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Universidade Federal de Goiás

Escola de Agronomia
Colheita Florestal
Prof. Dr. Patrícia Pires

Resumo: Impactos ambientais na colheita florestal

Aluna: Ana Claudia Rodrigues Amorim – 140169 Engenharia Florestal

O estudo de impactos ambientais é de suma importância devido aos grandes


efeitos ambientais que essa atividade pode causar, principalmente no que se refere
aos compartimentos físicos e bióticos. A relevância deste tema está principalmente
relacionada ao fato que as florestas plantadas hoje representam um meio de mitigação
dos desmatamentos de florestas nativas, promovendo, portanto, a substituição de
insumos oriundos das florestas nativas. Contudo tem-se observado que a colheita
florestal tem acarretado problemas físicos aos solos produtivos de algumas áreas,
originando problemas como a compactação e a erosão do solo, isso ocorre devido ao
peso do maquinário empregado, além do excesso de movimentos e do peso do
material manejado, além disso existem estudos que quantificam problemas bióticos
como as cepas e as vegetações de sub-bosque que são extraídas das áreas para
promoverem a colheita dos talhões prejudicando portanto o desenvolvimento de
espécies especificas. Existem também estudos que quantificam as emissões de gases
para a atmosfera dos maquinários e implementos florestais utilizados nesta atividade,
sendo que a maioria se utiliza do óleo diesel que é um grande poluidor e emissor de
gases que promovem o efeito estufa.

Devido às suas características, a colheita florestal é, em geral, responsável por


significativos impactos sobre o funcionamento posterior de uma determinada área,
tendo, portanto, impactos direto nos seguintes aspectos: microbacia, através da
compactação do solo, da erosão, da ruptura da ciclagem de nutrientes (Fiebiger,
1993). A compactação do solo pelo uso de máquinas acarreta diminuição dos
processos de infiltração e percolação da água de chuva, contribuindo, desta forma,
com a desregularização da vazão, pelo aumento do escoamento superficial e
subsuperficial (Ludke et al., 2001). Existem trabalhos que quantificam os impactos no
balanço hídrico de um local após a colheita, Brooks et al. (1991) associou a mudança
no deflúvio, e nas taxas de evapotranspiração logo quando as florestas são cortadas
ou debastadas, também deve ser considerado a substituição de plantas com sistemas
de raízes profundos por raízes superficiais, isso acarreta em uma maior produção de
água dentro do sistema. Freitas (2004) quantificou também o impacto da extração por
arraste de madeira por cabos sobretudo com relação aos processos erosivos, pois tal
atividade reduz a conformação original do solo e desfaz as estruturas promovendo a
erosão e aeração do solo.

Além destes o impacto antrópico por meio de acidentes de trabalho também


deve ser considerado como um grande dano, pois a colheita florestal é hoje a terceira
atividade mais perigosa do mundo, devido aos altos índices de acidente.

Porém, atividades como o planejamento na construção de estradas, proteção


a zona ripária e a exploração adequada nas áreas mais sensíveis da microbacia, e
cuidados com o solo tanto na colheita (corte e derrubada) quanto na extração e no
transporte, além de atender os requisitos de cada equipamento para que não se
ultrapasse seus limites de transporte e carga e descarga, podendo assim minimizar
esses impactos. O entendimento das dimensões de impactos ambientais aos quais
um determinado plantio florestal pode exercer é fundamental para que se faça um
planejamento que vise a sustentabilidade do local bem como a manutenção da
viabilidade de plantio.

A maioria dessas atividades porém são consideradas de baixo impacto nos


relatórios de impactos ambientais, uma vez que seus impactos são compensados
devido aos plantios florestais serem parte da agricultura de baixa emissão de gases,
além de fornecerem créditos de carbono aos seus proprietários as ações corretas de
manejo de plantios comerciais podem recuperar áreas outrora devastadas pelas
monoculturas e ou pastagens degradada, contando que haja um planejamento para
que diminua a extração e trafego intenso do maquinário pesado dentro dos talhões de
cultivo.

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Referências bibliográficas

BROOKS, K. N.; FOLIOT, P. F.; GREGERSEN, H. M.; THAMES, J. L. Hydrology and


Management of Watersheds. Ames: Iowa State University Press, 1991. 392p.

FIEBIGER, G. Watershed management. In: Pensel, L. (Ed.) Tropical Forestry


Handbook. Springer-Verlay, 1993. cap. 14, p. 849 – 903.

Freitas LC (2004) Avaliação quantitativa de impactos ambientais da colheita florestal


em plantios eqüiâneos de eucalipto. Dissertação de mestrado. Viçosa, Universidade
Federal de Viçosa. 101p.

Ludke RL, Silva E, Couto L & Vale AB (2001) Avaliação quantitativa de impactos
ambientais da exploração florestal, em regime de manejo sustentável, praticada na
várzea e na terra firme, Estado do Amazonas - Brasil. Boletim Técnico nº 17. Viçosa,
SIF.164p.

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