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O estado da arte de um campo disciplinar

assolado pelas crises do presente

Anselmo Peres Alós*

SCHMIDT, Rita Terezinha (organização). Sob o signo do presente: intervenções


comparatistas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. 216 p.

Se há alguma unanimidade no que diz respeito à nova geografia planetária contemporânea, ela
está necessariamente ligada ao fato de que a velocidade no fluxo de informações, a internacionalização
do capital e os intercâmbios culturais alcançaram uma velocidade sequer imaginada há algumas
décadas atrás. Se por um lado os processos de globalização institucionalizaram a abertura das
fronteiras e possibilitaram maior fluxo de informação transnacional, por outro eles fomentaram –
como consequência reacionária e reativa – um aumento das sequelas resultantes dos choques culturais,
tais como a intolerância religiosa, os nacionalismos radicais e a xenofobia em suas mais variadas
modalidades de expressão. Sendo que o desenvolvimento humano baseia-se no avanço e no acúmulo
de conhecimento científico, a compreensão da cultura do outro se torna estratégica, uma vez que é a
própria condição de possibilidade do diálogo entre as diferentes heranças simbólicas que as gerações
do passado legaram para os coletivos humanos do presente.
É sob a égide de tais preocupações que se arregimentam as reflexões tecidas pelos diversos
pesquisadores comparatistas cujos ensaios foram reunidos em Sob o signo do presente: intervenções
comparatistas, organizado por Rita Terezinha Schmidt, Professora Titular de Literatura no Instituto de
Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já na apresentação do volume, a organizadora
sinaliza a vocação transdisciplinar do comparatismo contemporâneo, quando afirma que: “o
comparatismo tem ampliado significativamente o seu alcance ao ressemantizar o termo ‘fronteiras’
a partir de posicionamentos sobre a transversalidade do saber, em razão da necessidade de pensar as
relações intersistemas e as interfaces entre a literatura e os outros saberes da cultura” (p. 9). Schmidt
caracteriza como um dos pontos fulcrais para as práticas comparatistas a sua voltagem crítica, a
qual se ancora em pressupostos epistêmicos mais profundos, compartilhados por todos os saberes
das chamadas ciências humanas: “a aproximação, a negociação, o reconhecimento, o respeito, a
solidariedade e o compromisso” (p. 11).
No artigo “Repensar a América: do Sul, ao plural, austral”, Biagio D’Angelo, ao analisar o caráter
heterogêneo da Literatura Latino-Americana, discute a importância de se pensar esta heterogeneidade
no contexto da “problemática cultural das nações e das identidades” (p. 19). Para ele, “a literatura
comparada na América Latina é “macunaímica”, isto é, plural, mítica e mitológica, irônica, e nessa
diversidade se apresenta como um discurso necessário e revelador, como o reconhecimento de uma
prática e de uma estratégia de leitura” (p. 19). Como aplicação prática desse princípio comparatista,
D’Angelo explora a presença de elementos orientais na Literatura Latino-Americana, evidenciando
como o gesto crítico comparatista pode relativizar, ou mesmo dissolver, a ideia de fronteiras culturais
estáveis. Para tanto, realiza uma aproximação crítica de autores como Guimarães Rosa, Octavio Paz,
Jorge Carrera Andrade, Efrén Rebolledo, José Juan Tablada, Haroldo de Campos, Renato Sandoval
e Adriana Lisboa.
O questionamento de categorias analíticas fossilizadas nos estudos comparatistas, em especial as
ideias de “nação”, “nacionalismo’ e “cânone nacional”, é abordado por Eduardo Coutinho em “Mutações

