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05/11/2009

Teoria da Filas

Prof. Anderson

Estrutura de Apresentação

¾Introdução
¾ Aspectos Históricos
¾ Estrutura Básica
¾ Elementos de uma Fila
¾ Características de uma Fila
¾ Varáveis Fundamentais
¾ Relações entre as variáveis
¾ Exemplos
¾ Notação de Kendall
¾ Modelo M/M/1
¾ Exemplo
¾ Bibliografia

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Introdução

¾Filas, filas,...

• OAsque são
filas são Filas?
a “praga” do mundo atual! Espera-se em fila no banco, na portaria,
ponto de ônibus,
ônibus no trânsito,
trânsito no restaurante...
restaurante (TEIXEIRA 2008).
2008)

• As formações de filas ocorrem porque a procura pelo serviço é maior do que a


capacidade do sistema de atender a esta procura;

• Os motivos para não se aumentar a capacidade de atendimento dos serviços


são: inviabilidade econômica e limitação de espaço;

• A Teoria das Filas tenta através de análises matemáticas detalhadas encontrar


um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e seja viável economicamente para o
provedor do serviço (evitar desperdícios e minimizar gargalos).

Introdução

¾As filas no nosso dia-à-dia

O que são Filas?

¾A fil
¾As filas não
ã são
ã simpáticas
i ái
Lei de Murphy
“a fila que anda é a outra, mas não adianta
trocar de fila pois a fila que anda é a outra”

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Aspectos Históricos

¾Teoria das Filas


• Século XX (1908) na Dinamarca, A. K. Erlang – estudava o
redimensionamento de centrais telefônicas.

¾ Simulação
• Surgimento do computador;
• Década de 60;
• Segundo FREITAS FILHO (2001), simulação é a utilização de técnicas
matemáticas,
ái empregadas
d em computadores
d di i i
digitais, que permitem
i
representar o funcionamento de processos reais.

Estrutura Básica

Processo de
Chegada
Atendimento

Clientes

Fila

Servidores
População

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Características de uma Fila

Antes de observar o funcionamento de uma fila, é necessário conceituar


melhor alguns termos da Teoria das Filas.

¾Clientes e Tamanho da População


Número potencial de clientes que podem chegar ao sistema.
Um cliente é proveniente de uma população (finita ou infinita).

¾Processo de Chegadas
O processo de chegada determina o padrão de chegada dos clientes no sistema. As
chegadas ocorrem de acordo com as leis da probabilidade; assim,
assim é preciso
conhecer qual a distribuição de probabilidade que descreve os tempos entre as
chegadas dos clientes.

Parâmetros:
- λ (ritmo médio de chegada);
- IC (intervalo médio entre chegadas).

Características de uma Fila

¾Processo de Atendimento - Servidores


O processo de atendimento é especificado pelo comportamento do fluxo de
usuários atendidos.
É muito
it provável
á l que exista
i t uma variação
i ã no tempo
t d atendimento
de t di t de
d cada
d
cliente no servidor e por este motivo, o tempo de atendimento assim como o
tempo de chegada é descrito por uma distribuição de probabilidade.
Parâmetros:
- μ (ritmo médio de atendimento);
- TA (tempo ou duração média do serviço ou atendimento).

¾Postos de Atendimento/ Servidores


É o recurso que processa os clientes. Podem ser físicos ou não.

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Características de uma Fila


¾Capacidade do Sistema
É o número máximo de usuários que o sistema comporta e pode ser finita ou
infinita. Na capacidade finita, quando esta é atingida, os usuários que chegam
até o instante da próxima liberação são rejeitados.

¾Disciplina das Filas


É o critério estabelecido pela gerência do sistema, segundo o qual os usuários
que se encontram na fila são atendidos quando um posto fica disponível. Dentre
as disciplinas mais utilizadas, podem-se citar:

- FIFO (first in – first out): os usuários são atendidos na ordem das chegadas.
Ex: Compra de ingressos no cinema

- LIFO (last in – first out): o primeiro usuário a ser atendido é o que chegou por último.
Ex: Peças em estoques verticais

-PRI (priority service): o atendimento aos usuários segue uma ou mais prioridades
preestabelecidas pela gerência do sistema.
Ex: Cirurgias Hospitalares

-SIRO (Service in random order): o atendimento aos usuários segue uma ordem aleatória.
Ex: Consórcios

Variáveis Fundamentais
Variáveis referentes ao sistema:
TS = tempo médio de permanência no sistema;
NS = número médio de clientes no sistema;

V iá i referentes
Variáveis f t ao processo de
d chegada:
h d
λ = ritmo médio de chegada;
IC = intervalo entre chegadas;
Por definição: IC = 1/ λ;

Variáveis referentes à fila:


TF = tempo médio de permanência na fila;
NF = número médio de clientes na fila;;

Variáveis referentes ao processo de atendimento:


TA = tempo médio de atendimento ou serviço;
c = quantidade de atendentes ou servidores;
NA = número médio de clientes que estão sendo atendidos;
μ = ritmo médio de atendimento de cada atendente;
por definição: TA = 1/ μ;

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Variáveis Fundamentais
Localização das Variáveis:

Relações entre as variáveis

* Little - demonstrou que, para um sistema estável de filas, aplica-se sempre que o
número de chegadas é igual ao número de saídas (denominado sistema em
equilíbrio)

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Exemplos

Em uma mineração, cada caminhão efetua um ciclo em que é carregado de


minério por uma das carregadeiras, desloca-se para o britador para o
descarregamento e retorna às carregadeiras. Verificou-se que o tempo médio (TS)
dos caminhões junto ao britador é de 12 minutos e que,que em média,
média existem 6
caminhões (NS) no setor. Qual a taxa de chegada de caminhões?

