Planejamento e
Orçamento
Governamental
Brasília, 2018
Ministério do desenvolvimento social
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO
Planejamento e
Orçamento
Governamental
Brasília, 2018
Expediente
Presidente da República Federativa do Brasil
Michel Temer
Secretária Executiva
Tatiana Barbosa de Alvarenga
CDU 336(81)
Equipe de apoio:
Revisão Técnica: Caio Luiz Davoli Brandão, Eduardo Cezar Gomes, Eduardo Valadares
Goulart, Marcelo Dias da Costa, Márcio Masakazu Higa, Marcos de Souza e Silva, Rafael
Ferreira Rocha Monteiro, Roseli Faria e Wesley Alexandre Tavares.
Colaboradores: Diogo Rocha Cenci, Eduardo Cezar Gomes, Eduardo Valadares Goulart,
Rodrigo Morais Lima Delgado e Roseli Faria.
1. O planejamento governamental.............................................................................................8
3.3 Objetivos.......................................................................................................................................................13
4. Conclusão.................................................................................................................................16
Referências Bibliográficas.............................................................................................................................19
2.3. Orçamento-Programa............................................................................................................................23
3. Princípios orçamentários......................................................................................................24
5. Alterações orçamentárias............................................................................................................29
6. O funcionamento do orçamento impositivo........................................................................31
Referências Bibliográficas............................................................................................................................32
4.3. Origem........................................................................................................................................................39
4.4. Espécie.......................................................................................................................................................39
4.5.1. Tipo............................................................................................................................................................41
Referências Bibliográficas.............................................................................................................................43
Referências Bibliográficas.............................................................................................................................61
2.1. Destaque.....................................................................................................................................................66
2.2. Provisão......................................................................................................................................................66
3. Estágios da despesa.....................................................................................................................66
4. Restos a pagar................................................................................................................................67
Referências Bibliográficas............................................................................................................................69
1. O que é participação?...........................................................................................................70
Referências Bibliográficas............................................................................................................................81
1. O controle institucional..........................................................................................................84
2. O Controle Social...................................................................................................................94
Referências Bibliográficas...........................................................................................................................96
Sítios eletrônicos.............................................................................................................................................97
Aula 1
Planejamento
Público
Objetivos:
Os objetivos da aula 1 são que você seja capaz de:
1. O planejamento governamental
Planejar, em qualquer das suas formas e possibilidades, significa pensar em um
objetivo, levando em consideração as incertezas e consciente de que muito do
que virá não foi sequer mapeado no processo. Projeta-se para um momento
do futuro alguma ideia, intenção ou ação que depende de uma série de fatores
para se concretizar.
Vamos dedicar um momento para refletir sobre qual o motivo, o que justifica
a valorização da atividade de planejamento no governo, seja para um período
de quatro anos ou quatro meses, já que a realidade é tão cheia de incertezas
e está sempre surpreendendo até o mais precavido dos gestores. Afinal, quem
ganha com o planejamento?
Essas incertezas são reais devido a uma série de fatores, dentre os quais o
político é o mais relevante. A burocracia tem o hábito de considerar que suas
lógicas argumentativas e sua técnica irrepreensível deveriam ser orientadoras
da atuação governamental. Mas se esquece que a legitimidade para tomar
decisões a respeito dos caminhos a serem seguidos é da classe política, eleita
segundo a maioria da população, que escolhe suas diretrizes para o período
posterior. Claro que existem papéis importantes a serem desempenhados pelo
aspecto técnico, mas o jogo político, legítimo e desconhecido pela maioria dos
integrantes das carreiras da burocracia, exerce função decisiva no desenrolar
dos fatos.
Tendo isso em mente, vamos passar à descrição do PPA atual. Veremos como
foi sua elaboração, quais são seus conceitos fundamentais e como estão estru-
turadas as políticas públicas do Governo Federal presentes nesse documento
constitucionalmente definido como obrigatório.
—— Comércio Exterior;
—— Defesa Nacional;
—— Energia Elétrica;
—— Previdência Social.
3.3 Objetivos
Para organizar o que o governo se propõe a fazer em cada tema, os pro-
gramas foram divididos em objetivos, que, segundo o manual de elaboração
do PPA, são escolhas de políticas públicas para transformação da realidade,
orientando taticamente a atuação do governo para o que deve ser feito peran-
te os desafios, demandas e oportunidades impostos para o desenvolvimento
do país e para a melhoria da qualidade de vida da população.
