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Língua Portuguesa:

Linguística Textual
Material Teórico
Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Ms. Elaine A. Souto Antunes

Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan.
Pragmática: As categorias de enunciação
(tempo, pessoa e espaço)

• Introdução
• Dêixis – Dêiticos
• Debreagem e Embreagem
• A Pessoa
• O Tempo
• O Sistema Enunciativo
• O Sistema Enuncivo
• Os Advérbios de Tempo
• O Espaço

··Apropriar-se do conceito de enunciação;


··Compreender a sistematização das categorias de pessoa, tempo e espaço
nos enunciados;
··Reconhecer as marcas linguísticas que remetem ao sistema enunciativo ou
ao sistema enuncivo.

Nesta unidade, vamos falar a respeito da instauração das categorias de pessoa, espaço e
tempo na enunciação e sua relação com essas mesmas categorias no enunciado. Buscaremos
entender como as pessoas do discurso se colocam, como o tempo se organiza e como os lugares
se determinam.

Para obter um bom desempenho, você deve começar pela leitura do Conteúdo Teórico.
Aqui, você encontrará o material principal de estudo na forma de texto escrito. Depois, assista
à Apresentação Narrada e à Videoaula, que sintetizam questões importantes. Consulte as
indicações sugeridas e leia os textos na íntegra. É importante e interessante, se possível, ir aos
textos indicados pois eles trazem pormenores e curiosidades que não estavam no âmbito desta
unidade.

É muito importante que você exerça a sua autonomia de estudante para construir novos
conhecimentos.

Bons estudos!

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Contextualização

Cheguei!!!

Em 2014,
tivemos eleição
para presidente.
Aqui é o melhor
lugar do mundo!

Voltaremos para o
Brasil só em 2018. A vida é
bela!!
Ele foi um
ótimo pai
Esse é meu
melhor amigo
Você não imagina
como estou feliz!!
A viagem para
Os Estados Unidos
foi maravilhosa.
Lá é o melhor lugar
que já estive.

Observe as palavras grifadas nas falas dos balões.


Você consegue identificar o que elas têm em comum?
A saber, as palavras sublinhadas instauram dentro dos textos as categorias de pessoa, tempo
e espaço. E serão essas três categorias que estudaremos nesta unidade. A pessoa, o tempo e o
espaço linguístico são pensados sempre a partir de uma instância chamada enunciação.
Você já ouviu falar em enunciação?
Pois bem, conversaremos bastante a respeito dela. A enunciação é uma instância virtual
sempre pressuposta por qualquer enunciado. Ela é realizada por um sujeito virtual que toma
a palavra e que chamaremos de “eu”, o momento específico que este sujeito enuncia é visto
como um “agora” e em relação ao espaço que este sujeito está, teremos sempre um “aqui”.
Será então, a partir dessa enunciação (eu, aqui e agora) que buscaremos compreender tudo o
que ocorre nos enunciados com relação às categorias de pessoa, tempo e espaço.

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Introdução

A comunicação humana se efetiva por meio de textos. Os textos produzidos pelos sujeitos,
sejam orais ou escritos, trazem enunciados que transmitem muito mais do que se explica apenas
na observação dos elementos linguísticos que o constitui.
Por exemplo:

Se uma pessoa pergunta para outra:


-Tem fogo?

Na realidade, o que a pessoa realmente deseja é que o outro lhe acenda o cigarro. Essa
informação não está contida no enunciado, mas é previsível pela situação de comunicação
desenvolvida. Esse exemplo nos faz perceber que existem ocorrências que somente serão
equacionadas no uso efetivo da língua por meio da linguagem.
A Pragmática é ciência que se preocupa em observar e explicar ocorrências como a do
exemplo acima. Ela mostra que por meio da linguagem se comunica muito mais do que as
informações centradas no sentido das palavras que compõem um enunciado.
Lembrando Fiorin, “A Pragmática é a ciência do uso linguístico, estuda as condições que
governam a utilização da linguagem, a prática linguística.” (2004a, p.166)
Existem vários fatos linguísticos que necessitam de uma abordagem pragmática para serem
compreendidos. No entanto, nesta unidade, nos deteremos nos fatos de enunciação e nos
focaremos nos trabalhos do Prof. José Luiz Fiorin sobre esse tema.
A Enunciação é “o ato produtor de enunciado”. Ela é uma instância linguística virtualmente
pressuposta por todo enunciado. Para entender melhor essa colocação, compreenda que o
enunciado é uma sequência linguística que comporta marcas que remetem a instância da
enunciação ou não.
A enunciação é a instância virtual de produção do discurso, percebida pela projeção de um
“eu” virtual que se realiza quando alguém fala ou lê, em um espaço considerado sempre como
um “aqui” e dentro de um tempo presente.
O enunciado é a sequência linguística concreta, que pode ter as marcas que remetem a
instância da enunciação ou pode não ter marcas que coincidam com a instância da enunciação.
As marcas da enunciação aparecem no enunciado por meio da dêixis que projeta os elementos
chamados dêiticos. Vamos estudar isso melhor a seguir:

