1. (Unesp 2011) Euclides da Cunha em Os Sertões descreve a campanha de Canudos. No esboço geoloó gico do
Sertaã o de Canudos, feito por ele, eó possíóvel distinguir a regiaã o.
2. (Fgv 2011) O IDH (IÍndice de Desenvolvimento Humano) foi criado para indicar as condiçoã es gerais de vida
das populaçoã es nas mais diversas regioã es. Observe o IDH da Regiaã o Sudeste e assinale a alternativa que melhor
explique a territorializaçaã o deste indicador.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
3. (Fgv 2011) Analise a distribuiçaã o da PEA (Populaçaã o Economicamente Ativa) por setor de atividade e
assinale a alternativa que melhor explique seu significado.
4. (Unesp 2011)
5. (Fgv 2011) A crise financeira de 2008/2009 teve efeitos profundos sobre a economia mundial. Sobre as
consequeâ ncias dessa crise no plano multilateral, assinale a alternativa correta.
a) A criaçaã o do G-20 financeiro, um foó rum que busca promover a estabilidade financeira global.
b) O iníócio das negociaçoã es em torno de um novo quadro de regulaçaã o que torne menos vulneraó vel o setor
bancaó rio, conhecido como Basileia III.
c) O reforço do Consenso de Washington, uma vez que a crise teve efeitos menos graves em paíóses que
adotaram o receituaó rio neoliberal.
d) A adoçaã o de políóticas de estíómulo fiscal e de regulaçaã o sobre as transaçoã es financeiras, que revelam o
esmaecimento do papel dos Estados na gestaã o da crise.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
e) A comprovaçaã o de que o mercado eó o mecanismo mais importante de alocaçaã o eficiente de recursos para
crescimento econoâ mico e salvaguarda em crises mundiais.
7. (Fgv 2007) Ao longo do seó culo XX, as cidades norte-americanas se organizaram espacialmente de um modo
original: a partir do "Central Business District" (CBD), elas se estruturaram em circunfereâ ncias conceâ ntricas
tendo como refereâ ncia o níóvel de renda da populaçaã o.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
Nova York demarcam um "antes" e um "depois"."
"FOLHA DE S. PAULO", Saã o Paulo, 11 set. 2006, p. A2.
10. (Fgv 2006) No iníócio do meâ s de setembro de 2005, foi divulgado novo relatoó rio do PNUD (Programa das
Naçoã es Unidas para o Desenvolvimento). O Brasil permaneceu na posiçaã o de paíós com Desenvolvimento
Humano Meó dio, ocupando a 63a posiçaã o entre 177 paíóses. Sobre o IDH (IÍndice de Desenvolvimento Humano)
brasileiro, pode-se afirmar que
a) considerando os progressos obtidos na educaçaã o e na esperança de vida, o Paíós seraó um dos uó nicos do
mundo a cumprir as Metas do Mileâ nio e reduzir em 50% a pobreza no Paíós.
b) eó um íóndice que deve ser analisado com reservas, pois ao se avaliarem as condiçoã es de vida da populaçaã o
negra ou nordestina, o IDH obtido eó muito inferior ao registrado pelo PNUD.
c) tem crescido sistematicamente desde a deó cada de 1990, quando o Paíós se encontrava posicionado entre as
naçoã es de desenvolvimento humano baixo.
d) com o crescimento observado neste mileâ nio, o Paíós tem se aproximado da Argentina e do Meó xico, os dois
paíóses com mais alto IDH da Ameó rica Latina.
e) reflete a açaã o das políóticas puó blicas do Estado que, gradativamente, se afasta do neoliberalismo para
reingressar no Estado do Bem-Estar Social.
11. (Ufu 2006) As imagens a seguir representam um aspecto relevante no que se refere aà questaã o do emprego.
Apoó s analisaó -las, faça o que se pede.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
12. (Ufpel 2006) O terrorismo tem sido apontado como o grande fenoâ meno global deste iníócio de seó culo XXI,
fenoâ meno que teria começado, simbolicamente, com os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados
Unidos.
