2º Semestre 2018
Funcionamento da Disciplina:
Aulas Semanais
Terça-feira
Matutino 8º Período
4 horários
Quinta-feira
Noturno 8º Período
4 horários
Avaliação da Disciplina:
VA I VA II VA III Trabalhos
20 25 30 25
Professor da Disciplina:
jose.borges@funorte.edu.br
BIBLIOGRAFIA
• HACHICH, W. et al. Fundações: teórica e prática. São Paulo: Pini, 1996.
• ABEF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES E GEOTECNIA. Manual de execução de fundações e geotecnia.
São Paulo: PINI, 2012.
• REBELLO, Y.C.P. Fundações - Guia prático de projeto, execução e
dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2011.
• VELLOSO, D. A.; LOPES, F. R. Fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
• SILVEIRA, J. E. da S. Curso de fundações. Belo Horizonte: FUMEC Faculdade
de Engenharia e Arquitetura, [s.d.]
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6118: Projeto de
estruturas de concreto - procedimento. Rio de Janeiro, 2014
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6122: Projeto e
execução de Fundações. Rio de Janeiro, 2010
EMENTA
1. Investigações Geotécnicas
- Métodos de investigações geológicas
2. Fundações
- Fundações diretas
- Fundações indiretas
3. Dimensionamento
- Blocos
- Sapatas
- Tubulões
- Estacas
- Bloco de Coroamento
- Muros de Arrimo
FUNDAÇÃO
Definição
✓ Conhecimentos necessários:
➢ Estudos Geotécnicos
➢ Cálculo Estrutural
✓ Necessário para:
- Residuais
• Areias – solos com dimensões das partículas entre 4,8 mm e 0,05 mm.
Classificam-se em grossas, médias e finas; quanto à compacidade, em fofas
ou soltas, medianamente compactas e compactas. Apresentam elevado
ângulo de atrito interno.
AREIA
SILTE SILTE
SILTE
• A inclinação dos estratos é também um dado importante a ser investigado.
As fundações, ou mesmo uma escavação, estão sujeitas ao escorregamento.
Tensão efetiva (σ’): é a tensão suportada pelos grãos do solo, ou seja, é a tensão
transmitida pelos contatos entre as partículas (σ’ = σ - μ);
Tensão total (σ): é a tensão devido ao peso próprio do solo (σ = γsolo x hsolo)
PRINCÍPIOS DAS TENSÕES EFETIVAS DE TERZAGHI
a) A tensão efetiva, para solos saturados, pode ser expressa por: σ ' = σ − μ
Pontos Profundidade Tensão Total (kN/m2) Pressão Neutra (kN/m2) Tensão efetiva (kN/m2)
(m) σ = γsolo x hsolo μ = γágua x hágua σ’ = σ - μ
A 0 0 0 0
B 2,8 16,8 x 2,8 = 47,0 0 47,0 - 0 = 47,0
C 7,0 47 + 21 x 4,2 = 135,2 10 x 4,2 = 42,0 135,2 – 42,0 = 93,2
D 9,5 135,2 + 17 x 2,5 = 177,7 42 + 10 x 2,5 = 67,0 177,7 – 67,0 = 110,7
Exercício 1: Determinar as tensões totais, tensões neutras e tensões efetivas nos pontos A,
B, C e D para o perfil de solo da figura abaixo e traçar os diagramas. Adotar γágua = 1,0 tf/ m3
Num elemento de solo, dentro de um maciço, atua também uma tensão horizontal.
Essa tensão horizontal constitui uma parcela da tensão vertical.
A determinação das tensões horizontais encontra aplicação na determinação de
empuxos para o cálculo de estabilidade de estruturas de contenção (muros de arrimo,
terra armada, etc).
Seu cálculo é feito pela seguinte expressão:
σ'h = K . σ'v
(k = coeficiente de empuxo)
Exercício 4: Utilizando o mesmo perfil geotécnico do exercício 1, calcular a tensão
horizontal nos pontos A, B, C, D, sabendo que:
K = 0,8 (argila)
K = 0,5 (areia úmida)
K = 0,6 (areia saturada)
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS
• INTRODUÇÃO
d) Pedir sondagem.
OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
➢ Um exemplo típico é:
- Ensaio CPT
(Cone Penetration Test)
➢ Métodos Indiretos
a) SONDAGEM A TRADO
• A sondagem deve ser iniciada com o trado cavadeira, utilizando a ponteira para
desagregação de terrenos duros e compactos, sempre que necessário.
• Quando o avanço do trado cavadeira se tornar difícil, deve ser utilizado o trado
helicoidal.
• As amostras são coletadas a cada metro, sendo que, quando ocorrer mudança de
material no mesmo metro deve ser separado as amostras identificando de acordo
com a profundidade de cada uma.
