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Cartas Paulinas: Gálatas

A Carta da Libertade: A Lei e a Fé

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Martinho Lutero, Introdução ao Comentário

De início, falemos desta carta: Paulo trata de


estabelecer a doutrina da fé, a graça, o perdão de
pecados, da justiça cristã, para que saibamos a
diferença entre justiça cristã e outras formas de
justiça…

Na justiça da fé, não provemos nada, não damos


nada a Deus, somente recebemos, e aceitamos a
obra de outro alguém que trabalha dentro de nós—
ou seja Deus. Esta justiça é uma justiça escondida em
um mistério que o mundo não entende . …
2
1. Destinatários—Incertos
2. Uma carta a uma Igreja confusa
3. Mas qual Igreja ou Igrejas?

4. Paulo, apóstolo…as Igrejas da Galácia, 1:1,2


5. Um grupo de Igrejas
6. A quem se refere Paulo com Galácia em Gálatas
1:2?

7. A Província com nome Galácia


8. Província Romana de 25 d.C.

9. A Região com nome Galácia


10.Reino dos antigos gauleses
3
1. Galácia
2. Uma Região
Geográfica e Histórica
3. Reino dos antigos
gauleses
4. Não sabemos com Antioquia
Listra
certeza se Paulo a Derbe
Icônio
havia visitado…
5. (Mas) Possivelmente a
visitou na segunda ou
terceira viajem
6. Atos
16:6, Atravessaram a
região da Frigia e
Galácia… 4
1. Galácia
2. Uma Província
Política
3. Província Romana
Antioquia
4. de 25 d.C. Listra
Derbe
5. Paulo a visitou Iconio
durante suas 1ª.,
2ª. e 3ª. viajens
6. Cidades de:
Antioquia da
Psídia, Icônio,
Listra e Derbe
5
Primeira Viajem —47-49 d.C., Atos 13-14
1. Província da Galácia
2. Antioquia da Psídia… Icônio, Listra… Derbe,
retornou a Antioquia da Síria

A segunda e a terceira viajem


1. Propósito: animar e fortalecer as novas igrejas
2. Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé:
Voltemos a visitar aos crentes em todas as
cidades onde anunciamos a Palavra do Senhor
e vejamos como estão Atos 15.36

6
1. Destinatários—Conclusão

2. As igrejas na província da Galácia:


Antioquia de Psídia, Icônio, Listra e Derbe

3. Paulo havia fundado e visitado ao menos


três vezes

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Data e lugar de composição – Incertos
1. Depois da 1ª. viagem
2. Antes do fim da 3ª. viagem—não se refere às
prisões
3. De onde escreveu?
4. Implicações pelas relações com Paulo:
a. Fundador de Igrejas na Província da Galácia
b. Não sabemos a relação com igrejas na região
5. Ponto: gente conhecida ou desconhecida?
Autoridade? Respeito?
6. Implicações pela data em que escreveu a carta:
a. Se província: cedo no ministério de Paulo
b. Se região: a mais precoce durante sua segunda
viagem 8
As igrejas na Província da Galácia
1. Gentios, mas alguns judeus e prosélitos
fiéis: Atos 13:43, 48; 14:1, 11
2. Gente que ensina um evangelho diferente,
1:9
3. Contra Paulo
4. Contra o Concílio em Jerusalém (Atos 15)
a. Decisão: gentios não eram obrigados
às exigências da lei, 15:19-21

9
Ocasião: Problemas nas igrejas
As pessoas estavam a ponto de sair da fé autêntica, 1.6
e
A relação entre Paulo e as igrejas estava ameaçada, 4.12

A Causa:
Uma ação de Pedro

Divisão entre os judeus e gentios


Divisão entre a igreja e Paulo

A atitude: Pedro se apartou dos gentios à mesa


10
A atitude de Pedro 2:12-13

Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago,


comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e
se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros
judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé
se deixou levar pela sua dissimulação

Um problema social com implicações teológicas

Muitos judeus ao crer em Cristo não queriam deixar a lei e a


identidade que oferecia

Mas

Os gentios não tinham história nem conexão com a lei e não


sentiam-se obrigados a cumprir a lei
11
O Ponto Principal

1. A lei e a vida cristã

2. A lei e a entrada na vida cristã

3. A lei depois do acesso ao povo de Deus

4. Ensinos e falsos mestres ameaçaram o centro da


obra de Paulo – o ministério aos gentios e seu
convite ao povo de Deus por meio da fé somente

