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RESUMO

 EVOLUÇÃO

 Lamarck acreditava que uma espécie se modificava ao longo das gerações devido à influência do ambiente, que
estimula o uso e o desuso de estruturas corporais, causando modificações físicas que são transmitidas aos
descendentes.
 Para Darwin, as espécies passam por mudanças ao longo das gerações e podem originar novas espécies. Segundo
sua teoria, os indivíduos com características mais vantajosas para a sobrevivência e reprodução deixam mais
descendentes, fenômeno chamado de seleção natural. Isso provoca mudanças no conjunto de características de
uma população a cada geração.
 Darwin conhecia somente a importância da reprodução sexuada na geração da variabilidade das espécies. No
século XX descobriu-se a importância da recombinação gênica e a separação dos cromossomos homólogos na
meiose. A união dos conhecimentos da genética, da genética de populações e da teoria evolucionista de Darwin
originou a teoria sintética da evolução, também chamada de neodarwinismo.
 Seres da mesma espécie cruzam naturalmente e geram descendentes férteis.
 O isolamento geográfico impede o fluxo gênico entre populações de uma espécie. Em cada população surge nova
variabilidade, cada uma é submetida a pressões seletivas diferentes, o que resulta em mudanças nas populações
ao longo das gerações, gerando, assim, novas espécies, ou seja, grupos isolados reprodutivamente.
 Filogenias são representações de hipóteses sobre a história evolutiva das espécies de seres vivos ao longo do
tempo. Esta representação se assemelha com uma árvore, em cuja raiz está a espécie ancestral a todos os grupos
representados, em cada vértice está uma espécie ancestral a todos os descendentes dos ramos que ela origina.
 Em ambientes com muitas opções de habitat e alimentos, são favorecidos muitos processos de especiação em
tempo relativamente curto e, desse modo, uma espécie pode originar várias outras. Esse fenômeno é chamado
de irradiação (ou radiação) adaptativa, o qual gera estruturas homólogas, que são derivadas da mesma estrutura
ancestral.
 As semelhanças entre espécies que não apresentam ancestral comum próximo em suas histórias evolutivas, ou
seja, que são filogeneticamente distantes, devem-se à seleção natural que ocorre no ambiente em que elas vivem.
As estruturas semelhantes, chamadas de análogas, apresentam a mesma função e não são derivadas da mesma
estrutura ancestral. Esse fenômeno é chamado de convergência adaptativa.
 Já as estruturas homólogas são as que têm origem em uma mesma estrutura ancestral, ainda que no presente
não tenham a mesma função.
 Primatas possuem adaptações para subir e se locomover em árvores, como os polegares opositores e os olhos
frontais.
 Os antropoides são os primatas mais semelhantes ao Homo sapiens.
 Há milhões de anos, uma espécie ancestral gerou duas linhagens evolutivas, que geraram os chimpanzés e o
homem atual.