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do comparatismo no universo latino-americano: a questão da historiografia literária”. Filiando-se a
uma tradição crítica que remonta a Benedict Anderson e a Homi K. Bhabha, Coutinho aponta para
o fato de que os influxos do debate comparatista têm alterado o modus operandi da historiografia
literária: “a nova historiografia literária vem buscando formular um discurso fundamentalmente
plural, heterogêneo, representado por múltiplos sujeitos, que dê conta dos universos representados”
(p. 31). A questão fundamental para Coutinho é tomar consciência do papel do esquecimento da
interdição e do silenciamento na gênese das narrativas de histórias literárias nacionais. Narrar uma
história pressupõe silenciar as vozes divergentes que desestabilizariam o efeito de realidade produzido
pelo ato performativo de se narrar uma origem. Este desenvolvimento teórico da questão pode ser
observado em um conhecido provérbio africano: “até que os leões tenham seus próprios historiadores,
as histórias de caça sempre irão vangloriar os feitos dos caçadores”.
Em sintonia com a discussão apresentada por Eduardo Coutinho, Eliane Campello ocupa-se de um
dos pontos nucleares para a reescrita das histórias literárias nacionais: o apagamento da presença feminina
como produtora de capital simbólico. Para tanto, Campello aborda a questão da autoria feminina e o
abalo sísmico provocado nos cânones nacionais pela crítica literária feminista, particularmente ao longo
do século XX. Entre as pertinentes questões levantadas por Campello, duas merecem destaque, por
refletirem preocupações constantes na crítica literária feminista em diferentes locus de enunciação e
produção acadêmica: “o que fazer com as obras das escritoras que escapam aos moldes da periodização
literária? Será que elas produziram e produzem obras a partir de uma essencialidade universal, ou
desvelam uma experiência marcada historicamente pela diferença?” (p. 48).
A relativização do estatuto do literário realizada pelas teorias contemporâneas tem guiado algumas
discussões ao colocar reiteradamente as categorias “cultura” e “literatura” em oposição. Herdeira de
um debate de longa data no campo do comparatismo, a defesa de um objeto de estudo estritamente
“literário” está historicamente alinhada a um projeto beletrista e conservador, o qual busca no “valor
literário” uma justificativa para condutas epistemológicas que inevitavelmente levam à desvalorização
das literaturas minoritárias e dos países em desenvolvimento. Ao rastrear os efeitos desse debate para
o comparatismo brasileiro, Fábio Prickadnicki, em “Subdesenvolvimento e dependência: o estado de
um debate”, chama a atenção ao fato de que “nos estudos recentes de literatura comparada, costuma-
se fingir que não se vê um certo binarismo entre o literário e o cultural” (p. 60). A preocupação com o
confronto dos Estudos Culturais e da Literatura Comparada, entendidos como campos disciplinares
e epistemológicos, aparece também no artigo “Comparatismo no Brasil e os estudos de literatura:
campos (in)disciplinados”, de Gilda Neves da Silva Bittencourt, que apresenta a constatação de que
“o quadro heterogêneo e as alterações de rumo evidenciadas nos Congressos da Abralic [Associação
Brasileira de Literatura Comparada] têm gerado igualmente polêmica, já que são cada vez mais
frequentes as apresentações de trabalhos nos quais não se vislumbra um viés comparatista, seja
como intenção de investigação, seja como metodologia de trabalho” (p. 66). Bittencourt continua
sua reflexão identificando a atual diversidade e heterogeneidade do comparatismo como indicativa
da precariedade das fronteiras da literatura comparada com outras abordagens metodológicas do
fenômeno literário, tais como a historiografia, a crítica e a teoria da literatura, ou mesmo com campos
disciplinares adjacentes, dos quais o mais próximo seria o dos estudos culturais. O embaçamento
dos limites disciplinares – indicado por Bittencourt como uma constante também nas práticas de
outros países latino-americanos – “evidenciam uma divergência conceitual e até mesmo um desvio
em relação aos propósitos originais da disciplina”, ao mesmo tempo em que “[tais desvios] nada mais
são do que o espelhamento da própria situação do comparatismo no Brasil” (p. 70)1.