Isso significa dizer que são os objetivos que definem os caminhos a serem
seguidos para alcançar determinada transformação na realidade. Uma forma
simples de entendermos isso é por meio da política habitacional. O governo,
tendo em mãos a realidade do déficit habitacional, assumiu o compromisso de
oferecer uma solução para a população de baixa renda. Havia vários caminhos
possíveis: o financiamento bancário facilitado em bancos privados; a constru-
ção por meio de cooperativas de crédito etc. Mas a escolha foi apostar no Pro-
3.4 Metas
As metas do PPA são definidas como “a medida de alcance do objetivo”. Essa
definição pode parecer um pouco vaga, mas o que ela tenta dizer é que, por
meio da ação do governo para o atingimento das metas, os objetivos decla-
rados serão alcançados. Em outras palavras, ao atingir as metas deverá estar
garantido o alcance do objetivo. (BRASIL, 2015)
Claro que as metas não resumem todas as atividades que deverão ser reali-
zadas para que a política avance, mas somente aquelas consideradas estrutu-
rantes para o tema. Por esse aspecto começamos a compreender que o PPA
não contém, e nem deve conter, tudo o que o governo realiza para o período
abrangido pelo plano. Ele é, ao contrário, um conjunto de compromissos con-
siderados como mais importantes para serem realizados pelo governo e moni-
torados pela sociedade, como forma de promover uma espécie de mecanismo
de prestação de contas ampla a respeito dos avanços conseguidos durante o
mandato.
3.5 Iniciativas
A definição nos diz que “Iniciativa é o atributo do Programa que declara os
meios que viabilizam os Objetivos e suas metas, explicitando o ‘como fazer’ ou
as entregas de bens e serviços resultantes da atuação do Estado ou os arran-
jos de gestão (medidas normativas e institucionais), a pactuação entre entes
federados, entre Estado e sociedade ou a integração de políticas públicas,
necessários ao alcance dos objetivos” (BRASIL, 2015).
Realização de estudos,
Saiba pesquisas e siste-
Atenção
mais para subsidiar políti-
matização de dados
Exemplo
cas de desenvolvimento do turismo
3.6 Indicadores
Os indicadores servem para o acompanhamento das ações propostas no PPA.
Não entraremos em detalhes sobre a forma de elaboração ou de escolha de
um indicador, por ser um assunto por demais técnico e que não está dentro
dos objetivos deste curso.
Mas devemos entender que o esperado na atual estrutura do plano é que, uma
vez alcançadas as metas e atingidos os objetivos, os indicadores escolhidos
sofram alterações em seus números, indicando o sucesso da atuação do go-
verno e, principalmente, a relação existente entre essa atuação e a transforma-
ção da realidade.
4. Conclusão
Planejamento é uma atividade complexa, e que muitas vezes é deixada de lado
devido às pressões da prática diária e das urgências, reais ou imaginárias, que
são colocadas diante dos agentes públicos. Vimos que o simples processo de
planejamento traz em seu íntimo reflexões que enriquecem o conhecimento
das pessoas a respeito da realidade social.
Estudo de caso: a articulação dos instrumentos de planejamento da política de assistência social e o PPA
Além dos Planos Plurianuais da União, dos estados e dos municípios, cada área de política
pública possui os próprios instrumentos de planejamento, os quais podem variar em termos
de horizonte temporal – curto, médio ou longo prazo – e de escopo – municipal, estadual e
federal. Em função dessas diferentes características, é de se esperar que a compatibilização
entre esses instrumentos de planejamento não seja uma tarefa fácil. Vejamos como esses ins-
trumentos são articulados no caso da política de assistência social.
A PNAS deve ser articulada com as demais políticas setoriais (educação, saúde, etc.) e for-
necer a diretriz e a plataforma conceitual para elaboração dos Planos de Assistência Social, a
começar pelo Plano Decenal de Assistência Social, que é o instrumento de planejamento de
longo prazo da assistência social.
A articulação dinâmica entre esses instrumentos de planejamento pode ser demonstrada pela
figura:
A União deverá pactuar com a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), no último ano de vi-
gência do PPA de cada ente federativo, a cada quatro anos, as prioridades e metas nacionais
para estados, Distrito Federal e municípios. Já os estados deverão pactuar com as Comissões
Intergestores Bipartites (CIBs), no último ano de vigência do PPA dos municípios, a cada qua-
tro anos, as prioridades e metas regionais e estaduais para os municípios, que devem guardar
consonância com as prioridades e metas nacionais.
