DISCIPLINA: DIDÁTICA
VITÓRIA
2019
Curso de Didática Geral
Regina Célia C. Haydt
Capítulo 1
Didática e Filosofia
“Em resumo, a educação, como fato social, possibilita que as aquisições culturais
do grupo sejam transmitidas às novas gerações, contribuindo, assim, para a
subsistência do grupo como tal” (p.12)
“Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda. A Didática
não pode tratar do ensino, por parte do professor, sem considerar
simultaneamente a aprendizagem, por parte do aluno. O estudo da dinâmica da
aprendizagem é essencial para uma Didática que tem como princípio básico não
a passividade, mas sim a atividade da criança. Por isso, podemos afirmar que a
Didática é o estudo da situação instrucional, isto é, do processo de ensino e
aprendizagem, e nesse sentido ela enfatiza a relação professor-aluno.” (p.13)
Capítulo 2
Didática e Psicologia
Capitulo 3
A Interação Professor - Aluno
“o professor fala, mas também ouve, ou seja, dialoga com o aluno e permite que
ele aja e opere mentalmente sobre os objetos, aplicando à realidade circundante
seus esquemas cognitivos de natureza operativa.” (p.47)
“a autoridade do professor nada tem a ver com policialismo; tem sim a ver com
a conquista de uma disciplina de vida que não se aprende em manuais, mas na
própria escalada dos obstáculos naturais” (p.48)
“(...) um professor que gosta do que faz e demonstra seu entusiasmo e interesse
pelo que ensina, tende a ter mais facilidade para incentivar seus alunos a
aprender aquele conteúdo e a se interessar por ele.” (p.58)
Capítulo 4
O planejamento da ação didática
Capítulo 5
A formulação de objetivos educacionais
“os objetivos específicos que fornecem uma orientação concreta para a seleção
das atividades de ensino-aprendizagem e para a avaliação.” (p.85)
“os objetivos gerais fornecem diretrizes para a ação educativa como um todo, os
objetivos específicos norteiam, de forma mais direta, o processo ensino-
aprendizagem.” (p.86)
Capítulo 6
Seleção e organização dos conteúdos curriculares
“É através do conteúdo e das experiências de aprendizagem que a escola
transmite de forma sistematizada o conhecimento, e também trabalha, na prática
cotidiana de sala de aula, os valores tidos como desejáveis na formação das
novas gerações.” (p.94)
Capítulo 7
Escolha dos procedimentos de ensino e organização
“É a partir dos objetivos propostos para o ensino (o que se pretende atingir com
a instrução), da natureza do conteúdo a ser desenvolvido (o que se pretende que
os alunos assimilem), das características dos alunos (como são nossos alunos),
das condições físicas e do tempo disponível, que se escolhem os procedimentos
de ensino e se organizam as experiências de aprendizagem mais adequadas.”
(p.108)
“O professor deve ter perante a didática uma atitude crítica. Por isso, deve refletir
sobre a melhor forma de ajudar seus alunos no processo de reconstrução do
conhecimento e sobre a eficácia de sua ação didática, expressa nos resultados
da avaliação do aproveitamento do aluno.” (p.111)
Capítulo 8
Procedimentos de ensino-aprendizagem individualizantes
Capitulo 10
Procedimentos de ensino-aprendizagem socioindividualizantes
“No método da descoberta, o professor não transmite os conceitos e princípios
de forma pronta e explícita. Ele cria situações de ensino nas quais o aluno
observa, manipula materiais, experimenta, coleta dados e informações, para
depois sistematizá-los e chegar às conclusões e generalizações necessárias que
lhe permitirão formular os conceitos e princípios.” (p.153)
Capítulo 11
Escolha e utilização dos recursos audiovisuais
“Como vimos, até o final do século XIX o emprego dos recursos audiovisuais no
ensino estava apoiado na Psicologia sensual-empirista. Esta corrente concebia
a mente humana como uma tábula rasa, capaz de captar e de gravar as imagens
do mundo exterior, reproduzindo-as quase integralmente em forma de imagens
mentais.” (p.170)
“No século XX, a Psicologia genética mostrou onde estava o equívoco da
Psicologia sensual empirista, tornando sua base superada: a imagem mental não
é uma mera reprodução das imagens do mundo exterior, isto é, não é uma
simples cópia da realidade. Por isso, no processo de formação de imagens
mentais não é suficiente apresentar estímulos sensoriais, visuais ou sonoros.”
(p.170)
“é preciso que o professor crie condições para tirar o aluno da passividade diante
das imagens, levando-o a agir sobre elas. Nesta perspectiva, cabe ao professor
incentivar, através de atividades desafiadoras, a participação ativa do aluno na
apreensão da mensagem audiovisual.” (p.196)
Capitulo 12
A Informática da Educação
“computador deve ser usado não como um substituto do professor, mas como
mais um recurso auxiliar de que ele dispõe para facilitar o desenvolvimento do
trabalho pedagógico interdisciplinar. O computador não deve ser encarado
também como uma panaceia, isto é, como um remédio para todos os problemas
da educação escolar. É apenas mais uma alternativa que se apresenta e cuja
contribuição para o processo pedagógico exige, da parte do educador, uma
análise crítica, em função das concepções e dos objetivos da educação.” (p.210)
Capítulo 13
Avaliação do processo ensino-aprendizagem
“um professor autoritário e inseguro poderá ver na avaliação uma arma de tortura
ou punição para alunos apáticos ou indisciplinados. Por sua vez, um professor
que seja um profissional sério e responsável (...) tenderá a encarar a avaliação
como uma forma de diagnóstico dos avanços (...). “(p.217)
HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 8ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.