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Elucidativos para a compreensão dos resultados da abertura da literatura comparada, no sentido
de abordar uma interpretação marcadamente literária de artefatos culturais não literários, são alguns
dos estudos analíticos incluídos em Sob o signo do presente. João Manoel dos Santos Cunha, em
“Comparatismo e mídias: transferências e inferências textuais”, aborda a tradução semiótica do conto
“The life you save may be your own” (1955), de Flannery O’Connor, e de Até o dia em que o cão
morreu (2003), de Daniel Galera, para suas respectivas versões cinematográficas, a saber, os filmes The
life you save (1957) de Herschel Daugherty e Cão sem dono (2007) de Beto Brant e Renato Ciasca.
Gesto analítico semelhante é realizado por Ricardo Araújo Barberena em “Identidades em desterro:
a migrância em As doze cores do vermelho e em Central do Brasil”, que faz da escrita uma performance
subversiva, no sentido de aproximar o romance de Helena Parente Cunha ao filme de Walter Salles
com o intuito de desfraldar as fronteiras internas da nação brasileira, relativizando a construção do
imaginário de uma nação que se quer uno e monolítico. A análise de Barberena, todavia, evidencia
também os processos de contaminação pelos influxos e conceitos da linguagem cinematográfica na
obra de Helena Parente Cunha como a textualização de uma estrutura em “tomadas fílmicas” em As
doze cores do vermelho (1988), ou da utilização de estruturas narrativas convencionalmente literárias
(tal como o desenvolvimento linear dos eventos narrativos, obedecendo a uma relação de causa e
efeito, com vistas ao deciframento de vazios semânticos do passado), como ocorre em Central do Brasil
(1998). Ainda no campo das fronteiras entre a literatura e as outras artes, Michael Korfmann explora,
ao longo da tradição europeia, as aproximações e afastamentos do textual e do pictórico. Para tanto,
em “Iluminação recíproca entre as artes: texto e imagem”, Korfmann recupera a expressão “iluminação
recíproca entre as artes” (p. 105), cunhada por Oskar Waltel no início do século XX. Assim, retomando
as palavras de João Manuel dos Santos Cunha no artigo anteriormente mencionado, “ao cumprir uma
outra etapa de seu processo de metamorfose permanente, a literatura comparada, incorporando a
disciplina do inter, transforma-a em outras, na medida em que centraliza no texto literário, em meio
à abrangência de uma imensa gama de objetos culturais, o jogo da intertextualidade” (p. 76).
Em uma abordagem que se esgueira entre as fronteiras do discurso histórico oficial e do discurso
literário latino-americano, Márcia Hoppe Navarro pergunta-se sobre a visibilidade e a participação
das mulheres nos primórdios da história latino-americana. No artigo “A invenção da América e as
questões de gênero”, Navarro remonta a alguns dos textos fundadores da tradição cultural hispano-
americana, tais como os Diários de bordo de Cristóvão Colombo e as Cartas de relación a Carlos V,
de Hernán Cortéz. Ao explorar a representação da conquista das terras e da violência sexual contra
as índias americanas, Navarro afirma que, contrariamente ao discurso histórico, que elide, rasura e
apaga a participação das mulheres indígenas e a violência sexual por elas sofrida, a literatura hispano-
americana contemporânea tem realizado uma releitura subversiva da história, tomando como mote
reincidente a reconsideração, a partir da criação poética, da participação de Malinche nos tempos da
Conquista Espanhola, dando especial atenção para escritoras como Laura Esquivel (La ley del amor,
1995) e Lucía Guerra (Frutos extraños, 1991).
As disputas pelo sentido do que se entende por “literatura nacional” nos estudos literários na
contemporaneidade e, particularmente, no seio das práticas comparatistas são o mote do artigo assinado
por Rita Terezinha Schmidt. Na abertura de seu “Repensando o lugar do nacional no comparatismo”,
Schmidt lembra que “o campo de sentido e interpretação que constrói seus referentes – a nação, a
identidade, nacionalidade e o nacionalismo – tem se tornado tão polêmico e difícil a ponto de não
existir o mínimo consenso sobre a questão” (p. 149). Ao longo de sua análise, que culmina com uma
leitura contrastiva do romance chileno Alberto, el jugador (1861), de Rosário Orrego, e do romance
brasileiro D. Narcisa de Villar (1859), de Ana Luísa de Azevedo Castro, Schmidt realiza uma leitura

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cruzada das contribuições de Eric Hobsbawm, Ulrich Weisstein, Gayatri Spivak e Judith Butler para
a compreensão das discussões em torno da definição do “nacional” no campo dos estudos e práticas
comparatistas. A autora também problematiza o ideal de uma Weltliteratur única, dando ênfase ao fato
de que “a literatura mundial como constructo é uma refração elíptica das literaturas nacionais, e que
portanto reproduz em larga escala as diferentes hierarquias textuais daquelas. Nesses termos, haveria
tantas literaturas mundiais quantas literaturas nacionais, pois são essas que fornecem os modos, os
acentos, os temas e as inflexões que trazem ao cenário globalizado a dimensão multifacetada das
identidades históricas e seus sistemas culturais de valores” (p. 157).
À guisa de conclusão, baseada nas análises feitas dos romances que elege como corpus de seu
estudo, Schmidt encerra com a proposta de que se deveria pensar as literaturas nacionais como
“totalidades contraditórias” (p. 163), como um continuum de narrativas em permanente tensão, gerando
simultaneamente a negociação entre sistemas de valores culturais distintos e o compartilhamento da
“história social e política da nação” (p. 163), entendida como uma base comum, ou ainda, como a
condição de possibilidade da textualização dessas narrativas em permanente confronto. Nesta mesma
linha argumentativa, dialogando com a proposta de Schmidt, Rita Lenira de Freitas Bittencourt
discute as noções de hibridização e língua nacional/literária, a partir de uma leitura de Mar paraguayo
(1992), de Wilson Bueno, em “O comparatismo à beira do fim: tensões do híbrido poético”. Já
na aproximação intertextual que Rosane Saint-Denis Salomoni faz, em “De Juliana a Feliciano:
preconceitos de raça e de classe em uma leitura intertextual às avessas”, entre os romances O primo
Basílio (1878) de Eça de Queiroz e A intrusa (1908) de Júlia Lopes de Almeida, são evidenciados
simultaneamente a operacionalidade da categoria “nação” para a prática comparatista, ao mesmo
tempo em que as fronteiras internas da nação (nomeadamente as de gênero, raça e classe social)
são desveladas, contribuindo para desestabilizar o imaginário nacional e enriquecer as releituras do
cânone. Rosani Ketzer Umbach, por sua vez, em “O dever da memória e a escrita autobiográfica”,
problematiza a escrita autobiográfica e a textualização das memórias da Shoah no romance Wenn
die Erinerrung kommt [Quando as lembranças vêm], de Saul Friedländer. Umbach lembra que “a
transmissão de experiências de autoritarismo e repressão através de memórias autobiográficas se
realiza num campo de tensão entre lembranças individuais, identidade coletiva e história” (p. 181),
dialogando com o artigo de Schmidt no tocante à consolidação de versões da história silenciadas pelo
discurso oficial da memória nacional.
“Questões teórico-críticas e metodológicas dos estudos de tradução na contemporaneidade”, de
Sara Viola Rodrigues, faz um passeio ao longo do século XX, revisitando as diferentes modalizações
que esculpiram o campo dos estudos de tradução, para contextualizar as teorias e práticas tradutórias
em um presente que, ainda a contrapelo, insiste em ser definido como globalizado e globalizante, a
despeito das enormes diferenças que se perpetuam entre diferentes coletivos humanos. Nesse sentido,
a prática tradutória ganha o relevo de prática da hospitalidade, mediando culturas e conflitos e
propiciando, ainda que utopicamente, o entendimento entre os povos. Como afirma a autora, “a
tradução, essa ‘ponte necessária’, na definição de José Paulo Paes (1990), continua sendo, nesse início
de século, um desafio enorme. Agora ainda mais, com a conscientização crescente – embasada nos
estudos teóricos – sobre a responsabilidade de promover a leitura do Outro a partir de uma matriz
dialógica que lhe preserve a identidade” (p. 195).
Encerrando o volume, Zulma Palermo, em “Poéticas/políticas de alteridad: más allá de uma
‘poética radical’”, discute a emancipação dos conhecimentos críticos produzidos na América Latina,
enfocando a produção cultural latino-americana e problematizando as tentativas de homogeneização
desta produção pelos discursos acadêmicos, ainda marcados por um forte ranço eurocêntrico. De