12
Quem eram os adversários de Paulo?
1. Judaizantes propriamente ditos: circuncisão
como condição prévia indispensável para a
salvação
2. Judaizantes mitigados:
a. Conservavam respeito profundo pela Lei de
Moisés e consideravam a circuncisão normal
para todo homem saído de seu meio;
b. Mas estavam prontos a admitir que esse rito
não fosse imposto aos pagãos, o que implica
que não era necessário à salvação
3. Essa era a posição de Tiago, irmão do Senhor
(Atos 15) 13
Características

1. Um tema: defesa da salvação por meio da



2. Combativo e Severo
3. O problema é doutrinário e pessoal
4. Omite a oração inicial e as notas pessoais
ao final
5. Destinatários: um conjunto de igrejas
6. Muito de autobiografia – muito pessoal

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Propósitos da Carta
1. Convencer aos destinatários da supremacia da

2. Uma reafirmação da parte deles
3. A carta reitera somente um argumento
4. Definir finalmente a posição dos gentios entre o
povo de Deus
5. (Parecido com o propósito de Romanos)
6. Reafirmar a autoridade de Paulo e a decisão do
Concílio em Jerusalém
7. Dar animo para as pessoas viverem uma vida de
fé ...
15
Esboço Básico
1. Primeiras Palavras 1:1-5
2. Saudação 1:1-2
3. Bênção 1:3-5

4. O autêntico Evangelho 1:6-6:10


5. Autoridade 1:6-2:14
a. Conteúdo Teológico: A fé e a lei 2:15-5:12
b. Conteúdo Ético: A fé e a vida 5:13-6:10

6. Últimas Palavras 6:11-18


7. Notas Finais 6:11-17
8. Bênção 6:18

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Esboço Básico

O autêntico Evangelho

Autoridade
Confiável
Conteúdo Conteúdo Últimas
Paulo:
Teológico: Ético: Palavras
Mestre
A Fé e a Lei A Fé e a Vida
autoritário

1:1 1:6 1:10 2:15 5:13 6:11 6:18


Notas
Primeiras Palavras (Saudação e Bênção)
Finais

Outro evangelho: Bênção


Falsos mestres
17
Primeiras Palavras, 1:1-5
1. Saudação 1:1-2
2. Enfoca-se a fonte da autoridade paulina
3. Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por
homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que
o ressuscitou dos mortos), 1:1
4. Bênção 1:3-5
5. Enfoque intensivo na obra de Cristo para a Salvação
graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo,
o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do
presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, ao qual
glória para todo o sempre. Amém! 1:3-5
6. Continua sem oração

18
O autêntico Evangelho, 1:6-6:10
1. Etapas na argumentação em Gálatas
a. Identifica o problema, 1:6
a. Maravilho-me de que tão depressa passásseis
daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho,
b. Estabelece sua autoridade para contestar, 1:10-2:14
c. Em poucas palavras explica a solução, 2:15-16
a. “Nós somos judeus por natureza e não pecadores
dentre os gentios. Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei, mas pela fé em
Jesus Cristo [...]”
d. Amplia a solução, 2:17-5:13

19
Autoridade Confiável, 1:6-2:14

1. Contra os Falsos mestres, 1:6-9


2. Censura ao povo da Galácia, 1:6
3. Maravilho-me de que tão depressa passásseis
daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho,
4. Haviam abandonado Paulo pessoalmente
5. Haviam abandonado o autêntico evangelho

20
Censura aos falsos mestres, 1:7-9

1. ...(ensinam) outro evangelho (ἕτερον


εὐαγγέλιον)
2. ... Gerando confusão
3. …transtornam (μεταστρέψαι) o evangelho de
Cristo.
4. Que sejam amaldiçoados!
5. Ponto: Não há outro evangelho
E
1. Os que ensinam outro evangelho são malditos