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Dêixis – Dêiticos
A dêixis se efetiva por meio de elementos chamados dêiticos (eu, tu, aqui, agora).
Para entendermos as marcas deixadas pelo ato de enunciar, recorreremos à dêixis. Ela
instaura elementos que fazem referências à situação comunicativa. Esses elementos marcam a
pessoa, o tempo e o espaço da enunciação.
Os dêiticos definem os participantes de uma situação comunicativa na hora da enunciação.
As pessoas são “eu” quem fala, “tu” ara quem se fala, o momento é sempre um “agora” e o
lugar é sempre um “aqui”.
A enunciação se realiza sempre a partir de um sujeito “eu” e o espaço e o tempo será sempre
organizado em função desse “EU”. Ou seja, em relação ao “eu” temos o seu espaço que é
um “aqui” e um tempo que é o “agora”. Todas as relações espaço temporais acontecerão em
relação ao “eu” pressuposto pela enunciação.

Fiorin comenta:

Como a enunciação é o lugar de instauração do sujeito e este é o


ponto de referência das relações espaço-temporais, ela é o lugar
do ego, hic et nunc. Benveniste usa os termos latinos ego (eu),
hic (aqui), nunc (agora), para mostrar que essas categorias, de
pessoa, de espaço e de tempo, não existem apenas em algumas
línguas, mas são constitutivas do ato de produção do enunciado
em qualquer língua, em qualquer linguagem (por exemplo, as
linguagens virtuais). (2004, p.163)

Émile Benveniste foi um linguista francês que contribuiu


muito para os estudos da enunciação.

No processo de produção e escrita de um texto, para se projetar as marcas de pessoa, espaço


e tempo contamos com dois mecanismos que serão estudados a seguir:

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Debreagem e Embreagem
A debreagem e a embreagem são os mecanismos de instauração de pessoa, tempo e espaço
no enunciado.

Debreagem
Consiste em projetar no enunciado a pessoa, o espaço e o tempo. Quando ela acontece
falamos em debreagem actancial – de pessoa, debreagem espacial – de espaço e debreagem
temporal – de tempo.
A debreagem instaura nos enunciados dois sistemas distintos com relação às categorias de
pessoas, espaços e tempos:

Sistema acontece por meio de uma debreagem enunciativa e instaura no


enunciado: para a categoria de pessoa “eu/tu”; para a categoria de
Enunciativo tempo o “agora”; para a categoria de espaço o “aqui”.
Exemplo:

Eu decidi que vou ficar aqui no Japão para estudar um pouco mais
e aprender sobre as novas tecnologias que ajudam os deficientes a
serem mais independentes.

Veja que no exemplo, o eu que decide é o mesmo eu da enunciação, sua decisão coincide
com o momento do agora da enunciação é uma decisão que ocorre no momento em que se
enuncia e o espaço de onde o enunciador fala, é o mesmo onde o enunciador está, o Japão.

Sistema acontece por meio de uma debreagem enunciva e instaura no


enunciado: para a categoria de pessoa um “ele”, para a categoria de
Enuncivo tempo um “então”; para a categoria de espaço um “lá”.
Exemplo:

Roberto decidiu que ficará no Japão para estudar um pouco mais e


aprender sobre as novas tecnologias que ajudam os deficientes a serem
mais independentes.

Nesse exemplo, instaura se no enunciado um ele, Roberto que não coincide com o eu da
enunciação. O verbo decidiu mostra que Roberto tomou sua decisão em um momento anterior
ao momento do agora da enunciação. E o espaço da enunciação visto como um aqui não é o
mesmo que o do enunciado que foi projetado como um lá no Japão.

O recurso da debreagem possibilita criar determinados efeitos de sentido. A debreagem


enunciativa cria o efeito de subjetividade e a debreagem enunciva cria o efeito de objetividade.
Falamos que são efeitos porque todos os textos são frutos da visão e opinião de um enunciador
que assume seu posicionamento ou busca distanciar-se.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Embreagem
A embreagem é um mecanismo de neutralização das categorias de pessoa, espaço e tempo que
busca recriar a instância da enunciação e apagá-las no enunciado. Ela instaura o discurso direto.
Exemplo:

1. Quando o Presidente diz:


- O Presidente da República julga que o Congresso
Nacional deve estar afinado com o plano de estabilização
econômica

Neste exemplo, temos uma debreagem enunciva – um ele, o Presidente; mas, na realidade,
ocorreu uma neutralização, pois ele significa eu. O presidente deveria ter falado “Eu julgo que o
Congresso Nacional deve estar afinado com o plano de estabilização econômica.”, mas preferiu
usar sua titulação. Essa neutralização da categoria de pessoa “ele- presidente” no lugar de “eu”
projeta a imagem pública do presidente e busca esconder seu posicionamento particular. Perceba
que não é uma escolha aleatória, ao contrário, tem a intenção de realçar o valor institucional da
pessoa pública.

