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DICAS DE ESTRATÉGIA ELEITORAL

Por Sullyvan Andrade, publicitário, especialista em marketing político e propaganda eleitoral pela
(ECA/USP).

Em uma campanha eleitoral cada movimento é visto como um tipo de estratégia, como num jogo de
xadrez. A conquista eleitoral envolve um conjunto de ações que podem ser representadas por um jargão
bastante popular: “É de grão em grão que a galinha enche o papo”. Não existem boas estratégias se na
campanha eleitoral não houver uma equipe bastante profissional, que saiba acompanhar os rumores do
eleitorado, direcionando ações de marketing político eficientes e eficazes.

A estratégia é a soma de ações planejadas, estudadas, como a arte de mover tropas, tanques de guerra,
aviões e navios; tudo no momento certo. No caso do marketing político, suas estratégias tendem a mover
o maior número possível de eleitores em prol de um único objetivo: atingir a maior votação possível.

Além dos profissionais de comunicação, estão os cabos eleitorais, que são fundamentais em uma
campanha, pois são eles quem fica o tempo todo no campo de batalha. Os cabos eleitorais são como a
infantaria de um exército; agem nas ruas, são treinados para trazer informações de campanha sobre os
concorrentes, ouvem as pessoas dentro das comunidades e levam tais demandas para o estrategista
(especialista em marketing político) e o candidato, aprendem técnicas para conquistar o eleitorado dia-a-
dia, convencem pessoas a mudarem de opinião, tiram os votos dos concorrentes com argumentos
persuasivos, agendam visitas, levam o candidato para conhecer e ouvir as demandas da localidade e
região, trazem informações precisas sobre as ações e atitudes dos concorrentes.

Para auxiliar o trabalho junto aos cabos eleitorais, tenha em mãos um “mapa” do trajeto, crie atalhos
para que perceba para onde deve canalizar suas energias, se está forte ou frágil em seu “reduto” eleitoral.
Mapeie sempre onde estão os cabos eleitorais dos seus concorrentes, investigue a vida de todos para
achar pontos fracos e fortes, incluindo apoiadores e, principalmente, concorrentes.

Use a Internet para ter um site e enviar e-mails, mantenha sempre contato pessoal com todos os seus
amigos e conhecidos. Tenha em mãos um banco de dados, pois é fundamental para que possa avaliar o
trabalho dos cabos eleitorais como sua garantia de que estão trabalhando e de que tudo está sob controle
até segunda ordem. Estipule metas entre os cabos eleitorais para trazerem pessoas cadastradas todos os
dias(contatos), porém, de acordo com a capacidade de cada um, instruindo-os a manter um
relacionamento fiel com o eleitorado até o dia da eleição.

Se eleição é guerra, ocupe os terrenos(locais) de maneira que o inimigo (concorrente) não o veja, mas se
o inimigo souber, ele vai atacar sem piedade. Portanto, não poupe munição para chegar na frente, para
obter um posicionamento e não dê chance para o concorrente.

Surpreenda, obtenha um posicionamento entre os eleitores, chegue na frente dos seus concorrentes, use a
fraqueza deles a seu favor. Adquira um posicionamento e seja lembrado como um político de história.
Saiba utlizar os seus cabos eleitorais da melhor maneira possível. Saiba agir com cada tipo de público.
Tenha um comportamento técnico, simpático, direto e que faça a diferença entre seus concorrentes.

Obs: Lembrando que estas estratégias fazem parte de um grande contexto e que elas não se limitam
somente ao que foi citado.
PLANEJAMENTO DE CAMPANHA

Antes da elaboração do planejamento de campanha, existem inúmeras análises que o antecedem, como
exemplo, saber se realmente os candidatos possuem um potencial ou não para aquelas candidaturas e se
as suas articulações no decorrer dos anos foram consolidadas. Estruture uma equipe de apoiadores
capazes de organizarem e liderarem as suas próprias pré-campanhas até o dia da eleição.

Infelizmente, uma grande maioria deixa tudo para a última hora, “atirando para todos os lados”,
investindo grandes quantias em dinheiro no pagamento de cabos eleitorais despreparados, em material
gráfico desnecessário, gente palpitando demais em tudo, principalmente na área da comunicação que
exige profissionais com perfil político, enfim uma completa desorganização.