O mapa a seguir apresenta uma seó rie de atos terroristas que evidenciam a insegurança provocada por essas
açoã es em grande parte do mundo.
14. (Ueg 2005) A Cuó pula Ameó rica do Sul e Paíóses AÍ rabes realizada em Brasíólia, em maio de 2005, inicia nova
etapa nas relaçoã es entre os paíóses participantes, cujos interesses geopolíóticos saã o peculiares.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
Acerca dos interesses geopolíóticos de alguns desses paíóses, marque V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) A Coloâ mbia luta contra as guerrilhas terroristas, o narcotraó fico e os paramilitares, sendo aliada dos EUA.
( ) A Líóbia procura apagar a imagem de paó tria do terrorismo e voltar ao convíóvio internacional, apesar de ser
governada por um ditador.
( ) A Síória eó forte aliada dos EUA no mundo aó rabe e tornou-se a principal mediadora do conflito Israel-
Palestina.
( ) A Araó bia Saudita, maior produtora mundial de petroó leo, tenta regular seus preços internacionalmente.
Como aliado dos americanos, media os conflitos entre os paíóses aó rabes e os EUA.
( ) A Argentina pretende reduzir a influeâ ncia dos EUA na sua políótica interna, tornando-se parceira
preferencial de Cuba. Estreitou laços com o Iraã , paíós considerado do "eixo do mal".
15. (Pucpr 2005) No cenaó rio geopolíótico atual, o terrorismo tem merecido especial atençaã o devido a algumas
mudanças significativas que este vem apresentando, principalmente desde os atentados de 11 de setembro de
2001, nos Estados Unidos.
I. Os alvos definidos para os atentados terroristas teâ m sido, em sua grande maioria, quarteó is, bases e outras
instalaçoã es militares, raramente atingindo a populaçaã o civil.
II. Muitos grupos terroristas naã o teâ m se definido como pertencentes exclusivamente a um paíós, mas como
representantes armados de instituiçoã es supra-nacionais, com identidades comuns quanto a aspectos culturais,
eó tnicos ou religiosos.
III. Haó uma notoó ria retomada dos grupos de guerrilha de ideologia comunista nos diferentes continentes,
principalmente na Europa, protagonizando atentados contra os governos alinhados ao capitalismo neoliberal.
IV. Quando as torres geâ meas e o Pentaó gono foram atingidos pelos atentados de 11 de setembro de 2001, ficou
caracterizado que naã o haó mais nenhum paíós plenamente livre dos ataques terroristas na atualidade.
V. A Europa, desde a consolidaçaã o de seu grande mercado regional - a Uniaã o Europeia - naã o mais se tornou palco
de atentados terroristas, revelando uma estabilidade naã o apenas econoâ mica, mas de ordem políótica e um
exemplo de conviveâ ncia pacíófica entre as diferentes etnias.
Estaã o corretas:
a) apenas III e V
b) II, III, IV e V
c) apenas II e IV
d) apenas I e IV
e) apenas II, III e V
Os ataques terroristas de 11.09.2001 aos Estados Unidos provocaram a abertura de uma discussaã o sobre os
efeitos do terrorismo na globalizaçaã o(...) O professor John Gray culpou a globalizaçaã o pela ofensiva terrorista e
previu o seu definhamento(...) aà semelhança do comunismo(...).
Globalizaçaã o solidaó ria. O Estado de Saã o Paulo, 31/10/2001 apud MOREIRA, l. "O espaço geograó fico:
geografia geral e geografia do Brasil". Saã o Paulo: AÍ tica, 2002. p. 61.
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LISTA DE EXERCICIO DE GEOFRAFIA – 3º MAIS
O texto relaciona o terrorismo aà globalizaçaã o, prevendo o enfraquecimento desse processo. A luta antiterror
poderaó NAÃ O ter sucesso a longo prazo, se
I - os Estados Unidos e os paíóses aliados a eles continuarem a impor ao sistema global um uó nico modelo de
civilizaçaã o.