Entender esses conceitos de embreagem e debreagem colabora para a análise de textos e


para a compreensão dos efeitos de sentido que os textos constroem. Esses conceitos orientam
tanto a leitura como a produção de textos.

Para entender como ocorrem a embreagem e a debreagem é necessário analisar mais


aprofundadamente as 3 categorias pessoa, tempo e espaço. Faremos isso a seguir:

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A Pessoa
Existem 3 tipos de pessoas – eu, tu, ele – no entanto como afirma Benveniste: “elas não
possuem o mesmo estatuto”.

• são os verdadeiros participantes da comunicação e


estão em posição de reversibilidade, pois eu é quem
fala e tu é quem escuta, quando o tu toma a palavra

Eu e tu: ele vira eu e me coloca na posição de tu;


• mudam ao formarem o masculino e o feminino;
• têm formas distintas para o singular (eu/tu) e para o
plural (nós e vós).

• não são apenas uma pluralização, como ocorre com


Nós e vós eles, mas sim uma ampliação de pessoas (nós = eu
+ outra pessoa e vós = tu + terceira pessoa).

• refere-se a alguém que está fora da comunicação


ou designa algum ser ou nenhum ser;
Ele • ao contrário do eu/tu que convivem num processo
de reversibilidade mútua, o ele não possibilita a
reversibilidade, pois não faz parte da situação de
enunciação.
(Fonte: Adaptado de Fiorin, 2004b, 164)

A categoria de pessoa ainda comporta as seguintes características:

que se opõem eu/tu - pessoas da enunciação


1. Da pessoalidade:
da não pessoa ele - elementos do enunciado

2. Da subjetividade: pessoa subjetiva – eu/tu -, e não-subjetiva (objetiva)– ele

Exemplos:

1. Eu vi quando a moto de João Pedro veio em alta velocidade e atropelou os pedestres

Neste exemplo, o sujeito da enunciação é o mesmo eu do enunciado isso cria


um efeito de subjetividade e de proximidade com os fatos narrados.

2. A moto de João Pedro veio em alta velocidade e atropelou os pedestres.

Neste exemplo, o eu da enunciação não está inscrito no enunciado, isso cria


um efeito de sentido de não-subjetividade com o fato narrado para mostrar
distanciamento do sujeito que enuncia e o atropelamento.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

O professor Fiorin, também, nos ensina que será no ato enunciativo, ou seja pela enunciação,
que se determinará quem são as pessoas e as não pessoas e nomearemos de:
1. Pessoas Enunciativas (eu/tu): que participam do ato de comunicação
2. Pessoa Enunciva (ele): aquele que está inscrito no enunciado.
As pessoas enunciativas são aquelas que efetivamente participam da comunicação, são
aquelas que falam e escutam. A pessoa enunciva é considerada uma não pessoa porque não
participa da cena comunicativa, ela está fora da comunicação, ou seja, é de quem se fala.
Exemplo:

Eu: Encontrei a Ana no mercado.


Tu: Ela está bem?
Eu: Sim, ela está muito feliz. Ela está grávida.
Veja que eu e tu conversam, portanto são pessoas enunciativas, já a Ana está fora da cena
comunicativa, é o sujeito enuncivo a respeito de quem eu e tu falam. Ana não aparece no
diálogo apenas é citada.

Veja a seguir o que cada pessoa significa:

Eu: é quem fala, eu é quem diz eu;

Tu: é aquele com quem se fala, aquele a quem o eu diz tu, que por esse fato se torna
interlocutário;

Ele: é substituto pronominal de um grupo nominal, de que tira a referência; é participante


do enunciado; é aquele de que eu e tu falam;

Nós: não é a multiplicação de objetos idênticos, mas sim a junção de um eu com um não eu;
• há três nós:
• um nós inclusivos, em que ao eu se acrescenta um tu (singular ou plural);
• um nós exclusivo, em que ao eu se juntam ele ou eles (nesse caso, o texto deve
estabelecer que sintagma nominal o ele presente no nós substitui);
• um nós misto, em que ao eu se acrescentam tu (singular ou plural) e ele(s).

Vós: é o plural de tu e outro, ou seja, vós é junção de tu + ele ou eles;

Eles: pluralização de ele.