 CITOLOGIA

 A estrutura mínima das células é formada por membrana plasmática, hialoplasma, cromatina e ribossomos.
Todas as células, procarióticas ou eucarióticas, possuem essa estrutura mínima.
 As células procarióticas não têm membrana nuclear, organelas membranosas e citoesqueleto.
 As células eucarióticas têm membrana nuclear, organelas membranosas e citoesqueleto.
 Os retículos endoplasmáticos são conjuntos de membranas que formam sacos achatados e tubos no interior das
células, pelos quais substâncias podem ser transportadas e armazenadas. O retículo endoplasmático granular
também sintetiza proteínas, já que possui ribossomos aderidos à superfície externa de suas membranas, o que
não ocorre no retículo endoplasmático não granular. Este último pode sintetizar lipídios e degradar substâncias
tóxicas à célula. O complexo golgiense é formado por um conjunto de sacos achatados empilhados regularmente.
Ele armazena substâncias provenientes dos retículos e secreta-as.
 As mitocôndrias são responsáveis pela respiração celular e liberação de energia nas células eucarióticas.
 Nas células eucarióticas animais há centríolos, ausentes nos vegetais. Nos vegetais há parede celular feita de
celulose, plastos e vacúolos grandes e permanentes.
 Os centríolos participam da divisão celular e podem formar os cílios e os flagelos de alguns tipos de células.
 Os plastos podem armazenar substâncias como o amido (plastos de reserva) ou armazenar pigmentos e
participar da fotossíntese, como os cloroplastos.
 Os grandes vacúolos armazenam substâncias como água, pigmentos e carboidratos.
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 A maioria das células autótrofas realiza fotossíntese, produzindo seu próprio alimento (matéria orgânica),
enquanto as células heterótrofas precisam se alimentar por não serem capazes de produzir sua própria matéria
orgânica.
 O lisossomo é produzido na célula pela ação conjunta do retículo endoplasmático granular e do complexo
golgiense.
 O lisossomo é uma vesícula com enzimas digestivas (hidrolíticas) que digerem tanto material de dentro da célula
como material proveniente do meio externo (extracelular).
 A endocitose é a entrada de partículas na célula e pode ser uma fagocitose (partículas grandes e sólidas) ou uma
pinocitose (partículas pequenas e líquidas). A exocitose é a saída de partículas da célula e pode ser uma secreção
(saída de substâncias úteis ao organismo) ou uma excreção (eliminação de excretas – restos do metabolismo).
 As células secretoras, em geral, apresentam um padrão, com o retículo endoplasmático granular e o complexo
golgiense mais desenvolvidos.
 As substâncias produzidas no retículo endoplasmático granular são enviadas ao complexo golgiense, que as
armazena, empacota e forma as vesículas de secreção que vão em direção à membrana plasmática à qual se
fundem, secretando a substância.
 Se a célula for secretora de lipídios como os hormônios esteroides, por exemplo, estas substâncias são formadas
no retículo endoplasmático não granular.
 Todas as células necessitam de energia para o seu metabolismo. Essa energia é proveniente das moléculas
orgânicas, principalmente dos carboidratos. A glicose pode ser considerada o principal “combustível” celular,
pois é dela que a maioria das células retira energia.
 Há duas formas de as células conseguirem energia: por meio da fermentação e da respiração celular.
 A fermentação é uma reação anaeróbica/anaeróbia (sem consumo de O2), enquanto a respiração celular é uma
reação aeróbica/aeróbia (com consumo de O2).
 A fermentação alcoólica é realizada pelos levedos (Saccharomyces), fungos unicelulares que liberam álcool
etílico e dióxido de carbono (gás carbônico), além da energia química que será usada no trabalho celular. Os
levedos são utilizados para o crescimento de massas e na produção de bebidas alcoólicas e álcool combustível.
 A fermentação láctica é realizada por bactérias (Lactobacillus) e libera apenas ácido láctico e energia. É
utilizada na produção de iogurte, coalhada, requeijão, queijo etc.
 A respiração é uma reação aeróbica que degrada melhor a molécula de glicose do que a fermentação, liberando
mais energia para a célula.
 Células anaeróbicas facultativas podem fermentar ou respirar, dependendo da presença ou ausência de
oxigênio no ambiente onde se encontram. É o caso do levedo e das células musculares.
 Toda a energia liberada na quebra das moléculas de glicose ou de outros compostos orgânicos que a célula use
como combustível é armazenada temporariamente na forma de ATP.
 O ATP é formado pelo ADP, um fosfato e energia, de acordo com a reação: ADP + P + energia → ATP
 A fotossíntese não libera energia, e sim produz combustível (glicose) e oxigênio. Liberação de energia é papel
exclusivo da fermentação e da respiração celular.
 A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, que são organelas com duas membranas, DNA, RNA e ribossomos
específicos próprios.
 A fotossíntese é oposta à respiração celular no que se refere à utilização de substâncias. Enquanto a respiração
usa glicose e O2, liberando CO2 e H2O, a fotossíntese utiliza CO2 e H2O e libera glicose e O2.
 Todo oxigênio liberado na fotossíntese é proveniente das moléculas de água.
 A fotossíntese é dividida em duas fases. A fase de claro ou fotoquímica, que ocorre nos tilacoides ou granos dos
cloroplastos, utiliza luz e água. A fase de escuro ou química acontece no estroma do cloroplasto e não necessita
de luz, utilizando as substâncias produzidas na fase de claro (NADPH2 e ATP) e o CO2 para montar a molécula de
glicose.
 O núcleo interfásico é formado por: membrana nuclear (carioteca), nucleoplasma, cromatina e nucléolo.
 No início da divisão celular, a carioteca e o(s) nucléolo(s) desaparecem, e a cromatina começa a se transformar
em cromossomos.
 Antes de a divisão celular começar, ainda na interfase (ou intérfase), o material genético (DNA) se duplica, e no
início da divisão celular ele se condensa até formar os cromossomos.
 Cada cromossomo duplicado é formado por duas cromátides irmãs, geneticamente idênticas.
 Cromossomos são formados por DNA associado a proteínas chamadas histonas.
 Os organismos em geral possuem dois cromossomos de cada tipo, denominados cromossomos homólogos, um
proveniente do pai e o outro, da mãe.
 Os humanos possuem 46 cromossomos. Esse número varia entre as espécies, mas é fixo para cada uma.
 Durante a divisão da célula, cada cromossomo estará duplicado. Cada uma das metades de um cromossomo
duplicado é chamada de cromátide-irmã, pois uma é idêntica à outra.
 Genes alelos são genes que se encontram no mesmo local de cromossomos homólogos (mesmo locus gênico) e
têm a mesma função, podendo gerar características finais diferentes.
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 Os cromossomos das células de todos os seres humanos são homólogos e seus genes são alelos, o que permite a
formação de gametas que, em condições normais, sempre conseguem se unir e gerar um novo ser humano com
46 cromossomos.
 A mitose gera duas células iguais entre si e iguais à célula mãe. Essa divisão pode ocorrer tanto com células
haploides (n) quanto com células diploides (2n).
 A mitose gera novas células que podem levar ao crescimento e à reposição de células nos organismos
pluricelulares. Nos organismos unicelulares, a mitose é uma forma de reprodução chamada de bipartição ou
divisão binária.
 A meiose gera quatro células iguais entre si mas com metade dos cromossomos (material genético) da célula
mãe. Só ocorre com células diploides (2n).
 A função da meiose é gerar gametas nos animais e esporos nos vegetais.
 Antes de qualquer uma das divisões, as células estão sempre em interfase, ou seja, em repouso da divisão. A
interfase é dividida em três períodos; G1 (repouso da divisão), S (duplicação do material genético –
cromossomos) e G2, que antecede a divisão, seja mitose ou meiose.
 As células somáticas sempre realizam mitose, enquanto as germinativas realizam tanto mitose (para formar
mais células germinativas) quanto meiose (para formar gametas).
 Antes do início da mitose, a célula encontra-se em interfase.
 No início da divisão celular, a carioteca e o nucléolo desaparecem e os cromossomos começam a se condensar; é
a prófase.
 Na fase seguinte – metáfase –, os cromossomos ficam dispostos na região equatorial da célula, com a máxima
condensação e ligados às fibras do fuso acromático provenientes dos dois polos da célula.
 As fibras do fuso se encurtam, levando à separação das cromátides irmãs, caracterizando a anáfase.
 A última fase da mitose é a telófase, na qual a carioteca e o nucléolo se formam, as fibras do fuso desaparecem e
os cromossomos se descondensam, voltando a ser cromatina. O citoplasma da célula divide-se ao meio
(citocinese), formando as duas novas células.
 A meiose forma quatro células filhas com metade dos cromossomos da célula mãe.
 Na primeira divisão da meiose, os cromossomos homólogos se separam, formando duas células haploides (com
cromossomos duplicados ainda).
 Na segunda divisão da meiose, ocorre separação das cromátides irmãs e são geradas quatro células iguais entre
si (quanto ao número de cromossomos, mas provavelmente diferentes geneticamente), mas com metade dos
cromossomos da célula mãe.
 Antes de a divisão celular começar, ainda na interfase, podem ocorrer mutações gênicas. Para que haja
variabilidade genética, só as mutações que acontecem antes da meiose têm importância, já que as células
formadas ao final do processo (gametas) podem transmitir essas mutações às gerações seguintes, gerando
variabilidade genética.
 Durante a meiose, na prófase I, pode ocorrer recombinação gênica ou permuta (ou crossing-over), que,
juntamente com a segregação independente dos cromossomos homólogos na anáfase, aumenta ainda mais a
variação genética dos gametas formados.
 Os homens começam a produzir espermatozoides a partir das células germinativas apenas quando entram na
puberdade.
 As espermatogônias sofrem mitoses para gerar outras células iguais a elas, enquanto outras originam os
espermatócitos I, que duplicam seu DNA e iniciam processos de meiose para gerar os espermatócitos II.
Espermatócitos I são células 2n (diploides), enquanto os espermatócitos II são n (haploides).
 Os espermatócitos II passam pela segunda divisão da meiose, formando as espermátides, células haploides que
sofreram modificações (espermiogênese) para formar os espermatozoides também haploides.
 Cada espermatogônia forma quatro espermatozoides.
 As espermátides perdem parte do seu citoplasma e muitas de suas organelas, além de formar um flagelo (a partir
dos centríolos) e o acrossomo (a partir do complexo golgiense), originando, ao final, os espermatozoides.
 Diferentemente do que ocorre entre os homens, as mulheres começam a produzir seus gametas, a partir das
células germinativas, desde seu desenvolvimento embrionário, ainda dentro da barriga da mãe.
 As ovogônias (2n) sofrem mitoses para gerar outras iguais a elas, enquanto algumas geram os ovócitos I (2n),
que duplicam seu DNA e iniciam a meiose, gerando um ovócito II (n) e o primeiro corpúsculo polar (polócito I -
n), cada um com metade do número de cromossomos das ovogônias.
 Os ovócitos II passam pela segunda divisão da meiose, formando um óvulo e o segundo corpúsculo polar
(polócito II), ambos haploides.
 Para cada ovogônia, apenas um óvulo é formado.
 As mulheres não ovulam óvulos, e sim ovócitos II, que após a fecundação originam os óvulos, ao se separarem do
polócito II.

