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Regra do quadrado

A regra consiste em se considerar um quadrado imaginário no qual o peão em busca de


promoção é um dos vértices, se o rei adversário estiver dentro desse quadrado (a regra só vale
quando se desconta a ajuda do rei da mesma cor que o peão) e for a vez do enxadrista com o
peão efetuar o seu lance, o rei conseguirá capturar o peão; já se estiver fora do quadrado,
sendo a vez do enxadrista que move o peão jogar, o rei não conseguirá capturar o peão.

é importante para aferir se em determinada posição, uma tentativa de promoção de um peão,


será coroada de êxito , ainda que o peão em causa não seja apoiado diretamente pelo seu rei, na
luta contra o rei adversário, ou se, pelo contrário o rei defensor consegue ainda alcançar e
impedir a progressão do peão.
A regra do quadrado define uma fronteira imaginária, sob a forma de um quadrado, para além
da qual é impossível ao rei adversário alcançar o peão, ainda que sendo a sua vez a jogar.

Na posição apresentada, as setas delimitam esse mesmo quadrado, e verifica-se que, sendo as
negras a jogar, o rei consegue entrar no quadrado com:
1...Rb4!
(o que lhes garante a captura do peão, vejamos a continuação)
2.f5 Rc5
(ao avançarem o seu peão, as brancas reduziram o seu quadrado, mas a negras conseguem
responder, voltando a entrar nesse novo quadrado)
3.f6 Rd6 4.f7 Re7
(e gradualmente verifica-se que o quadrado foi sendo diminuído, mas também foi reocupado
pelo rei negro, o que conduziu à captura, na próxima jogada)
Se contudo na posição inicial coubesse às Brancas a vez de jogar:
1.f5!
(reduz de imediato o quadrado, e nem a resposta negra...)
1...Rb4
(...serve, pois as negras correm sempre atrás do quadrado, sem nunca o conseguirem alcançar,
porque lhes falta um tempo, o que finalmente resulta na promoção)
Quando num final de peões existem vários peões, a regra do quadrado permanece igualmente
válida, existem, contudo, algumas nuances a considerar, que podem fazer pender a balança para
um dos lados.
Verifica-se aqui, que apesar dos dois peões avançados brancos, um dos quais passados, o rei
negro está já dentro do quadrado do peão e4, o mais perigoso dos dois, enquanto que o peão c5,
é impedido de promover pela guarda de c7. O que apesar do turno de jogar, não lhes pertencer,
lhe dá a esperança de empate, já que ao lograrem a captura dos peões brancos, a infeliz posição
do rei branco, se torna afogado. Contudo um pequeno subterfúgio táctico, a obstrução, vai
alterar as condições da contenda a favor das brancas.
1.c6!
(sacrificam o peão, sacrifício esse que tem que ser aceite, uma vez que a, 1...Rb5, se segue 2.c7,
com promoção imparável)
1...bxc6 2.e5
(a única jogada válida das brancas, que ironicamente é a correta)
2...Rb5
(entrando no quadrado do peão e5)
3.e6
(novamente a única jogada branca que é válida, só que agora o rei negro já não consegue entrar
no quadrado, uma vez que a casa c6, está obstruída com o seu próprio peão)
3...Rb6 4.e7 Rc7 5.e8=D 1-0
ou
3...Rc5 4.e7 Rd6 5.e8=D 1-0
A regra do quadrado, como se viu, continua útil, tendo permitido neste caso, às brancas
verificarem a existência desta obstrução, e a validade do sacrifício que a ela esteve associado.

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