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TEORIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE LEV VYGOTSKY

Por Hélio Teixeira 7 de dezembro de 2015


Disponível em: http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-lev-vygotsky/

O teórico de desenvolvimento cognitivo Lev Vygotsky (1896 – 1934) morreu tragicamente de turbeculose com apenas 38 anos de
idade. Apesar de seu desaparecimento prematuro, o valor de Vygotsky geralmente é considerado como segundo apenas ao de
Piaget, em função de sua importância para o campo do desenvolvimento cognitivo. É extraordinário o que Vygotsky realizou, em
uma vida de tão curta duração. Além do mais, a influência desse psicólogo russo cresceu nos anos recentes. Enquanto Piaget
dominava a psicologia do desenvolvimento nas décadas de 60 e 70, Vygotsky era redescoberto nos fins dos anos 70 e 80 e
continua a ser influente hoje em dia. Ainda que ele tivesse muitas ideias férteis, duas delas são especialmente importantes para
que as consideremos aqui: a internalizaçãoe a zona proximal de desenvolvimento.

 INTERNALIZAÇÃO
Na teoria de Piaget, o desenvolvimento cognitivo origina-se enormemente “de dentro para fora” pela maturação. Os ambientes
podem favorecer ou impedir o desenvolvimento, mas ele enfatiza o aspecto biológico e, portanto, maturativo do
desenvolvimento.
A teoria de Vygotsky (1962, 1978) adota uma abordagem inteiramente diferente. Em comparação à abordagem dentro-fora de
Piaget, Vygotsky enfatiza o papel do ambiente no desenvolvimento intelectual das crianças. Postula que o desenvolvimento
procede enormemente de fora para dentro, pela internalização – a absorção do conhecimento proveniente do contexto. Assim,
as influências sociais, em vez de biológicas, são fundamentais na sua teoria.

Diariamente, em casa, na escola e na rua, as crianças observam o que as pessoas dizem e como dizem isso, o que fazem e por que
fazem isso. Depois, elas internalizam o que vêem, transformando-o em sua propriedade. Recriam, dentro de si próprias, as
espécies de conversações e de outras interações observadas em seu mundo. Segundo Vygotsky, então, grande parte da
aprendizagem das crianças ocorre pelas interações infantis no ambiente, que determina amplamente o que a criança internaliza.
Consideremos, por exemplo, uma menina em um trem sacolejante. Quando o trem esta solavancando, ela levanta para caminhar
no corredor. Suponhamos que sua mãe simplesmente diz-lhe, autoritariamente: “Sente-se”, sem nenhuma explicação. Uma
oportunidade para aprender foi perdida. A criança pode não se dar ao trabalho de inferir o raciocínio subjacente ao pedido de sua
mãe. Entretanto, suponhamos, em vez disso, que a mãe lhe diga: “Sente-se, porque o trem pode dar solavancos ou parar
subitamente e você pode cair.” A criança agora tem uma oportunidade não só para modificar seu comportamento, mas também
para aprender como usar essa modificação em outras circunstâncias apropriadas. Assim, o genitor e outras pessoas no ambiente
da criança podem ampliar o conhecimento desta última e facilitar sua aprendizagem por meio de suas interações com a mesma.

 A ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL

A ZDP é a amplitude de capacidade na qual uma criança pode ser capaz de alargar os limites de seu desempenho, a fim de
aproximar-se mais estreitamento de sua competência potencial.

A segunda maior contribuição de Vygotsky para a psicologia pedagógica e do desenvolvimento é seu constructo da zona de
desenvolvimento proximal (ZDP) (às vezes, denominada de zona potencial de desenvolvimento). A ZDP é a amplitude de capacidade
observável (desempenho) de uma criança e a capacidade latente (competência) da criança, a qual não é diretamente óbvia (ver
figura ao lado). Quando observamos as crianças, o que tipicamente observamos é a capacidade que elas desenvolveram, pela
interação da hereditariedade e do ambiente. Em grande parte, entretanto, estamos verdadeiramente interessados no que elas são
capazes de fazer – qual seria seu potencial , se estivessem liberadas dos limites de um ambiente que jamais é realmente ótimo.
Antes de Vygotsky propor sua teoria, as pessoas estavam inseguras quanto a como avaliar essa capacidade latente.
Ele sustentava que precisamos reconsiderar não só como ponderamos as capacidades cognitivas infantis, mas também como as
avaliamos. Tipicamente, testamos as crianças num ambiente de avaliação estático, no qual um examinador faz perguntas e espera
que a criança as responda. Caso ela responda correta ou incorretamente, o examinador passa para a pergunta ou a tarefa seguinte
na lista de itens do teste. Da mesma forma que Piaget, Vygotsky interessava-se não apenas nas respostas corretas das crianças,
mas também em suas respostas incorretas às perguntas.

