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Aula 07 - Macroeconomia:
Contabilidade Nacional
Desenvolver no aluno o conhecimento da Macroeconomia, iniciando o
estudo com a Contabilidade Nacional. Aprendendo os seguintes itens:
• Os conceitos de Renda, Produto e Despesa Nacional
• As diversas formas de contabilização do Produto
• A identidade entre os três conceitos mencionados acima
• As diferenças entre Produto Nominal e Real
• As principais relações entre os componentes do Produto
Introdução
A Macroeconomia estuda os grandes processos da Economia nacional
como um todo. Ela observa as variáveis econômicas (oferta, demanda,
preços, etc.) em termos agregados, ou seja, abrangendo todos os
agentes econômicos na escala de todo o território do país que está em
foco. Por isso, costuma-se falar nos agregados macroeconômicos, que
Desenvolvimento
A Contabilidade Nacional
Dessa forma, ao lado do PNB e do PIB, temos também o PNL e o PIL, dos
Macroeconomia
pm = a preços de mercado
cf = a custo de fatores
Ii = impostos indiretos (incidentes sobre os preços)
Sub = subsídios concedidos aos produtores pelo Governo
Obs.: a relação acima vale tanto para o PNB como para o PIB (ou seja,
também usamos PIBcf e PIBpm).
Produto e Renda
Do que foi dito, percebe-se que o Produto Nacional a custo de fatores
está mais próximo da Renda Nacional do que o PN a preços de mercado.
Eliminando as distorções dos preços causadas pelos impostos e subsídios,
chegamos ao Valor Adicionado, que corresponde à renda dos proprietários
dos fatores utilizados na produção. O Produto Interno, por sua vez, está
incorporando renda de proprietários estrangeiros de fatores usados no país
e deixando de computar a renda de nacionais ganha no Exterior. Portanto,
tem maiores diferenças em relação à Renda. Ainda é necessário considerar
PNLcf = RN
aos preços do Ano 1. Para isso, tomamos o índice de preços que representa
a inflação do ano desejado em forma decimal, acrescido de 1.
O IBGE adotou em 2007 uma nova fórmula para calcular do Produto Interno
Bruto (PIB), e com isso revisou em alta o crescimento da economia do país
O mesmo critério pode ser aplicado ao PIB per capita (por cabeça, em
latim), que é o valor do PIB dividido pela população do país. O enfoque
do PIB per capita real permite observar se a produção física de bens e
serviços está crescendo acima do incremento da população. Este fato,
quando positivo, indica uma possível melhora na qualidade de vida, já que
aumentou a disponibilidade de bens e serviços por habitante, em média.
Evidentemente, isso não é automático: a distribuição de renda pode ser
perversa e concentrar os benefícios em camadas minoritárias da população.
Mas o crescimento real per capita é sempre um objetivo desejável para o
PIB.
Ótica da Produção
Macroeconomia
• Extrativa Mineral;
• de Transformação;
• Construção Civil.
assim como as interrelações entre eles (quem vende para quem e compra
de quem, em quais proporções ).
Ótica da Renda
Já constatamos que a Renda Nacional é constituída pelas remunerações dos
proprietários dos fatores de produção envolvidos no processo produtivo.
O estudo da evolução desses componentes e da sua distribuição (por
exemplo, a participação relativa dos salários na renda nacional) é o foco
desta abordagem.
Ótica da Despesa
Como o PIB é gasto? Quem compra os bens e serviços produzidos?
Que efeito tem no próprio PIB cada um dos componentes do gasto
realizado pela sociedade? Essas são as preocupações atendidas pela ótica
da Despesa.
Y = C + I + G + (X – M), onde
fluxo circular é uma aplicação desse método. Agora, vamos dar maior
consistência ao modelo, supondo dois novos fluxos: as famílias não gastam
tudo o que recebem em consumo, elas poupam; por seu lado, as empresas
não aplicam todos os seus recursos na produção de bens e serviços, elas
investem uma parte na ampliação da sua capacidade produtiva. Assim,
Y=C+S
Y=C+I
A primeira equação mostra que a renda (Y) das famílias é gasta no consumo
(C) ou na poupança (S, do inglês saving). A segunda nos diz que o produto
nacional (gerado pelas empresas) compõe-se de consumo (bens e
serviços para as famílias) e investimento (bens de capital para as próprias
empresas).
Como já vimos que a Renda e o Produto são equivalentes (por isso usamos
o mesmo símbolo), podemos igualar as equações:
C + S = C + I,
de onde vem
S+I
Y=C+S+T
e
Y=C+I+G
S+T=I+G
G-T=S–I
Y=C+S+T+Me
Y=C+I+G+X
Macroeconomia
Igualando, vem:
S+T+M=I+G+X
1) I = S + (T – G) + (M – X)
2) (G – T) = (S – I) + (M – X)
Até lá!
Notas
1
- Estamos usando o termo estrangeiro apenas no sentido de alguém
residente em outro país, assim como nacional significa, neste texto, um
residente no Brasil. A nacionalidade não está sendo considerada: um
brasileiro residente nos EUA, com capital aplicado no Brasil, é um estrangeiro
nesse sentido (há uma remessa de renda ao Exterior); um alemão residente
no Brasil, que investe na Argentina, é um nacional (há um recebimento de
renda do Exterior).