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04/09/2019 Definindo o feminismo, parte 2 – definindo a si própria

Definindo o feminismo, parte 2 – definindo a si própria


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Barãozin March 21, 2014

por Society of Phineas

Resumidamente, esta série de posts que definirão


de forma mais específica o feminismo (parte 2 em
diante) será mais focado em pegar trechos do
livro The Feminist Gospel. Eu pegarei resumos que
compilei do livro de ideias básicas onde eu pude
identificar facilmente coisas que acontecem na
igreja moderna, junto a comentários meus sobre tais
ideias. Meus comentários estarão em vermelho. O
livro em si é muito mais detalhado tanto da vertente
secular quanto religiosa do feminismo, e se você
puder lê-lo, seria uma boa.

Tendo descrito que havia dois campos do feminismo


que tinham objetivos finais idênticos, este artigo descreverá o primeiro maior princípio do
feminismo no qual estes dois campos tem em comum. Esta seria a afirmação que cada mulher
tem o direito de se definir nos termos de sua própria existência sem se importar com padrões
sociais, morais ou religiosos. Seguir apenas este princípio já é suficiente para fazer uma pessoa
feminista. Assim sendo, tal princípio sozinho causou incontáveis danos tanto na sociedade
quanto na igreja. Em minhas viagens, a melhor definição deste princípio que eu já vi foi escrito
por uma mulher no Christianforums.com:

Ser uma mulher é como eu defino isto por mim mesma e é INCRÍVEL ser uma mulher!

Feminismo secular

As feministas da década de 1960 postularam que sua percebida inabilidade de se definirem


representou uma falta de autonomia e portanto uma inabilidade de transcender e desenvolver a
si mesma. (1) Elas depois estabeleceram que o mundo é “definido e diferenciado, com referência
ao homem e não a ela”. (2) Elas acreditavam que para atingir esta igualdade e a libertação como
elas assim definiam, era preciso destruir a superioridade masculina e se recusar a assumir
papéis tradicionais de gênero. (3) Estes papéis eram identificados com ser “mãe, esposa e
amorosa” (3), presa a “cozinha, igreja e as crianças”. (1) Isto foi reforçado por todas as formas de
socialismo que retiraram a mulher de suas famílias para favorecer sua libertação. (3) O ideal
feminista era aquele que o Estado “assumia as responsabilidades pelas funções maternais que
impediam a mulher e restringiam sua participação na força de trabalho.” (3) Eles tinham a União
Soviética como representação da possibilidade de atingir tais objetivos numa sociedade
organizada. (3) Eles também tinham a independência econômica e profissional como chave para
atingir a igualdade com o homem. (4)

No feminismo secular, podemos ver na mulher a vontade de se formar e de ter uma carreira
acima de ter uma família. E também podemos ver a inerente hostilidade que a maioria das
feministas tem contra o homem, e contra mulheres que decidiram se dedicar a família. E também

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é evidente que as raízes que o feminismo tem no socialismo e no marxismo. No mundo


feminista, o divórcio livre é uma das ferramentas para remover a sua percebida opressão.

As raízes do feminismo Religioso

Tendo definido a expressão deste princípio na sociedade secular, é hora de mudar nossa
atenção na forma que tal princípio é expresso no campo religioso. Se olharmos para a história
em 1960, os eventos descritos acima tem paralelos nos eventos ocorridos na igreja. Veremos
desde o começo que as queixas das mulheres dentro da igreja (algumas válidas, mas a maioria
não) nasceram da admistração e da criação das igrejas feitas e mantidas por homens. Isto
significa que a causa fundamental do feminismo dentro da igreja é que a igreja do homem ficou
acima da igreja criada por Cristo. (por isto que o termo “igreja moderna” ou “igrejismo” sempre
aparece junto da palavra “feminismo” quando eu comento sobre o feminismo nas igrejas.)

