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Núcleo de Educação a Distância

Bombeamento de Polpas Minerais


Módulo IV

Autora: Aline Pereira Leite Nunes

Rua Tomé de Souza, 1065 – Savassi | Belo Horizonte – MG (31) 3116.1000 (31) 3223.6251
Núcleo de Educação a Distância

Caro aluno,

Seja bem vindo ao Módulo IV do curso de Bombeamentode Polpas Minerais!

Neste módulo, iremos aprender mais sobre:

- Bombeamento;

- Aspectos gerais dos minerodutos.

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Tópico 4.1 - Bombeamento


Curvas características da bomba e do sistema
A bomba, conforme já definida, é uma máquina hidráulica utilizada para fornecer energia
suficiente a um fluido para que o mesmo vença as diferenças de nível mais as perdas de carga
sofridas no trajeto. Além disso, a energia inicial será convertida em outras formas de energia,
ocorrendo também perdas durante transferência desta energia. No bombeamento a transferência
de energia se inicia a partir da energia proveniente do motor (normalmente elétrica), que por sua
vez é convertida em energia mecânica e esta, por fim, é convertida em energia hidráulica
(escoamento). O transporte de líquidos viscosos e mais densos também requerem quantidades
maiores de energia.

Diante destas premissas, concluímos que a energia a ser fornecida a um fluido para seu
transporte dependerá principalmente:

• Da altura que o fluido será elevado (∆Z);


• Do comprimento da tubulação (L);
• Do diâmetro da tubulação (D);
• Da vazão (Q);
• Propriedades físicas do fluido (µ, ρ), onde µ é a viscosidade e ρ é a densidade.

Para que as bombas sejam capazes de transferir esta energia, elas têm seu desempenho
avaliado em função de quatro características, que são:

 Vazão (Q), que é a quantidade de fluido descarregado por unidade de tempo;


 Pressão (Hm), frequentemente expressa em altura manométrica;
 Potência (P), que é a energia consumida por unidade de tempo;
 Eficiência(η), que é a razão entre a energia suprida ao fluido e a energia absorvida pela
bomba a partir do motor.

Como as pressões (Hm), as potências (P) e as eficiências (η) são variáveis com as vazões
das bombas (Q), são construídos três tipos principais de curvas que são utilizadas na avaliação e
seleção destas máquinas são:

 Curvas Pressão (Hm) versus Vazão (Q)  Hm x Q;


 Curvas Potência (P) versus Vazão (Q)  P x Q;
 Curvas Eficiência (η) versus Vazão (Q)  η x Q.

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As curvas listadas são conhecidas como curvas características da bomba. Elas retratam o
comportamento de uma bomba de acordo com as grandezas que caracterizam seu
funcionamento.O perfil típico das curvas para as bombas centrífugas de polpa são apresentados
na figura a seguir. É importante ressaltarmos que as curvas apresentadas na figura são obtidas
para valores fixados de rotação (rpm), diâmetro do rotor, e viscosidade do líquido.

Figura: Curvas características de bombas centrífugas.

Conforme podemos observar, as bombas centrífugas apresentam curvas de Hmdiminuindo


com o aumento da vazão (Q). Simultaneamente, a energia consumida (P) se eleva com amento
da vazão. Já as eficiências são máximas para vazões intermediárias.
Para uma mesma bomba, fixados o diâmetro do rotor e a viscosidade do fluido, são dadas
diversas curvas de Hm x Q para diversas rotações (rpm), conforme é exposto por CHAVES
(2006), ilustrado na figura.

Figura: Curvas de Hm para diferentes rotações, em que v1<v2<v3 (CHAVES, 2006).

As curvas características das bombas que são fornecidas pelos fabricantes apresentam
tanto as curvas de Hm para diferentes rotações como para diferentes eficiências. Um exemplo de
gráficos deste tipo é mostrado na figura a seguir.

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Figura: Curvas características para bombas de polpa (WEIR, 2002).

