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A discussão da última semana teve como tema os Objetivos Competitivos e o Planejamento e

Controle da Produção: Um Estudo de Caso na Construção Civil.

O trabalho teve como início a especificação de formas que para que as empresa se tornem
competitivas no mercado. Uma destas se relacionava com a oferta de melhores produtos, de
maneira mais rápida e de forma a atender a expectativa dos clientes. Sendo assim, a
competividade organizacional passa sempre por um planejamento estratégico, que tem como
objetivo determinar diretrizes de atuação nos diversos setores da empresa, que leve em conta
as necessidades do cliente e as condições de mercado, se atentando sempre para fatores de
desempenho, como custo, prazos e desempenho na entrega, qualidade, flexibilidade e
inovação, de forma a ganhar vantagem competitiva.

Na construção civil, o critério competitivo relacionado à prestação de serviço no atendimento


ao consumidor é o grande fator de diferenciação entre empresas, agregando ao setor nova
categoria de objetivos de desempenho. Esta nova geração de consumidores quer ser ouvida e
fazer parte do processo produtivo, oferecendo sugestões e se mostrando mais exigente com
relação a suas solicitações, portanto, este canal de comunicação se torna peça chave para o
sucesso organizacional.

É possível observar, que cada um dos fatores de desempenho, possuem relevância, porém, a
ênfase atribuída a cada critério se relaciona de forma diversa, sendo que a posição que a
organização se encontra é que vai ditar as prioridades e diretrizes para a elaboração do PCP. O
que é claro é que o planejamento é o principal caminho para o estabelecimento de metas e
também é a forma que tornará possível alcança-las, de forma que o controle tem como papel
o de garantir que este curso traçado seja mantido e avaliado o progresso.

O planejamento da produção possui as dimensões horizontais e verticais; sendo que a


horizontal define as etapas pelas quais o processo de planejamento e controle é realizado,
enquanto que a vertical se relaciona ao vinculo destas etapas com os diferentes níveis
organizacionais, realizando a divisão do PCP nos níveis estratégico, tático e operacional. Com
relação a estes níveis, o estratégico, que é de longo prazo, tem função de alta gestão e é onde
se define os objetivos do empreendimento; o tático é de nível médio, e se relaciona com a
aquisição de recursos para tornar o planejamento estratégico possível; já o operacional, que é
de curto prazo, se relaciona às atividades corriqueiras, tais como a execução de atividades e
etapas da obra.

A Estrutura Analítica de Projetos (EAP), se relaciona com a decomposição da obra em


subsistemas, definindo hierarquias de atividades, de forma a se estabelecer padrões para
certos tipos de obras, definindo serviços e atividades por fluxogramas que estabelecem inter-
relações entre atividades. Os objetivos de desempenho influenciarão o planejamento
estratégico organizacional como um todo, e este irá determinar o planejamento estratégico de
produção. Observa-se no ramo da construção civil uma verdadeira ineficácia das construtoras
em se planejar a produção, de forma que os principais motivos para este problema se dão pela
separação entre concepção e produção, falta de domínio técnico pela gerencia de produção,
ausência de dados de produção e controle autoritário.

A empresa estudada é uma construtora do estado de SP, que desenvolve, de forma


parcialmente industrializada, a produção em série de vedações e estruturas de residências
unifamiliares. Seu nível de organização gerencial e satisfatório, e atua no PCP de forma a
buscar melhorias nos processos e adotar técnicas de planejamento para reduzir incertezas à
seu setor produtivo. O seu controle se dá através do Excel, onde realiza-se o sequenciamento
de atividades e ciclos de tempo por medições feitas nas obras. A sua alimentação é de forma
diária. O sistema produtivo se dá de forma que o processo de montagem das edificações com
vedações verticais de concreto focaliza a produção em massa, em linha de montagem e larga
escala, promovendo uma alta produtividade. Para este sistema, têm-se a disposição quatro
formas, uma de madeira tradicional; forma metálica; mista e de plástico. É adotado um
sistema sequencial de montagem de componentes e serviços em etapas de execução
subsequentes e dependentes.

Os resultados de Planejamento Estratégico apresentados apontam para uma queda nos custos
ao se investir em tecnologias e produção em larga escala; a questão do desempenho na
entrega se mostra como um diferencial de mercado e é o que dá competitividade no setor; o
fator inovação se relaciona com o uso de processos racionais, evitando desperdícios e a
inserção de novas tecnologias e materiais. Ao se determinar o processo produtivo, deve-se
considerar os aspectos específicos da organização, identificando necessidades de recursos,
mão de obras e investimentos, mas com uma abordagem competitiva, focando na entrega
com eficiência, qualidade e no prazo estipulado dos sistemas de vedações, verticais de
concreto e armado moldados in loco.

Através desta discussão, fica evidente a necessidade das empresas de construção civil se
atentarem para práticas mais arrojadas de gestão, buscando novos modos de se gerenciar seus
empreendimentos, atendendo aos anseios dos consumidores em aspectos qualitativos, mas
controlando prioritariamente seus gastos e o tempo estipulado para a execução de atividades
e entrega de produtos.

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