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 ECOLOGIA

 Os níveis tróficos em cadeias e teias alimentares são os níveis alimentares que uma espécie pode ter.
 Produtores são aqueles que produzem matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, como o gás carbônico e a
água no processo de fotossíntese.
 Consumidores somente produzem matéria orgânica, como proteínas e gorduras, depois de consumirem matéria
orgânica.
 Os detritívoros alimentam-se de restos orgânicos, como é o caso das minhocas, que comem folhas no solo, e os
abutres (urubus).
 Decompositores quebram a matéria orgânica e liberam matéria inorgânica nos ambientes, contribuindo, assim,
para a reciclagem da matéria (átomos) nos ecossistemas.
 As teias alimentares são representações das relações alimentares de um ambiente.
 As teias alimentares são formadas pela intersecção de cadeias alimentares.
 Cada espécie pode ocupar um ou mais níveis tróficos. No início estão os produtores.
 O mais comum é não representar os decompositores; mas, caso isso seja feito, indica-se que eles consomem todos
os outros organismos no processo de decomposição.
 A matéria (átomos) vai do ambiente para os seres vivos da cadeia alimentar e retorna ao ambiente devido à ação
dos decompositores, e pode novamente ser absorvida pelos autótrofos.
 A energia entra como luz na fotossíntese e é transformada em energia química pelos seres produtores, sendo que
a taxa total de fotossíntese realizada corresponde à produtividade primária bruta. Como os produtores utilizam
parte da glicose produzida no processo de formação de ATP (respiração celular), somente uma parte é
acumulada durante o crescimento vegetal.
 Ao total de matéria orgânica acumulada chamamos de produtividade primária líquida.
 Ao longo da cadeia alimentar, a energia consumida pelos seres vivos em sua alimentação é, em grande parte,
perdida para o ambiente na forma de calor, e somente uma pequena parte é acumulada nas moléculas orgânicas
produzidas.
 Sendo assim, o fluxo de energia é decrescente, o que justifica o fato de as cadeias alimentares apresentarem
poucos níveis tróficos.
 Além disso, a energia perdida na forma de calor não é novamente utilizada pelos produtores na fotossíntese.
 Relações intraespecíficas são as que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie.

Relações intraespecíficas positivas

 Sociedade: ocorre quando indivíduos da mesma espécie apresentam comportamento cooperativo. Exemplos:
abelha, formiga, cupim.
 Colônia: ocorre quando indivíduos da mesma espécie têm ligação corporal. Exemplos: esponjas, corais, caravelas.

Relações intraespecíficas negativas

 Competição: ocorre quando há disputa por recursos ambientais (espaço, alimento, abrigo etc.) e por parceiros
para cruzamento.
 Canibalismo: ocorre quando fêmeas devoram machos depois da cópula, pois isso aumenta a probabilidade de
gerar descendentes. O canibalismo também pode diminuir a competição por recursos ambientais, devido à
redução da densidade populacional.
 Relações interespecíficas são as que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes.

Relações interespecíficas positivas

 Protocooperação ou cooperação: ocorre quando duas espécies têm aumento populacional.


 Mutualismo: ocorre quando duas espécies têm aumento populacional e também quando há dependência entre
elas. Exemplos: bactérias na pança do boi, protozoários no intestino do cupim.
 Comensalismo: ocorre quando indivíduos de espécies diferentes alimentam-se de uma mesma espécie sem
competirem pelo alimento. Exemplo: homem e urubu.
 Inquilinismo: ocorre quando uma espécie tem aumento populacional e a outra permanece constante. O
favorecimento ocorre pelo fato de uma utilizar a outra como local para viver. Exemplos: orquídeas epífitas e
árvores, bromélias e árvores.

Relações interespecíficas negativas


Quando duas espécies convivem no mesmo ambiente pode ocorrer
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 Competição: quando duas populações são reduzidas pelo fato de elas disputarem recursos ambientais, como
o alimento.
 Predatismo: quando uma das espécies tem aumento de população (predador) por ter utilizado a outra como
alimento (presa). O predador mata para se alimentar.
 Parasitismo: quando uma das espécies tem aumento de população (parasita) por ter utilizado a outra espécie
como fonte de nutrientes (hospedeiro) sem levá-la à morte, mas causando-lhe prejuízos.
 Amensalismo: quando uma espécie secreta substâncias que impedem o desenvolvimento de outra espécie.

Formas de adaptação ao predatismo:


O mimetismo é constatado quando uma espécie animal se assemelha a outra espécie animal. Isso favorece as
espécies que o apresentam, se os predadores evitam todas as espécies de um certo padrão.
Animais camuflados se tornam difíceis de serem visualmente identificados, por se assemelharem ao ambiente à sua
volta.
Um animal com coloração de advertência é muito evidente no ambiente, mas é evitado por seus predadores, devido
ao fato de sua coloração estar associada ao risco de intoxicação.