Observamos que para a bomba em questão, as rotações vão de 250 a 550 rpm. A
eficiência varia entre 50% e 82%, sendo este último valor (linha vermelha) a eficiência máxima da
bomba. Outra família de curvas (tracejados azuis) pode ser observada, e se refere ao NPSH R. O
termo NPSH (Net Positive Suction Head) que em português foi traduzido como APLS (Altura
Positiva Líquida de Sucção), se refere à disponibilidade de energia que o fluido tem ao penetrar
na boca de entrada da bomba, e que permitirá a chegada até as pás do rotor. Existem 2 tipos de
NPSH: o disponível e o requerido.
O NPSH disponível (NPSHD) representa a energia, em termos absolutos, existente na
abertura de entrada da bomba, qualquer que seja a bomba, além da energia devida à sua
pressão de vapor. O NPSH disponível é uma característica do sistema e pode ser obtido através
de testes ou calculado pela equação que considera reservatórios abertos:

H atm  H vap
NPSH D   H s  H fs

Em que
Hatm = pressão atmosférica local em que a bomba será instalada (mca);
Hvap = pressão de vapor do líquido à temperatura em que está sendo bombeado (mca);

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Hs = altura geométrica de sucção (mca);


Hfs = perda de carga na sucção (mca);
τ = densidade da polpa.

O NPSH requerido (NPSHR) é a quantidade mínima de energia em termos absolutos que


deve existir na abertura de entrada da bomba para que esta opere corretamente. Isto significa
que a sucção deverá estar completamente preenchida de líquido com energia suficiente para
vencer o atrito e as perdas de carga desde a sucção até as palhetas do rotor. Este valor é
normalmente fornecido pelos fabricantes de bombas através das curvas NPSH R em função da
vazão (Q).
Desta forma, ao analisar as curvas das bombas, devemos conhecer o NPSH disponível e
verificarmos se este é superior aos valores de NPSH requerido pela bomba em análise. Isto é, a
energia disponível na instalação para sucção deve ser maior que a energia requerida pela bomba:
NPSHdisponível>NPSHrequerido. Caso contrário, haverá cavitação em decorrência de uma
sucção deficiente.

NOTA:A unidade de pressão “mca” (metros de coluna de água) é na verdade uma unidade
de carga de pressão usada para indicar pressões, e pode ser obtida pela relação:

Em que h = carga de pressão, P é a pressão dada em unidades de pressão propriamente


ditas (Pa ou kgf/m2, por exemplo) e γ é o peso específico do líquido (no caso a água). As relações
mais comuns envolvendo estas unidades podem ser observadas:

1atm = 1,033 kgf/cm2 = 10330 kgf/m2 = 101325 Pa = 760 mmHg = 14,7 psi = 10,33mca

Além das curvas das bombas, é importante analisar também as curvas características das
tubulações. Em uma tubulação o aumento da vazão de polpa acarreta no aumentoda resistência
ao escoamento, ou seja, aumenta a perda de carga. Esta perda de carga é chamada de contínua
ou distribuída. As peças quecompõem a tubulação, tais como curvas, expansões,
estrangulamentos e registros, também acarretam perda de carga de valor expressivo, chamada
de perda de carga singular ou localizada. Conforme visto anteriormente, estas perdas são

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equivalentes a uma pressãoe podem ser expressas em unidades de pressão, em metros de


coluna de água (mca) ou emmetros de coluna de polpa (mcp). A perda de carga também é
aumentada com o aumento darugosidade do material que constitui a tubulação.
Assim, adicionamos as perdas contínuas e localizadas à altura geométrica que
oescoamento tem que vencer (diferença de nível entre os reservatórios de sucção e recalque)
temos a altura manométrica total - Hm. Esta é a pressão que a bomba terá quevencer quando o
fluido escoa de um reservatório até outro. Conforme aumenta ocomprimento da tubulação, as
perdas singulares, a rugosidade do tubo, a alturageométrica, ou diminui o diâmetro da tubulação,
tem-se o aumento de Hm. As curvas características das tubulações, que são também curvas de
Hm x Q, são apresentadas para diferentes perdas de carga. O gráfico a seguir ilustra o perfil das
curvas da tubulação.

Figura: Curvas características da tubulação (CHAVES, 2006).

A sobreposição das curvas da bomba e da tubulação fornece a curva do sistema de


bombeamento. As curvas características do sistema representam a variação da altura
manométrica em função das vazões da bomba considerando a tubulação (tubos, conexões e
válvulas).Normalmente, o ponto de regime (funcionamento ou trabalho) de uma bomba é
determinado pela interseção entre a curva de desempenho da bomba e a curva característica do
sistema, como pode ser visto na figura:

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Figura: Determinação do ponto do regime de uma bomba.