II - naã o for considerada a interdependeâ ncia do mundo contemporaâ neo nem as profundas diferenças eó tnicas,
religiosas, sociais e políóticas.
III - a globalizaçaã o naã o contribuir para uma melhor qualidade de vida dos participantes do sistema mundial.
17. (Unicamp 1998) Em uma entrevista ao Caderno do Terceiro Mundo (Ediçaã o Especial, n o 200), Adolfo
Saó nchez Vaó squez, professor da Universidade Autoâ noma do Meó xico, faz refereâ ncia a duas formas de políótica
econoâ mica adotadas pelo Estado capitalista moderno. Segundo ele, o neoliberalismo considera que o Estado
deve ser míónimo e o mercado, maó ximo. No entanto, para desempenhar uma adequada funçaã o social, a cultura, a
arte, o meio ambiente e o bem estar social naã o podem estar sujeitos aà s leis de mercado e exigem a açaã o do
Estado.
a) Quais saã o as duas formas de políótica a que o entrevistado faz refereâ ncia?
b) Deâ as caracteríósticas dessas políóticas a partir dos elementos contidos no texto.
18. (Ufpr 2011) Ao analisar a crise de 2008 o preâ mio Nobel de economia, Paul Krugman, refere-se aà explosaã o
da “bolha habitacional” norte-americana, que teria provocado um colapso no sistema bancaó rio e nas empresas
em quase todo o mundo. Com base nessa afirmativa, que comparaçoã es podem ser feitas entre a crise de 1929 e
a de 2008?
19. (Unifesp 2007) "As diferenças sutis, mas cruciais, entre Hamas, Hizbollah e Al Qaeda saã o ignoradas quando
se designa o terrorismo como o inimigo. Israel eó vista como a base avançada da civilizaçaã o ocidental em luta
contra a ameaça existencial lançada pelo islaã radical."
(Lorde Wallace de Saltaire, em discurso na Caâ mara dos Lordes em julho de 2006.)
Do texto depreende-se que o autor estaó , com relaçaã o ao Estado de Israel e ao terrorismo,
a) apoiando a políótica independente do governo de Tony Blair.
b) elogiando a políótica intervencionista proposta pela ONU.
c) defendendo a políótica intransigente da Comunidade Europeia.
d) alertando para a políótica cada vez mais beligerante por parte do Iraã .
e) criticando a políótica fundamentalista do presidente Bush.
20. (Ufscar 2006) Haó dois tipos de terrorismo. Um, de longa tradiçaã o histoó rica, eó políótico. Usa o terrorismo para
propagandear sua causa e inculcar o medo na populaçaã o civil inimiga. Normalmente eó utilizado por
movimentos de libertaçaã o nacional. A associaçaã o desse terrorismo com o islamismo eó erroâ nea. (...)
O outro tipo de terrorismo, mais recente, eó civilizacional. Seu objetivo naã o eó chamar atençaã o para algum
conflito. Quanto muito, usam-no como desculpa. (...) este se sente perpetuamente vitimado. (...) Sua mensagem
eó : ningueó m estaó seguro.
(Gustavo Ioschpe. "Folha de S. Paulo", 07.08.2005.)
A partir das duas definiçoã es apresentadas pelo autor do texto, eó exemplo de grupo terrorista do segundo tipo:
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a) OLP - Organizaçaã o para a Libertaçaã o da Palestina.
b) AL-QAEDA - grupo extremista islaâ mico.
c) IRA - Exeó rcito Republicano Irlandeâ s.
d) HAMAS - grupo que luta pelo Estado palestino islaâ mico.
e) ETA - grupo separatista basco.
21. (Unesp 2003) "Cinema: A soma de todos os medos. Açaã o. Diretor: Phil Alden Robinson. EUA/2002. Agente
da CIA tenta acabar com os planos de terroristas aó rabes, que querem explodir uma bomba nuclear no dia da
final do campeonato de futebol americano, fato que poderia dar iníócio aà terceira guerra mundial".