Existem candidatos que gastam até dez vezes mais que alguns e não se elegem, mas por que há outros
que gastam dez vezes menos e conseguem suas vitórias? Numa campanha eleitoral, aqueles que forem
conquistando o “terreno” primeiro, os espaços dentro do partido, somando apoios entre os bairros do
município e região antecipadamente com vinte e quatro a doze meses de antecedência, já estarão em
larga vantagem em relação aos seus concorrentes. Aqueles que se preocuparem com o planejamento de
campanha nos últimos meses que antecedem a eleição, certamente já estarão fadados à derrota e seus
gastos serão exorbitantes. De acordo com a interpretação de TZU, Sun, A arte da guerra, aqueles que
chegarem primeiro no campo de batalha estarão à vontade e aqueles que chegarem depois já estarão
cansados na batalha.

Planejar é uma atitude de poucos candidatos. Agir de maneira instintiva e com muita intuição é hábito de
muitos que tendem a ser derrotados. Por isso, o planejamento de campanha exige algumas etapas, como
se fosse a construção de uma pirâmide, começando-se pelas bases, e não pelo topo. É a mesma coisa em
uma campanha eleitoral.
Existem várias fases num planejamento de campanha, porém, as fases essenciais que formam uma base
de um planejamento de campanha rumo ao sucesso são:

1)Pesquisar, analisar e se informar sobre as atuais conjunturas sociais e políticas fazem parte da primeira
etapa do planejamento como: situação socioeconômica do município, nível de desemprego, o “quadro
político” atual e dos últimos anos, o número de eleitores por faixa etária e escolaridade, quantos votos a
sua campanha irá precisar em tal bairro, manter a pretensão no segmento “X” do eleitorado, diminuir a
influência do candidato “Y” na região “X”, se informar sobre o número de filiados no seu partido e do
concorrente, incluindo o mapeamento de votação por bairros. Estas são ações estratégicas iniciais para
um planejamento de campanha, mas dependem totalmente de verbas disponíveis.

2)Quantificar o número de apoiadores e cabos eleitorais por meio de um banco de dados,exigir que os
cabos eleitorais tragam nomes, endereços, telefones e monitorem as pessoas que entrarão em contato
direto com o candidato no período da pré-campanha e campanha são essenciais. Desse modo, fica mais
fácil o especialista e os candidatos fiscalizarem e incentivarem seus cabos eleitorais, visando estreitar
relações de confiança com os eleitores até o dia da eleição. O objetivo dessa estratégia é manter a
fidelização do eleitorado. Daí é um “pulo” para a conquista eleitoral em 2008, já que eleição se ganha
com o relacionamento.

3)Tenham em suas mãos ótimos profissionais, orientando as questões jurídicas, publicitárias, de relações
públicas, de TV, de rádio e etc. Com a ajuda de um jornalista, criem os informativos, contando suas
trajetórias de vida. Em seguida, distribuam para os eleitores, como estratégia de pré-campanha, (18 a 4
meses da eleição), mas não se esqueça de que nem sempre o jornal é o “trampolim” do reconhecimento
do povo. Apelem para a renovação, contando o motivo de seu foco (bandeira de luta) nos comícios e nas
ruas, sempre com os cabos eleitorais. Ter profissionais que entendam de política, trabalhando numa
sinergia, é um grande diferencial entre os concorrentes, porque não são todos que fazem isso. Numa
campanha de vereador num município pequeno, são comuns os favores de amigos e até os candidatos
contam com seus parentes e amigos para os auxiliarem. Desse modo, os investimentos podem alcançar
patamares baixíssimos e os efeitos disso serem surpreendentes.