Conforme já visto, é muito comum trabalhar com associações de bombas. Nestes casos,
têm-se também as curvas características para as associações, uma vez que estes arranjos
permitem maiores flexibilidades em termos de vazões e de pressões, resultando em variações de
Hm e Q.
Para as associações em paralelo, onde o objetivo principal é alcançar maiores vazões,
temos para uma mesma Hm maiores vazões. Os perfis das curvas de uma bomba e de duas
bombas associadas em paralelo podemos observar na figura a seguir:

Figura: Curvas características para uma bomba e para duas associadas em paralelo.

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Na associação em série a vazão da associação é limitada pela vazão de uma bomba, mas
as pressões disponibilizadas são maiores, permitindo o alcance de Hm maiores. Na figura está
exemplificada os perfis das curvas para uma bomba e para duas associadas em série:

Figura: Curvas características para uma bomba e para duas associadas em série.

Portanto, ao selecionar uma bomba, devemos avaliar a hipótese de escolha de uma bomba
menor (e mais barata) e associá-las, para alcançarmos os parâmetros de projeto. No entanto,
devemos analisar de forma rigorosa, pois nem sempre será vantajosa a associação.
Em resumo, podemos afirmar que uma bomba é projetada com a premissa de que será
realizado um recalque de determinada vazão, em certa altura manométrica, com o máximo de
rendimento possível.Segundo CARVALHO (1999), “cada bomba tem um certo campo de
aplicação em termos das grandezas que interferem em seu funcionamento, sendo de extrema
utilidade precisar ou delimitar esse campo de uso, dentro de uma faixa de rendimento
considerada econômica”.

Tópico 4.2 –Desempenho e potência consumida


A escolha da bomba de polpa é feita a partir das curvas pressão versus vazão (Hm ×
Q),também chamadas de curvas de desempenho da bomba. Cabeobservar que essas curvas se
referem sempre à água.
A eficiência do bombeamento é a relação entre a energia absorvida pelo rotor e a
efetivamente transmitida ao fluido, em forma de pressão ou coluna de líquido. As eficiências são

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valores percentuais e suas medições são regidas por normas internacionais. Os fatores que
afetam as eficiências são a geometria e diâmetro do rotor e da voluta, velocidade do fluido,
recirculações e folgas entre os componentes.
Para o bombeamento de polpa, devemos ainda considerar uma perda de eficiência
adicional na escolha da bomba. Isto porque os sólidos em suspensão consomem parte da energia
em choques entre as partículas e as paredes das bombas, ocorrem a formação de vórtices e
turbilhamentos e ainda os deslizamentos entre as partículas e o líquido. Desta forma, a
porcentagem de sólidos, a granulometria, a densidade e forma das partículas afetam a eficiência
de uma bomba em comparação com a água limpa.
Em termos práticos, no dimensionamento devemos considerar uma perda de eficiência de
bombeamento da polpa em relação à água. A razão entre estas eficiências conhecida por ER é
dada pela equação:

eficiência de bombeamento de polpa


ER 
eficiência de bombeamento de água

A razão entre a altura de coluna de polpa e a da coluna de água, obtida na mesma bomba,
em condições idênticas é definida como HR, e é dada por:

altura da coluna de polpa


HR 
altura da coluna de água

Na prática considera-se ER = HR embora os valores de ER encontrados sejam


ligeiramente maiores que HR. Como a eficiência e a altura são conhecidas para a água, para
encontrar estes mesmo parâmetros para a polpa devem-se conhecer os fatores HR e ER. O
diagrama de Cave é usado na prática para uma previsão do desempenho de bombas de polpa
considere o valor de d50 do sólido, a massa específica do sólido e a porcentagem de sólidos em
massa. A partir destes valores determinamos ER ou HR. O diagrama é apresentado na figura a
seguir.

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0,89

Figura: Diagrama de Cave (Cave apud CHAVES, 2006).

Pelo diagrama, observamos que para encontrar os respectivos parâmetros, são


necessários os valores do d50, do percentual de sólidos e da densidade da polpa. As setas em
vermelho indicam como usar o diagrama. Para o caso, foi solicitado encontrar o valor de HR (ER)
para uma polpa com d50 = 0,2 mm, densidade do sólido de 3g/cm 3 e percentual de sólidos igual a
30%. Partimos do eixo relativo ao d50, subindo até o encontro com a linha referente à densidade
igual a 3. A partir deste encontro, caminhou-se na horizontal até o encontro com a linha referente
ao percentual de 30%. Finalmente, a partir deste ponto, caminhou-se na horizontal até o eixo
superior relativo ao HR, ER, obtendo-se o valor de 0,89. Este valor é então substituído na

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equação para o encontro da eficiência do bombeamento de polpa e/ou determinação da altura de


coluna de polpa.
O valor de ER também é utilizado para o cálculo da potência (P) no eixo da bomba, que é
calculada pela equação:

Q . H man .  p
P
102 .  . ER

Em que
Q = vazão da polpa (l/s);
H = altura manométrica (mca);
η = rendimento da bomba (adimensional em fração);
p = densidade da polpa
P = potência (HP).