21
Paulo-Mestre Confiável, 1:10-2:14
1. Declara o erro de Pedro, 2:11-14
2. Mas, quando vi que não andavam bem e
direitamente conforme a verdade do evangelho,
disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo
judeu, vives como os gentios e não como judeu,
por que obrigas os gentios a viverem como
judeus? (v. 14)
3. Da parte de Tiago?
4. Pelo que julgo que não se deve perturbar
aqueles, dentre os gentios, que se convertem a
Deus (Atos 15:19)
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Conteúdo Teológico: A Fé e a Lei
2:15-5:12

Antes de Escravidão ou Contra os


Justificação: a fé Instigadores
e não a lei Cristo Sumário Liberdade

2:15 3.1 3.6 3.19 3.26 4:8 4:21 5:2 5:7 5:12

Fé e Amor
Propósito da lei
Insensatez Preocupações

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Cartas Paulinas: Gálatas
A Carta da Libertade: A Lei e a Fé

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Articulação estrutural da carta
1:1-5 Endereço com doxologia conclusiva
Designa-se como apóstolo, um status que não
provém de seres humanos, mas de Cristo (1:1) e de Deus
(1:15)
1:6-10 Não aparece canto de louvor
Paulo entra diretamente no assunto
Caso: não existe nenhum outro evangelho
além daquele proclamado por Paulo
Repreensão (v. 6) “Espanta-me que tão
depressa” reforçada por anátemas (v.8 e 9)

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Articulação estrutural da carta
1:11-2:21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
Uso constante da primeira pessoa:
1:11-2:14 “eu”
2:15-17 “nós”
2:18-21 “eu”
1:11-12 Tese principal – o evangelho que
Paulo proclama veio por meio de revelação divina e não
de seres humanos

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Articulação estrutural da carta
1:11-2:21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
Presença de diversos personagens:
1:13-14 Seus coetâneos
1:17 Apóstolos de Jerusalém
1:18; 2:8 Cefas, Pedro (2:9, 11, 14)
1:19; 2:9 Tiago
1:22-24 Igrejas da Judéia
2:1, 9, 13 Barnabé
2:1, 3 Tito
2:26 Notáveis de Jerusalém
2:4-5 Falsos irmãos
2:9 João
2:12 os da parte de Tiago
2:14 irmãos de Antioquia 27
Articulação estrutural da carta
1:11-2:21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
2:15-21 Caráter doutrinal
Encerra a presente seção narrativa. Abre a
seguinte, de timbre expositivo e argumentativo-doutrinal

3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da


Escritura.
Abertura feita por um vocativo agressivo: “Ó
descabeçados gálatas”
3:1-5 Primeiro: apelo para a experiência de
fé de seus destinatários

28
Articulação estrutural da carta
3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da
Escritura.
3:6-14 Segundo: Prova escriturística centrada
em Abraão e na lei do Sinai
Testemunhos do Antigo Testamento
3:6 Como Abraão ...
3:8 A Escritura ...
3:10 e 13 Porque está escrito ...
3:15-25 Terceiro: Um testamento que foi
ratificado não pode ser anulado por uma tradição
posterior
3:16 A Escritura ...
3:22 Mas a Escritura ...
29
Articulação estrutural da carta
3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da
Escritura.
3:26-4:11 Quarto: Quem era escravo dos
espíritos elementares do universo, experimentou, pela
redenção do Filho de Deus e por adoção divina a liberdade
dos “filhos” (=crianças) de Deus; por que deseja agora
tornar-se novamente escravos, desta vez das exigências da
Lei?

30
Articulação estrutural da carta
3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da
Escritura.
Quarto:
4:1-11 Retomada conclusiva da
argumentação precedente, e uma aplicação exortativa aos
gálatas. Centrada nos temas da filiação divina e da
liberdade
4:3-4 Insistência sobre a dupla fase histórico-
salvífica e existencial “Desde crianças éramos escravos ...
Mas vindo a plenitude dos tempos”
4:8-9 Outrora ... Não conhecendo a Deus ...
Mas agora que vocês conheceram a Deus ...

31
Articulação estrutural da carta
3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da
Escritura.
4:12-20 Quinto: Parênese evocativa do
encontro que Paulo teve com os gálatas.
4:15-19 Como é possível que o amigo,
pelo qual os gálatas estavam dispostos até a arrancar os
próprios olhos, tenha se tornado agora um inimigo? Os
filhos estão para abandonar o pai, ou melhor, aquele que
os gerou para a fé sofrendo como uma mulher sofre as
dores do parto

32
Articulação estrutural da carta
3:1-5:12 Seis argumentos tirados da experiência e da
Escritura.
4:21-31 Sexto: Segunda fase de
demonstração escriturística
5:1-12 Retomada conclusiva do tema da
liberdade
5:6 Paulo não considera a circuncisão algo
mau, mas algo que não tem o poder de realizar a
justificação dos gentios
5:12 convém a um apóstolo desejar a
amputação do órgão genital masculino?