 Habitat, ou hábitat, é o local onde uma espécie habita. Trata-se da região em que ela vive e se reproduz. Tem
suas próprias características, como umidade, temperatura, salinidade e pH.
 Nicho ecológico refere-se aos hábitos de uma espécie, sejam eles alimentares (locais de obtenção de alimento,
tipo de alimento, horários de alimentação etc.), relacionados à reprodução (época, local do ninho, utilização
de agentes polinizadores etc.), de consumo de outros recursos ambientais, como água e gases.
 Biodiversidade envolve todas as espécies de uma região, bem como suas populações, a diversidade genética e
as relações entre os seres vivos.
 População é o conjunto de seres da mesma espécie em uma região em um certo tempo.
 Comunidade (biocenose) é o conjunto de populações em uma região em um certo tempo.
 Ecossistema é um sistema ecológico constituído por seres vivos e o meio físico (solo, clima, pH, salinidade) e
por suas relações.
 Bioma é formado por ecossistemas semelhantes que ocorrem na Terra, em função das semelhanças
climáticas em diferentes partes do planeta.
 Biosfera é o conjunto de todos ecossistemas da Terra.

 BOTÂNICA

 A epiderme das folhas apresenta cutícula de cera, que dificulta a perda de água. Os estômatos permitem
as trocas gasosas. Os pelos possuem diferentes funções, como a de proteger a planta contra animais
herbívoros, capturar e digerir insetos.
 Nas raízes, a epiderme apresenta pelos que absorvem água e nutrientes inorgânicos.
 O xilema é formado por células mortas e rígidas, devido ao reforço de lignina. Suas funções são
proporcionar sustentação e conduzir seiva inorgânica.
 O floema é formado pelo tubo crivado e pela célula companheira, formados por células vivas. Sua função
é transportar seiva orgânica.
 Parênquimas são tecidos vivos que realizam fotossíntese nas folhas e armazenam substâncias como água,
açúcar e amido.
 Esclerênquima é um tecido de sustentação muito rígido, rico em lignina.
 Colênquima é um tecido de sustentação com reforço com celulose. Ele é mais flexível.
 Meristema é um tecido com células indiferenciadas, que podem se dividir e originar todos os outros
tecidos vegetais. Podemos encontrá-lo nos ápices do caule e da raiz, em gemas laterais e dentro do caule e
da raiz. O câmbio produz xilema e floema.
 O enxerto é uma técnica na qual gemas laterais de uma planta são inseridas em outra. Também é possível
encaixar um ramo de uma no ramo de outra. Os meristemas são responsáveis pela cicatrização e
formação de novos tecidos.
 Uma planta enxertada pode produzir frutos de diferentes variedades, já que pode apresentar ramos de
plantas distintas.
 A clonagem vegetal é simples quando são utilizados ramos retirados de caules, depois transplantados no
solo. Também é possível a clonagem com células da gema apical, pois elas são meristemáticas.

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 Nas algas, o gametófito é haploide e produz gametas por mitose, enquanto o esporófito é diploide e produz
esporos por meiose. A fecundação leva à formação do zigoto 2n. Os esporos são haploides e geram
gametófitos por mitose.
 As briófitas são avasculares e geralmente vivem em ambientes úmidos. O gametófito é a geração duradoura,
e suas células são haploides. A produção de gametas dá-se por mitose. Os gametas masculinos nadam na água
da chuva para alcançar os femininos, que vão gerar o esporófito diploide, o qual faz meiose e produz esporos
haploides levados pelo vento. Onde caem os esporos, nascem gametófitos.
 As pteridófitas são vasculares. Nas folhas, os soros têm esporângios, e estes fazem meiose e produzem
esporos haploides levados pelo vento. No solo úmido, os esporos germinam e geram gametófitos (protalo)
haploides, que produzem gametas por mitose. A fecundação depende da água ambiental. O gametófito é
verde, assim como o esporófito. O esporófito é a geração duradoura.
 Gimnospermas são vasculares. A reprodução nessas plantas é sexuada.
 A fase duradoura é o esporófito vascular, que apresenta estróbilos (pinhas, cones). Os estróbilos masculinos
fazem meiose e produzem esporos. Os esporos geram pólen, que é levado ao estróbilo feminino (pinha).
Dentro do óvulo da pinha, desenvolve-se o tubo polínico, que conduz o gameta masculino para a única
fecundação. No óvulo desenvolve-se, ainda, o embrião diploide (que é esporófito), envolto pelo endosperma
haploide, que tem reservas nutritivas para a germinação.
 Florestas avançam por causa do tubo polínico e da semente.
 Animais como a gralha-azul e a cotia fazem a dispersão das araucárias. A cotia enterra muitos pinhões, mas se
esquece de enterrar outros tantos, que germinam no local onde ela os deixou.
 Na parte masculina da flor, encontramos o estame, que é formado pela antera e, muitas vezes, pelo filete. Na
parte feminina, há o pistilo, que é formado pelo estigma, estilete e ovário.
 A antera faz meiose e produz esporo, que gera o pólen, que vai até o estigma do pistilo.

 O óvulo faz meiose e produz esporo, que origina o saco embrionário, que recebe o tubo polínico para a dupla
fecundação.
 A dupla fecundação ocorre assim:
o um grão de pólen, ao atingir o estigma de uma flor de mesma espécie, é estimulado a se desenvolver
por substâncias indutoras presentes no estigma. O pólen forma um longo tubo, o tubo polínico, que
cresce pelo pistilo até atingir o óvulo;
o pelo interior do tubo polínico, deslocam-se os núcleos espermáticos, que são os gametas masculinos;
o no interior do óvulo, há uma célula haploide especial, a oosfera, que corresponde ao gameta feminino.
Pelo tubo polínico, um dos dois núcleos espermáticos do pólen fecunda a oosfera, originado o
embrião;
o o outro núcleo espermático se une a dois núcleos polares presentes no interior do óvulo, originando
um tecido triploide, o endosperma, que nutrirá o embrião;
o o óvulo fecundado se transforma na semente.

 Após a dupla fecundação, o óvulo fecundado se transformará na semente, e o ovário, no fruto.