Para a escolha do motor, devem ser consideradas as perdas na transmissão, de forma que
também possa atender a variações que sempre acontecem na planta, notadamente nos circuitos
de moagem com suas cargas circulantes (GIRODO, 2009).

Assim, o motor que aciona a bomba deverá trabalhar sempre com uma folga ou margem
de segurança a qual evitará que o mesmo venha, por uma razão qualquer, operar com
sobrecarga. Portanto, recomendamos que a potência necessária ao funcionamento da bomba
seja acrescida de uma folga. Um exemplo de especificação é apresentado (para motores
elétricos) (CARVALHO E SILVA, 2006):

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Tópico 4.3 – Dimensionamento de tubulações e bombas

Conforme afirma GIRODO (2009), a seleção e dimensionamento de bombas de polpa são


de suma importância nos projetos de mineração. Tal importância, segundo o autor, pode ser
medida pela enorme quantidade de textos e artigos técnicos que apresentam exemplos
detalhados dos referidos procedimentos.
Como os projetos de plantas de tratamento de minérios envolvem a seleção e o
dimensionamento de diversos sistemas, diversas empresas programam seus trabalhos com
softwares apropriados, como é o caso do software da MetsoMinerals.
No entanto, a seleção e o dimensionamento destes sistemas não são difíceis, sendo
possível, em muitas vezes, a elaboração de uma sequência de cálculos e avaliações simples. Até
mesmo os softwares seguem basicamente o mesmo roteiro, superando os cálculos manuais
apenas na rapidez e no tratamento de maior volume de dados.
Para que fixação dos principais conceitos utilizados para o dimensionamento de tubulações
e bombas, apresenta-se um breve roteiro para execução deste procedimento e, em seguida é
apresentado um exemplo de seleção de bomba e dimensionamento de tubulação.
Inicialmente, devemos conhecer os fatores que devem ser levados em consideração no
dimensionamento de um sistema de polpa pressurizada (SILVA, 2011):

a. Impedir a sedimentação/entupimento de sólidos na tubulação;


b. Otimizar o consumo de energia;
c. Atender às exigências processuais (vazão, pressão, etc.);
d. Tornar mínimo o desgaste de componentes.

Como o projeto de uma bomba deve considerar a necessidade de recalque de determinada


vazão em certa altura manométrica com o máximo de rendimento possível, a especificação de
uma bomba para determinada polpa é função do conhecimento de duas importantes grandezas:

a. Vazão a ser recalcada (Q);


b. Altura manométrica da instalação.

CARVALHO (1999) apresenta uma sequência de operações para cálculos e seleção de


uma bomba, conforme mostrado na figura:

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Vazão Material das Desnível


Tubulações

Diâmetro das
tubulações Diferença de pressão
entre reservatórios
Perda de carga nos tubos e
acessórios

Altura manométrica

Escolha da Bomba nos gráficos de seleção fornecidos pelos


fabricantes

Figura: Sequência de operações para cálculo e escolha de uma bomba (CARVALHO, 1999).

Podemos observar que a escolha é baseada, conforme já dito, na vazão e na altura


manométrica necessárias. Estas duas variáveis, por sua vez, são relacionadas a outras
variáveis, que também participarão dos cálculos:

1. O tamanho da bomba escolhida será função da vazão a ser recalcada.


2. A vazão, pela equação da continuidade, tem relação direta com o diâmetro da tubulação.
3. A vazão também influencia na perda de carga nos tubos e acessórios, uma vez que ela é
função da velocidade de transporte.
4. O material das tubulações também influencia na perda de carga, devido ao atrito das
partículas com as paredes da tubulação.
5. Quanto maior a perda de carga, maior a altura manométrica, e vice-versa.
6. A altura manométrica depende da diferença de pressão entre os reservatórios do sistema.
7. A altura manométrica também depende da altura geométrica, expressa no desnível entre
os reservatórios.
8. O tamanho e a potência da bomba escolhida dependem da altura manométrica
especificada.