• Amostras com finalidades especificas para obtenção de umidade natural, são
acondicionada em recipientes com tampa hermética, selada com fita adesiva,
para manter as propriedades de origem do material. As demais amostras são
acondicionas em sacos de lona ou plásticos devidamente identificados e
encaminhados ao laboratório de solos.
• Mudança de camadas.
A sua escavação reveste-se das mesmas dificuldades e cuidados que os poços, mas,
em geral, a remoção dos materiais é muito mais fácil.
- Amostrador SPT:
. diâmetro externo 2"
. diâmetro interno 1 3/8"
. peso do martelo de gravação 65 Kg
. altura de queda do martelo 75 cm
. tubo de descida 1"
. diâmetro normal de revestimento 2½”
➢ Processo executivo:
• Ergue-se o peso padrão (65 kg) e o deixa cair livremente de uma altura de 75 cm.
O NSPT é a soma dos dois últimos trechos ou seja 7+8 = 15. Note-se que se diz
que o NSPT à profundidade de 4,0 m é 15, embora ele tenha sido medido entre
as profundidades de 4,15 e 4,45 m.
NÚMERO E LOCAÇÃO DAS SONDAGENS – (NBR 8036)
Campo de aplicação:
✓ barragens, túneis, pesquisa de minérios
✓complementar as sondagens de percussão em solos com matacões ou rochas a
pequena profundidade.
SONDAGEM ROTATIVA
A placa é carregada por meio de macaco hidráulico que reage contra uma
caixa carregada ou contra um sistema de tirantes.
➢ Os solos que apresentam curva de ruptura geral, isto é, com uma tensão de ruptura bem definida
(σr), são solos resistentes. (Argilas Rijas ou Areias Compactas).
➢ Os solos que apresentam curva de ruptura local, isto é, não há uma definição do valor da tensão
de ruptura, são solos de baixa resistência. (Argilas moles ou Areias Fofas)
Resultados - Curva tensão-recalque:
• Tensão admissível: é obtida com a • Inicialmente são considerados dois valores de recalques
aplicação de um fator de segurança 2 ao (10 mm e 25 mm) e as correspondentes tensões (σ10 e
valor da tensão de ruptura. σ25) na curva tensão x recalque e a tensão admissível é
dada pelo menor dos dois seguintes valores.
Sondagem:
NSPT
σs = (MPa) Sapatas
50
NSPT
σs = (MPa) Tubulão
30
1. CONCEPÇÃO DE OBRAS DE FUNDAÇÕES
1.1. INTRODUÇÃO
Vários aspectos tanto de ordem técnica como de ordem econômica devem ser levados em
consideração na escolha de um tipo de fundação para um determinado projeto.
Topografia da área
▪ alguns projetistas de fundação elaboram projetos com diversas soluções, para que o
construtor escolha o tipo mais adequado de acordo com o custo, disponibilidade
financeira e o prazo desejado.
▪ existência de subsolo;
▪ danos já existentes
Aspectos económicos
▪ além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de
execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de
execução menor, tornando-se mais atrativa.
Recalques:
1.3 – FUNDAÇÃO SUPERFICIAL (OU DIRETA OU RASA)
• Blocos de fundação
• Sapatas isoladas
• Sapatas associadas
• Sapatas corridas
• Sapata alavancada
• Radier
• Vigas de fundação
• Blocos de fundação: Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de
modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto,
sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, em degraus/escalonadas e
apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular.
• Sapatas isoladas: Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado
de modo que as tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto,
mas sim pelo emprego da armadura. Devido à facilidade de execução, são normalmente
quadradas ou retangulares.
• Sapatas associadas: Sapata comum a vários pilares, empregadas nos casos em que,
devido à proximidade dos pilares, não é possível projetar-se uma sapata isolada para
cada pilar.
• Atenção especial deve ser dada quanto à presença ou possível infiltração da água
em terrenos permeáveis, alterando tanto a resistência do subsolo quanto os
recalques dos elementos da fundação.
➢ areias compactas
➢ argilas médias a duras pré-adensadas
1.3.2 – BLOCO DE FUNDAÇÃO
Tipos usuais:
As disposições a seguir são válidas tanto para os blocos quanto para as sapatas:
Como o peso próprio do bloco depende das dimensões e estas, por sua vez, dependem
do peso próprio, o problema só é resolvido por tentativas.
Na maioria dos casos o valor do peso próprio do bloco é pouco significativo, assim sendo
é comum negligenciar o valor do mesmo, de tal modo que a área é calculado por:
P
S = ab =
S
b) Lado do bloco
➢ Bloco quadrado: B= S
Na determinação das dimensões dos lados “a” e “b”, é comum fazer um dimensionamento
económico, ou seja, aquele que conduz a momentos aproximadamente iguais nas duas abas.