(Adaptado de Fiorin, 2004b, 165)

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Os morfemas que expressam a pessoa são de três tipos:

Pronomes pessoais retos e oblíquos (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, me, mim, te, ti,
1. o, a, lhe, se, si, nos, vos, os, as, lhes);

2. Pronomes possessivos (seu, sua, seus, suas, dele, dela, deles, delas);

3. As desinências números-pessoais dos verbos (amo, amamos).

Exemplo:
Gansa dos Ovos de Ouro
“Quem tudo quer tudo perde”
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa
tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para
casa, mostrou-o à mulher, dizendo: - Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. Na
manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o
fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante
muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais
dinheiro queria. E pensou: “Se esta gansa põe ovos de ouro,
dentro dela deve haver um tesouro!” Matou a gansa e, por
dentro, a gansa era igual a qualquer outra.
(Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/livros/fabulas.htm. Acesso em: 09/12/2014)

Observe que no início do texto ocorreu uma alternância entre a pessoa enunciva, ele- o
fazendeiro, que descobre o ovo de ouro e a pessoa enunciativa expressa por nós na frase “Veja!
Estamos ricos!” O uso do “ele” cria o efeito de sentido de distanciamento da história narrada
com relação ao leitor, no entanto, quando se instaura um nós por meio de uma debreagem
enunciativa esse distanciamento é por alguns instantes apagados, apesar do nós referir-se ao
fazendeiro + a esposa, esse pronome pessoal possibilita um ponto de ligação entre o texto e o
sujeito da enunciação que vivencia a alegria do fazendeiro. É um efeito de sentido singelo, mas
que colabora para ligar o texto ao leitor e enfatizar a moral que será desenvolvida na história.
Veja que o uso dos pronomes possibilita não apenas recuperar os sujeitos do texto, mas criam
efeitos de sentido que colaboram para a compreensão do texto como um todo.
Além da categoria de pessoa, a categoria de tempo também é muito importante para a
projeção de efeitos de sentido dentro do texto. Veja a seguir:

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

O Tempo

Estamos acostumados com a perspectiva gramatical do tempo, no entanto, existem maneiras


diferentes de situar os acontecimentos no tempo:

1. O tempo cronológico é o tempo dos calendários que marca a ordem dos acontecimentos;

O tempo físico é o tempo baseado no movimento dos astros e possibilita a organização dos
2. calendários em dias, meses e anos;

O tempo linguístico é o tempo da língua e está relacionado ao momento presente em que


3. se fala.

Nos deteremos, aqui, ao tempo linguístico por ser ele que organiza o nosso posicionamento
em relação aos tempos que se encontram instaurados nos enunciados e que organizam os textos
em uso. Veja o seguinte comentário:

O que o tempo linguístico tem de singular é que ele é ligado ao


exercício da fala, pois ele tem seu centro no presente da instância da
fala. (Benveniste, 1974, 73). Quando o falante toma a palavra, instaura
um agora, momento da enunciação. Em contraposição ao agora, cria-
se um então. Esse agora é, pois o fundamento das oposições temporais
da língua. (Fiorin, 2004, p. 166)

Em outras palavras, a enunciação é sempre tomada como um agora que ocorre toda vez que
se enuncia e será a partir desse agora que todos os tempos se organizarão de acordo com um
eixo constituído pelo ato de linguagem em concomitância vs não concomitância ao momento
da enunciação (ME).
A não-concomitância, ainda, se articula em anterioridade vs posterioridade. Essas relações
estabelecerão os momentos de referência (MR) presente, passado e futuro.
Os momentos de referência (MR) passado e futuro encontram-se marcados no enunciado
pelo tempo cronológico (No ano passado, em janeiro de 2015, no século XXI).
O momento da enunciação (ME) pode ser instaurado em qualquer ponto do tempo
cronológico. Exemplo: Estamos a cem milhões de anos. Os dinossauros passeiam pela Terra e,
nesse caso, o agora está colocado no passado cronológico remoto.) (Fiorin, 2004b, 166)
As categorias concomitância vs não concomitância em relação ao ME instauram o momento
de referência (MR) que são o presente, o passado e o futuro.
Ainda em relação ao MR presente, passado e futuro aplica-se as categorias concomitância vs
não concomitância e as categorias anterioridade vs posterioridade, então, teremos o momento
do acontecimento (MA) que determina cada tempo linguístico.

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A língua apresenta dois sistemas temporais:

O primeiro é o sistema enunciativo que corresponde a uma concomitância entre o


1. presente da enunciação e presente do momento de referência.

O segundo é o sistema enuncivo que está ligado ao passado e ao futuro instalados


2. no enunciado.

Em síntese: A temporalidade linguística marca as relações de


sucessividade entre os eventos representados no
texto. Ela ordena a progressão dos eventos, mostra
quais são anteriores, quais são concomitantes e quais
são posteriores a cada momento de enunciação
(ME) e a cada momento de referência (MR).