Com base nestas premissas, e em todo conteúdo visto, apresentamos um roteiro


simplificado para o dimensionamento de bombas e tubulações:

1. Determinação das características da polpa: % sólidos em peso, % de sólidos em volume,


d50, se material uniforme ou não uniforme, densidade da polpa - ρ, etc. (Diagrama de Cave
– ER e HR).

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2. Temos a vazão. Cálculo das velocidades de deposição e de transporte para diferentes


diâmetros de tubulação. A velocidade de deposição(Vd) é dada pela equação de Durand.
Deve-se determinar o FL que é função da granulometria e da diluição da polpa. A
velocidade de transporte deve ser Vd + (0,3 a 0,5m/s).

3. Devemos determinar a carga geométrica.


4. Devemos determinar a carga distribuída.
5. Devemos determinar a carga total.
6. Devemos transformar a carga total em m.c.a., com base no Diagrama de Cave.
7. Escolha de determinadas bombas com base nas curvas dos fabricantes.
8. Determinaos a potência no eixo (BHP – brakehorsepower).

EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE BOMBA (GIRODO, 2009)

Calcular uma bomba de polpa de minério e o diâmetro da tubulação, para as condições:


Vazão: Q = 600L/s
% Sólidos em massa: Fp = 50%
d50 = 150µm = 0,15mm
Altura geométrica = 5m
Comprimento da tubulação = 700m
Massa específica dos sólidos: ds = 2,65g/cm3
Massa específica do líquido: da = 1,00g/cm3

1. Primeiramente, é conveniente completar os dados, de maneira que se tenha toda a


informação devidamente organizada, o que facilitará a solução do problema.
- Cálculo da massa específica da polpa: dp= ?

𝑑𝑠 (𝑑𝑝 −𝑑𝑎 )
Fp = 𝑑𝑝 (𝑑𝑠−𝑑𝑎 )

2,65 (𝑑𝑝 −1)


0,5 = 𝑑𝑝 (2,65−1)dp = 1,45g/cm3

- % Sólidos em volume: Fv =?

(𝑑𝑝 −𝑑𝑎 ) (1,45−1)


Fv = = = 0,27 ou 27%
(𝑑𝑠−𝑑𝑎 ) (2,65−1)

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2. Passamos agora ao cálculo do diâmetro da tubulação. O processo é por tentativas!


- Escolhemos um tubo com diâmetro interno de 400mm. Para este tubo a velocidade média de
fluxo ou de polpa é dada pela equação da continuidade:

𝑄 4. 𝑄 1273 .𝑄
V = 𝐴 = ¶ .𝑑 2 = 𝑑2

Em que
A = área da seção da tubulação em m²
Q = vazão em L/s
d = diâmetro interno do tubo em mm
Logo

1273 .600
V= = 4,77 m/s
400 2

- O cálculo da velocidade de deposição vem a seguir:

Em que
VD = velocidade de deposição;
FL = fator de granulometria e diluição da polpa;
g = aceleração da gravidade, 9,8m/s2;
D = diâmetro da tubulação em m;
ρs = densidade do sólido;
ρl = densidade do líquido.

Observe que não foram fornecidas informações adicionais sobre a distribuição granulométrica dos
sólidos. Portanto, será considerado como material não uniforme, como efeito de segurança.
Pela figura a seguir, obtém-se o FL, ou seja: com Fv = 27% e d50= 0,15 mm, chega-se a FL = 1,02.

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Assim, a velocidade de deposição será:

Figura: Determinação do fator FL para material não uniforme(DURAND e CONDOLIOS, 1956).

(2,65−1)
𝑉𝑑 = 1,02 . 2 . 9,8 . 0,4 . 𝑉𝑑 = 3,67𝑚/𝑠
1

Como V > VL, os sólidos estarão em suspensão (±30% acima), o tubo de 400mm é satisfatório.
3. O próximo passo é calcular a perda de carga (Hf) na tubulação de 400mm.

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Pela fórmula universal tem-se:

L v2
Hf  f  
D 2g
Em que:
Hfouhf = perda de carga (m);
f = coeficiente de atrito que depende basicamente do tipo de regime de escoamento;
L = comprimento da tubulação (m);
v = velocidade média (m/s);
D = diâmetro do tubo (m);
g = aceleração da gravidade: 9,8 m/s²;

Com d = 400mm (ou D) , V = 4,77 m/s,tubo de aço comercial (e = 4x10 -5m),determina-se o fator
de atrito de Darcy.