Nas décadas de 1950 e 1960, as feministas religiosas começaram a vocalizar seu


descontentamento com o tratamento diferente que elas recebiam dentro do Catolicismo. (5) Isto
foi pelo fato que a “mulher não participava nas tradicionalmente aceitas atividades de ensino,
pregação, administração e evangelismo”. (5) O fato que a mulher não era permitida se ordenar
padre também se tornou uma reclamação, já que desde a divisão do clero e dos leigos
fomentado pelo “igrejismo” criou a percepção que o pastorado ou o “ministério” era uma
ocupação profissional. (6) Dado o tempo e a influência da marcha secular das feministas, outras
denominações começaram a adotar as observações do Dr. William Douglas, que escreveu (6):

Tanto o Judaísmo e o Cristianismo incorporaram a atitude dominante do patriarcado e a cultura


de suas origens, e tenderam a manter a crendice cultural sobre a “impureza” e “perversão”
feminina. Embora a Igreja acredita na figura de um “novo Adão”, através da qual as
consequências da Queda seriam postas de lado, também lentamente começou a ser aceito a
possibilidade de uma “nova Eva”, livre da influência da serpente.

Tais coisas, junto com a influência do feminismo secular, fez com que as feministas religiosas
chegassem a conclusão que “a mulher deveria ser permitida a fazer qualquer coisa que o
homem faz, e da mesma forma e com o mesmo status do homem” dentro das igrejas. (7) Isto foi
feito pela exigência da ordenação da mulher no sacerdócio e pela destruição dos papéis
tradicionais dentro do casamento. (8)

Obviamente, isto foi feito dentro dos limites do “igrejismo” e sem se importar com Deus ou com
as Escrituras.

Justificando o feminismo

Como era requerido pelas tradições do homem, as feministas usaram as Escrituras para tentar
se justificar ao invés de se conformarem com o que estava nas Escrituras. Elas consideravam
que a análise histórica da mulher como era representada pelas primeiras figuras do igrejismo
eram defeituosas, defendiam que a Bíblia apoiava todo o valor e a igualdade da mulher e
apontavam que as normas sociais das épocas bíblicas não deveriam influenciar as práticas da
igreja moderna. (8) Elas defendiam que não havia base para diferenças entre os papéis de
gênero e “concluíram que não havia base para barrar a mulher de ser ordenada no sacerdócio
ou seguir papéis estruturados no casamento” (8). Elas estabeleceram que se a mulher foi criada
a imagem e semelhança de Deus exatamente como o homem foi, então a mulher era igual ao
homem e era tão capaz quanto ele para exercer a autoridade. (9) Elas afirmavam que o velho
estado das coisas era o resultado de terem ignorado passagens bíblicas que apoiavam a
igualdade da mulher e distorcer outras que serviam a interesses mesquinhos (9).
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Basicamente, esta é a definição do igualitarismo.

O crescente envolvimento da mulher na teologia como resultado de sua ordenação trouxe várias
mudanças, que serviram para diferenciar e dar mais importância a mulher. Tal linha de
pensamento foi posta a frente por Valerie Saiving Goldstein, que dizia que a identidade sexual do
teólogo influenciava em sua interpretação da Bíblia (10). Em outras palavras, as visões de um
teólogo eram considerados não representativos para a mulher e, portanto, não vinculativo sobre
as mulheres. (11) Ela também procurou redefinir os principais pecados do homem e da mulher.
Ela dizia que para o homem o seu principal pecado era o orgulho e sua graça era o amor
sacrificial. Para a mulher, ela dizia o exato oposto, que o principal pecado da mulher era ter
muito amor sacrificial e pouco orgulho em si mesmas (ou ter baixa auto estima). (10)