Há, pois, três momentos significativos para a determinação do tempo linguístico:

ME momento da enunciação;

MR momento de referência (presente, passado e futuro);

MA momento do acontecimento (concomitante, anterior e posterior a cada um dos


momentos de referência). (Fiorin, 2004b, p.166-167)

Ao aplicarmos novamente a categoria concomitância vs não concomitância e anterioridade


vs posterioridade a cada um dos momentos de referência chegaremos ao momento dos
acontecimentos (MA) que são visto pelos tempos verbais.
O gráfico, a seguir, esquematiza a relação entre os momentos, da enunciação (sempre
pressuposto) e o momento de referência:

ME (Momento da enunciação –
presente implícito)

Sistema enunciativo Sistema enuncivo


Concomitância Não concomitância

Anterioridade Posterioridade

MR Presente MR Pretérito MR futuro


(Adaptado de Fiorin, 2004b, p. 167)

Agora, passemos a observar cada sistema apontado no gráfico: sistema enunciativo e, logo
após, sistema enuncivo.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

O Sistema Enunciativo
O sistema enunciativo organiza-se pelo momento de referência presente (MR presente),
ao qual vamos aplicar as categorias concomitância vs não concomitância e anterioridade vs
posterioridade. Teremos, então, os momentos dos acontecimentos referentes ao Presente, ao
Pretérito Perfeito 1 e ao Futuro do Presente. Veja o gráfico a seguir:

MR presente

Concomitância Não concomitância

Anterioridade Posterioridade

(1) Presente (2) Pretérito Perfeito 1 (3) Futuro do Presente

(Adaptado de Fiorin, 2004b, p. 167)

(1) Presente
O sistema enunciativo organiza-se pelo MR presente, ao qual aplicamos as categorias
concomitância e teremos (1) MA Presente.
Esse tempo marca uma coincidência entre os três momentos ME = MR = MA. No entanto,
essa coincidência não precisa ser exata, ela varia em sua extensão de acordo com instantes que
acabaram de passar ou que ainda passarão. Neste caso, o que vai marcar a coincidência é que
em algum ponto ocorrerá um englobamento do ME no MR. Observe alguns exemplos:

1. Um relâmpago fulgura no céu.


(Fiorin, 2004b, p. 168)

Nesse exemplo, ocorre uma coincidência entre o MR e ME demarcado pelo verbo fulgura.

2. Neste milênio, a humanidade progride muito materialmente.


(Fiorin, 2004b, p. 168)

Nesse exemplo, “um milênio” é o momento de referência e o “progride” coincide com esse
momento de referência, trata-se de um Presente de continuidade.

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(2) Pretérito Perfeito 1
O Pretérito Perfeito 1 caracteriza-se por uma anterioridade do MA em relação ao MR presente.
Exemplo:

Luiz Felipe Scolari assumiu a seleção para salvar a pátria do


vexame da eliminação de uma Copa
[(Veja, julho de 2002, Ed. 1758 A, p.22)In: Fiorin, 2004b, p. 169]

Veja que o MR é um agora (assumiu). No entanto, o MA é anterior, pois Scolari assumiu a


seleção antes do momento em que se fala.

(3) Futuro do Presente


No futuro do presente, o MA é posterior ao MR presente.
Exemplo:

Ronaldo nunca mais jogará em plenas condições.


(Fiorin, 2004b, p.170)

Jogará marca um MA posterior ao MR presente.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

O Sistema Enuncivo

O sistema enuncivo marca uma não concomitância entre o ME e o MR e organiza-se em dois


subsistemas de acordo com as categorias anterioridade vs posterioridade. Ele se efetiva pelos
momentos de referência: I. Pretérito e II. Futuro:

I - Momento de Referência Pretérito:


Veja o quadro a seguir. Ele esquematiza as relações temporais do MR

MR Pretérito

Concomitância Não concomitância

Anterioridade Posterioridade

Pretérito Pretérito Pretérito mais Futuro do Futuro de


Perfeito 2 Imperfeito que Perfeito Pretérito Pretérito
simples composto
imperfectivo perfectivo
Acabado Inacabado
Pontual durativo
Limitado não limitado

(Fiorin, 2004b, p.170)

Dentro do MR Pretérito (Passado) pode haver uma concomitância ou uma não concomitância dos
acontecimentos. Se a referência for concomitante aos acontecimentos, teremos o Pretérito Perfeito 2
e o Pretérito Imperfeito. Se os acontecimentos não forem concomitantes à referência, teremos o
Pretérito mais que perfeito, o futuro do pretérito simples e o futuro do pretérito composto.

(1) Pretérito Perfeito 2 e Pretérito Imperfeito


A concomitância entre MR e MA pretérito ocorrem pelo Pretérito perfeito 2 ou pelo Pretérito
imperfeito. A diferença entre esses dois tempos se dá por valores aspectuais distintos: o pretérito
perfeito 2 marca um aspecto pontual, acabado e limitado e o pretérito imperfeito marca um
aspecto durativo, inacabado e não limitado.
Exemplos:

1. No dia 30 de junho de 2002, o Brasil ganhou o pentacampeonato


mundial de futebol.
2. No dia 30 de junho de 2002, o Brasil ganhava o pentacampeonato
mundial de futebol.
(Fiorin, 2004b, p. 170)

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O verbo ganhou e ganhava marca uma relação de concomitância a um MR pretérito, no
entanto, ganhou marca algo acabado, como um ponto no MR. Já ganhava marca uma ação
inacabada dentro do MR (no dia 30 de junho de 2002).