O PAS foi criado como um instrumento de planejamento estratégico que dá diretrizes, priori-
za, organiza e operacionaliza a Política de Assistência Social. Nele deve constar o diagnóstico
socioterritorial do município ou do estado para identificar as vulnerabilidades presentes no
território e propor medidas para o seu enfrentamento.
O PAS deve ser elaborados a cada quatro anos, em paralelo com o período de elaboração do
Plano Plurianual (PPA) de cada ente federado. Dessa forma, espera-se que o pareamento entre
esses dois instrumentos de planejamento torne possível o reflexo do PAS sobre o PPA. A partir
do PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), por sua
vez, poderão estabelecer o orçamento necessário para a execução do previsto no PAS.
Plano Decenal de
Assistência Social
Pacto de
Aprimoramento
do SUAS
Plano
Municipal de
Assistência
Referências Bibliográficas
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out. 1988. Seção 1, p. 1-32. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 7 jul. 2017.
______. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras pro-
vidências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 out. 1993. Seção 1, p. 1. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L8742.htm>. Acesso em: 29 dez. 2018.
______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Orientações para elaboração do Plano Plurianual 2016-
2019. Brasília: Mpog, 2015. p. 14. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/ppa-
2016/orientacoes_elaboracao_ppa_2016_2019_02.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2018.
______. Lei nº 13.249, de 13 de janeiro de 2016. Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2016 a 2019.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 jan. 2016. Seção 1, p. 1. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2016/lei/L13249.htm>. Acesso em: 7 jul. 2017.
______. Ministério do Desenvolvimento Social. Curso de Atualização de Planos de Assistência Social: capacita
SUAS. Brasília: MDS, 2016.
______. Lei nº 13.473, de 8 de agosto de 2017. Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária
de 2018 e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 ago. 2017. Seção 1, p. 1. Disponível em: <http://legisla-
cao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.473-2017?OpenDocument>. Acesso em: 29 jan. 2018.
CARDOSO JR, José Celso. Planejamento Governamental e Gestão Pública no Brasil: Elementos para ressignificar o
debate e capacitar o Estado. Texto para discussão nº 1584. Brasília: Ipea, 2011.
SANTOS, Eugênio Andrade Vilela. O confronto entre o planejamento governamental e o PPA. In: CARDOSO JR,
José Celso. A reinvenção do planejamento governamental no Brasil. Vol 4. Brasília: Ipea, 2011.
VENTURA, Otávio. O Jogo do Orçamento. In: GIMENE, Márcio; COUTO, Leandro Freitas. (Org.). Brasília: Enap, 2017.
Objetivos:
Os objetivos da aula 2 são que você seja capaz de:
Na arena técnica, que mais nos interessa agora para derrubar a imagem im-
parcial do orçamento, o jogo começa quando se cria uma linguagem especial
para falar sobre o orçamento. Somente quem trabalha na área ou já estudou
profundamente o assunto consegue compreender os termos técnicos ligados
ao orçamento público. Tanto que os cursinhos preparatórios para concursos
dedicam aulas e mais aulas a ensinar esse idioma aos aspirantes a servidores
públicos.
Contudo, para além dessas funções, o orçamento público também tem outras
potencialidades. Pode ser um importante instrumento de justiça social, pois, a de-
pender das prioridades definidas e da alocação dos recursos, permite promover a
redistribuição de renda, quando se retiram recursos de alguns setores da socieda-
de e se aplicam em outros, para reduzir desigualdades sociais. O orçamento pode
também contribuir para reduzir desigualdades regionais. A partir de um diagnós-
tico das disparidades regionais é possível realizar escolhas políticas que busquem
reduzir as diferenças entre as regiões em termos de concentração de investimen-
tos, atividades produtivas, infraestrutura e renda. Por outro lado, a depender das
escolhas políticas que forem feitas, o orçamento público é capaz de servir para
aprofundar a concentração de renda e ampliar desigualdades regionais.
2.3. Orçamento-Programa
Essa metodologia orçamentária foi introduzida no Brasil pela Lei nº 4.320/1964
e pelo Decreto-Lei nº 200, de 23 de fevereiro de 1967. O orçamento–programa
consiste em um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação
do governo que identifica seus programas de trabalho, projetos e atividades,
além de reunir objetivos e metas bem como a previsão dos custos relaciona-
dos. Tendo em vista essas características, o orçamento-programa ultrapassa a
fronteira do simples documento financeiro, ampliando sua dimensão. Portanto,
pode-se dizer que o orçamento passa a ser um instrumento de operaciona-
lização das ações do governo, em consonância com os planos e as diretrizes
formuladas no planejamento.