Os balanços “d” deverão ser aproximadamente iguais em ambas as direções.
P
ab =
s
a − a0 = 2d
a − a0 = b − b0
b − b0 = 2d
c) Determinação da altura do bloco:
tan s
= +1
t
h a − a0
tan = h= tan
a − a0 2 β
2
Onde: β: ângulo
s : tensão admissível do solo (MPa)
t : tensão de tração no concreto (MPa)
tan s
= +1
f ck t
( MPa )
t 25
0,8MPa
Em planta podem ter as mais diversas formas geométricas, mas, devido à facilidade de
execução, são normalmente quadradas ou retangulares.
RIGIDEZ DA SAPATA
Onde:
h = altura da sapata;
A = dimensão (lado) da sapata numa determina direção;
ap = dimensão do pilar na direção do lado A.
Sapatas flexíveis:
São aquelas com alturas “pequenas”. São de uso mais raro, sendo mais utilizadas em
fundações sujeitas a pequenas cargas. Outro fator que determina a escolha por sapatas
flexíveis é a resistência do solo. ANDRADE (1989) sugere a utilização de sapatas flexíveis
para solos com pressão admissível abaixo de 150 kN/m2 (0,15MPa).
As sapatas flexíveis apresentam o comportamento estrutural de uma peça fletida,
trabalhando à flexão nas duas direções ortogonais. Portanto, as sapatas são dimensionadas
ao momento fletor e à força cortante, da mesma forma vista para as lajes maciças.
A verificação da punção em sapatas flexíveis é necessária, pois são mais críticas a
esse fenômeno quando comparadas às sapatas rígidas.
Sapatas rígidas:
São aquelas com alturas “grandes” e tem a preferência no projeto de fundações, são
como elementos de fundações em terrenos que possuem boa resistência em camadas
próximas da superfície.
A verificação da punção é desnecessária, não existe possibilidade de punção, porque
a sapata fica inteiramente dentro do cone de punção.
Dimensionamento da Base da Sapata
Conhecida a área “S”, a escolha do par de valores a e b, para o caso de sapatas isoladas,
deve ser feita de modo que:
1) O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar.
2) A sapata não deverá ter nenhuma dimensão menor que 60 cm.
3) Sempre que possível, a relação entre os lados a e b deverá ser menor ou igual a
2,5.
4) Sempre que possível, os valores a e b devem ser escolhidos de modo que os
balanços da sapata, em relação às faces do pilar (valor d), sejam iguais nas duas direções.
Em consequência do Item 4, a forma da sapata fica condicionada à forma do pilar, quando
não existam limitações de espaço, podendo ser distinguidos três casos:
a= S
A. 4,67 m2
B. 4,2 m2
C. 2,63 m2
D. 2,33 m2
E. 2,10 m2
SAPATAS ISOLADAS DE CONCRETO ARMADO
MÉTODO DAS BIELAS COMPRIMIDAS
• Este método é aplicável aos casos em que atua uma carga concentrada no centro de
gravidade do elemento de fundação ou uma carga linear no eixo de uma fundação
corrida.
• De acordo com estes ensaios, quando a altura útil (d) da sapata é relativamente grande,
tem-se que a distribuição das tensões no solo (σs) é uniforme e que a transmissão da
carga aplicada ao solo ocorre através de elementos chamados de bielas comprimidas de
concreto, inclinadas, transmitindo para as armaduras, colocadas na face inferior da
sapata, os esforços de tração atuantes.
Comprimento de ancoragem necessário às barras longitudinais do pilar:
É necessário que a sapata tenha altura suficiente para que as forças nas armaduras do pilar sejam
transferidas ao concreto da fundação (ancoragem), incluindo um cobrimento mínimo para a proteção das
armaduras:
A tabela seguinte apresenta os comprimentos de ancoragem em função do diâmetro, para diferentes classes
de concreto, aplicáveis a barras nervuradas, aço CA-50 e em zonas de boa aderência (ângulo das armaduras
do pilar à 90 graus em relação à horizontal).
Temos que determinar:
4
P
1, 44
f ck
0,85
1,96 s
1, 61 Tx (armadura paralela lado a)
Asx =
P ( a − a0 ) a0 f yk
Tx =
8 d 1, 61 Ty
P ( b − b0 )
Asy = (armadura paralela lado b)
Ty = f yk
8 d T
a
Exercício 1: Calcular pelo Método das Bielas a armadura de uma sapata isolada rígida que
serve de apoio a um pilar quadrado de 45 x 45 cm, e carga de 1000 kN, sendo a tensão
admissível do solo de 0,2 MPa.
Considerar concreto fck de 20 MPa, cobrimento de 5 cm e aço CA50, pilar com Ø12,5mm.