Desse modo, Vygotsky recomendava que passássemos de um ambiente de avaliação estático para um ambiente de avaliação
dinâmico, no qual a interação entre criança e examinador não acaba quando ela responde, especialmente se responde
incorretamente. Na testagem estática, quando uma criança dá uma resposta errada, o examinador passa para o problema
seguinte. Na avaliação dinâmica, quando ela dá uma resposta errada, o examinador dá-lhe uma sequência gradual de sugestões
dirigidas, a fim de facilitar a resolução do problema. Em outras palavras, o examinador funciona tanto como professor quanto
como aplicador do teste.

O examinador está particularmente interessado na capacidade da criança para usar as sugestões. Essa capacidade é a base para
avaliar a ZDP, uma vez que indica a extensão na qual a criança pode expandir-se, além das suas capacidades observáveis à época
da testagem. Duas crianças podem responder incorretamente a um dado problema. Entretanto, uma delas que pode tirar proveito
da instrução potencialmente pode ir longe, ao passo que a outra, que não pode beneficiar-se com a instrução, provavelmente, não
adquire as habilidades necessárias para resolver não só o problema que está sendo testado, mas também os que lhe são
relacionados.
A ZDP é um dos mais notáveis conceitos em psicologia do desenvolvimento cognitivo, visto que pode capacitar-nos a investigar
além do desempenho observado de uma criança. De mais a mais, a combinação de testagem e de ensino atrai muitos psicólogos e
educadores. Educadores, psicólogos e outros pesquisadores foram cativados pela noção de Vygotsky de que podemos ampliar e
facilitar o desenvolvimento das capacidades cognitivas das crianças.

Tanto Piaget quanto Vygotsky – indiscutivelmente os dois psicólogos do desenvolvimento mais influentes até hoje – instigaram-
nos a não nos contentarmos apenas em observar se as respostas das crianças às perguntas e às tarefas eram corretas.

O poder desses dois psicólogos do desenvolvimento repousa em seu interesse em investigar abaixo da superfície, para tentar
compreender por que elas se comportam e respondem como o fazem.
Como é verdadeiro para quase todas as contribuições significativas à ciência, as ideias de Vygotsky e de Piaget são avaliadas mais
por quanto nos estimulam a ampliar nosso conhecimento, do que por quão perfeitamente representaram uma compreensão
completa e definitiva da mente humana em desenvolvimento. Talvez, o máximo que possamos exigir de uma teoria é que ela seja
digna de investigação posterior.
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TEORIA DE APRENDIZAGEM DE LEV VYGOTSKY
Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/

 Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com
outros indivíduos e com o meio.
 Para substancialidade, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e idéias.
 A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento.
 A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos
utilizados pelo próprio autor.
 Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o indivíduo, como a linguagem falada e a escrita.
 A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação.
 Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a
distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para
aprender, seu conhecimento potencial.
 Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar
sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
 O professor deve mediar a aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimule o
conhecimento potencial, de modo a criar uma nova ZDP a todo momento.
 O professor pode fazer isso estimulando o trabalho com grupos e utilizando técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e
diminuir a sensação de solidão do aluno.
 Mas este professor também deve estar atento para permitir que este aluno construa seu conhecimento em grupo com
participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos
 Sua orientação deve possibilitar a criação de ambientes de participação, colaboração e constantes desafios.
 Essa teoria mostra-se adequada para atividades colaborativas e troca de ideias, como os modelos atuais de fóruns e chats.

Referências:.
MOREIRA, Marco Antônio; Teorias de Aprendizagens, EPU, São Paulo, 1995
http://www.dfi.ccet.ufms.br/prrosa/Pedagogia/Capitulo_5.pdf

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