4)Criem um calendário, um cronograma de atividades coordenado por especialista em marketing político


para que suas obrigações possam ser levadas a sério dia-a-dia, semanal e mensalmente, na conquista de
novos apoios sociais e políticos. São poucos os candidatos que são organizados, portanto, aproveitem as
fraquezas dos seus concorrentes. A organização norteia ações, atitudes e os ajuda a avançar no meio do
povo, sem que muitos concorrentes percebam e, ainda, como mais uma vantagem, faz com que os
candidatos não percam tempo em certos lugares ou deixem de visitar locais e pessoas estratégicos. Nesse
caso, as visitas às comunidades são essenciais, bem como a presença do candidato em shows, exposições
e até mesmo velórios. A presença em velório funciona pelo simples fato de prestar solidariedade ao povo
nas horas mais difíceis. Estipule metas para que presenciem os eventos populares. Evite um pouco os
eventos elitistas, porque, assim, não dá margem para a oposição criticar.

5) Procure um especialista em marketing político e propaganda eleitoral para que ele dê uma direção à
sua campanha majoritária e /ou proporcional (minoritária).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

A Comunicação hoje é, sem dúvida, a ferramenta que consagra o poder, seja ele eletivo, empresarial ou
político. A Marketing Pólis oferece consultoria e treinamento para todas as modalidades de comunicação
pública. Não há o que se falar de atividade pública no Brasil, que não consagre a comunicação como um
dos pontos mais fortes para se obter o reconhecimento do povo e ampliar esse poder. A comunicação
exige expertise no assunto, domínio das novas tecnologias de informação, treinamento e conhecimento
de suas técnicas, para que não gere inúmeras interpretações em meio à sociedade e se caia nas
armadilhas que a falta de observação a seus princípios pode gerar. Não se utilizar da Comunicação na
vida pública é uma espécie de suicídio do mandato.

1) Auditoria de imagem para correção, concepção ou ampliação da imagem já institucionalizada.

2) Diagnóstico e elaboração de correções na comunicação.

3) Implantação de departamentos ou remontagens de departamentos de comunicação social existentes.

4) Treinamento para agentes que estejam sujeitos a enfrentar entrevistas. (Secretários, Diretores, agentes
públicos, etc.).

5) Media training, ajuste de postura para Media eletrônica e impressa (treinamento individual).

6) Manutenção ou adequação da Imagem Pública perante a Opinião Pública.

7) Correções e melhoria no desempenho da fala e oratória.

8) Assessoria de Imprensa, efetuada por profissionais especializados nessa modalidade de imprensa e


comunicação.
O PODER DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

A assessoria de imprensa tem como objetivo publicizar as ações e atitudes de um candidato ou um


político, utilizando os veículos de comunicação necessários, que atinjam os eleitores da maneira mais
eficiente e eficaz possível.

Com a globalização, a evolução dos veículos de comunicação e o surgimento da tecnologia da


informação (TI), expor fatos e atitudes em prol da sociedade é uma extrema necessidade de
sobrevivência não somente dos mandatos políticos, mas de grandes empresas e marcas.

A assessoria de imprensa, quando profissional, estimula automaticamente um sentimento de gratidão nas


pessoas que tenham contato com as notícias transmitidas por ela, seja com material impresso, eletrônico
e/ou virtual, pois ela mune de informação cabos eleitorais e militantes para saberem atacar e se
defenderem dos argumentos dos opositores na hora certa.

A assessoria de imprensa política, funciona tanto para disseminar informação, quanto para prestar contas
para os eleitores e é, sem dúvida, uma forma de gerar satisfação e reconhecimento das ações e atitudes
realizadas nos mandatos políticos, lançar líderes comunitários e popularizar candidatos.

No seu mandato de prefeito, vereador ou na sua campanha eleitoral, tenha no mínimo um jornalista que
goste de política, que tenha uma vasta experiência na área e que possa suprir as expectativas desses 10
mandamentos. Desse modo, as coisas fluirão naturalmente rumo à sua vitória eleitoral.