33
Articulação estrutural da carta
5:13-6:10 Parênese: uma série de exortações
Paulo pretende excluir possíveis mal-
entendidos em torno do seu evangelho da liberdade
A liberdade não pode ser tomada como
pretexto, como legitimação de uma vida egoísta,
dominada pela “Carne
5:13 Que a liberdade não se transforme em
pretexto para a carne
5:15 Tomem cuidado
5:19-21 obras da carne (força egocêntrica
que fecha o ser humano em si mesmo)
5:22-23 Fruto do espírito produzido na
vida do fiel pela presença eficaz do Espírito
34
Articulação estrutural da carta
5:13-6:10 Parênese: uma série de exortações
5:21b; 6:7-9 tema escatológico do juízo final
6:2 Os pregadores podem falar da “lei de
Cristo”
Não a Lei do Sinai
Obrigação de carregar o fardo uns dos
outros
6:11-18 Autógrafo de Paulo
6:18 Resumo do tema escrito com a
costumeira bênção

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1. Contrapõe a Lei (32 vezes) à liberdade (11 vezes,
com sinônimos)
2. Um dos atrativos da mensagem dos pregadores
pode ter sido as claras diretrizes éticas contidas na
Lei:
a. Liberdade é atraente, mas precisa de definição.
Liberdade do pecado, liberdade perante a Lei,
liberdade da obrigação e do controle, liberdade
para o amor e para o serviço
3. A liberdade pode abrir a porta à licenciosidade,
como parece ter ocorrido na Galácia
4. Paulo contra-ataca criticando o mal-entendido em
relação à liberdade (5:13)
36
1. Justificação: Existência vivida em relação com
Deus no âmbito da Aliança. Isso só acontece
quando se aceita a intervenção salvadora de
Deus em Jesus Cristo, sem pensar em se tornar
justo perante Deus com seus próprios esforços
2. Fé: reconhecer a Cristo como salvador e Senhor
(2:21) na certeza de que Deus, por meio dele,
justifica e salva (2:16)
a. Voltar para o judaísmo, colocando a
confiança em seus mandamentos e
preceitos, é um absurdo.
b. A eficácia salvadora da fé manifesta-se já a
partir de Abraão (3:56-9) 37
1. Lei: Trata-se da legislação mosaica. Instituição
provisória acrescentada em vista das transgressões
humanas (3:19) “até que viesse ...”
a. Não tem valor salvífico, não proporciona a vida
(3:21)
b. A Lei torna-se o simples “pedagogo” até a vinda de
Cristo (3:24)
2. Liberdade: Recusando-se a circuncisão e as outras
práticas da Lei, o cristão se coloca num regime de
liberdade
a. Isso significa reconhecer que os bens espirituais
que Cristo proporciona são totalmente gratuitos
b. Cuidar para que a liberdade não se transforme em
egoísmo (5:13-15)
c. Colocar-se a serviço dos irmãos (5:14; 5:22) 38
1. Sintetizando:
a. A justificação é exclusivo dom de Deus
b. Deve ser acolhido na fé
c. Vivido na liberdade do Espírito
d. O primeiro passo para alcançar a
justificação não é fruto do esforço
humano
e. Não depende da observância da lei

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1. Atualizando:
a. A primazia de Deus em nossa salvação
b. O início de toda justificação consiste na aceitação
do que Deus operou em Cristo para o ser humano,
não nas ações sempre imperfeitas por meio das
quais o homem procura sua salvação
c. A salvação não pode ser adquirida pelo homem
d. A fé é a humilde resposta ao apelo de Deus, não a
autoafirmação orgulhosa da própria atuação
humana
e. A vida cristã é vida de liberdade no Espírito Santo
f. Há continuidade profunda entre o Antigo e o Novo
Testamento em relação ao plano de salvação de
Deus que se realiza pela fé
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