(2) Pretérito Mais que Perfeito, Futuro do Pretérito Simples e Futuro do Pretérito Composto.
A não concomitância instaura um pretérito mais que perfeito, um futuro do pretérito simples
ou um futuro do pretérito composto.

A) Pretérito Mais que Perfeito:


O pretérito mais que perfeito marca uma relação de anterioridade entre MA e o MR pretérito
e podem ocorrer por meio de uma forma simples ou composta desse tempo verbal.
Exemplo :

1. No comando da seleção desde junho de 2001, quando foi


chamado para substituir o técnico Leão, que substituíra
Wanderley Luxemburgo, ele chegou para salvar a pátria (...)
(Veja, julho de 2002, Ed. 1758 A, p. 23)

No exemplo o MR é junho de 2001, “substituíra” é um pretérito mais que perfeito que indica
algo que aconteceu antes do MR.
Exemplo :

2. No dia seguinte, ele partiu para a França, onde tinha vivido por
muitos anos.

No exemplo, o MR é no dia seguinte e tinha vivido é um pretérito mais que perfeito que
indica um acontecimento anterior ao MR.

B) Futuro do Pretérito Simples ou Composto:


O futuro do pretérito estabelece uma relação de posterioridade do MA em relação ao MR do
pretérito. Ele pode ser simples ou composto. A ocorrência da forma simples ou composta tem
uma característica aspectual com relação à perspectiva temporal: o simples é imperfectivo e o
composto perfectivo.
Exemplos:

O quadro era dramático e alguns médicos especulavam que


Ronaldo jamais voltaria a jogar como antes.
[(Veja, julho de 2002, Edição 1758 A, p. 27) In: Fiorin, 2004b, p.172)

No exemplo, o MR pretérito é o momento da lesão de Ronaldo, Se ele volta a jogar como


antes é um acontecimento que se dará após o MR.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Todos supunham que, quando o novo ano chegasse, o dólar


teria parado de subir.

O exemplo mostra um MR pretérito que é da suposição; o ano chegar é posterior a esse


momento da suposição e a estabilização do dólar é anterior a chegada do ano.

II - Momento de Referência Futuro:

MR Futuro

Concomitância Não concomitância

Anterioridade Posterioridade

(1) Presente (2) Futuro (3) Futuro


do Futuro anterior do Futuro

(Fiorin, 2004b, p. 173)

Dentro do MR Futuro pode haver uma concomitância ou uma não-concomitância dos


acontecimentos. Se a referência for concomitante aos acontecimentos teremos o (1) Presente do
futuro. Se os acontecimentos não forem concomitantes à referência teremos o (2)Futuro anterior
ou (3) futuro do futuro.

(1) Presente do Futuro


O Presente do futuro marca uma concomitância entre MR Futuro e o MA. Ele não tem uma
forma específica em português pode ocorrer por meio de um futuro do presente simples ou um
futuro do presente progressivo (futuro do presente do auxiliar estar + gerúndio) pautado por
uma marca temporal no futuro.
Exemplos:

No momento em que eu chegar, telefonarei para você. (Fiorin, 2004b, p.173).


No momento em que eu chegar, estarei telefonando para você.

No exemplo, o ato de chegar (MR) e o ato de telefonar são concomitantes.

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(2) Futuro Anterior
O futuro anterior, conhecido por futuro do presente composto, consiste em uma anterioridade
do acontecimento em relação a um MR futuro.
Exemplo:

No final do ano, terei terminado meu curso.


(Fiorin, 2004b, p.173)

No exemplo o MR é o final do ano, o término do curso e anterior ao MR.

(3) Futuro do Futuro


O futuro do futuro é indicado pelo um futuro simples. Uma sucessão de fatos no futuro que
será marcada de maneira implícita ou explicita pela palavra “depois” ou por um sinônimo e
indica uma posterioridade em relação a um MR futuro.
Exemplo:

Depois de passar pela Faculdade, irei a sua casa.

No exemplo o MR futuro é passar na faculdade após esse momento acontecerá outro, ir a sua casa.
Para marcar o tempo muitas vezes recorremos não aos tempos verbais, mas a outra classe
de palavras: os advérbios. É o que veremos a seguir:

21
Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Os Advérbios de Tempo

Os advérbios de tempo também se articulam de forma enunciativa ou de forma enunciva:


Forma Marca uma concomitância entre o ME e o MR Presente.
enunciativa:
Forma Marca uma relação entre um ME e um MR pretérito ou futuro, inscritos no enunciado.
enunciva:
Independente do momento de referência, aplica-se as categorias concomitante vs não
concomitante e anterioridade vs posterioridade.
Veja os exemplos:

Advérbios do sistema enunciativo


Anterior Concomitante Posterior
Há pouco agora daqui a pouco
logo
Ontem hoje amanhã
Há uma (duas) semanas / Meses / anos e etc. neste momento dentro de ou em um(a) (duas etc.) semana(s) /
No mês/ano etc. no próximo dia 20, 21, nesta altura mês(es) / ano(s) etc.
passado etc./ mês/ano/etc.
no último mês/dia 5, 6 etc.