O Secularismo entra na Religião

O livro de Mary Daly, “The Church and the Second Sex”, marcou a entrada dos princípios
seculares mencionados no terceiro parágrafo dentro do igrejismo (12), assim como foi algo muito
prejudicial e influente para a Igreja. Ela acusava as igrejas com os mesmos argumentos usados
pelas feministas seculares. Ela estabeleceu que as igrejas foram responsáveis pelo estado da
mulher na sociedade ao apoiar os movimentos da sociedade contra a mulher (13), e por
encorajar a passividade na mulher ao distraí-las da situação corrente com promessas de uma
vida após a morte (14). Ela também acusou as igrejas de ensinarem que a mulher era inferior
(14), assim como controlar sexualmente a mulher moldando seu corpo como algo pecaminoso
(15). Daly notou o duplo padrão da moralidade sexual que existia, onde o homem não sofria
consequências por sua promiscuidade, enquanto a mulher recebia punições severas (15). Daly
também defendia como as feministas seculares faziam que a mulher era oprimida por “ter que
perpetuar a família e manter o matrimônio intacto” (15). Essas formas de opressão foram
identificadas com a oposição das igrejas ao aborto e aos métodos contraceptivos (15).

Podemos facilmente colocar o divórcio frívolo nesta categoria também, já que ele foi promovido
como causa principal das feministas seculares e aceito de pronto pela maioria das igrejas. O
duplo padrão existe como descrito em outros locais por causa dos homens, mas também porque
as mulheres permitem o homem ter este acesso. Enquanto eu concordo que esta é uma questão
válida em que o nível de infidelidade não é aplicado uniformemente, jogar pela janela os padrões
(tanto de Deus quanto das Escrituras) como Mary Daly sugere não é a resposta correta.

Teologicamente, Daly desafiou o entendimento da natureza de Deus, assim como a natureza da


Bíblia em sua tentativa de harmonizar o feminismo e a religião (16, 17). Daly desafiou a
afirmação que Deus é masculino (16), assim como os conceitos da onipotência divina, da
imutabilidade e da providência (17). Ela também se opôs ao “Deus imutável”, que em face do
homem era “desesperador e desamparado” (17). “Ela fundamentou que se os humanos se
perguntariam porque eles deveriam comprometer-se a melhorar a sua condição ou tentar trazer
a justiça social se tal Deus existisse.” (17) Daly acreditava que tal Deus prevenia a mulher de ver
mudanças. (17) Ela também via as imagens de Deus como ciumento e vingativo como uma
justificativa para a opressão patriarcal ao invés de serem as qualidades legítimas de Deus. (17)

Daly se coloca em oposição as Escrituras aqui, assim como redefinindo quem é Deus. A ideia
contida no Evangelho é que o homem é “desesperado e desamparado” para mudar sua própria
condição moral e precisa de um Salvador na pessoa de Jesus de Nazaré. E também, as
qualidades que ela ataca são justamente aquelas que garantem nossa salvação, e nos permitem
a ter fé e depender Dele. Um Deus que muda sempre é um Deus que não se pode confiar e não
tem o valor necessária para ter almas em sua responsabilidade.
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Com a Bíblia, Daly trouxe sua oposição ao “Deus imutável” a ela (17). Ela sustentou que uma
visão estática das Escrituras não está aberta ao desenvolvimento ou a mudanças sociais, e
afirmou que isto seria prejudicial a um desenvolvimento humano saudável (18). Daly sustenta
que a Bíblia demonstra a miserável condição da mulher, e alega que isto pode ser dúbio para
construir a ideia de uma “natureza feminina” ou de “um plano divino para a mulher” dos textos
bíblicos (18) A solução de Daly para isto seria descartar esta estática visão de mundo e
considerar a revelação divina como um evento dinâmico que responde as mudanças na cultura e
refletem a experiência contemporânea. (18) Daly acredita que a mulher tem o mesmo direito de
ditar a teologia quanto São Paulo Apóstolo fez em seus tempos. (18)

Esta é a declaração que que foi adotada em muita das igrejas de hoje, que afirma que as
Escrituras são conselhos, e não mandamentos. Isto é a fonte principal de grande parte da
filosofia moderna que se baseia mais nas experiências, pensamentos e interpretações da
sociedade no geral pelo menos igualmente ou até mais do que se basear nas escrituras. Isto dá
passe livre para as pessoas escolherem trechos da Escritura que mais as agradam e seguir
apenas a elas. Um(a) verdadeiro(a) discípulo(a) de Cristo se submete de corpo e alma aos
ensinamentos de Jesus. A pessoa salva em Jesus segue a Deus. A pessoa perdida no mundo e
na carne segue o que é certo na sua cabeça. Sem sombra de dúvida, a aceitação da teologia
de Mary Daly nas grandes igrejas foi uma das coisas mais destrutivas que aconteceram no
último século.