3. Princípios orçamentários
Desde os primórdios, a elaboração orçamentária foi cercada de uma série de
princípios e regras com o objetivo de assegurar sua consistência. Nesse sen-
tido, os princípios orçamentários têm como finalidade estabelecer regras bá-
sicas que conferem racionalidade, eficiência e transparência aos processos de
elaboração, execução e controle do orçamento público.
—— Princípio do equilíbrio
—— Princípio da exclusividade
—— Princípio da legalidade
—— Princípio da publicidade
—— Princípio da unidade
—— Princípio da uniformidade
—— Princípio da descentralização
É preferível que a execução das ações ocorra no nível mais próximo de seus
beneficiários.
PPA
4 anos
Primieiro ano Segundo ano Terceiro ano Quarto ano Primeiro ano
Por um lado, o PLOA deve conter a previsão das receitas do governo. Por ou-
tro, fixa o valor das despesas que poderão ser realizadas pelo Poder Público.
Dessa forma, o PLOA é o projeto de lei, no qual se define a origem, o montante
e o destino dos recursos que serão gastos pelo governo no próximo ano.
5. Alterações orçamentárias
As alterações orçamentárias na LOA são feitas por meio de créditos adicio-
nais, os quais são autorizações para a realização de despesas que não foram
incluídas na LOA ou que foram incluídas, mas com valores insuficientes.
Créditos Suplementares
Crédito Especial
Crédito Extraordinário
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Objetivos:
Os objetivos da aula 3 são que você seja capaz de:
Ingressos Extraorçamentários
Ingressos
de Valores nos
Cofres públicos
Receitas Orçamentárias
(Receitas Públicas)
1. natureza da receita;
3. fonte/destinação de recursos; e
4. esfera orçamentária.
DÍGITO: 1º 2º 3º 4º a 7º 8º
Categoria Desdobramentos para identificação
SIGNIFICADO: Origem Espécie Tipo
Econômica de peculiaridades da receita
1 Receitas Correntes
2 Receitas de Capital
7 Receitas Correntes Intraorçamentárias
8 Receitas de Capital Intraorçamentárias
4.3. Origem
A origem é o detalhamento das categorias econômicas “Receitas Correntes” e
“Receitas de Capital”, com o objetivo de identificar a origem da receita no mo-
mento em que ingressa nos cofres públicos.
4.4. Espécie
A espécie é o nível de classificação vinculado à origem, que permite qualificar
com maior detalhe o fato gerador das receitas. Para a classificação da receita,
a espécie consiste de um único dígito, e sua codificação é regulamentada pela
Portaria SOF nº 45 (e suas atualizações), de 26 de agosto de 2015. O quadro
elenca a codificação de receitas correntes, origem e espécie nos termos do
MTO 2018 (BRASIL, 2017):
1 – Impostos (Espécie)
2 – Taxas (Espécie)
2 – Contribuições (Origem)
4.5.1. Tipo
É o último dígito na natureza de receita e tem por objetivo identificar o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza. No quadro, vemos a codificação
vigente:
Dígito 1º 2º 3º 4º a 7º 8º
Desdobramentos
Cat. Econ.
Espécie
Origem
Tipo
0 Natureza Agregadora
1 Receita Principal
Código x x x x.xx.x 2 Multas e Juros da Receita Principal
3 Dívida Ativa da Receita Principal
4 Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal
Primárias (P): quando seus valores são incluídos no cálculo do resultado primá-
rio. São advindas de tributos, contribuições sociais, concessões, dividendos re-
cebidos pela União, cota-parte das compensações financeiras, bem como aque-
las decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades orçamentárias,
de doações e convênios, entre outras.
