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Poznań, Polônia, 19 de novembro de 1925 – Leeds, Reino Unido, 9 de janeiro de 2017[2]

Nascido em uma família de judeus poloneses não praticantes, ele e seus familiares transferiram-se para a União
Soviética após a invasão e anexação da Polônia (1939) por forças alemãs e soviéticas (então aliadas nos termos do Tratado
Germano-Soviético). Durante a Segunda Guerra Mundial, Bauman serviu ao Primeiro Exército Polonês, controlado pelos
soviéticos, atuando como instrutor político. Participou das batalhas de Kolberg (atual Kołobrzeg) e de Berlim. Em maio de
1945, foi condecorado com a Cruz de Valor. Conheceu sua esposa, Janine Bauman, nos acampamentos
de refugiados polacos.
Zygmunt Bauman iniciou sua carreira como sociólogo na Universidade de Varsóvia. Já teve inúmeros artigos e
alguns livros censurados. Em 1968 foi afastado da Universidade, o que o fez sair da Polônia em direção ao Canadá,
Estados Unidos e Austrália. Mas foi na Grã-Bretanha, em 1971, que encontrou seu novo lar, ao se tornar professor
titular da Universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que
influenciou sua escrita filosófica. Bauman recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e
Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra).

Tem mais de dezesseis obras publicadas no Brasil, dentre as quais Amor Líquido, Globalização: as
Conseqüências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Bauman tornou-se conhecido por suas análises das ligações entre
modernidade (controle sobre a natureza, hierarquização burocrática, regras e normatização, categorização, para
impor ordem, diminuir entropia social e insegurança) e holocausto (não simplesmente um evento da história do povo
judeu, mas característica da modernidade), e pós-modernidade (renúncia à securança característica da modernidade
em favor da liberdade, liberdade de comprar e consumir).

Zygmunt Bauman é um dos principais críticos da sociedade atual, afirmando que vivemos numa era de total
exclusão social, ainda que apoiemos movimentos que proclamam uma ideia contrária. Vivemos em contradição. O
filósofo ainda afirma em seus estudos e palestras que a sociedade atual nada tem a ver com o conceito de comunidade.
O próprio consumismo desenfreado, a qual a sociedade mundial está inserida, é uma contradição à ideia de
comunidade. Para ele, nós construímos uma sociedade superficial, onde as relações virtuais são mais empolgantes e
importantes do que as pessoais. Pois no mundo virtual, podemos viver o que a realidade não nos permite. E é por
meio da internet que a sociedade se desintegra no que se refere às relações. Isso a que ele chama de tempos líquidos,
as relações e os conceitos que se dissolvem.

Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/03/o_filosofo_zygmunt_bauman.html

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