Exercício 2: Dimensione uma sapata isolada rígida pelo Método de Bielas para um pilar de
seção 70 x 30 cm, com uma carga de 1600kN, sendo a tensão admissível do solo de 0,4 MPa.
Considerar concreto fck de 20 MPa, cobrimento de 5 cm e aço CA50, pilar com Ø12,5mm.
Exercício 3: Dimensionar pelo Método das Bielas uma sapata isolada rígida para um pilar de
seção 30 x 30 cm, com carga 1800 kN, para uma taxa admissível no solo igual a 0,6 MPa.
Considerar concreto fck de 20 MPa, cobrimento de 4 cm e aço CA50, pilar com Ø16mm.
Exercício Avaliativo 3: Dimensionar pelo Método das Bielas uma sapata isolada rígida para
um pilar de seção 90 x 40 cm, com carga 4000 kN, para uma taxa admissível no solo igual a
4 Kgf/cm2.
Considerar concreto fck de 20 MPa, cobrimento de 4 cm e aço CA50, pilar com Ø12,5mm.
Método da Flexão (ABNT NBR 6118/2014)
A reação do solo, que é igual à tensão aplicada pela própria sapata ao solo, é responsável
pela flexão da sapata.
Para efeito de cálculo do momento fletor, a sapata é considerada dividida em 4 triângulos,
porem cada triangulo reage com 1/4 da carga P e que essa reação é aplicada no centro de
gravidade do triângulo.
Método da Flexão (ABNT NBR 6118/2014)
P
Momento fletor da força em relação à face do pilar é:
4
P a a0 P b b0
Ma = − e Mb = −
4 3 2 4 3 2
• Nesse caso consegue-se uma sapata econômica fazendo com que o balanço seja 1/5.a de
cada lado e a distância entre eixos dos pilares seja de 3/5.a (sendo “a” o lado da sapata).
Neste caso:
a = 2 . X + ΔX
➢ Pilares com cargas diferentes, mas com um pilar próximo da divida do terreno:
• O pilar próximo da divisa possui uma carga maior que o pilar associado, assim a base
da sapata será um trapézio.
Exercício 4: Projetar uma fundação em sapata para os pilares P1 e P2 com cargas diferentes,
sendo a taxa admissível de solo 0,3 MPa.
Centro de carga a partir do pilar de divisa:
P2
Xc = d
P1 + P2
X = Xc + metade do pilar da divisa
b 60cm
Solução:
c 3 X
a+b
Strapezio = c
2
c (a + b) + b
X=
3 a+b
Exercício 5: Projetar uma fundação em sapata para os pilares P1 e P2 com cargas diferentes,
sendo a taxa admissível de solo 0,4 MPa.
Centro de carga a partir do pilar de divisa:
P2
Xc = d
P1 + P2
Solução:
b 60cm
c 3 X
a+b
Strapezio = c
2
c (a + b) + b
X=
3 a+b
• O pilar próximo a divisa possui carga menor que o outro pilar associado, assim a
base da sapata será um retângulo.
Exercício 6: Projetar uma fundação em sapata para os pilares P1 e P2 com cargas diferentes,
sendo a taxa admissível de solo 0,3 MPa.
Centro de carga a partir do pilar de divisa:
P2
Xc = d
P1 + P2
q l2
M máx =
2
b − b0
2
q q ( b − b0 )
2
M máx = 2
M máx =
2 8
Para o cálculo do momento fletor da sapata e da armação é considerado 1 metro de sapata.
h0 = 20% b
q = s 100
O dimensionamento é idêntico à sapata isolada pelo método da flexão, neste caso a dimensão
resistente da sapata será 100 cm.
M
C=
h0 = 20% b 100 d 2 C Clim
Sendo: d = h0 − c
q = s 100
Clim = 0,14 f ck
- Calculada como uma viga sujeita a uma carga distribuída de baixo para cima aplicada pelas
lajes em balanço.
px 2
x1
M balanço = → onde x
2 x2
p = s b p l2
M entre pilares =
8
Verificar a ruptura por compressão do concreto no balanço e entre os pilares:
M
C=
hmin = 30 cm b0 d 2
C Clim
Sendo: d = h − c
Clim = 0,14 f ck
x1
Qmáx balanço = p x → onde x
x2
p l
Qmáx entre pilares =
2
100 cm
Espaçamento =
nº barras − 1
Exercício 7: Dimensionar a sapata associada sabendo que a tensão admissível do solo é igual a
2,0 Kgf/cm2, cobrimento de 3 cm, aço CA50 e concreto com um fck = 20 MPa.
Sapatas Corrida: São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as
quais lhes transmitem a carga por metro linear.