 O transporte do pólen pode ser feito por animais e pelo vento.
o Há diversas adaptações nas flores que favorecem cada tipo de polinização.
o As flores que são polinizadas pelo vento têm estigmas plumosos, que oferecem maior superfície para
receber os grãos de pólen, e suas anteras geralmente possuem filetes longos e flexíveis, que oscilam
ao vento, o que facilita a dispersão do pólen.
o As flores polinizadas por animais geralmente apresentam características que atraem os polinizadores,
como corola vistosa, glândulas odoríferas e produtoras de substâncias açucaradas (néctar).

 Banana, maçã, caju, pera e morango não podem ser chamados de frutos. Banana é fruto partenocárpico, e os
outros são pseudofrutos.
 As angiospermas podem ser divididas em subgrupos, como das monocotiledôneas e das eudicotiledôneas
(que são dicotiledôneas).
 Características das monocotiledôneas:

o tem apenas um cotilédone nas sementes;


o sua raiz é fasciculada;
o as nervuras das suas folhas são paralelas;
o suas flores são trímeras (com três pétalas).
 Características das eudicotiledôneas:
o apresentam dois cotilédones nas sementes;

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o sua raiz é axial pivotante;
o as nervuras das suas folhas são reticuladas;
o suas flores são tetrâmeras (quatro pétalas) ou pentâmeras (cinco pétalas);
o apresentam anéis de crescimento.
 Gimnospermas, como os pinheiros, têm folhas em forma de agulhas ou escamas.
 Tanto gimnospermas como angiospermas produzem sementes. Ambas também apresentam vasos
condutores de seiva. Gimnospermas não produzem flores e frutos.
 Existem angiospermas que são aquáticas, como a vitória-régia.

 GENÉTICA

 As mutações cromossômicas podem ser estruturais ou numéricas.


 As numéricas são as euploidias e as aneuploidias. No primeiro caso as células possuem genomas inteiros a
mais, enquanto no segundo há um cromossomo a mais ou a menos.
 São aneuploidias humanas a síndrome de Klinefelter (trissomia), a síndrome de Down (trissomia) e a
síndrome de Turner (monossomia).
 Uma população em equilíbrio de Hardy-Weinberg (equilíbrio gênico) é a que não está sujeita aos fatores
evolutivos (mutações, migrações e seleção natural). Nessas populações, é possível calcular as frequências dos
genótipos e dos alelos presentes.
 CÁLCULO DAS FREQUÊNCIAS: f(AA)=f(A) e f(A) = f(A)² | f(Aa) = [f(A) e f(a)] ou [f(A) e f(a)] = 2f(A) x f(a) |
f(aa) = f(a) e f(a) = f(a)² | f(A) + f(a) = 1

 ZOOLOGIA – SISTEMA DIGESTIVO

 Os seres vivos, para sobreviver, precisam resolver dois problemas básicos: conseguir material para
construir suas células e conseguir material para obter energia.
 Digestão é a transformação de moléculas grandes em moléculas pequenas e, em geral, solúveis em água,
para que possam se diluir no sangue e serem transportadas para as células.
 A digestão pode ser intracelular (ocorrer dentro das células), como nos protozoários e nas esponjas, ou
extracelular (ocorrer em uma cavidade digestiva), como na maioria dos animais.
 A digestão química é a transformação de uma substância química em outra. Essas reações de
transformação são, em geral, catalisadas por enzimas.
 Amilase é a enzima que catalisa a transformação do amido e do glicogênio em maltose. Protease é a
enzima que catalisa a transformação de proteínas em peptídeos menores. Lipase é a enzima que catalisa a
transformação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Nuclease é a enzima que catalisa a transformação
de ácidos nucleicos em nucleotídeos. Maltase é a enzima que catalisa a transformação de maltose em
glicoses. Sacarase é a enzima que catalisa a transformação de sacarose em glicose e frutose. Lactase é a
enzima que catalisa a transformação de lactose em glicose e galactose. Peptidase é a enzima que catalisa a
transformação de peptídeos em aminoácidos. Nucleotidase é a enzima que catalisa a transformação de
nucleotídeos em pentose, base nitrogenada e fosfato.
 A celulose, encontrada nas fibras vegetais, não é digerida no nosso organismo.
 O sistema digestório humano é formado por boca (cavidade oral, dentes e língua), faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto, ânus e glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e
pâncreas.
 Na boca inicia-se a digestão dos alimentos. Aí ocorre a digestão mecânica e a digestão química. A digestão
mecânica é dada pela mastigação, que tritura o alimento em pedaços menores, facilitando a deglutição e a
ação enzimática – que procede à digestão química.
 No esôfago iniciam-se os movimentos peristálticos ou o peristaltismo, que impele o alimento da boca para
o estômago e continua a ocorrer por todo o tubo digestório, até a eliminação das fezes.
 Além de participar da digestão, o fígado é o órgão desintoxicador do nosso corpo.
 O pâncreas é uma glândula mista, pois, além de produzir enzimas digestivas com o suco pancreático,
produz hormônios controladores da glicemia.
 Na boca, além da digestão mecânica, ocorre a digestão química, realizada pela enzima presente na saliva –
a amilase salivar – que tem pH ótimo por volta de 7,0. A amilase salivar digere amido transformando-o em
maltose (dissacarídeo), além de digerir também o glicogênio que consumimos nas carnes.
 A saliva, além de conter enzimas, também amolece e umedece o alimento, o que facilita a deglutição.
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 A deglutição ocorre quando o alimento é empurrado contra o fundo do céu da boca (palato mole) pela
língua. O bolo alimentar passa então pela faringe e segue pelo esôfago até o estômago.
 O suco digestivo do estômago é o suco gástrico, composto por água, ácido clorídrico (HCl) e uma protease,
a pepsina (transforma proteínas em peptídeos menores), que age bem em pH por volta de 2,0. O ácido
clorídrico mantém o pH ideal para a ação da pepsina, além de servir como barreira a infecções
bacterianas, por tornar o estômago um ambiente inóspito à sobrevivência de bactérias que
eventualmente estejam presentes nos alimentos.
 No estômago absorvemos boa parte da água que ingerimos.
 O bolo alimentar acidificado recebe o nome de quimo, e o processo de acidificação pelo acréscimo de suco
gástrico é denominado quimificação.
 O intestino delgado é formado por duodeno, jejuno e íleo.
 É no duodeno que acontece a maior parte da digestão dos nutrientes, enquanto as outras duas partes
mais absorvem do que digerem.
 O quimo chega do estômago ao duodeno com pH ácido e precisa ser alcalinizado para o pH 8,0, no qual as
enzimas presentes no duodeno vão agir. Isso decorre da ação da bile proveniente do fígado e do
bicarbonato de sódio (NaHCO3) proveniente do suco pancreático.
 É no intestino delgado que a maior parte da digestão acontece, já que ele recebe a bile do fígado e o suco
pancreático do pâncreas.
 A bile é produzida nas células do fígado (hepatócitos) e armazenada na vesícula biliar até o momento da
sua liberação no duodeno. Sua função é emulsificar lipídios, isto é, transformar gotas maiores em gotas
menores, que facilitem a ação da lipase pancreática e entérica. A bile NÃO É ENZIMA.
 O suco pancreático, além do bicarbonato, despeja no duodeno amilase pancreática (transforma amido em
maltose), lipase pancreática (transforma lipídios em ácidos graxos e glicerol) e tripsina, uma protease
(transforma proteínas em peptídeos menores).
 O suco entérico, produzido pelas paredes do próprio duodeno, contém enzimas que terminam o processo
digestivo.
 As dissacaridases (maltase, sacarase, lactase) transformam dissacarídeos (maltose, sacarose e lactose) em
monossacarídeos.
 As peptidases transformam peptídeos menores em aminoácidos.
 As nucleases transformam ácidos nucleicos em nucleotídeos, e as nucleotidases transformam
nucleotídeos em pentose, base nitrogenada e fosfato.
 A absorção de aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos e glicerol, pentoses, bases nitrogenadas,
fosfatos, vitaminas e sais minerais ocorre com eficiência graças à presença das vilosidades e
microvilosidades da parede interna do intestino delgado.
 As moléculas que não se tornaram suficientemente pequenas passam para o intestino grosso e são
eliminadas.
 No intestino grosso ocorre absorção de água e sais minerais. O bolo alimentar restante são as fezes.

