INHUMAS - GOIÁS
2015
ELISANGELA CARDOSO DOS SANTOS NUNES DUARTE
INHUMAS - GOIÁS
2015
Dedico este trabalho ao meu marido, aos meus filhos, a
minha tia, ao meu tio e aos meus primos que sempre me
incentivaram mesmos nos piores momentos e não me
deixaram desistir.
AGRADECIMENTOS
(Malba Tahan)
Sumário
1. Resumo .............................................................................................................7
2. Justificativa ........................................................................................................7
5. Objetivos ...........................................................................................................8
7. Metodologia .......................................................................................................9
8. Referências .....................................................................................................10
1. Resumo
2. Justificativa
3. Problema da pesquisa
4. Objetivos
4.1 Geral
4.2 Específicos
5. Metodologia
6. Referencial teórico
Inicialmente, antes de comentarmos sobre o processo de Educação
Matemática Crítica (EMC), é necessário entendermos que existe a Educação Crítica,
e que o processo da criação crítica inicia-se quando o docente se envolve com a
segunda parte, que assim como (Freire 2000) comenta, que se a mudança se faz parte
necessária da experiência cultural, o que importa é tentar entendê-la em suas razões
de ser.
Freire aponta que a educação crítica é um processo ao qual o aluno se
estende a uma experiência de observar, comparar, avaliar, decidir e escolher o que
eticizar no mundo, a fim de realizar nossos sonhos.
Vivemos em um momento em que a fragmentação do saber limita o
entendimento da realidade. Neste sentido, a educação em especial, precisa adotar
abordagens pedagógicas para uma concepção crítica, para que os alunos possam
entender os discursos lúdicos e práticas democráticas adotadas na sociedade. A
concepção elaborada pela equipe de especialistas do MEC, os temas transversais
devem perpassar as emendas curriculares.
De acordo com Skovsmose, a educação matemática se enquadra
tradicionalmente no paradigma do exercício, que possui a premissa central de que
existe uma e somente uma resposta correta para questões, desafios e problemas,
acredita que mais importante do que fazer exercícios é necessário analisar os
diferentes tipos de situações, aprendendo a construir estratégias utilizando conceitos
matemáticos.
Para Skovsmose o cenário para investigação é um ambiente que pode dar
suporte a um trabalho de investigação, convidando os alunos a formularem questões
e a procurarem explicações.
Na maioria das vezes, os professores preferem formas consolidadas de
trabalhos, pensamento e ação, refutando ideias que solicitem reflexão, planejamento
e diálogo. Somos nossos maiores inimigos ao preferirmos a zona de conforto qual
muitas vezes, estamos inseridos. Para Skovsmose, as mudanças podem acontecer
quando os sujeitos do processo, alunos e professores, tomam consciência de tal
origem de paradigmas.
Skovmose afirma que os professores precisam mudar suas abordagens,
saindo de suas zonas de conforto e entrando em suas zonas de risco. Tal realidade
não pode ser esperada apenas no campo matemático, mas em todas as áreas do
saber.
A EMC surge no final do século XX e tem como um dos seus patronos, Ole
Skovsmose. Suas obras: Diálogo e Educação em Educação Matemática, 2006,
Desafios da Reflexão em Educação Matemática Crítica, 2008, Educação Matemática
Crítica, 2001, Educação Crítica: incerteza, matemática, responsabilidade, Um convite
a educação matemática crítica, entre outros, são exemplares da sabedoria do grande
matemático dinamarquês. Tal contribuição valoriza o diálogo em torno de temas
cotidianos, entendimento do mundo político, da economia, das estatísticas globais e
de assuntos que enfatizam o saber matemática.
D’Ambrosio apresenta que o resultado dos sistemas operacionais de
educação é a aquisição e produção de conhecimento, e que isso é possível a partir
da percepção de realidade que cada índividuo possui.
Observamos em sua pesquisa que existem abordagens que introduzem o
conceito de matemática crítica a partir de outros exemplares que envolvem história e
filosofia da matemática e ainda a exposição de ideias que esclarecem o conceito de
humanização da matemática, como no seguinte:
[...] “é importante esclarecer que entendo matemática como uma
estratégia desenvolvida pela espécie humana ao longo de sua
história para explicar, para entender, para manejar e conviver
com a realidade sensível, perceptível, e com o seu imaginário,
naturalmente dentro de um contexto natural e cultural. Isso se
dá também com as técnicas, as artes, as religiões e as ciências
em geral. Trata-se essencialmente da construção de corpos de
conhecimento em total simbiose, dentro de um mesmo contexto
temporal e espacial, que obviamente tem variado de acordo com
a geografia e a história dos indivíduos e dos vários grupos
culturais a que eles pertencem — famílias, tribos, sociedades,
civilizações.”