Exercício 7: Dimensione a sapata corrida rígida utilizando o Método das Bielas, admitindo que
a sapata está sujeita a uma carga de 630 kN/m, sendo a taxa no solo σs = 0,15 MPa, concreto
com fck = 20 MPa, aço CA-50, cobrimento de 5 cm e b 0 = 20 cm.
b − b0
P = q L 4
P
S = ab = d P
s 1, 44 f ck
0,85
h 1,96
h0 3
20 cm P ( b − b0 )
Força de Tração no Aço: T=
d = h−c 8 d
b − b0
Sapata Rígida: h 1, 61 Tx
3 Área de Aço: As =
1 f yk
Asdist = As
5 100 cm
Espaçamento =
nº barras − 1
Exercício Avaliativo 5: Dimensione a sapata corrida rígida utilizando o Método das Bielas,
admitindo que a sapata está sujeita a uma carga de 600 kN/m, sendo a taxa no solo σs = 0,2
MPa, concreto com fck = 20 MPa, aço CA-50, cobrimento de 5 cm e b 0 = 20 cm.
Considere o peso próprio da sapata.
Sapatas Alavancada: Ocorrem nos casos em que o pilar está encostado em uma divisa
ou junto ao alinhamento do lote referente ao passeio público. Como a sapata deve
ficar dentro dos limites do terreno, não se consegue coincidir o centro da sapata com o
centro do pilar, gerando uma excentricidade que será corrigida construindo uma viga
de equilíbrio ligada a outro pilar.
P
R2 = P2 −
2
Exercício 9: Dimensione as bases das sapatas dos pilares P1 e P2 indicados abaixo, sendo a
taxa no solo σs = 0,4 MPa. Despreze o peso próprio.
Concreto fck = 20 MPa = 200kgf/cm2
Aço CA-50.
Sapatas
– Escavação da vala
– Fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm (para o concreto magro)
– Posicionamento das fôrmas
– Preparo da superfície de apoio
• Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama)
• Apiloamento com soquete ou sapo mecânico
• Execução do concreto magro
Função: regularizar a superfície de apoio
Isolar a armadura do solo
– Posicionamento da armação
– Posicionamento do pilar em relação à caixa
com as armações
– Concretagem
Fundações Profundas: Tubulões
Segundo a NBR 6122, ítem 3.10, os tubulões são fundações profundas de forma
cilíndrica que pelo menos em sua fase final de execução tem a descida de um operário
para limpar e inspecionar o terreno da base.
Quando o tubulão tem a base apoiada abaixo do nível d’água ou quando o nível
d’água não está tão alto, mas o solo de apoio da base não é impermeável para permitir o
alargamento da base, deve-se utilizar tubulão a ar comprimido.
Tubulão a ar comprimido.
Tubulão a ar comprimido.
Tubulões a ar comprimido revestidos com camisa metálica
Detalhe de um Tubulão:
Detalhe de um Tubulão:
• O ângulo que a borda da base do tubulão faz com a horizontal deve ser no mínimo 60°
para evitar a utilização de armadura de tração na base de forma a garantir que o concreto
resistirá ao esforço de tração. Na prática, adota-se o ângulo α = 60°.
- Base circular:
Dbase 3 D fuste
a
2,5
b
a =b+ x
Dimensionamento de um tubulão:
P 0,85 × fck
A fuste = onde: σ conc = 5 MPa (NBR 6122/2010)
σ conc γf × γc
γ f = 1,4 (coeficiente de ponderação das ações)
γ c = 1,8 (coeficiente de ponderação da resistência do concreto)
f ck ,máximo = 20 MPa
c ,máxima = 5 MPa
Diâmetro do Fuste do Tubulão:
4 × A fuste 4×P
Dfuste = D fuste = sendo, c ,máx = 5 MPa
π π × σ conc
D f 70 cm
Altura para o Tubulão:
D base − D fuste
• Para base circular: h = × tg α
2
como = 60
D base − D fuste
h= × tg 60° h = 0,866 × ( D base − D fuste )
2
Área de aço:
π × fuste 2
A s = 0,5% A fuste A s = 0,005
4
Espaçamento:
π × (fuste − 2 × c )
n barras − 1
Armação Transversal: Estribos necessários para a Carga Vertical
5, 0 mm
min l
4
30 cm
Espaçamento máx. 12 l
190 t
2
l
Espaçamento mínimo = 5 cm
Volume da Base:
( Hb − R )
Vbase = Ab R+
3
(A + A
b f + Ab A f )
Ab - Área da base
Af - Área do fuste
R - Altura do rodapé (20 cm)
H b - Altura da base
Exercício 1: Projetar a fundação em tubulão a céu aberto isolado com fck de 25 MPa e
recebendo uma carga centrada de 1200 kN de um pilar 20 x 30 cm.