 ZOOLOGIA – SISTEMA RESPIRATÓRIO

 Toda superfície respiratória deve ser fina, úmida, permeável e vascularizada, para que a troca gasosa por
difusão seja eficiente. Essas características são encontradas na superfície da pele, das brânquias e dos
pulmões dos animais que usam essas estruturas como órgãos respiratórios.
 Em organismos unicelulares ou nos que não possuem sistema respiratório, toda a troca gasosa é feita
diretamente por difusão nas superfícies de sua(s) célula(s).
 A respiração cutânea é comum nas minhocas e nos anfíbios; a branquial ocorre nos peixes e anfíbios em fase
larval (girinos) e em muitos animais aquáticos de outros grupos; a pulmonar está presente nos anfíbios
adultos, répteis, aves e mamíferos.
 O sistema respiratório humano é formado por narinas, cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios,
bronquíolos e alvéolos.
 Nas cavidades nasais há pelos que auxiliam na filtragem do ar. Na traqueia, há um muco protetor que é
constantemente retirado pelo movimento dos cílios do epitélio desse órgão, a fim de reter e eliminar outras
impurezas eventualmente presentes no ar.
 Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas chamadas de hematose. Após a inspiração, o oxigênio do ar que está
no alvéolo se difunde para o sangue, ocorrendo o oposto com o gás carbônico. Na expiração, o ar liberado
contém menor quantidade de oxigênio e maior quantidade de gás carbônico em relação ao ar que entrou.
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 Os movimentos respiratórios – inspiração e expiração – decorrem da ação conjunta dos músculos intercostais
e do diafragma (nos mamíferos).
 Na inspiração, os músculos intercostais se contraem e levantam as costelas, enquanto o diafragma se contrai
e desce. Esses movimentos, em conjunto, aumentam o volume da caixa torácica, diminuindo a pressão sobre
os pulmões e fazendo o ar entrar.
 Na expiração ocorre o contrário: os músculos intercostais relaxam e as costelas descem, enquanto o
diafragma relaxa e sobe. Esses movimentos, em conjunto, diminuem o volume da caixa torácica, que aumenta
a pressão sobre os pulmões e faz o ar sair.
 O ritmo respiratório é controlado pelo bulbo, que faz parte do sistema nervoso central. O bulbo é sensível a
mudanças de pH do sangue. Quanto mais gás carbônico houver no sangue, menor é o pH, devido ao acúmulo
de íons hidrogênio (H+) no sangue, levando o bulbo a acelerar os movimentos respiratórios. Isso ocorre, por
exemplo, quando se realiza uma atividade física, pois sucede-se se o aumento de demanda de energia pelos
músculos, o aumento da taxa de respiração celular e o aumento na liberação de CO2 no sangue.
 Quando a pessoa exige menos de sua musculatura, a respiração das células desses órgãos diminui, havendo
menor liberação de gás carbônico no sangue e diminuindo a quantidade de íons hidrogênio. O bulbo reage
diminuindo o ritmo respiratório.
 O transporte de oxigênio (O2) no sangue ocorre pelas hemoglobinas contidas nas hemácias. O sentido desse
transporte é dos pulmões para os tecidos do corpo.
 O gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) é em menor parte transportado pelas hemácias, dos tecidos
para os pulmões. A maior parte desse gás é transportada na forma de íons bicarbonato (HCO3-) dissolvidos no
plasma sanguíneo, também no sentido dos tecidos para os pulmões.
 O monóxido de carbono (CO) liga-se à hemoglobina formando um composto estável; isto é, ele não é liberado
para se ligar ao oxigênio. Dessa forma, a inalação desse gás pode levar à morte por falta de oxigenação dos
tecidos.
 ZOOLOGIA – SISTEMA CIRCULATÓRIO