Os 10 mandamentos do assessor de imprensa:

1) Dominar a área de jornalismo e articulação e estar atento à política brasileira e global;

2) Ter boa relação e penetração com os proprietários das mídias locais, estaduais, nacionais e, se
possível, até internacionais;

3) Passar informações verídicas para jornais impressos, rádios, TVs, sites, blogs e Orkut, espelhando-se
o que é o próprio do mandatário e candidato;

4) Ser de confiança, amigo, sincero e que tenha competência para liderar uma equipe (staff);

5) Ser uma pessoa sociável em todos os níveis, tanto com as pessoas do partido, empresas, organizações
da sociedade civil e o povo;

6) Deixar o candidato livre perante os eleitores, trabalhando da maneira mais discreta possível;

7) Inspirar confiança e esperança em seus contatos;

8) Estar sempre atento às reivindicações dos cabos eleitorais e militantes, pois fazem a ligação com as
bases eleitorais;

9) Fiscalizar os prazos de entrega dos jornais impressos, qualidade e preço dos materiais do mandato e
da campanha eleitoral;

10) Trabalhar em conjunto com a equipe da campanha e um especialista da área de marketing político e
propaganda eleitoral.
DICAS PARA VOCÊ DISCURSAR BEM

Ao contrário de Obama, de Lula, ou de Sarcosy, é comum observar que muitos parlamentares falem mal,
justamente por não saberem as regras da oratória.

Na primeira regra, a importância de se fazer análises de conjunturas sociais e políticas é essencial para a
construção de um discurso coerente e eficaz, como plataforma de uma campanha eleitoral. O discurso
político é avaliado o tempo todo por eleitores e opositores que irão aceitá-lo ou rejeitá-lo, pois é
justamente ele que faz as pessoas aderirem à sua campanha, à sua “bandeira” de luta. Um discurso
político, se bem elaborado, consegue emocionar, dar "vida" e "alma" à sua campanha eleitoral, pois,
desse modo, ele sensibiliza as pessoas, faz tocar no “coração”, mexe com o sentimento dos
descamisados ou dos elitistas.

As 10 dicas para um bom discurso são:

1)Pesquise e analise tudo sobre o assunto e o escreva antes de falar, pois as informações obtidas irão
sustentá-lo;

2)Faça exercícios para treinar sua voz e gestos;

3)Ao iniciar o discurso, mantenha uma voz branda e depois aumente o tom de acordo com a reação da
platéia;

4)Empunha um ritmo mais lento, fique atento ao compasso e veja se em um minuto você consegue dizer
de 120 a 155 palavras;

5)Sua fisionomia deve ser confiante e leve, com uma postura nobre evitando ficar parado;

6)Sua aparência deve ser a melhor possível, evitando gravata frouxa, barba por fazer, em alguns casos,
descabelado, sapato que não combine com o terno e etc. Gerar um sentimento de rejeição como se fosse
uma ofensa aos eleitores não seria nada bom para a sua imagem.

7)A respiração deve ser bem feita, a fala muito bem pausada. A respiração ofegante, descompassada,
certamente mostrará despreparo e insegurança.

8)A sua dicção e a sua pronúncia devem ser treinadas minutos antes de qualquer apresentação. É pelo
jeito de falar que as pessoas avaliam o seu grau de conhecimento.
9)No discurso existem 3 partes:

a)O exórdio (a introdução);

b)O desenvolvimento, as verdades com os problemas, as soluções, o resgate da auto-estima;

c)A fé, a esperança, sentimento de nacionalidade e/ ou localidade, finalização com agradecimento, o


nome do candidato, o slogan e o número 3 vezes repetido.

10)Procure um de nossos especialistas em marketing político e propaganda eleitoral na Marketing Pólis


para que ele dê orientações sobre o discurso de sua campanha majoritária e minoritária (proporcional).

Impressione, emocione o seu eleitorado com o seu discurso. Adquira um posicionamento e seja
lembrado como um político de história. Saiba falar com cada tipo de público. Tenha um discurso
técnico, direto e que faça a diferença entre seus concorrentes.