A base do tubulão será aberta sobre um solo com uma tensão admissível de 0,6 MPa.
Cobrimento de 5 cm e utilizar uma ferragem de Ø 12,5 mm.
Exercício 2: Projetar a fundação em tubulão a céu aberto com fck de 15 MPa e recebendo
uma carga centrada de 1200 kN.
A base do tubulão será aberta sobre um solo com uma tensão admissível de 0,6 MPa.
Cobrimento de 5 cm e utilizar uma ferragem de Ø 10 mm.
Exercício 3: Projetar a fundação em tubulão a céu aberto com fck de 20 MPa e recebendo
uma carga centrada de 1400 kN de um pilar 20 x 30 cm. Cobrimento de 5 cm e utilizar uma
ferragem de Ø 12,5 mm.
A base do tubulão será aberta a 7 metros de profundidade, sobre um solo com o seguinte
resultado de ensaio SPT.
N SPT
s = (MPa)
30
Exercício 4: Projetar a fundação em tubulão a céu aberto para o pilar abaixo, adotando a taxa
de solo 0,5 MPa, concreto de 14 MPa, cobrimento 5 cm e uma ferragem de Ø 12,5 mm.
Nota: Tratando-se de um pilar comprido, a solução mais adequada é utilizar dois tubulões
para que cada um suporte metade da carga do pilar com uma folga de 10 cm.
Exercício 5: Projetar a fundação para os pilares P1 e P2 em tubulão a céu aberto.
Taxa admissível no solo de 0,5 MPa, concreto de fck 15 MPa e cobrimento 5 cm.
Adotar uma folga de 10 cm entre os tubulões e uma ferragem de Ø 12,5 mm.
Fundações Indiretas Profundas: Estacas
Segundo a NBR 6122, ítem 3.9, estacas são elementos de fundação profunda
executados inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase
de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira,
aço, concreto ou mistos.
São executadas “in loco” a trado, em terrenos com pouca capacidade de carga
superficial e sem presença de água, de forma a não haver fechamento do furo nem
desmoronamento.
Trabalha apenas à compressão (utiliza-se uma armadura para fazer a ligação com
outros elementos)
• Após abertura inicial do furo com o soquete, coloca-se o tubo de molde do mesmo
diâmetro da estaca, o soquete é substituído pela sonda com porta e janela a fim de
penetrar e remover o solo no seu interior.
• Profundidade de até 18 m.
• Não são limitadas pelo lençol freático.
• Causa muitas vibrações no solo e barulho durante a execução.
• Demanda uma grande área necessária para o bate estacas
• Os Ø mais usados são 30 cm a 60 cm.
Um projeto de fundação com estacas Franki deve conter, a locação das estacas,
seus respetivos diâmetros e os comprimentos previstos de cravação.
Processo executivo:
1. Crava-se no solo um tubo de aço, cuja ponta é obturada por uma bucha de
concreto seco, areia e brita, estanque e fortemente comprimida sobre as paredes
do tubo.
3. Atingida a camada desejada, o tubo é preso e a bucha expulsa por golpes de pilão
e fortemente socada contra o terreno, de maneira a formar uma base alargada;
➢ Estaca Hélice Contínua
A estaca é executada pela rotação de um tubo central metálico vazado dotado de
hélices para escavação do solo.
Principais desvantagens:
2. Posicionar a perfuratriz;
1. Posicionamento da perfuratriz
Para posicionar corretamente a perfuratriz, o terreno deve estar nivelado.
Antes de começar a perfuração, é importante conferir a verticalidade e o ângulo
de inclinação do tubo metálico em relação à estaca locada.
2. Perfuração
Para executar a perfuração, o equipamento
injeta água com golpes de baixa pressão
ao mesmo tempo em que insere o tubo
metálico de modo rotativo.
O tubo perfura até atingir a profundidade
indicada em projeto.
Perfuração
3. Limpeza
Assim que a perfuração atingir a cota de projeto, ainda são injetados golpes de
água dentro da estaca, sem avançar a perfuração, apenas para promover a
limpeza interna do tubo.
Armação
• Tipo aço – São empregadas em situações em que o uso de estacas de concreto não é
recomendado.
A necessidade de reduzir vibrações, atravessar camadas de solos que apresentam atrito alto
com a estaca de concreto e são usados os perfis laminados, perfis de chapas soldadas ou
até trilhos de trem.
• Tipo concreto – São empregadas muitas situações, mas causam muita vibrações. Hoje em
dia estão sendo substituídas por outros tipos de estacas.
➢ Estacas de Madeira
• São utilizadas desde a antiguidade, hoje são menos usadas devido à escassez de
madeira de boa qualidade.
• São troncos de árvores de aroeira, eucalipto, cravados com bate estacas de pequenas
dimensões
• Suportam altas cargas, servem para qualquer solo, tem grande resistência à cravação e
os comprimentos são variáveis porque os elementos podem ser soldados.
