Seguindo esse raciocínio, Weber declara que a ação social não é idêntica a
uma ação homogênea de muitos indivíduos. Ela dá um exemplo: quando estão
caminhando na rua e começa a chover, muitas pessoas abrem seus guarda-
chuvas ao mesmo tempo. A ação de cada indivíduo não está orientada pela dos
demais, mas sim pela necessidade de proteger-se da chuva.
Weber também diz que a ação social não é idêntica a uma ação influenciada,
que ocorre muito frequentemente nos chamados fenômenos de massa. Quando
há uma grande aglomeração, quando se reúnem muitos indivíduos por alguma
razão, estes agem influenciados por comportamentos grupais, isto é, fazem
determinadas coisas porque todos estão fazendo.
Para Weber, esses tipos de ação social não existem em estado puro, pois os
indivíduos, quando agem no cotidiano, mesclam alguns ou vários tipos de ação
social. São os “tipos ideais”, construções teóricas utilizadas pelo sociólogo para
analisar a realidade.