A IMPORTÂNCIA DOS CABOS ELEITORAIS BEM TREINADOS

Com as mudanças e restrições no uso das propagandas para candidatos, os investimentos na utilização
dos cabos eleitorais aumentaram consideravelmente. Se a campanha eleitoral é comparada e considerada
por muitos como uma guerra, então os cabos eleitorais do candidato são soldados do front de batalha.
Com a utilização de um mapa, o candidato pontua nos bairros onde estão seus cabos eleitorais. A partir
daí, percebe-se onde estão os locais em que ele estaria mais fraco ou mais forte. A partir daí, utiliza-se
das estratégias do marketing político visando ampliar a votação naquele lugar. Se fosse realmente uma
guerra, ele estaria colocando soldados munidos com tanques blindados no lugar “X” visando reforçar e
aniquilar de uma só vez o inimigo até então mais forte. Já no lugar “Y”, levaria para os soldados apenas
mais munição porque provavelmente estariam alimentados, descansados e com boa parte dos soldados
com blindados, esperando por um erro do inimigo. Estratégia militar; é basicamente isso que se faz em
uma guerra e campanhas eleitorais, geralmente se usam algumas estratégias. Qual seria a diferença da
munição para soldados de uma guerra para a munição de cabos eleitorais? Para os soldados, ela se torna
imprescindível porque não existe combate sem munição e matar, enquanto existir munição e soldados no
front de batalha existirá combate e as chances de vitória na batalha serão reais.

Nesse contexto, tudo depende de um bom estrategista militar para que ele lidere seus soldados e cuide
para que não haja desistência na hora do combate. Um exército disperso é demonstração de
desorganização e fraqueza. Entretanto, a mesma coisa acontece com os cabos eleitorais na campanha,
porque se não estiverem bem preparados, bem informados sobre como defender tal candidatura, com
certeza demonstrarão despreparo e desorganização para o eleitor, que espera de seu representante um
mínimo de preparo. O eleitor tem pressa de ouvir da boca do candidato e de seus cabos eleitorais os seus
desejos e anseios. Se fosse há algumas décadas quando o Coronelismo era mais abrangente, a falta de
um discurso coerente não fazia tanta diferença para a maioria do eleitorado. Hoje em dia não dá para
subestimar a concepção crítica do eleitor, que vem se formando com o tempo, com a ajuda de alguns
veículos de comunicação e à medida em que chegam os períodos eleitorais, somam-se mais concepções
políticas. Na campanha eleitoral munição é informação. É discurso na “ponta da língua”. Se os cabos
eleitorais e o próprio candidato não estiverem bem munidos com “informação (munição)”, estarão
transmitindo uma imagem de desorganização, despreparo e incompetência. Assim, o candidato começa a
virar alvo de deboches, perdendo a confiança. Um dos grandes segredos para se vencer uma batalha está
nos soldados bem treinados e munidos até os “dentes” pela informação. A multiplicação dos votos
acontece subordinada ao bom discurso que os cabos eleitorais e candidato devem fazer.

No meio político em geral, existem pessoas que lidam com política há trinta, quarenta, cinquenta anos e
se gabam por isso, mas na hora de sintonizarem e treinarem seu discurso com os cabos eleitorais, ficam
totalmente perdidos. Confie a função do treinamento ao profissional da estratégia, pois seu objetivo é
fazer com que os cabos eleitorais saiam com mais disposição e confiança, sabendo utilizar seus
argumentos de maneira concisa, precisa e com IDENTIDADE DISCURSIVA. Buscar o reconhecimento
do povo é tarefa do candidato, e para conseguir a vitória eleitoral, ele depende totalmente de sua base
política e social, ou seja, com o auxílio dos cabos eleitorais, o candidato poderá vencer a guerra
(eleição).

COMO ELABORAR SEU SLOGAN E O JINGLE


Inúmeros candidatos se embaralham para desenvolver os seus slogans (frases), porque, aparentemente,
parece ser fácil, mas não é. O slogan é a alma da campanha do candidato e é justamente dele que surge o
discurso. Para criar o slogan, deve-se fazer uma “tempestade de ideias”, ou seja, escrever em um papel
diversas frases que sejam coerentes com a sua história.

Após isso, escolha somente uma frase e escreva-a numa folha branca, com letras pretas e mostre-a para
algumas pessoas, mas não diga quem é o candidato. Esse tipo de estratégia é pouco utilizado e serve
para perceber como os eleitores irão interpretar a frase. Mas para que serve então? O candidato começa a
obter um posicionamento que, na verdade, é como as pessoas irão lembrar do candidato, ou seja, uma
identidade que é desenvolvida no período eleitoral. Como exemplos, citam-se produtos como lâmina de
barbear e refrigerante: ao falar deles, de que você lembra em primeiro lugar? Gillete e Coca-cola certo?
É basicamente o que acontece quando você cria uma identidade. Se você adquire um posicionamento na
cabeça do eleitor, fica mais fácil trabalhar com o seu discurso e o JINGLE.