Para tanto, devemos primeiramente calcular a rugosidade relativa: e/D = 4x10 -5/0,4 = 0,0001 =
1x10-4.
Devemos também calcular o número de Reynolds:

Em que:
D = diâmetro da tubulação;
V = velocidade de transporte;
ᵥ = viscosidade cinemática do fluido.

4,77 .0,4
Re = = 1,9x106
10 −6

Pela figura a seguir, o fator de atrito de Darcy determinado foi f = 0,013.


Pela fórmula de Darcy:

700 4,77 2
Hf = 0,013 . .
0,4 2 .9,8

Hf = 26,41m

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Tópico 4.4 –Aspectos gerais de minerodutos


Não seria exagero afirmar que um dos mais importantes avanços tecnológicos das últimas
décadas na mineração foi o mineroduto. Apesar do transporte de minério por longasdistâncias
através de este sistema ter se tornado uma realidade no mundo a partir de 1955, o primeiro no
Brasil reporta-se ao ano de 1976. Tratamos do mineroduto do Projeto Samarco, correspondendo
ao transporte dos concentrados de flotação daplantado Germano em Minas Gerais, para o porto
de Ponta do Ubu, no Espírito Santo. A média de transporte era de8milhões de toneladas por ano,
por uma distância de aproximadamente 400 km.
Hoje existem centenas de minerodutos no mundo. O crescimento desta técnica nos últimos
anos, principalmente no Brasil,foi impulsionado pelos preçosdas commodities minerais nos
primeiros anos do século XXI, principalmente do minério de ferro, que possibilitaram a
concentração deitabiritos de baixo teor e duros. No entanto, devido à crise econômica mundial,
com seu auge em 2008 e atingindo o Brasil a partir de 2009, juntamente com a crise ambiental e
legal no sistema minerário brasileiro após o trágico rompimento da barragem da Samarco, os
preços das commodities despencaram e os investimentos em projetos novos praticamente
sumiram.
Apesar deste cenário, os minerodutos continuam sendo meios de transportes de polpas
minerais com uma série de vantagens sobre os demais. No Brasil, a maior aplicação destes se
refere ao minério de ferro, em que os produtos dos beneficiamentos transportados reportam-se a
finos(pellet feed fines - PFF) para pelotização.No entanto, muito utilizados em transporte de
fosfato,carvão, cobre, bauxita, ou mesmo rejeitos de mineração.
Os minerodutos são sistemas confiáveis e seguros noque se refere à operacionalidade.
Estatísticas mostram que a utilização da maioria dos minerodutos é superior a 95%. Além disto, o
transporte por estes sistemas são economicamente viáveis, pois demandam investimentos
deimplantação inferiores aos de uma ferrovia e geram custos operacionais muito inferiores,
devido principalmente à reduzida mão de obra, o que é muito vantajoso em termos
administrativos e gerenciais.

Mas o que é de fato um mineroduto?

O mineroduto pode ser definido como o meio de transporte de sólidos


granulados misturados comum líquido, que funciona como veículo de
transporte, sendo formada uma polpa.

Este líquido,geralmente é a água, mas pode serqualquer outro líquido


conveniente,como por exemplo, o álcool etílico,metanol, a salmoura etc.
Para polpas minerais isto não é muito comum.O sólido
particulado,identicamente, pode ser constituído pelos mais diversos
materiais, conforme citado,comominério de ferro, carvão, fosfato, minério
de cobre, caulim, calcário, rejeitos de beneficiamento,etc (CHAVES,
2006).

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As principais vantagens dos minerodutos em relação aos outros meios de transporte são:

• Transpõem obstáculos naturais com muita facilidade;


• Causam pequeno impacto ambiental;
• Alta confiabilidade operacional;
• Sobretudo um custo unitário por tonelada transportada muito baixo.

Figura: Instalação de mineroduto (AUSENCOPSI, 2006).

Compreenda um pouco mais sobre o funcionamento e


construção do mineroduto, através do vídeo disponível no link
a seguir: https://goo.gl/0RPFVv

As instalações de transporte de polpa a longa distância incluem os tanques de


abastecimento, a tubulação, os terminais de bombeamento, terminais de recepção e toda a
instrumentação e controle da linha, como estações de monitoramento de pressões. A figura a
seguir ilustra as instalações típicas de minerodutos.

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Figura: Componentes típicos de um mineroduto.Fonte: BRASS Engineering (2008) apud GOMES (2012).