 As aves e os mamíferos apresentam coração com quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos). A
circulação é dupla e completa, ou seja, não há mistura de sangue.
 Vantagem da circulação com quatro cavidades: o sangue que segue do coração para o corpo é exclusivamente
arterial (rico em O2), o que permite aos tecidos ter alto metabolismo, gerando bastante energia e calor para
manter o corpo aquecido. Por isso aves e mamíferos são animais homeotermos, e graças a essa característica
eles estão presentes em quase todos os ambientes terrestres, mesmo nos mais frios.
 Na contração ventricular (sístole), o sangue venoso do ventrículo direito sai do coração pelas artérias
pulmonares e segue para os pulmões, enquanto o sangue arterial proveniente do ventrículo esquerdo segue
pela artéria aorta para o corpo todo.
 Durante a diástole (relaxamento) ventricular, o sangue proveniente do corpo entra no átrio direito vindo das
veias cavas, enquanto o sangue arterial proveniente dos pulmões entra no átrio esquerdo pelas veias
pulmonares.
 Pelas veias pulmonares flui sangue arterial, e pelas artérias pulmonares passa sangue venoso.
 O sangue é formado pelo plasma e pelos elementos figurados.
 O plasma é a parte líquida do sangue, responsável pelo transporte da maior parte das substâncias.
 Mergulhados no plasma estão os elementos figurados: eritrócitos (hemácias), leucócitos e plaquetas.
 Os elementos figurados são produzidos no tecido hematopoético.
 As hemácias mantêm-se em número mais ou menos estável no organismo, pois são produzidas na mesma
velocidade com que são destruídas no fígado e no baço.
 As hemácias contêm hemoglobina, um pigmento proteico que transporta oxigênio.
 O aumento da altitude leva o organismo a aumentar a produção de hemácias, conseguindo, assim, melhorar a
absorção de oxigênio pelo sangue, compensando a menor disponibilidade desse gás no ar rarefeito.
 Os leucócitos defendem o organismo contra partículas estranhas, fagocitando-as ou produzindo anticorpos
para neutralizá-las.
 As plaquetas são fragmentos de células que atuam na coagulação sanguínea.

 ZOOLOGIA – SISTEMA EXCRETOR

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 O sistema excretor surge nos platelmintos (células-flama). Nos insetos, a excreção é feita por túbulos de
Malpighi, enquanto nos mamíferos é realizada pelo sistema urinário.
 A principal função do sistema excretor é eliminar do corpo as excretas produzidas pelas células, mantendo a
homeostase (equilíbrio).
 As excretas nitrogenadas eliminadas pelos vertebrados são o ácido úrico (répteis e aves), a ureia (anfíbios
adultos e mamíferos) e a amônia (peixes).
 As proteínas da dieta fornecem ao corpo os aminoácidos, que ao serem metabolizados pelas células formam a
amônia. A amônia é tóxica e deve ser transformada em substâncias menos tóxicas o mais rápido possível, o
que é feito no fígado. Nos mamíferos, o fígado transforma amônia em ureia, que é posteriormente eliminada
pelos rins.
 O sistema urinário humano é formado por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
 O sangue que chega ao glomérulo com alta pressão é filtrado na cápsula glomerular e forma o filtrado
glomerular, do qual
substâncias como água, sais minerais, aminoácidos, glicose etc. são reabsorvidas por difusão ou transporte
ativo.
 Ao final do trajeto, já no duto coletor, o filtrado passa a ser chamado de urina e é rico em excretas
nitrogenadas.
 O ADH (hormônio antidiurético) ou vasopressina é liberado pela hipófise e age nos túbulos do néfron,
aumentando a reabsorção de água. O álcool ingerido com as bebidas alcoólicas, quando atinge o sangue, inibe
a liberação desse hormônio.

 ZOOLOGIA – VERTEBRADOS

 Todo cordado apresenta em pelo menos uma fase de sua vida: tubo neural dorsal, notocorda, fendas faríngeas
e cauda pós-anal.
 Os peixes ósseos apresentam esqueleto ósseo, pele rica em glândulas mucosas, quatro pares de arcos
branquiais cobertos por opérculo, boca terminal e bexiga natatória ou vesícula gasosa.
 Os peixes cartilaginosos apresentam esqueleto de cartilagem, pele rica em glândulas mucosas, cinco a sete
pares de fendas branquiais sem opérculo, boca ventral; eles não apresentam bexiga natatória.
 O principal órgão dos sentidos dos peixes é a linha lateral.
 Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre. Contribuíram para isso a
presença de patas, a respiração pulmonar na fase adulta e a permanência em ambientes úmidos, visto que sua
pele é pobre em queratina e sujeita à perda de água. A conquista desse novo ambiente só não foi mais ampla
porque, além de perderem água através da pele permeável, eles necessitam de um ambiente aquático para a
reprodução.
 Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar definitivamente o ambiente terrestre. Isso ocorreu
graças à sua pele grossa, rica em queratina, impermeável e sem glândulas; à excreção de ácido úrico e ao ovo
amniótico.
 As aves também possuem a pele impermeabilizada, coberta por penas, que auxiliam o voo e ainda diminuem
a perda de calor, essencial para a homeotermia. As aves possuem importantes adaptações ao voo, como
membros anteriores transformados em asas, ossos pneumáticos, sacos aéreos, entre outras.
 Os mamíferos também são homeotermos. Apresentam pelos, glândulas mamárias, diafragma e, em geral,
hemácias anucleadas. A maioria de seus representantes é placentária, isto é, durante a gestação, o embrião
forma a placenta que o liga ao corpo da mãe para receber nutriente, gases, anticorpos etc.
 Os critérios para realizar uma classificação mudam com certa frequência, pois novos métodos de classificação
podem ser incorporados aos já existentes, obrigando os biólogos a rever a classificação de alguns organismos.
 Adotamos a classificação dos seres vivos em cinco reinos: Monera (bactérias), Protista (protozoários e algas),
Fungi (fungos), Plantae (vegetais) e Animalia (animais).

1. Reino Monera: organismos procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos, sem tecidos organizados.
São bactérias e cianobactérias.
2. Reino Protista (ou Protoctista): organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, autótrofos ou
heterótrofos, sem tecidos organizados. São protozoários e algas.

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3. Reino Fungi: organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, heterótrofos, sem tecidos organizados.
São cogumelos, bolores, leveduras.
4. Reino Plantae: organismos eucariontes, pluricelulares, autótrofos, com tecidos organizados. São briófitas
(musgos), pteridófitas (samambaias), gimnospermas (pinheiros), angiospermas (plantas com flor e fruto).
5. Reino Animalia: organismos eucariontes, pluricelulares, heterótrofos, com tecidos organizados. São poríferos
(esponjas), cnidários (água-viva, anêmona), platelmintos (tênia, planária), nematelmintos (lombriga),
anelídeos (minhoca), moluscos (polvo, caramujo, ostra), artrópodes (insetos, aracnídeos, crustáceos),
equinodermos (ouriço-do-mar, estrela-do-mar) e cordados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).