("O Estado de S.Paulo", Guia, 12 a 18.06.2002)
22. (Enem 2002) 1 - "(...) O recurso ao terror por parte de quem jaó deteó m o poder dentro do Estado naã o pode
ser arrolado entre as formas de terrorismo políótico, porque este se qualifica, ao contraó rio, como o
instrumento ao qual recorrem determinados grupos para derrubar um governo acusado de manter-se por
meio do terror".
2 - Em outros casos "os terroristas combatem contra um Estado de que naã o fazem parte e naã o contra um
governo (o que faz com que sua açaã o seja conotada como uma forma de guerra), mesmo quando por sua vez
naã o representam um outro Estado. Sua açaã o aparece entaã o como irregular, no sentido de que naã o podem
organizar um exeó rcito e naã o conhecem limites territoriais, jaó que naã o proveâ m de um Estado".
(Dicionário de Política (org.) BOBBIO, N., MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G., Brasíólia: Edunb,1986.)
De acordo com as duas afirmaçoã es, eó possíóvel comparar e distinguir os seguintes eventos histoó ricos:
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Gabarito:
Resposta da questão 7:
a) A concentraçaã o das atividades financeiras, administrativas e de gestaã o da economia congestionou a aó rea
central. A valorizaçaã o do espaço central exigia sua ampliaçaã o. Os equipamentos surgidos a partir das inovaçoã es
tecnoloó gicas da 2a Revoluçaã o Industrial, como os elevadores, permitiram a verticalizaçaã o.
b) As grandes cidades norte-americanas ateó a I Guerra, principalmente devido aà chegada maciça de imigrantes
europeus, naã o eram capazes de atender aà demanda de serviços baó sicos e mostravam um espaço urbano
congestionado. A deó cada de 20, com a expansaã o da induó stria automobilíóstica e a emergeâ ncia de uma poderosa
classe meó dia, muda esse quadro. Os grupos sociais de maior renda ganham maior mobilidade ao comprar o
automoó vel e por isso podem se deslocar para a periferia. A disponibilidade de maior aó rea, as amenidades da
nova paisagem e os serviços que se instalam para atender a essa populaçaã o de maior renda valorizam as aó reas
perifeó ricas como aó reas residenciais.
Resposta da questão 8:
a) O Brasil segue a tendeâ ncia mundial com alto consumo de petroó leo, poreó m tem uma matriz energeó tica mais
limpa devido aà grande presença da energia eleó trica de origem hidraó ulica.
b) Observa-se no graó fico que 57% da energia brasileira eó considerada renovaó vel, com 40% de energia eleó trica
primaó ria e 17% de biomassa. Os restantes 43% saã o formados por energia naã o renovaó vel, com 34% de petroó leo,
5% de carvaã o mineral e 4% de gaó s natural.
Em termos ambientais, pode, com esses dados, ser considerada uma matriz energeó tica limpa.
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Resposta da questão 10: [B]
A afirmaçaã o I se refere aà organizaçaã o de movimentos guerrilheiros nas lutas de libertaçaã o nacional, ou seja, no
processo de descolonizaçaã o, ocorridos principalmente na segunda metade do seó culo XX (por exemplo, a Guerra
da Indochina e a Guerra de Independeâ ncia da Argeó lia).
Integrantes desses movimentos afirmavam reagir aà violeâ ncia jaó exercida pelo Estado, reivindicando assim sua
legitimaçaã o. Dessa forma, esses movimentos se enquadram na definiçaã o nuó mero 1.
A afirmaçaã o II faz refereâ ncia a atentados terroristas cometidos por grupos que naã o agem em nome de um
Estado e o principal exemplo foi o ataque ao World Trade Center, realizado pelo grupo terrorista islaâ mico Al-
Qaeda, que conta com ramificaçoã es em vaó rios paíóses, sem controlar nenhum governo. Dessa forma, tais grupos
se enquadram na definiçaã o nuó mero 2.
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