Observa-se na figura que as bombas centrífugas podem ser utilizadas em paralelo, para
promover as vazões necessárias e em seguida são utilizadas as bombas de deslocamento
positivo, também em paralelo e que promoverão as pressões necessárias ao transporte da polpa.
Os sistemas de instrumentação e controle utilizados têm como objetivo o monitoramento
da linha (pressões, temperatura, densidade da polpa e velocidades) e acionamento remoto das
válvulas de controle. A instrumentação da linha inclui medidores de densidade, medidores
magnéticos de vazão, manômetros, etc. Já nos terminais a instrumentação é composta por
medidores de velocidades das bombas, medidores de temperaturas dos mancais, integradores de
vazão etc. Os dados das medições são enviados para o painel central de controle daoperação.

As características reológicas dos materiais a serem transportados devem ser


cuidadosamentecontroladas, por toda a vida do projeto. Algumas características típicas são
dadas pela tabela a seguir.

Tabela: Condições típicas para bombeamento de algumas polpas minerais (GIRODO, 2009)

Observamos que para os concentrados de minério de ferro a velocidade é a maior, devido


à densidade maior dos sólidos que constituem a polpa, enquanto a granulometria é a menor para
o transporte. As polpas minerais que contêm partículas de menores densidades possibilitam

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transportes também com menores velocidades, uma vez que a velocidade crítica de deposição
será pequena.

A percentagem de sólidos e a velocidade de transporte são parâmetros fundamentais para


a operação de transporte por minerodutos. É intuitivo que seja de interesse atingir a máxima

percentagem de sólidos, todavia a prática mostra que isto nemsempre é conveniente. O


transporte com elevadas porcentagens de sólidos terá como vantagem a quantidade do bem
mineral que será comercializado. No entanto, os limites tecnológicos passam a reduzir as
vantagens financeiras, quando, por exemplo, temos uma polpa muito viscosa, que exige maiores
pressões. Polpas com partículas grosseiras também devem ser transportadas com menores
porcentagens de sólidos.

Para controle destes parâmetros, as instalações terminais geralmente possuem operações


auxiliares também instaladas para, por exemplo, a remoagem para adequar a granulometria, os
espessadores para adensamento das polpas e os tanques com agitadores para diminuição da
porcentagem de sólidos.

As bombas mais usadas no transporte por minerodutos são as bombas de deslocamento


positivo e as bombas centrífugas. O problema das bombas centrífugas para esses sistemas se
refere às limitações destasmáquinas quanto à pressão de bombeamento e a baixa eficiência
mecânica. Como já visto, uma solução seria montarbombas em série, o que permite elevar a
pressão até cerca de 5.000ou 7.000 kPa,mas a pressãocontinua limitada ao valor máximo
admissível da carcaça. Uma alternativa é projetar estaçõesde bombeamento intermediárias.Em
resumo, a utilização de bombas centrífugas de polpa está limitada às aplicações de curta amédia
distâncias, nas quais a pressão máxima não ultrapassa 4.500 kPa (665 psi).

As bombas de deslocamento positivo são caracterizadaspela pressão de trabalho,muito


mais elevada do que as bombas centrífugas. Foram desenvolvidas para minerodutos
bombasdesta classe capazes de imprimir até 15.000 kPa (2.250psi). As figuras a seguir mostram
as bombas centrífugas e de deslocamento positivo em terminais de bombeamento.

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Figura: Bombas centrífugas em terminal de bombas (CHAPMANet al., 2009).

Figura: Bombas de deslocamento positivo (WEIR, 2012).

O perfil hidráulico da linha do mineroduto é uma ferramenta básica do projeto, pois através
das informações nele contidas podem-se tirar conclusões das futuras condiçõesoperacionais.

Assim, lançamos sobre o perfil do terreno os gradientes hidráulicos (perfil) que


representemas diversas situações operacionais, principalmente aquelas extremas.

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O perfil hidráulico corresponde a uma visualização gráfica do perfil longitudinal da


tubulação por todo o percurso da mesma. O perfil gerado facilita a identificação dos níveis de
pressãocomprometidos ao longo da condução, a seleção dodiâmetro final da tubulação, o número
e as posições das estações de bombeamento, a definição daespessura da parede do tubo em
toda a linha etc (GIRODO, 2009). Um perfil hidráulico é apresentado a seguir como exemplo.