1º DÍGITO 2º e 3º DÍGITOS
Fonte
(Grupo da Fonte) (Especificação da Fonte)
1 – Recursos do Tesouro – Exercício
00 – Recursos Ordinários 100
Corrente
2 – Recursos de Outras Fontes –
50 – Recursos Próprios Não-Financeiros 250
Exercício Corrente
3 – Recursos do Tesouro – Exercícios 54 – Recursos do Regime Geral de Previdência
354
Anteriores Social
6 – Recursos de Outras Fontes –
80 – Recursos Próprios Financeiros 680
Exercícios Anteriores
9 – Recursos Condicionados 00 – Recursos Ordinários 900
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial [da] Repúbli-
ca Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 mar. 1964. Seção 1, p. 2.745. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 7 de
julho de 2017.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Objetivos:
Os objetivos da aula 4 são que você seja capaz de:
Tal como abordado nas aulas anteriores, o orçamento público fixa o montante
de despesas autorizadas para um determinado exercício financeiro. A despesa
pública, por sua vez, é o conjunto de desembolsos realizados pelo Estado,
seja em âmbito federal, estadual ou municipal, para cumprir as suas diversas
responsabilidades perante a sociedade, tais como o funcionamento e a manu-
tenção dos serviços públicos.
—— O que é feito?
—— Como é feito?
Pergunta a ser
Blocos da estrutura Item da estrutura
respondida
1.1.1. Classificação por Esfera Esfera Orçamentária Em qual orçamento?
1.1.2. Classificação Institucional Órgão/Unidade Orçamentária Quem é o responsável por fazer?
Função Em que áreas de despesa a ação
1.1.3. Classificação Funcional
Subfunção governamental será realizada?
Código
Esfera orçamentária
SIOP LOA
10 F Orçamento Fiscal
20 S Orçamento da Seguridade Social
30 I Orçamento de Investimento
Orçamento Fiscal – F (Código 10): referente aos Poderes da União, seus fun-
dos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.
1 2 3 4 5
Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária
1 O SIOP é um sistema estruturante do Governo Federal brasileiro que suporta os processos de planeja-
mento e orçamento.
1º dígito Poder
0 Legislativo
1 Judiciário
2, 3, 4 e 5 Executivo
7 Encargos da Dívida
9 Reserva de Contingência
9 Fundo Especial
Exemplos:
Pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação
do setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como, por exemplo,
cultura, educação, saúde, defesa etc., que guarda relação com os respectivos minis-
térios. Há situações em que o órgão pode ter mais de uma função típica.
Subfunção
Exemplos:
Ação
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Numérico Alfanumérico Numérico
0 Operação Especial
2 1 5 I 0 0 2 4
Tipo de ação Código de Ação Localizador
O 1º dígito (2) identifica que essa ação é uma atividade. Já o 2º, 3º e 4º dígitos
identificam a ação e são sempre definidos de forma aleatória. Por fim, os qua-
tro últimos dígitos numéricos identificam o localizador da ação, que informa
que a ação será realizada no estado do Rio Grande do Norte.
No caso dos Programas Temáticos admite-se que ações padronizadas (que possuem o mesmo
código), como é o caso da ação Publicidade de Utilidade Pública, possam vincular-se a objetivos
diferentes. Dessa forma, o objetivo será o elo entre o plano e o orçamento quando se tratar de
Programas Temáticos.
—— Categoria Econômica;
—— Modalidade de Aplicação; e
—— Elemento de Despesa.
1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
Categoria Grupo de Natureza Modalidade de Elemento de Subelemento
Econômica da Despesa Aplicação Despesa de Despesa
40 Transferências a Municípios
90 Aplicações Diretas
99 A Definir
Exemplos:
19 Auxílio- Fardamento
30 Material de consumo
35 Serviços de consultoria
51 Obras e Instalações
91 Sentenças Judiciais
Também pode ser usado nas ações de pagamento de amortização, juros e en-
cargos para identificar a operação de crédito a que se referem os pagamentos.
Código Descrição
Recursos não destinados à contrapartida, exceto para identificação
0 das despesas destinadas à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino e à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde
Contrapartida de empréstimos do Banco Internacional para Re-
1
construção e Desenvolvimento (BIRD)
Contrapartida de empréstimos do Banco Interamericano de Desen-
2
volvimento (BID)
Contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque
3
setorial amplo
4 Contrapartida de outros empréstimos
5 Contrapartida de doações
Recursos não destinados à contrapartida, para identificação das
6 despesas destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públi-
cos de saúde
LDO 2018
0 Financeira
Primária e considerada na apuração do resultado primário para
1 cumprimento da meta, sendo obrigatória quando constar do Ane-
xo III
Primária e considerada na apuração do resultado primário para
2 cumprimento da meta, sendo discricionária e não abrangida pelo
PAC
Primária e considerada na apuração do resultado primário para
3
cumprimento da meta, sendo discricionária e abrangida pelo PAC
Primária, constante do Orçamento de Investimento e não consi-
4 derada na apuração do resultado primário para cumprimento da
meta, sendo discricionária e não abrangida pelo PAC
Primária, constante do Orçamento de Investimento e não consi-
5 derada na apuração do resultado primário para cumprimento da
meta, sendo discricionária e abrangida pelo PAC
Primária, decorrente de programações incluídas ou acrescidas por
6 emendas individuais e de execução obrigatória nos termos do art.