Como próximo passo, pergunte para essas mesmas pessoas que o ajudaram a elaborar essas frases com
quem se parece o conceito elaborado para o candidato, qual candidato da cidade se parece com ele. Se
alguém identificar o slogan com o candidato, haverá uma sintonia, ou seja, uma confirmação de que a
verdade entre candidato e eleitor será estabelecida. Dai, como fazer o seu JINGLE ? Pegue todos os
slogans que definem as boas características do candidato e comece a transformá-los numa música.

A produção de um JINGLE é complexa porque não pode ser apenas bonito, tem que ter coerência e
conteúdo que condizem com a imagem do candidato, pois na verdade ele é um discurso com melodia.
Ele tem a obrigação de emocionar e deve “entrar na cabeça do eleitor e mexer com o coração”.
Enganam-se aqueles que afirmam que o JINGLE deve ser muito fácil a tal ponto de as criancinhas
cantarem juntas. JINGLE, estrategicamente, deve ser direcionado para quem vota.

PUBLICIDADE ELEITORAL

O termo publicidade eleitoral é muito amplo. Esse termo se divide em vários veículos de comunicação e
como todo veículo depende de conhecimentos técnicos para ser editado, aqui vão algumas dicas de
como lidar com cada um deles.

1) Layout para o material impresso do candidato ou mandatário: Um erro comum é menosprezar a


fotografia de qualidade, tirando a sua foto com pessoas que não tem o conhecimento técnico em
fotografia, simplesmente por cobrarem mais barato. O que fazer? Sua imagem se transforma em marca
política e, para isso, torna-se necessária uma foto tirada em estúdio que tenha iluminação com Fresnel e
rebatedor em sua face para não ter sombra em seu pescoço. Pergunte se o fotografo sabe melhorar a
aparência no Photo Shop (software). Caso ele não saiba, escolha outro estúdio. Não se esqueça de evitar
o enquadramento de foto 3x4, o melhor a se fazer é tirar a foto meio de lado. Quanto ao seu vestuário,
esteja sempre com uma camisa social branca, lilás muito clara ou azul muito clara com a gola dura e não
mole (isso evita imagem de pessoa desmazelada). Em municípios pequenos, o que mais se vê entre os
vereadores e até mesmo prefeitos são camisas com golas moles, entre-abertas até o peito, gravatas mal
colocadas, camisas sociais verdes florescentes, marrom, laranjas e vermelhas. Evite cometer esses erros
observando os políticos das grandes cidades. Contudo, o erro fatal é a fotografia sem sorriso. Nunca se
esqueça de que um dos fatores que mais elegem hoje em dia é a simpatia do candidato. Portanto, esteja
bem humorado em suas fotos e tente transmitir em seu semblante a felicidade e a esperança para o povo.

Quanto à distribuição do material publicitário, coloque sempre uma pessoa que tenha um breve
conhecimento de lugares estratégicos, colocação de faixas, pintura em muros, distribuição de santinhos e
jornais, colocação de adesivos em carros, tudo referente à demarcação de território para se transmitir
uma imagem de um candidato forte. Atente-se à quantidade e ao desperdício. Quantidade não pode ser
desperdício, mas estratégia.

A sua logomarca tem que ser diferente porque, num cenário tão competitivo quanto o eleitoral, é preciso
ser o diferencial. Tal proeza somente se conquista com profissionais da publicidade e propaganda.
Muitas vezes não tem como comparar o trabalho realizado por um publicitário e o de um aventureiro.
Fique atento porque o barato pode sair muito caro!

2) Assessoria de imprensa: Se você é candidato, peça para o seu jornalista manter sempre contato com
outros jornalistas ou proprietários dos jornais locais. Dessa maneira pode se economizar muito dinheiro.
No caso do candidato, ele deve estar constantemente na “boca” da imprensa, seja com projetos
polêmicos ou não, porque, assim, sua imagem fica conciliada à atividade constante, ao contrário
daqueles que não aparecem. Não confunda essa sugestão com iniciativa de projeto pessoal, mas procure
identificar demandas e, em seguida, desenvolva seu projeto para que vire notícia e certifique-se de que
essas notícias cheguem até o povo e de se elas foram absorvidas e compreendidas.