Advérbios do sistema enuncivo


Anterior Concomitante Posterior
Na véspera então
Na antevéspera
No dia / mês / ano etc. no mesmo dia / mês / ano etc. no dia / mês / ano, seguinte
Um(a) semana / mês / ano etc. antes um(a) dia /semana / mês / ano etc. depois
Daí / dali um(a)(s)
horas / dias, etc.
(Fonte: Fiorin, 2004b, p.174)

Por fim, aprofundaremos nosso conhecimento sobre a categoria de espaço. Você verá que
utilizamos classes de palavras específicas para a demonstração do espaço na enunciação, mas
a análise que faremos toma a perspectiva da linguística e não a da gramática e das relações
estabelecidas pela norma culta, e sim pelo uso efetivo da língua.

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O Espaço

O espaço linguístico é sempre situado a partir de um aqui, independente do lugar físico


que as coisas ocupam no mundo. A localização é estabelecida de acordo com o lugar do “eu”
enunciador e será a partir dele que tudo se situa.
Exemplo:

Em 2010, quando cursava ciência da computação, Pedro ganhou


uma bolsa de estudos e passou seis meses em um intercâmbio na
Alemanha. Lá, além de estudar, viajou para países como Itália,
Suíça e Irlanda.

Como sempre o espaço da enunciação é instaurado como um aqui, mas no exemplo acima
se projeta em relação ao aqui da cena enunciativa um lá (Alemanha) onde Pedro não apenas
tem a oportunidade de ampliar seus estudos como também acaba ampliando seu conhecimento
de mundo graças aos contatos com culturas de diversos países. Esse lá projetado no enunciado
mostra um lugar fora da cena enunciativa que possibilitou ao Pedro uma melhoria profissional
e pessoal.
Como você pôde observar para expressar o espaço linguístico utilizamos os advérbios de
lugar, mas também podemos utilizar os pronomes demonstrativos. Ambos servirão para situar a
cena enunciativa, sempre em relação ao “eu” enunciador – primeira pessoa.

Os Pronomes Demonstrativos:
Têm duas funções:
1. Dêitica – serve para mostrar ou designar seres singulares;

2. Coesiva - Anafórica ou catafórica – serve para lembrar o que foi dito (anafórica) ou o
que será colocado a seguir (catafórica);

Em função dêitica:
As gramáticas dizem que temos um sistema tricotômico – esse, este, aqueles que funcionariam
da seguinte maneira:

Este marca o espaço do enunciador, ou seja, o que está perto do eu;

Esse marca o espaço do enunciatário, ou seja, o que está perto do tu;

Aquele o espaço distante do eu e do tu.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Exemplo:

Ganhei este anel de meu pai – disse, segurando a joia entre os dedos...
Está ocupada essa cadeira ao seu lado.
Você sabe quem é aquele homem que está parado na porta?
(Fiorin, 2004b, p.175)

No português está ocorrendo uma neutralização da oposição entre esse/este. Assim, estamos
passando para um sistema dicotômico. Esse/ este estão sendo usados em variação livre. Mas, os
estudiosos observam um predomínio do uso de esse. No novo sistema teríamos os seguintes valores:

Esse (este) marca aproximação entre os participantes da enunciação;

Aquele marca distanciamento dos participantes

Exemplo:

Esse livro que está na minha mão é muito antigo.


Essa caneta aí é sua?
Aquela mulher é a mãe da Ruth.
(Fiorin, 2004b, p.175)

Em função coesiva:

Este exerce função catafórica, anuncia o que será dito;

Esse exerce função anafórica, retoma o que acabou de ser dito;

Aquele exerce função anafórica, indica o que foi dito a algum tempo ou noutro contexto

Prof. Fiorin, citando Mattoso Câmara, comenta que o sistema em função anafórica, também,
é dicotômico. Pois, desaparece a oposição este/esse. Sendo que “este” tem uma força enfática
que não se apresenta em “esse”.

Exemplo:

Tinham em casa um filhote de pantera. Pensavam que era


manso. No entanto, um dia, este bicho mostrou sua natureza.
(Fiorin, 2004b, p.176)

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Ao usarmos este e aquele na mesma oração para retomar dois termos que acabaram de ser
ditos, eles terão o seguinte valor:

Este retoma o que foi dito por último;

Aquele retoma o que foi dito primeiro.

Exemplo:

Ele dividia-se entre o Curso de Letras e o de Jornalismo.