Queremos encontrar a taxa de chegada. TS = tempo médio de permanência no sistema;


NS = número médio de clientes no sistema;
relação que temos é a de Little: NS = λ.TS
ASolução: λ = ritmo médio de chegada;

Logo: NS = λ.TS e λ = NS/TS


Portanto: λ = 6/12 = 0,5 chegada/ minuto.

Exemplos

Ainda no exemplo dos caminões, existindo um total de 30 caminhões, em serviço,


qual a duração de um ciclo?

Q
Queremos o ciclo,
i l que é o tempo
t gastot para que um caminhão,
i hã partindo
ti d de
d um
ponto de referência qualquer, percorra todo o sistema e volte ao mesmo ponto.

É também o tempo necessário para que todos os caminhões passem pelo mesmo
ponto.

Se considerarmos o britador como sendo o ponto de referência e conhecendo


agora a taxa de chegada a este ponto, podemos deduzir o tempo gasto para que
todos os caminhões passem por este ponto:

Duração do ciclo: (Quantidade de caminhões)/ λ


Solução:
Duração do ciclo = 30/ λ = 30/ 0,5 = 60 minutos.

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Exemplos

No mesmo sistema ainda, qual o tempo médio para o processo completo de


carregamento (ou TFS: Tempo fora do sistema)?

Consideremos como o sistema em estudo o espaço formado em torno do britador,


no qual temos o caminhão que está sendo descarregado e os outros em fila. Por
exclusão, um caminhão está “fora do sistema” quando não ocupa o espaço citado.
Um ciclo corresponde à soma do tempo dentro do sistema (TS = 12) mais o tempo
fora do sistema (TFS). Logo:

TFS + TS = ciclo = 60 minutos


TFS = 60 – 12 = 48 minutos.

Solução:

Notação de Kendall

A notação de Kendall é muito utilizada para descrever sistemas de fila, sua


notação é a seguinte: :
¾A/B/c/K/m/Z
- A é a distribuição dos intervalos de tempo entre chegadas
- B é a distribuição dos tempos de serviço

‰ M = Exponencial (Markov, Memoryless)


‰ Em = Erlang de estágio m
‰ Hm = Hyperexponencial
‰ D = Determinístico
‰ G = Geral (para todas as distribuições)

- c é a quantidade de servidores

- K é a capacidade máxima do sistema

- m é o tamanho da população

- Z é a disciplina da fila

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Notação de Kendall - Exemplo

M/D/2/∞/FIFO
¾ Indica um processo de filas com tempos de chegadas exponenciais (M), tempos
d serviço
de i d determinísticos
t i í ti (D)
(D), d
dois
i servidores
id em paralelo
l l (2)
(2), capacidade
id d
ilimitada e disciplina FIFO.

Em muitas situações utilizamos apenas os três primeiros símbolos, assumindo


assim que o sistema tem capacidade ilimitada e possui uma disciplina FIFO.

Modelo M/M/1

¾ Os clientes chegam, recebem algum atendimento e, então, desocupam o


sistema.

¾ Para esse modelo são válidas as definições:


ç

- λ = Ritmo médio de chegadas;

- IC = Intervalo médio entre chegadas (por definição: IC = 1/λ);

- TA = Tempo médio de atendimento ou de serviço;

- μ = Ritmo médio de Atendimentos de cada atendente (por definição: TA = 1/μ).

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Modelo M/M/1

¾ Para o modelo M/M/1 temos as seguintes relações:

Modelo M/M/1 - Exemplo

¾ Exemplo: A Cabine telefônica

Suponhamos que as chegadas a uma cabine telefônica obedecem a lei de


Poisson, com ritmo de 6 chegadas
g por hora. A duração
p ç média do telefonema é
de 3 minutos e suponhamos que segue a distribuição exponencial. Pede-se:

1) Qual a probabilidade de uma pessoa chegar à cabine e não ter que esperar?

Temos:

λ = 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;

TA = 3 minutos. Portanto μ = 20 atendimentos/ hora.


minutos Portanto, hora

Logo:

Então: P0 = 1-λ/ μ = 1- (6/20) = 0,7 = 70% de probabilidade.

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Modelo M/M/1

¾ Exemplo: A Cabine telefônica

2) Qual o número médio de pessoas na fila?

Temos:

λ = 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;

TA = 3 minutos. Portanto, μ = 20 atendimentos/ hora.

Logo: NF = (6)2/ (20(20-6)) = 0,128 pessoas na fila

Modelo M/M/1

¾ Exemplo: A Cabine telefônica

3) Qual o tempo na fila?

Temos:

λ = 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;

TA = 3 minutos. Portanto, μ = 20 atendimentos/ hora.

Logo: TF = 6/ (20(20-6)) = 0,021 hora ou 1,28 minutos.

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Modelo M/M/1

¾ Exemplo: A Cabine telefônica

4) Qual é a fração do dia durante a qual o telefone está em uso?

A fração do dia durante a qual o telefone está em uso é exatamente igual a (1-P0),
isto é, a probabilidade de que existam pessoas no sistema. Conforme
calculado no item “a”, este valor é 30%.

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