“O que não é visto, não é lembrado”. O candidato precisa estar o tempo todo em evidência. Manter
contato constante com a imprensa exige muito “jogo de cintura” do assessor de imprensa, porque não é
sempre que a pauta das grandes mídias condiz com a sua redação. Encontrar obstáculos para a
veiculação nos grandes jornais é o que mais acontece, porém, um bom assessor de imprensa encontra
meios para que sua notícia saia no momento oportuno da pauta da mídia seja ela local, estadual ou até
mesmo nacional.

Jornal do mandato, revistas e outdoors: Como utilizar da melhor forma esses veículos impressos? Para
fazer o layout (o desenho) e o slogan de qualquer evento, encontro, seminários, fóruns, palestras e
material de campanha, prefira um publicitário com características políticas para desenvolver a identidade
visual. Para escrever as matérias e estreitar laços com as mídias locais, convide um assessor de imprensa
interligado a vários jornais para essa função. Desse modo pode parecer burocrático e caro (Qual o sujeito
de “pode parecer”?), mas no final das contas é gratificante. Podem acreditar!

3) TV: Como você deve se comportar na TV para um debate? Tenha em mente que no debate o que está
em jogo é a imagem, a estética e não o contexto. Debate é uma passarela onde cada político tem que
desfilar. Deve ter uma forma própria de andar, com personalidade, postura para falar, evitando
gesticulações demasiadas. Seu vestuário deve ser elegante; quando for homem deve usar um terno sobre
medida, gravata impecável, maquiagem no rosto para disfarçar o suor e rugas indesejáveis, quando for
mulher, deve estar com um terninho, o famoso Taiêr. Tudo isso visa um padrão de estética exigido pela
sociedade, que se acostumou com as produções luxuosas dos canais de televisão. Se fosse contexto, em
todos os debates ganhariam aqueles grandes políticos como Geraldo Alckimim e Cristovam Buarque,
que seriam eleitos sempre que disputassem com Lula. O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva se
adaptou à TV e aprendeu a se comportar entendendo como deve ser a sua forma de apresentação e fala
(discurso). Muitos sabem que ele apenas lapidou o seu jeito de ser, e tira proveito disso muito bem.

4) Rádio: Como falar no rádio? Para falar no rádio, tenha em mente que é sempre um bate-papo com o
ouvinte. Geralmente o que é avaliado no caso dos políticos é o seu tom de voz, dicção e a forma como
empregar as palavras. Na TV existe a vantagem de se colocar legendas. Se o ouvinte deixa de escutar o
que era mais importante, pode ficar sem saber se o que foi transmitido, entendeu-se. Preocupe-se em ser
didático com as palavras, repetindo a pergunta, em seguida dê a sequência com a resposta. Não diga
palavras de difícil compreensão porque a maioria não vai entender. Caso seja um intelectual, procure se
policiar com suas palavras, usando expressões mais populares. Imagine que sempre irá depender do voto
das pessoas e para conseguir o reconhecimento delas, falar a sua linguagem é o primeiro passo para se
obter o que deseja.

5) Internet: Como utilizar a internet a seu favor? Contrate um web designer para desenvolver o layout de
seu site e o coloque em sintonia com a sua equipe estratégica, pois eles darão informações importantes
para que o seu site fale a linguagem de seu público. Não cometa o erro de ter um layout (desenho) sem
criatividade, padrão. Seu site tem que ser agradável aos olhos das pessoas, tem que ter novidades para
que os usuários se interessem em navegá-lo. Ao mesmo tempo, um site que transmita de forma clara e
objetiva a notícia referente às ações do mandato. Utilize os recursos tecnológicos que você terá à
disposição em seu site para doações, captação de contatos, envio de torpedos para os celulares das
lideranças, envio de newsletter, conversas pelo MSN economizando na conta de telefone, ringtones para
serem baixados no site, scraps pelo Orkut, facebook, Twitter, sites de TV Streaming etc. A utilização da
tecnologia para se conseguir a redução de custos e maior dinâmica para divulgação das notícias. Com o
uso da Internet, sua imagem é conciliada a uma pessoa informada, que está atualizada e conectada com o
mundo.

