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contrato

de vesting
COMO CONTRATAR
FUNCIONÁRIOS-TALENTO
SEM ALTOS RECURSOS?

AUTOR
RAFAEL BORGES
VICE-PRESIDENTE DA LOCUS IURIS
CONSULTORIA JURÍDICA

EBOOK
SOBRE NÓS
 Somos a Empresa Júnior de Direito da UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), formada por graduandos do curso
de Direito. Prestamos consultoria jurídica para pessoas jurídicas
e físicas nas mais diversas áreas, principalmente micro e
pequenas empresas e startups.

Com mais de 150 projetos realizados, buscamos sempre a


excelência em nossos serviços. Cada projeto  é realizado por
uma equipe selecionada, que conta com orientação de
professores renomados da UFSC e de consultores especializados
(ex-associados da Locus Iuris), que hoje são advogados e juristas.
Oferecemos serviços de qualidade com preço acessível e
buscamos capacitar cada vez mais nossos membros, pois
acreditamos em uma Santa Catarina e em um Brasil mais
empreendedor

LOUCOS POR
DESAFIOS,
SEDENTOS POR
RESULTADO.
LOCUS IURIS CONSULTORIA JURÍDICA

INTRODUÇÃO
Poucas empresas iniciam as atividades com altos recursos para serem
utilizados no seu desenvolvimento e sabemos que os custos de
manutenção de uma empresa em estágio inicial são elevados, se
comparados ao faturamento.

Sabemos também que um dos ativos mais importantes de uma


empresa são as pessoas colaboradoras (funcionários, sócios, etc.), que
podem fazer total diferença no sucesso ou fracasso do negócio. Logo,
entramos em um impasse: como contratar pessoas com talento e
vontade para fazer a empresa crescer, mas sem elevar os custos de
maneira excessiva? Como competir com grandes empresas, que podem
pagar salários mais altos para os mesmos profissionais que você precisa?

A resposta apresentada por muitos empreendedores, especialmente de


empresas de tecnologia, é o oferecimento de uma opção de compra de
participação na empresa, o que torna a proposta de emprego mais
valiosa, visualizada a possibilidade de se tornar sócio no futuro. 

 Imagine a seguinte situação:


A startup xFiction (nome fictício) está desenvolvendo um
software complexo e encontra um excelente programador
para dar conta da tarefa. No entanto, essa startup possui
poucos recursos e não pode pagar um bom salário. Além
disso, há outras grandes empresas que precisam desse
programador e estão dispostas a pagar salários muitas vezes
mais alto. Assim sendo, para que a startup xFiction não perca
a oportunidade de contratar esse programador, ela oferece,
além do salário, a opção de compra de 10% da empresa pelo
valuation no momento da assinatura do contrato. Sedutor,
não? Dessa forma, o programador não só receberá um salário,
mas saberá que se o produto der certo, ele terá a opção de
MARCH 2020
comprar 10% da empresa pelo valuation mais baixo.
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          Essa vem sendo uma excelente alternativa para as startups em


estágio inicial e tem atraído muitos bons profissionais para trabalhar
nessas empresas.

Contudo, somente determinar a opção de compra de participação


societária pode não ser o mais saudável para o seu negócio. Imagine,
agora, que o seguinte caso ocorra: 

O programador citado acima é contratado pela startup


xFiction, atraído pela possibilidade de se tornar sócio, e
recebe a opção de compra de 10% de participação. No
entanto, após poucos meses trabalhando, resolve sair, por any
motivos. A startup, mesmo assim, consegue desenvolver o
software e receber investimentos, com tanto sucesso que
chega a fazer um IPO (oferta pública inicial), a fim de se
tornar uma empresa de capital aberto. Nesse momento, as
ações da empresa já valem muito mais e,
consequentemente, o mesmo aconteceria com a
participação de 10%. Como foi acordado com o antigo
programador que ele teria a opção de comprar 10% de
participação na empresa pelo valuation do momento
contratado, ele poderia exercer essa opção e ganhar muito
dinheiro com as ações a um preço mais alto. Isso não parece
justo, certo?
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vesting: a solução

Pois é para evitar essa situação que vem sendo utilizado o instrumento
contratual denominado “Vesting”.

No contrato onde é determinado a opção de compra da participação


societária são também estipuladas algumas condições para seu
exercício, as quais o funcionário ou colaborador precisa cumprir para
que tenha direito efetivo a essa opção de compra.
Essas condições são normalmente atreladas ao tempo dedicado à
empresa ou a metas.

Acompanhe os exemplos: 
1. Condição de tempo
Ao contratar o programador, a startup
xFiction oferece a opção de compra de
10% de participação na empresa, pelo
valuation no momento da contratação.

No entanto, essa opção só poderá ser


exercida se: o programador ficar 1 ano
trabalhando na empresa, quando terá
direito a 1/3 do total que lhe foi prometido
(33%) e o restante da opção de compra
poderá ser exercido nos 3 anos
subsequentes, proporcionalmente ao
tempo que o programador permanecer
na empresa.

2. Condição de meta
Ao contratar o programador, a startup xFiction oferece a opção de
compra de 10% de participação na empresa, pelo valuation no
momento da contratação.