166, §§ 9º e 11, da Constituição Federal
Primária, decorrente de programações incluídas ou acrescidas por
7 emendas de bancada estadual e de execução obrigatória nos ter-
mos do art. 65 da LDO-2018
Vimos que a classificação funcional reflete as grandes áreas de atuação do setor público e, de
acordo com a Lei nº 4.320/1964, é de aplicação comum e obrigatória para municípios, estados,
Distrito Federal e União, permitindo a consolidação nacional dos gastos do Estado.
Esse aparato formal, no entanto, não garante que os entes classifiquem suas despesas da manei-
ra adequada, dada a autonomia federativa que gera alto grau de discricionariedade.
No caso da função assistência social, há indícios de que, em alguns estados, despesas típicas, ou
principais de determinado órgão, sejam classificadas em outras funções e vice-versa.
Uma despesa classificada de forma indevida gera um sub ou superdimensionamento dos gas-
tos em determinada função, o que reduz a transparência e prejudica as avaliações das políticas
públicas, podendo até mesmo ser danoso ao processo decisório, em particular no que tange ao
financiamento efetivo das políticas públicas, ou seja, as entregas à população.
Para obter uma melhor aproximação quanto ao volume de recursos destinados à assistência
social, foi realizado um estudo que buscou identificar:
—— o as despesas classificadas na função 08 (assistência social) que não fazem parte do es-
copo da assistência social; e
Dessa forma, o estudo parte da despesa classificada na função 08 nos orçamentos estaduais, a
partir dos quais se realizam inclusões e exclusões de contas pertinentes a sua natureza até chegar
ao valor da despesa com assistência social ajustada. Por assistência social ajustada entende-se:
Estado 1
As ações finalísticas, mesmo sendo classificadas na função 08, possuem forte afinidade com a
função 11. Contudo, é importante ressaltar que a maior parte dessas ações finalísticas tem como
objetivo promover a inclusão produtiva da população socialmente vulnerável, o que é compatível
com a orientação da política de assistência social no plano federal.
Estado 2
AS ajustada: R$ 230.000.000
A secretaria responsável pela assistência social também responde pelas áreas de trabalho,
emprego e renda.
GIACOMONI, James. Orçamento público. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Objetivos:
Os objetivos da aula 5 são que você seja capaz de:
Essa provisão ocorre por meio da implementação das políticas públicas pre-
vistas nesses instrumentos e, para isso, é necessário realizar a execução orça-
mentária e financeira das despesas alocadas no orçamento.
Com base nestas informações, a STN gera no Siafi a chamada Nota de Dota-
ção (ND), que é um documento digital utilizado para registro dos orçamentos
anuais, bem como para detalhamento ou ajustes internos dos saldos orçamen-
tários no Siafi. Deve-se esclarecer que a Nota de Dotação está vinculada à
Unidade Gestora (UG) responsável pela descentralização e/ou pela execução
desses créditos recebidos.
X X XX XXXXXX
Identificado de Uso
Grupo Fonte
Especificação da
Fonte
Detalhe
—— categoria econômica;
—— modalidade de aplicação;
—— elemento de despesa; e
—— subelemento de despesa.
Caso o órgão opte por utilizar esse detalhamento, só será permitida a emissão
de nota de empenho com o código de PI existente.
2. Descentralização de créditos
orçamentários
A descentralização de crédito consiste na transferência, de uma Unidade Or-
çamentária ou administrativa para outra, do poder de utilizar créditos orça-
mentários ou adicionais que estejam sob a sua supervisão, ou que lhe tenham
sido dotados ou transferidos.
1 Disponível em (<http://www.tesouro.gov.br/pt/-/glossario>.
2.1. Destaque
Operação na qual um ministério ou órgão transfere para outro ministério ou
órgão o poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados.
2.2. Provisão
Operação na qual a Unidade Orçamentária de origem possibilita a realização
de seus programas de trabalho por parte de unidade administrativa direta-
mente subordinada, ou por outras unidades orçamentárias ou administrativas
não subordinadas, dentro de um mesmo ministério ou órgão.