 ZOOLOGIA – INVERTEBRADOS

 Os poríferos são os primeiros animais multicelulares. Sua célula característica é o coanócito, responsável
pela circulação de água pelo corpo do animal e pela captura e digestão de alimento.
 Os cnidários são diblásticos e os primeiros invertebrados com cavidade digestória. Sua célula característica é
o cnidócito, que, além de atuar na defesa do animal, ainda é responsável pela captura de presas.
 Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorsoventralmente. São os primeiros triblásticos com
simetria bilateral, cefalização e sistema excretor (células-flama). São acelomados e possuem tubo digestório
incompleto.
 Os nematelmintos apresentam corpo cilíndrico não segmentado e simetria bilateral. São triblásticos,
pseudocelomados e os primeiros com tubo digestório completo.
 Os anelídeos apresentam corpo cilíndrico com segmentação e simetria bilateral. São triblásticos, e os
primeiros celomados e com sistema circulatório.
 Artrópodes apresentam corpo segmentado, apêndices articulados e exoesqueleto de quitina. Devido a esse
tipo de esqueleto, não crescem constantemente até a idade adulta, e sim em etapas, denominadas mudas ou
ecdises.
 Os insetos são os artrópodes mais abundantes e habitam, principalmente, o ambiente terrestre. Alguns
transmitem doenças, outros devastam lavouras. Há ainda os que produzem mel (abelhas) e fio de seda (bicho
da seda). Sua respiração é traqueal e não depende da circulação (aberta em todos os artrópodes). A excreção
ocorre por túbulos de Malpighi.
 Os crustáceos são, em sua maioria, marinhos, mas há crustáceos de água doce e até terrestres. Respiram por
brânquias, e muitos deles são utilizados como alimento pelos humanos.
 Os aracnídeos não possuem antenas. Realizam respiração traqueal (filotraqueal). Muitos são peçonhentos e
podem causar graves acidentes, alguns levando à morte. Outros, como os carrapatos, são parasitas.
 Os moluscos são animais de corpo mole e ocupam todos os ambientes conhecidos. Muitos servem de
alimento para os humanos. Apresentam uma estrutura exclusiva que os caracteriza, a rádula, ausente nos
bivalves. Estes últimos são animais filtradores e que devem ser consumidos com cuidado, pois podem estar
contaminados.
 Os equinodermos são os primeiros animais com endoesqueleto e deuterostômios. Apresentam o sistema
ambulacral (ou hidrovascular), exclusivo desse grupo e relacionado à locomoção.

 BIOQUÍMICA

 Os carboidratos têm função energética (são fonte de energia ou reserva de energia) ou estrutural.
 Os carboidratos são classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
 Apenas os monossacarídeos atravessam a membrana plasmática das células.
 Os principais monossacarídeos são a glicose, a frutose e a galactose.
 Os principais oligossacarídeos são a sacarose, a maltose e a lactose.
 Os principais polissacarídeos são o amido, o glicogênio e a celulose.
 Os lipídios são classificados em simples, compostos e esteroides.
 Os lipídios simples são as gorduras e os óleos. As gorduras servem, em animais, como reserva energética e
como isolante térmico, enquanto os óleos são reservas energéticas de vegetais, principalmente em sementes.
 O fosfolipídio é um lipídio composto que forma as membranas plasmáticas de todas as células.
 O colesterol é um esteroide importante que serve para a produção de alguns hormônios (testosterona,
estrógeno, progesterona), da bile e das membranas plasmáticas das células animais, aumentando-lhes a
resistência.
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 Há dois tipos de lipoproteínas que carregam colesterol: o LDL (colesterol de baixa densidade, considerado o
mau colesterol) e o HDL (colesterol de alta densidade, considerado o bom colesterol). O excesso de colesterol
no sangue gera as placas de ateroscleroma, que podem obstruir a passagem de sangue nos vasos.
 A molécula de um aminoácido apresenta um carbono central, um hidrogênio, um grupo amina e outro
carboxila, além de um radical variável, que os diferencia.
 Os aminoácidos podem ser naturais (produzidos pelo próprio organismo) ou essenciais (necessariamente
obtidos dos alimentos).
 A ligação peptídica une aminoácidos através do grupo amina de um com o grupo carboxila do outro.
 As proteínas podem ser diferentes entre si, em razão de variações na quantidade, na sequência e no tipo de
aminoácidos presentes em sua composição.
 As proteínas recém-sintetizadas pelos ribossomos apresentam estrutura primária (linear), passando a
estrutura secundária (alfa hélice ou folha beta) e terminando na estrutura terciária (forma espacial da
molécula) que determinará sua função. Algumas proteínas são formadas pela união de estruturas terciárias,
sendo consideradas estruturas quaternárias.
 Alguns fatores, como o calor, podem alterar a forma da proteína, impedindo seu funcionamento
(desnaturação).
 Algumas proteínas têm função contrátil (actina e miosina); outras formam as membranas plasmáticas; e
outras ainda formam ossos e cartilagens (colágeno).
 As enzimas aceleram ou facilitam as reações químicas, diminuindo a energia de ativação necessária para a
sua ocorrência.
 As enzimas apresentam um sítio ativo ou sítio de ligação que gera alta especificidade por seu substrato.
 As enzimas podem ser inibidas por competição.
 O modelo “chave-fechadura” é aceito para mostrar o mecanismo de funcionamento das enzimas.
 A desnaturação enzimática prejudica o funcionamento das enzimas.
 A temperatura influencia a atividade das enzimas, as quais apresentam sempre uma temperatura ótima de
ação que varia de uma para outra. Quanto mais distante de sua temperatura ótima, pior é o desempenho da
enzima.
 Animais endotérmicos/homeotermos mantêm as enzimas sempre em sua temperatura ótima, mantendo o
metabolismo normal mesmo em ambientes frios.
 O pH influencia a atividade das enzimas, as quais apresentam sempre um pH ótimo de ação que varia de uma
para outra. Quanto mais distante de seu pH ótimo, pior é o desempenho da enzima.
 A concentração de substrato resulta em variação da velocidade da reação enzimática. O aumento de substrato
leva ao aumento da velocidade da reação química até ao ponto em que a reação atinge a velocidade máxima,
que se manterá enquanto houver substrato.

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