A Libertação da Mulher

O pensamento feminista dentro das igrejas eventualmente levou eles a verem uma necessidade
de mudança total na teologia corrente. (19) Eles se concentraram em duplicar a obra do autor
peruano Gustavo Gutierrez, “A Theology of Liberation”, que via o trabalho da Igreja e a
mensagem cristã como criadora da liberdade em meio a opressão. (20) Isto envolvia a destruição
dos sistemas econômicos e políticos opressores e todas as diferenças entre pobres e ricos
seriam abolidas. (20) Isto deveria ser feito por cristãos através da ação política e social. Os
téologos da libertação acreditam que o socialismo constitui o mais alto valor da vida, e não
concordar com isto seria reduzir a mensagem do evangelho a nada. (21)

As feministas adotaram tal ideologia para elas. Elas acreditavam que a discriminação sexual era
a raiz de todas as formas de opressão, e assim libertando a mulher acabaria com a pobreza, a
discriminação racial, a destruição da natureza e as guerras (22). Elas argumentavam que isto iria
trazer uma nova era de paz mundial e o início de uma nova humanidade. (22) A imagem e o
objetivo de sua teologia está retratada em Romanos 8: 22-23: (22)

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente


com dores de parto até agora.

E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do


Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a
adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. (Romanos 8:22-
23)
A teologia da libertação escolheu definir a libertação e a liberdade como o objetivo final da Bíblia,
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e isto é apresentado como uma teologia para a libertação da mulher quando o assunto é o
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para as pessoas definirem seu sentido, e não para as Escrituras, mas foi designada que toda
interpretação bíblica precisa se alinhar com a sua visão para a libertação das mulheres. (23) Eles
também sustentam que a Bíblia apoia a ação política e social com objetivo de promover a
libertação da mulher. (23)

A teologia da libertação rasga completamente o Evangelho e o substitui por outro objetivo. A


aplicação das Escrituras que eles se baseiam é totalmente falha (ele fala com o estado entre
aceitar Cristo e ser glorificado n’Ele – toda a sessão relevante está em Romanos 8:18-30). A
redenção e a libertação que nós precisamos de Cristo é sobre o pecado e a decadência deste
mundo, NÃO sobre nada relacionado a este mundo ou deste mundo.

Resumindo, o feminismo representa a libertação de cada mulher da autoridade de qualquer um,


seja esta autoridade justa ou não. Isto inclui a remoção das feministas religiosas da autoridade
de Deus. Ao removerem a si mesmas da autoridade divina, ela também se remove de fé diante
de Deus. Tal pessoa jamais se salvará (já que a salvação implica em baixar sua guarda ou não
hostilizar a Deus e a Seus planos).

(1) The Feminist Gospel por Mary Kassian pg 18 (2) ibid pg 16. (3) ibid pg 19.
(4) ibid pg 20. (5) ibid pg 25. (6) ibid pg 26. (7) ibid pg 27. (8) ibid pg 28.
(9) ibid pg 30. (10) ibid pg 32. (11) ibid pg 33. (12) ibid pg 35. (13) ibid pg 36.
(14) ibid pg 37. (15) ibid pg 38. (16) ibid pg 39. (17) ibid pg 40. (18) ibid pg 41.
(19) ibid pg 51. (20) ibid pg 52. (21) ibid pg 53. (22) ibid pg 54. (23) ibid pg 58.

fonte: http://societyofphineas.wordpress.com/2012/06/28/defining-feminism-part-2-defining-
herself/

© 2019 Canal do Búfalo.

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