Descentralização
Ministério A Ministério B
Externa ou
Destaque
UG 1 UG 2 UG 3
3. Estágios da despesa
Após a autorização das despesas na LOA, existe todo um procedimento legal
para a realização das despesas públicas:
3º estágio – Pagamento
4. Restos a pagar
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, restos a pagar resultam de despesas em-
penhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Constituem obrigações
a pagar do exercício seguinte e são classificados como processados ou não
processados, conforme o estágio de execução da respectiva despesa.
Cabe destacar que não serão objeto de limitação as despesas que constituam
obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela LDO.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 23 mar. 1964. Disponível em <https://goo.gl/QnmKKi>. Acesso em:
7 jul. 2017.
GIACOMONI, James. Orçamento público. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Objetivos:
Os objetivos da aula 6 são que você seja capaz de:
1. O que é participação?
A participação política é a atividade com o objetivo de influenciar direta ou
indiretamente o processo político. Nas democracias representativas – como
é o caso do Brasil – os políticos são eleitos pelos cidadãos por meio de elei-
ções livres e periódicas. Nesse processo, a participação política ocorre pelo
voto, é por meio dele que os cidadãos escolhem os representantes que irão
tomar as decisões políticas por eles. Por serem periódicas, as eleições são
um canal de participação limitado no tempo, isto é, não se pode participar a
qualquer tempo.
Divulgação e convocação das rodadas de reuniões nos bairros (ou setores e regiões ad-
ministrativas) do município, aberta a toda a população. Nessa etapa é feito o primeiro le-
vantamento das demandas locais, quando os cidadãos têm a oportunidade de definir as
prioridades para o município e selecionar projetos a serem implementados. Nesse espaço
também é realizada a eleição dos delegados ou conselheiros entre os moradores da própria
região. Esses delegados formarão o Conselho do Orçamento Participativo, que é responsá-
vel por acompanhar e fiscalizar a execução das demandas e informar à população sobre o
seu andamento.
Em 2006, o município adotou o orçamento participativo digital, prática que se repetiu em 2008
e 2010. Este OP eletrônico tem três objetivos: (1) modernizar a iniciativa por meio da utilização
da Tecnologia de Informação e Comunicação; (2) aumentar o envolvimento dos cidadãos no
processo; e (3) incluir grandes investimentos no OP, com impacto sobre toda a cidade.
Todos os cidadãos residentes com mais de 16 anos podem participar do processo de de-
finição da ordem de prioridades de alguns investimentos selecionados. Para participar, os
cidadãos precisam entrar na plataforma de votação virtual do município, onde encontram
informação sobre os diferentes investimentos públicos.
Existem vários desafios para que os conselhos alcancem o seu pleno potencial.
Em primeiro lugar, é preciso garantir a representatividade nos conselhos, o
que pode ser feito por meio da definição de critérios que garantam uma efe-
tiva igualdade de condições entre os participantes. Além disso, é importante
que os representantes que atuam em um determinado conselho tenham vín-
culo com os grupos sociais que representa.
Segundo o Regimento Interno, o Consea deve realizar seis reuniões plenárias ordinárias
por ano. Os temas tratados em cada reunião plenária são debatidos previamente pelas
comissões permanentes ou grupos de trabalho, que elaboram propostas a serem submeti-
das à apreciação do plenário. O Consea busca adotar decisões consensuais, mas, caso seja
necessário, podem ser tomadas mediante votações de seus membros. Após aprovação em
plenário, as propostas são encaminhadas à Presidência da República, à Caisan e a órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário. A Secretaria Geral do Consea é exercida pelo Ministro
de Estado do Desenvolvimento Social (MDS).
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizou uma pesquisa sobre o perfil
dos conselhos nacionais em 2011. Os dados do Consea mostraram que, à época, 78% dos
conselheiros entrevistados consideravam satisfatória ou muito satisfatória a diversidade de
setores representados no conselho. Em contrapartida, o nível de insatisfação era de 18%
dos conselheiros, que consideram a diversidade interna pouco satisfatória ou insatisfatória.
Fonte: http://www4.planalto.gov.br/consea
Referências Bibliográficas
AVELAR, Lúcia. Participação Política. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio
Octávio. (Orgs.) Sistema político brasileiro: uma introdução. 2. ed. São Paulo:
Unesp, 2007.