Este era de noite e aquele, de manhã.
(Fiorin, 2004b, p. 176)

No exemplo, este refere-se ao curso de Jornalismo e aquele refere-se ao curso de Letras


Os demonstrativos isto, isso e aquilo são neutros, pois anulam as oposições de gênero e
de número e referem-se sempre a coisas. Não remetem a um segmento específico do contexto,
mas recuperam todo um segmento do texto.
Exemplo:

Isto que estou bebendo é cachaça.


(Fiorin, 2004b, p.176

No exemplo, isto se refere à palavra cachaça.

Os Advérbios de Lugar:
• Apresentam duas séries:
»» Primeira tricotômica: aqui, aí, ali
»» Segunda dicotômica: cá, lá

• Tem as seguintes características:

Aqui marca o espaço do eu

Aí marca o espaço do tu

Ali marca o espaço fora da cena enunciativa

Cá marca o espaço da enunciação

Lá marca o espaço fora da cena enunciativa

Acolá está em oposição ao lá, para distinguir dois espaços fora do espaço da enunciação.

O espaço enunciativo é o “aqui” do enunciador.


O espaço enuncivo é o “lá”, que está fora do espaço de quem enuncia.

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Exemplo:

Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
(...)
Gonçalves Dias

Ao ler esse pequeno trecho do poema de Gonçalves Dias instaura-se o aqui da enunciação
que está sempre pressuposto, já no enunciado temos um aqui que coincide com o espaço da
enunciação, mas também se projeta um lá que está fora do espaço enunciativo. O texto cria
um efeito de sentido de valorização do espaço que está fora da cena enunciativa. O espaço
linguístico demarcado como lá é valorizado como melhor do que o espaço do aqui.
Caro (a) aluno(a), chegamos ao fim dessa unidade. Esperamos que você tenha compreendido
como as categorias de pessoa, tempo e espaço vistas a partir da perspectiva linguística podem
ampliar o conhecimento a respeito do uso da língua. A partir dessa perspectiva podemos
contrapor algumas regras gramaticais a um sistema de análise que leva em consideração a língua
em uso e todos os elementos extralinguísticos, isto é, a tudo que pertence à cena enunciativa,
que corroboram para a produção de sentidos.

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Material Complementar

Para aprender mais sobre os conteúdos trabalhados nesta unidade, indicamos os links a seguir:
Vídeos:
Nesse vídeo, o Prof. Fiorin ministra uma aula em que explica o conceito de enunciação,
traçando um panorama histórico do desenvolvimento dos estudos linguísticos.
Vídeoaula do Prof. José Luiz Fiorin, no Cursos Livres - TV cultura, título:
Enunciação (1) conceito de enunciação.
https://www.youtube.com/watch?v=RQzJaFYiqhc

Nesse vídeo, o Prof. Fiorin ministra uma aula em que explica a categoria de pessoa.
Ele mostra quem são as pessoas e quem são as não pessoas do discurso.
Vídeoaula do Prof. José Luiz Fiorin, no Cursos Livres - TV cultura, título:
Enunciação (2) – A categoria de pessoa.
https://www.youtube.com/watch?v=Htrw8tTmigY

Nesse vídeo, o Prof. Fiorin ministra uma aula em que explica o funcionamento do
tempo linguístico.
Vídeoaula do Prof. José Luiz Fiorin, no Cursos Livres - TV cultura, título:
Enunciação (3) – A categoria de tempo.
https://www.youtube.com/watch?v=Z6HUcpg8NoQ

Nesse vídeo, o Prof. Fiorin ministra uma aula em que explica a categoria de espaço.
E como ela se instaura ou não nos enunciados.
Vídeoaula do Prof. José Luiz Fiorin, no Cursos Livres - TV cultura, título:
Enunciação (5) – A categoria de espaço.
https://www.youtube.com/watch?v=jjuU3SJromc

Não deixe de acessar o material complementar, pois é muito importante sua ação como
protagonista na construção dos seus conhecimentos.
Bons Estudos!

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Unidade: Pragmática: As categorias de enunciação (tempo, pessoa e espaço)

Referências

FIORIN, José L. A linguagem em uso. In: Fiorin, José L. (Org.). Introdução à Linguística I:
objetos teóricos. 2ed. São Paulo: Contexto, 2004a.

FIORIN, José L. Pragmática. In: Fiorin, José L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios
de análise. 2ed. São Paulo: Contexto, 2004b.

Referências Bibliográficas: (disponível para consulta)

FIORIN, J. L. Introdução à linguística II: princípios de análise. 3. ed. São Paulo: Contexto,
2004. (E-book)

FLORES, V. N.; TEIXEIRA, M. Introdução à linguística da enunciação. São Paulo:


Contexto, 2005. (E-book)

FLORES, V. N. et al. Enunciação e gramática. São Paulo: Contexto, 2008. (E-book)

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Anotações

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