• O aço deve ser protegido para resistir à corrosão e o custo no Brasil ainda é alto.
➢ Estacas de Concreto Armado
• Blocos com apenas uma estaca só devem ser utilizados com vigas baldrame nas duas
direções para resistir a eventuais momentos trazidos pelo pilar.
• Blocos com duas estacas só devem ser utilizados quando há baldrame na direção
transversal.
• Em blocos com três estacas as estacas são dispostas normalmente nos vértices de um
triângulo equilátero, para quatro estacas nos vértices de um quadrado e assim por
diante.
• Nos blocos das divisas as estacas são colocadas em linha para tentar anular ou pelo
menos diminuir a excentricidade.
Segundo a NBR 6122/96 (item 3.26) a capacidade de carga de uma estaca é a carga P que,
aplicada à estaca, provocando apenas recalques que a construção pode suportar sem
inconvenientes e oferecendo, segurança satisfatória contra a ruptura do solo ou do
elemento de fundação.
Pela própria definição apresentada pela NBR 6122/1996 para as fundações profundas,
esquematicamente mostrada na Figura 4.1, a carga de ruptura, ou a capacidade de carga
de uma fundação profunda, em estaca, é calculada como
1ª Estimativa do comprimento da estaca
ΣNspt ≥ 60 e SPT da camada ≥ 15. (Somatório dos SPT das camadas atravessadas devem
ser maior ou igual a 60 e a camada de término da cravação deverá ser maior ou igual 15
o SPT).
• Método Décourt-Quaresma:
Resistência da ponta:
rP = C ( NSPT )P
( N SPT ) L
PL = U L rL Resistência da Lateral: rL = 10 + 1
3
Valores de N < 3 devem ser adotados como 3 e valores de N > 50 devem ser
adotados como 50.
A carga admissível é determinada como a menor carga necessária para provocar a ruptura
do solo, ou do elemento estrutural.
PR
A carga admissível é o valor: Padm 2
Carga estrutural da estaca
A carga na ponta não pode ser maior que 20% da carga admissível das estacas escavadas.
• Para estacas que não sejam pré-moldadas, seguem os valores de α e β.
• Para estacas pré-moldadas valem α = 1 e β = 1.
Valores de α:
Valores de β:
Nota: Solos intermediários são aqueles que não sejam argila ou areias puras.
Exercício 2: Para uma estaca pré-moldada de 14 metros, determine a capacidade de carga da
mesma, sabendo que a estaca é quadrada 30 x 30 cm, e a capacidade de carga estrutural da
estaca 550 kN.
Sondagem:
Exercício 3: Determine a capacidade de carga admissível de uma estaca Strauss de diâmetro
de 25 cm e capacidade de carga estrutural 200 kN.
Sondagem:
Distribuição de estacas em torno do centro de carga
Carga do Pilar
Número de estacas =
Carga admissível da Estaca
Uma vez determinado o número de estacas, as suas dimensões e a sua carga admissível, o
espaçamento mínimo entre estacas pode ser determinado a partir da Tabela seguinte.
Espaçamento mínimo adotado entre estacas constituintes de um estaqueamento
A distribuição das estacas deve ser feita, sempre que possível, em torno do centro de carga
do pilar e de acordo com os blocos padronizados.
3ª A distribuição das estacas deve ser feita, sempre que possível, no sentido da maior
dimensão do pilar.
Regras:
4ª Para blocos com mais de um pilar, o centro de carga deve coincidir com centro de
gravidade das estacas.
5ª O estaqueamento deve ser feito, sempre que possível, independente para cada pilar.
7ª No caso de bloco de duas estacas e dois pilares, não pode colocar nenhuma estaca
debaixo do pilar.
9º As estacas não podem ser executadas a uma distância menor que “a” indicada pelo
fabricante em relação a divisa.
Exercício 4: Determine a capacidade de carga, quantidade e a distribuição das estacas com
distribuição em torno de um pilar de Ø 50 cm e carga de 160 tf.
Será utilizada uma estaca pré-moldada de 35 cm de diâmetro e capacidade de carga estrutural
de 55 tf, d = 90 cm e a = 40 cm.
Sondagem:
➢ Blocos de coroamento das estacas
• Os blocos de coroamento das estacas são elementos maciços de concreto armado que
solidarizam as "cabeças" de uma ou um grupo de estacas, distribuindo para ela as cargas
dos pilares e dos baldrames.
• As estacas devem ser preparadas previamente, através de limpeza e remoção do
concreto de má qualidade que, normalmente, se encontra acima da cota de
arrasamento das estacas moldadas "in loco".