Figura: Linha de carga do mineroduto (GOMES, 2012

A partir da de um perfil como o da figura, a diferença de altura entre uma linha de gradiente
de operação (mínimo,nominal e máximo) e a cota de terreno permite calcular a altura de pressão
que se exercesobre a tubulação num dado ponto (H1, H2 e H3), em (mcp), respectivamente. Com
base nestes resultados, podemos decidir uma série de parâmetros, tais como a escolha correta
da espessura e da sobre espessuras das paredes da tubulação. A determinação da espessura da
parede da tubulação deve considerar a pressão de operação, calculada a partir da altura, perfil do
terreno, gradiente hidráulico, as sobre-pressões decorrentes de manobras de válvulas e paradas
de bombas, altura estática da parada e o desgaste que a tubulação sofrerá ao longo da vida do
projeto.

A figura a seguir já apresenta os valores de diâmetro das paredes externas da tubulação


no próprio perfil do projeto (no eixo horizontal na porção superior do gráfico).

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Figura: Linha de carga do mineroduto (CHAVES, 2006).

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É importante ressaltar novamente que é fundamental manter a distribuição granulométrica


dos sólidos constante ao longo da vida do mineroduto. Como as tubulações são enterradas, não é
possível executar o giro da tubulação, o que promovem desgaste mais acentuado na parte inferior
da tubulação. Outro aspecto importante dos minerodutos são as velocidades de transporte. Esta
grandeza apresenta valores máximos e mínimos para a operação, ou seja, apresenta limites
inferior e superior (CHAVES, 2006).

O funcionamento correto do mineroduto também está associado à declividade dos


terrenos. Em termos práticos, esta análise se dá em termos da declividade máxima que permite o
transporte. Há que se prover em toda a extensão do mineroduto uma inclinação inferior ao ângulo
de repousodo material. Quando esta inclinação for superior, o sistema entra em parada, o
material desliza pela tubulaçãoaté os pontos mais baixos e entope o sistema.

Como muito bem relatado por CHAVES (2006), a grande limitação dos minerodutos se
referem aos desgastes nas paredes das tubulações. As tubulações das linhas de bombeamento
normalmente são de aço, principalmente aço-carbono, ou ferro fundido. Tais tubulações recebem
polpas contendo partículas minerais e sofrem desgaste por interação destas partículas com suas
paredes. O desgaste pode ocorrer por corrosão, abrasão ou os dois mecanismos em conjunto.

A corrosão é um processo eletroquímico em que o ferro metálico (Fe0) cede elétrons e


recebe íons do oxigênio da polpa passando seu estado de valência para Fe3+. Este processo é
lento e por isso seu acompanhamento deve ser cuidadoso, pois a tubulação, que é a parte mais
cara do mineroduto, pode ser completamente comprometida.

A abrasão, ou desgaste abrasivo, pode ocorrer principalmente por sulcamento, riscamento


e erosão ou riscamento e moagem. No primeiro caso, as partículas quando impactam na parede
arrancam pedaços do material da tubulação. No riscamento e erosão, as partículas se
movimentam sobre as paredes, riscando-as, polindo-as e erodindo-a. Já no riscamento e
moagem, as partículas “lixam” as paredes, fragmentando a superfície da parede da tubulação
(CHAVES, 2006).

Como as polpas minerais são fartas em íons, a corrosão é favorecida. Além disso, deve-se
considerar o efeito combinado da corrosão e da abrasão, sendo o último um acelerador do
primeiro. Isto porque o produto da corrosão é uma superfície oxidada, com sua resistência
mecânica diminuída pelo processo. Esta superfície agora “fragilizada” pode ser facilmente
desgastada pela ação das partículas em movimento, ou seja, pela abrasão.

As alternativas principais para controle destes processos são a pintura das paredes das
tubulações e o revestimento dos tubos com papéis especiais, sendo estas providências
responsáveis pelo isolamento do metal como o ambiente. Ressalta-se também que todas estas
considerações devem ser feitas durante o projeto do mineroduto, como também o monitoramento
destes efeitos (manutenção) ao longo de toda vida do mineroduto.

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Chegamos ao final do nosso curso!

O que aprendemos?

- Bombeamento e curvas características da bomba e do sistema;

-Desempenho e potência consumida;

- Dimensionamento de tubulações e bombas;

- Aspectos gerais do mineroduto.

Qual é o próximo passo?

Retorne à sala virtual do curso, participe do Fórum de Interação e realize também a tarefa
proposta.

Bons estudos!

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