medidas políticas parecem justificadas se são democráticas. Porém, nem sempre foi assim. Desde a
grécia antiga houve muita crítica à democracia (bobbio, discurso dos tres caras). Assim, o
compromisso com a democracia é um fenômeno recente. Também, é um experiência difícil de
manter, à luz do fascismo, nazismo, stalinismo…
O componente liberal da democracia não pode ser tratado como algo simples, já que
possui diversas vertentes e interpretam de forma diversa o agente individual, a autonomia, os
direitos e deveres subjetivos
Há quem entenda que democracia tem relação com o poder popular (cidadãos que se
auto regulam e governam) e outros entendem que envolve um processo de elaboração de decisões
(meio para conferir autoridade para quem for eleito a cargos públicos).
Ele fala que o público e o privado se viam entrelaçados (não entendi, ou n concordo). Os
cidadãos só poderiam viver de formo honrosa na pólis e através dela. Porém, os cidadãos eram uma
parcela muito restrita, entre os excluídos haviam as mulheres e os escravos (uma grande parcela da
população).
Tanto para os renascentistas quanto para os gregos, o cidadão era aquele que participava nos
assunto públicos (o que coloca em cheque as democracias atuais).
O cenário da autoridade religiosa passou mudar no final do século dezesseis, quando ficou
claro que a religião se tornou em uma força desintegradora e que os poderes do Estado deviam ser
separados da obrigação de promover um religião em particular.
Para James Madison, democracias puras (poucos cidadãos que se reuniam em assembleia
e administravam pessoalmente o governo) sempre foram intolerantes, injustas e instáveis. Em
contraste, o governo representativo resolve os excessos, pois, as eleições regulares forçam o
esclarecimento das questões públicas e as pessoas eleitas são capazes e competentes para identificar
o verdadeiro interesse do país.
Desde a antiguidade clássica até o século XVII, a democracia poucas vezes esteve
associada à reunião de cidadãos. No começo do século XIX começa a ser pensado como um direito
dos cidadãos a participar na determinação da vontade pública. A conquista do sufrágio foi resultado
das atividades das classes trabalhadoras e das atividades feministas.
O que fazer hoje com esses distintos modelos de democracia? Em uma sociedade tão
marcada por desigualdades, é difícil imaginar como tal modelo poderia funcionar. Ele vai tentar
destacar a importância de princípios como a impessoalidade do poder público, de uma constituição
que garanta e proteja uma série de direitos e diversos centros de poder, o que não significa a opção
por nenhum dos modelos.
Apesar de suas boas intenções, a carta da ONU não alcançou um novo princípio
organizacional das relações internacionais (que pôde quebrar com a lógica westfaliana e por em
prática novos mecanismos democráticos de coordenação.
A nacionalização da política global é algo que não completou sua trejetória, o paradigma
ainda é o de estado-nação. Ainda há no centro do Estado a pretensão de ser uma autoridade
independente.
Porém, é importante destacar pautas que estão redefinindo a arquitetura do poder político
associado ao Estado-nação, como a:
5. Novo contexto do pensamento, que se volta sempre a levar em conta o aspecto global.
Dessa forma, a ordem internacional se caracteriza tanto pela persistência do sistema dos
Estados soberanos como pelo desenvolvimento de uma pluralidade de estruturas de poder e
autoridade com o objetivo de prestação de contas.
Ele explicita quais órgãos são necessários para a implementação desse modelo
democrático…
O objetivo é possibilitar uma ordem na qual todos os elementos sejam democrático, desde os
locais de trabalho até as redes globais