• Os blocos de coroamento têm também a função de absorver os momentos produzidos
por forças horizontais, excentricidade e outras solicitações
Cota de arrasamento é o nível em que deve ser deixado o topo de uma estaca ou tubulão,
de modo a possibilitar que o elemento de fundação e sua armadura penetrem no bloco
de coroamento.
Segundo na NBR 6122, item 6.4.1, “Em planta, os blocos não devem ter dimensão inferior
a 60 cm.”
Dimensionamento – Blocos sobre Estacas
h 10 cm ≤ U ≤ 15 cm
5 cm ≤ C ≤ 10 cm
h = 1,2 x Øestaca ≥ 60 cm
Dimensionamento – Blocos sobre Estacas
Dimensionamento – Bloco sobre Uma Estaca
d = 0,75 x (b – b0)
H ≥ 60 cm
Dimensionamento – Bloco sobre Uma Estaca
• A armadura não precisa ser calculada, uma vez que a transmissão de carga é direta
para a estaca.
• A armadura consiste em estribos horizontais e verticais.
b a e
0,5 e − d 0, 71 e − d =
2 2 2
P (2e − b)
Tx =
8 d
1, 61 T
As =
f yk
Dimensionamento – Bloco sobre Duas Estaca
1
Asp = As (em cada face)
8
• Estribos verticais:
P 80 tf 8mm c/ 12 cm
P 80 tf 8mm c/ 10 cm
Calcular a armadura de um bloco sobre 2 estacas de 40 cm de diâmetro que serve de
apoio a um pilar de seção quadrada com 50 cm de lado e uma carga P = 700 kN.
Adotar aço CA-50, fck = 15 MPa e espaçamento entre as estacas e = 1,40 metros.
Dimensionamento – Bloco sobre Três Estaca
• A armadura pode ser disposta na direção “T” ou na direção que une as estacas
e 3
d
3
P (2e 3 − b 2) Tx 3
Tx = ou T 'x =
18 d 3
1, 61 T 1
As = Armadura de pele: Asp = As
f yk 8
Calcular a armadura de um bloco sobre 3 estacas de 50 cm de diâmetro que serve de
apoio a um pilar de seção quadrada com 40 cm de lado e uma carga P = 3000 kN.
Adotar aço CA-50, fck = 18 MPa e espaçamento entre as estacas e = 1,50 metros.
➢ Muro de Arrimo
Designação “Muros de Arrimo” é utilizada de uma forma genérica para referir-se a
qualquer estrutura construída com a finalidade de servir de contenção ou arrimo a
uma determinada massa de solo “instável”, ou seja, que tem a possibilidade de se
movimentar para baixo, à partir da sua ruptura por cisalhamento.
- São estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio.
Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca
de 5 metros.
As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que permite que a
estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade.
Muros de Flexão:
• São estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que resistem aos
empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apoia sobre a
base do “L”, para manter-se em equilíbrio.
• São construídos em concreto armado, tornando-se anti-econômicos para alturas acima
de 5 a 7 metros.
• A laje da base do muro, em geral, apresenta largura entre 40 a 70% de sua altura, para
alturas acima de 5 metros deverá ser executado com contrafortes para aumentar a
estabilidade contra o tombamento.
Sistemas de Drenagem: Quando não há inconveniente em drenar as águas para a frente do
muro, podem ser introduzidos furos drenantes ou barbacãs.
ESTABILIDADE DE MUROS DE ARRIMO
• Na verificação de um muro de arrimo, seja qual for a sua seção, devem ser
investigadas as seguintes condições de estabilidade:
O cálculo de verificação destas condições depende do conhecimento dos esforços atuantes na estrutura.
SEGURANÇA CONTRA O TOMBAMENTO
- Para que o muro não tombe em torno da extremidade externa, o momento resistente
(Mres) deve ser maior do que o momento solicitante (Msolic).
Empuxo Ativo: verifica-se quando determinada estrutura é construída para suportar um maciço de
solo. Neste caso, as forças que o solo exerce sobre as estruturas são de natureza ativa. O solo
“empurra” a estrutura, que reage, tendendo a afastar-se do maciço.
O valor do empuxo ativo total Ea é igual a área do triângulo ABD e pode ser obtido pela expressão:
Empuxo no Solo
Empuxo Passivo: É a estrutura que é empurrada contra o solo. A força exercida pela estrutura
sobre o solo é de natureza passiva. Um caso típico deste tipo de interação solo-estrutura é o de
fundações que transmitem ao maciço forças de elevada componente horizontal, como é o caso de
pontes em arco.
O valor do empuxo passivo total Ep é obtido pela expressão:
Calcular os empuxos ativo e passivo no perfil geotécnico.
Dimensione um Muro de Arrimo em concreto ciclópico com os seguintes dados:
➢ Conversão de unidades