TEIXEIRA, Ana Cláudia; SOUZA, Clóvis Henrique Leite de; LIMA, Paula Pom-
peu Fiuza. Arquitetura da participação no Brasil: uma leitura das represen-
tações políticas em espaços participativos nacionais. In: SOUTO, Anna Luiza
Salles; PAZ, Rosângela Dias Oliveira da. Novas lentes sobre a participação:
utopias, agendas e desafios. São Paulo: Instituto Pólis, 2012. p. 49-76.
Sítios eletrônicos
http://www4.planalto.gov.br/consea
Objetivos:
Os objetivos da aula 7 são que você seja capaz de:
1. O controle institucional
Na linguagem do dia a dia, o termo controle costuma ser associado à ideia de
vigiar, inspecionar ou fiscalizar. Vimos na aula 2 que o orçamento público surgiu
como um instrumento de controle político dos representantes do povo sobre
o Poder Executivo. Até dado momento da história, a função de controle era
realizada por meio do próprio orçamento, já que na maioria dos casos sua ela-
boração era feita pelo Poder Legislativo ou diretamente supervisionada por ele.
Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admis-
são de pessoal na administração direta e indireta, incluídas as fundações insti-
tuídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargos
de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o
fundamento legal do ato concessório.
As inspeções, por sua vez, visam suprir omissões e lacunas de informações, escla-
recer dúvidas ou apurar denúncias quanto à legalidade e à legitimidade de atos e
fatos administrativos praticados por responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal.
O Tribunal pode, ainda, fixar prazo para que o órgão ou entidade adote as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, caso haja alguma ile-
galidade, ou sustar o ato impugnado. No caso de contratos, se não atendido,
o Tribunal comunica o fato ao Congresso Nacional, a quem compete o ato de
sustação.
Os percentuais pertinentes aos recursos entregues pela União, por intermédio dos
Fundos de Participação, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios constam
dos artigos 159 e 161 da Constituição Federal. O primeiro define a forma de rateio
no âmbito da federação, enquanto o último estabelece, entre outras providências,
que o TCU tem competência para calcular as quotas dos Fundos de Participação
dos municípios, do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, além
dos Fundos de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Esse cálculo
obedece aos critérios fixados em legislação complementar e ordinária.
A CGU também deve exercer, como órgão central, a supervisão técnica dos ór-
gãos que compõem o Sistema de Controle Interno e o Sistema de Correição e
das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a orientação
normativa necessária.
A CGU está estruturada em quatro unidades finalísticas, que atuam de forma ar-
ticulada, em ações organizadas entre si. A Secretaria de Transparência e Preven-
ção da Corrupção (STPC) atua na formulação, coordenação e no fomento de
programas, ações e normas voltados a prevenir a corrupção na administração
pública e na relação com o setor privado.
2. O Controle Social
O controle social é um complemento indispensável ao controle institucional,
seja ele interno ou externo. Vimos na aula 7 que a Constituição Federal de 1988
conferiu maior relevância à participação da sociedade nos espaços de decisão
do Estado e criou novos canais de participação da sociedade na gestão pública.
Nesse mesmo ano, a Portaria TCU nº 176, de 3 agosto de 2004, previu uma série
de outras ações voltadas ao fortalecimento do controle social, entre as quais,
destacam-se a realização de encontros de natureza educativa com segmentos
da sociedade civil; a divulgação de cartilhas e outras publicações voltadas ao
estímulo do controle; a disseminação de informações de interesse da sociedade
civil em locais acessíveis e em formato de fácil compreensão; e os canais para
fornecimento de informações ao TCU sobre irregularidade no uso de recursos
públicos.
O Programa Olho Vivo tem como objetivo estimular o controle social, por meio
da sensibilização e da capacitação de conselheiros de políticas públicas, agen-
tes públicos municipais, lideranças locais, professores, estudantes e cidadãos
em geral. São realizadas atividades presenciais e a distância, incluindo instrução
teórica e aulas práticas in loco nas áreas de saúde, educação e assistência social.
______. Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Dispõe sobre a Lei Orgânica do Tri-
bunal de Contas da União e dá outras providências. Diário Oficial [da] Repúbli-
ca Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 jul. 1992. Seção 1, p. 9449. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8443.htm>. Acesso em: 13 jul. 2017.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Sítios eletrônicos
http://www.cgu.gov.br/assuntos/controle-social
http://portal.tcu.gov.br