No entanto, essa opção só poderá ser exercida se: o programador


cumprir a meta de desenvolver o software com excelência dentro de 1
ano.
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Os valores citados são imaginários e teriam que ser bem especificados


no instrumento contratual, especialmente na condição de meta. O
importante é entender que existe, sim, uma opção de compra de
participação na empresa, o que torna a proposta de emprego mais
atrativa, mas que essa opção só poderá ser exercida mediante
cumprimento de algumas condições, as quais podem ser formuladas de
acordo com a realidade da empresa contratante.

Dessa forma, torna-se justo que a pessoa tenha direito a ganhar uma
fatia de participação na empresa, já que trabalhou efetivamente para
isso, diferentemente do caso em que a opção de compra foi exercida
após o IPO, mesmo sem o programador ter trabalhado por um tempo
satisfatório ou cumprido metas estipuladas. 

Existem outras maneiras de utilizar o vesting, como na relação entre os


próprios sócios, mas acima nos referimos à situação de contratação de
funcionários. Nesse caso, o vesting nada mais é do que um meio de
viabilizar a opção de compra de uma participação societária, tornando-a
justa para a empresa e para o colaborador. 
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vesting para sócios e gestores

VANTAGENS ALÉM DA CONTRATAÇÃO

Além da vantagem de tornar a vaga de emprego mais atrativa, o vesting


resolve um outro problema: a coerência entre os sócios e os gestores da
empresa. Vê-se uma divergência na forma como cada um desses grupos
deseja gerir a empresa, uma vez que os objetivos dos sócios muitas vezes
não batem com os dos gestores.

 No entanto, podendo se visualizar como sócios, através do mecanismo


de opção de compra de participação e vesting, os funcionários se
alinham com os interesses dos sócios, o que evita atritos internos na
empresa.
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Ficam nítidas, portanto, as possibilidades e vantagens trazidas pelo


Vesting. Este permite, através da opção de compra de participação
societária, que empresas em estágios iniciais tenham competitividade
com gigantes do mercado na contratação de funcionários-talento, ao
tempo que motiva e alinha os funcionários que visualizam a
possibilidade de se tornarem sócios da empresa.

O Vesting vem sendo cada vez mais difundido e utilizado no Brasil, mas
lembramos que é importante um acompanhamento jurídico na
elaboração de contratos que envolvam este instrumento, a fim de
realizar da maneira mais justa entre as partes e de forma que não abra
brechas para interpretações e divergências que podem gerar conflitos
judiciais.

Assim, esse instrumento pode ser aproveitado da melhor maneira e


gerar oportunidades tanto para novas empresas quanto para pessoas
que, somente por um salário, talvez não fossem atraídas a trabalhar
nesse tipo de negócio. 
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recapitulando:
O QUE É?
É um instrumento contratual que
permite aos sócios e colaboradores de
uma sociedade adquirir suas quotas de
participação ao longo de determinado
período de tempo, desde que cumpram
determinados pré-requisitos. Ou seja,
dá-se um direito imediato para um
aproveitamento futuro: os sócios ou
colaboradores têm direito a receber
uma quantidade X de quotas, mas só as
receberão cumpridos certas condições.

É uma cláusula que dá direito a uma


opção de compra de participação na
empresa, mas impede que essa opção
seja exercida a qualquer momento,
impondo condições à sua realização. 

REQUISITOS
Normalmente são utilizados dois tipos de pré-requisitos:
(i) Tempo na empresa: estipula-se um período de tempo que a pessoa
precisa trabalhar para a empresa para que tenha direito a receber suas
quotas; a entrega das quotas também pode ser feita de forma proporcional
ao tempo trabalhado.
(ii) Metas atingidas: nesse caso, determina-se uma meta a ser atingida para
que a pessoa receba sua quota-parte; da mesma forma que o pré-requisito
acima, podem ser estipuladas diferentes metas a serem atingidas e entregar
as quotas ao longo do cumprimento destas. 
PARA QUEM SERVE?
O contrato de Vesting é utilizado normalmente em dois casos:

(i) Entre os sócios fundadores da empresa: determina-se quais as condições


e requisitos para que cada um receba sua quota-parte da empresa
determinada no contrato social. Assim, os sócios não serão donos de suas
quotas-parte no momento de fundação da empresa, mas receberão elas ao
longo do tempo e cumpridas as condições.

(ii) Para admissão de novos sócios: muitas vezes oferece-se uma


participação societária para um funcionário da empresa caso ele cumpra
determinadas condições. Isso estimulará seu trabalho pela empresa, visto
que se ela crescer, suas quotas também estarão valendo mais, e permite o
pagamento de salários menores, pois uma parte será paga em participação
societária. 
IMPORTÂNCIA
Este instrumento evita que quotas da empresa sejam dadas para pessoas
que não cumpram com suas obrigações mínimas; basicamente, o vesting
determinará quais os requisitos que uma pessoa tem que cumprir para que
possa receber as quotas a que tem direito. 

VANTAGENS

Além da vantagem supracitada, de que o vesting evita o compartilhamento


de quotas com stakeholders descompromissados, este instrumento tem
sido visto como muito valioso para empresas que estão no início das suas
operações e não tem muito dinheiro para gastar com salários, mas precisam
de pessoas capacitadas.

É o caso de muitas startups, que precisam contratar bons programadores,


vendedores, administradores, etc., mas não possuem um capital suficiente
para investir nisso. Dessa forma, o vesting é uma boa solução para esses
casos, pois oferece-se um salário mais baixo e promove-se um acordo de
vesting, oferecendo uma participação na empresa para esse funcionário
caso ele cumpra determinados requisitos. 
alguma dúvida
sobre o
vesting?
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