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acordo com Palermo, “resulta fundamental reflexionar sobre estos paradigmas y en su incidencia en la
colonización del saber por la cultura que le dio valor de universalidad. Si bien existe hoy generalizada
consciencia acerca de los procesos de expansión colonizadora de occidente sobre el cual hasta hace
poco era llamado ‘tercer mundo’, en el espacio académico no ocurre lo mismo por relación a los
procesos que consolidaron prácticas dependientes en el plano de saberes y de valores” (p. 200-201).
Sob o signo do presente: intervenções comparatistas é um livro que traduz as preocupações de
diversos pesquisadores da área, trazendo ao público algumas das mais recentes reformulações
conceituais no campo da Literatura Comparada. Através da leitura de cada um dos diferentes ensaios
que compõem este volume, evidenciam-se alguns de seus mais caros pressupostos epistemológicos: o
confronto produtivo de ideias, a desconfiança com relação às certezas cristalizadas, o mîse-en-rélation
e a busca pela compreensão da diversidade humana através da análise dos textos culturais produzidos
pelas diferentes coletividades humanas do planeta.

The state of the art of a disciplinary field devastated by the present day crisis

Notas explicativas
*
Professor-Visitante na Universidade Federal da Integração Latino-Americana, onde ensina Língua Portuguesa e
Literatura Latino-Americana, UNILA.
1
No Informativo nº 1, datado de novembro de 2010, no qual se divulgou a proposta temática para o XII Congresso
Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada, a ser realizado em 2011, na cidade de Curitiba,
é possível notar um movimento de retorno ao literário entendido como belle-lettres, em detrimento da expansão
das preocupações comparatistas promovidas pelos debates dos últimos vinte anos. Cabe citar a proposta temática
do evento, que responde pelo título de “Centro, centros; ética, estética”: “A ABRALIC completa seus 25 anos de
fundação em um momento decisivo para a área de Literatura Comparada. A partir do início dos anos de 1990
fomos tomados por uma forte desconfiança, de natureza ética, que levou a disciplina a questionar tanto seu objeto
– a literatura – quanto alguns de seus pressupostos básicos – a centralidade do estético, o conceito de nacional. Na
primeira década do novo século, no entanto, tem sido possível retomar, por meio da revisitação a um conceito como
o de Weltliteratur, por um lado, e, de outro, tomando partido do lugar que o Brasil ocupa, o momento é propício
para discutir a retomada da centralidade dos Estudos Literários para a Literatura Comparada, o papel das teorias
nesse contexto, além da própria lógica centro-periferia. Num mesmo movimento, o centro e os centros, o ético e
o estético”. Disponível em: http://www.abralic.org.br/upload/informativo/informativo01congresso2011.pdf. Acesso
em: 20 fev. 2011.

Recebido em: 30 de maio de 2011.


Aprovado em: junho de 2011.

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