INTRODUÇÃO:
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processual), a capacidade postulatória, a inexistência de coisa julgada,
litispendência e perempção.
3. Sistemas processuais penais:
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(instruction préparatoire); e c) fase do julgamento (de jugement)” 5.
As duas primeiras fases (letras a/b), presididas pelo juiz da instrução,
são secretas e não estão sujeitas ao contraditório. Já na terceira fase,
o processo se desenvolve oralmente, publicisticamente e respeitando
o contraditório. Percebe-se, pois, que o juiz, quebrando sua
imparcialidade, busca indícios de autoria e materialidade. Isso se dá
de modo secreto. Quando do julgamento, num segundo momento,
surge o amplo direito de defesa e o contraditório. Embora tendendo a
desaparecer, diversos países (p.ex.: Venezuela, Argentina), ainda,
adotam tal sistema. Fácil perceber que, na forma mencionada, o juiz
tem contato com prova, participando das investigações e sendo
influenciado em momento inoportuno. Na realidade, o magistrado
torna-se um “delegado de polícia”.
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TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 22. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000. v.I, p. 93.
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1. DOS PROCEDIMENTOS
b) sumário, que será aplicado para as infrações cuja sanção seja inferior
a 04 anos de privação de liberdade;
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Em concurso de crimes (conexão ou continência), deve-se aplicar o
procedimento que for mais amplo, ou seja, aquele que oferece maiores
oportunidades às partes para o exercício de suas faculdades processuais (prazos,
nº de testemunhas, etc.).
b) oferecimento da denúncia;
c) recebimento da denúncia;
d) citação;
e) interrogatório;
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f) defesa prévia;
g) audiência de oitiva de testemunhas de acusação;
h) audiência de oitiva de testemunhas de defesa;
i) fase de requerimento de diligências;
j) alegações finais;
k) sentença
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Não obstante o art. 396 faça expressa menção ao RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA, quando não for o caso de rejeição da Ação Penal, também o art.
399 faz expressa menção a outro e posterior momento de recebimento da
denúncia, qual seja, após a análise judicial da defesa inicial (resposta a que
alude o art. 396-A), quando o magistrado, ao verificar a inexistência das
hipóteses do art. 397 ( absolvição sumária), recebe a denúncia e designa dia e
hora para a audiência de instrução e Julgamento (art. 400).
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diz: apresentada a defesa, o juiz ouvirá o MP ou o querelante sobre
preliminares e documentos, em 5 dias.
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da defesa (art. 403§2º). A seguir, o juiz proferirá sentença em audiência ou o
fará em prazo posterior (art. 403 §3º). Sendo o crime de maior complexidade, a
nova lei admite a possibilidade de oferecimento de alegações finais escritas, em
forma de memoriais, podendo o magistrado proferir a decisão no prazo de 10
dias.
Previsto nos arts. 531 a 536 do CPP, a reforma do CPP ampliou o rol dos
crimes que admitem a aplicação do rito sumário, eis que serão aqueles cuja
pena privativa de liberdade seja inferior a quatro anos, distinguindo-se o rito
sumário em poucas características do procedimento ordinário: prevê o nº
máximo de 05 testemunhas, devendo a AIJ ser realizada no prazo máximo de
30 dias após a defesa inicial do acusado.
Preconiza o art. 535 que nenhum ato será adiado, salvo quando
imprescindível a prova faltante, determinando a condução coercitiva de quem
deva comparecer. O desatendimento das regras do rito sumário para possibilitar
o oferecimento das razões escritas não ensejará o reconhecimento de nulidades,
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mas poderá autorizar o relaxamento de prisão ou demais providências
correcionais.
Bibliografia Utilizada:
1- LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva,
2014
2- MACHADO, Antônio Alberto. Teoria Geral do Processo Penal. São Paulo:
Atlas, 2014.
3- DEI MALATESTA, Nicola Framarino. A lógica das provas em matéria
criminal, 2. ed., Campinas: Boockseller, 2001.
4- NUCCI, Guilherme de Souza, Código de Processo Penal Comentado. 7
ed. RT: São Paulo, 2008
5- MOUGENOT, Edilson Bonfim. Curso de Processo Penal. 7 ed. São Paulo:
Saraiva: BRASIL. Constituição da República Federal do Brasil: 1988. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1988.2012
6- OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de.Curso de processo penal I Eugênio Pacelli
de Oliveira.18. ed. rev. e ampl. atual. de acordo com as leis n"' 12.830,
12.850 e 12.878, todas de 2013. - São Paulo: Atlas, 2014.
7- TÁVORA, Nestor; Alencar Rosmar Rodrigues.Curso de Direito Processual
Penal. 4 ed. JusPodivm: Salvador, 2010 pag. 512.
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