grão a grão. • A avaliação desses esforços nos contatos entre grãos é virtualmente impossível. CONCEITO
• Admitindo a mecânica do contínuo.
• O conceito de tensão em um ponto qualquer no solo decorre da carga devida ao peso próprio e da sobrecarga aplicada no solo. DEFINIÇÃO
• Sobre um plano elementar com área A, no interior do
solo, os esforços atuantes podem ser decompostos em: forças normais (N); e forças tangenciais (T). • Define-se tensão normal s = N/A e tensão tangencial ou cisalhante t = T/A como as tensões atuantes num plano qualquer no interior da massa de solo. • Nos solos saturados, define-se tensão neutra ou poro- pressão ao estado de tensões atuante no fluído nos interstícios do solo e denota-se pela letra u. TENSÕES NOS SOLOS • Tomando um plano elementar horizontal no interior de uma massa de solo, pode-se verificar que esse plano cortaria grãos e vazios e que as tensões atuantes nesse plano seriam as tensões atuantes nas seções minerais cortadas por esse plano e nos contatos entre grãos. TENSÕES NORMAIS • Admitindo um plano ondulado tal que passe pelos contatos entre os grãos, o valor da tensão normal nesses contatos será elevadíssimo, da ordem de 100 MPa, em razão da área de contato ser normalmente inferior a 1% da área total. • Na prática da engenharia geotécnica, onde os valores de tensões normais variam entre 1 a 1.000 kPa, adota-se a área total para o cálculo das tensões normais. O PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS • As tensões em qualquer ponto de uma seção numa massa de solo podem ser computadas a partir das tensões principais totais s1, s2 e s3 que agem neste ponto. • Se os vazios do solo estiverem preenchidos por água sob uma pressão u, as tensões principais totais consistem em duas parcelas. • Uma parcela u que atua na água e nos grãos sólidos em todas as direções com igual intensidade. Esta parcela é chamada de pressão neutra ou poro-pressão. O PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS • As diferenças, s1’ = s1 - u; s2’ = s2 – u; e s3’ = s3 - u, representam um excesso sobre a pressão neutra e são suportadas exclusivamente pelo esqueleto sólido do solo. • Essas parcelas das tensões principais totais são chamadas tensões principais efetivas. • Todos os efeitos mensuráveis oriundos da variação de tensões, tais como compressão, distorção e mudança na resistência ao cisalhamento, são exclusivamente devidas às variações das tensões efetivas. Tensão efetiva
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ) Tensões Geoestáticas
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)
Condição de Repouso
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)
Tensão vertical
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)
Fonte: notas de aula do Prof. Ian Martins (COPPE/UFRJ)