SOBRE A TV

Todo gestor público e seus assessores devem saber que a TV traz o maior retorno de investimento para o
anunciante, sendo, portanto, o maior investimento entre os veículos de comunicação. Seu custo assusta a
muitos e por isso é a menos utilizada em municípios de pequeno e médio porte. Contudo, o
custo/benefício da TV não se tem como calcular. Quando você paga um anuncio na TV, você tem a
certeza de que e milhares de pessoas estarão assistindo ao seu anúncio, por isso, a TV é o veiculo de
comunicação que garante mais retorno de investimento.

O governo federal no ano de 2007, de acordo com o Ministério das Comunicações, investiu em TV
quase quinhentos e setenta e sete milhões de reais, perfazendo 60% do total anunciado, um acréscimo de
quase 6% a mais que em 2006.

Olhar e ouvir é o grande potencial da TV, porque não há nada melhor para memorizar fatos e
informações do que ver e ouvir. De acordo com Adriana Scalabrin, diretora da divisão de informações de
marketing da Rede Globo, em apresentação durante um seminário, pesquisas internacionais realizadas
em 2007 mostram que “campanhas que utilizam a televisão como mídia são 25% mais eficazes e o
público costuma prestar mais atenção às mensagens veiculadas na TV. Ainda com os resultados da
pesquisa, comprovou-se que 70% dos espectadores retêm a mensagem”. Segundo ela, além do alcance
da TV, possui ainda a capacidade de emocionar as pessoas, criando assim uma conectividade emocional
entre marca e consumidor. Na área da propaganda política, a marca citada poderia ser da administração
atual ou da imagem do mandatário.

Como você deve se comportar na TV para um debate? Tenha em mente que no debate o que está em
jogo é a imagem, a estética em relação ao visual, expressões faciais e não o contexto. Debate é uma
“passarela” onde cada político tem que desfilar. Deve ter uma forma própria de andar, com
personalidade e postura para falar, evitando gesticulações demasiadas. Seu vestuário deve ser composto
de um terno sob medida, gravata impecável, maquiagem no rosto para disfarçar o suor e rugas
indesejáveis, mas tudo isso, visa um padrão exigido pela sociedade e não exigido dos especialistas em
marketing político. Se fosse contexto, em todos os debates ganhariam aqueles grandes políticos
inteligentes como Geraldo Alckimim, Fernando Henrique e Cristovam Buarque, sempre que
disputassem com o Presidente Lula. O nosso atual presidente Lula aprendeu a se comportar e entendeu
muito bem a forma de sua apresentação e fala (discurso) diante da TV. Todo mundo sabe que ele apenas
“lapidou” seu jeito de ser e tira proveito disso muito bem. Parabéns por conseguir usar da melhor forma
seu potencial metafórico e simpático, escondendo ao mesmo tempo suas fraquezas.

SOBRE O RÁDIO

Em segundo lugar, após a TV, está o rádio, por sua rapidez em transmitir as notícias do momento,
comparando-se com qualquer outro meio de comunicação. O rádio possui mais vantagens que o jornal
impresso, porém, menos vantagem que a TV. Por outro lado, além de informar, o rádio diverte os
ouvintes e, com o auxílio da tecnologia, começa a ter mais mobilidade devido as novas tecnologias,
utilizando celulares que sintonizam em freqüências de rádio e TV por exemplo, aposentando os velhos
rádios de pilha.

O rádio está acompanhando a evolução tecnológica, mantendo-se a sua popularidade e audiência. Desde
quando foi lançado, o rádio se tornou um companheiro das pessoas porque motiva, estimula a
imaginação, prende a atenção dos ouvintes, que ficam imaginando como é o locutor ou a locutora, os
participantes dos programas ao vivo etc. O rádio é um veiculo de comunicação que proporciona uma
certa mística, um certa imaginação incontestável e envolvente por quem escuta. O rádio se assemelha à
TV na transmissão direta da notícia a milhares de pessoas.

Os investimentos do Governo Federal em 2007 para o rádio foram de aproximadamente setenta e quatro
milhões de reais, diminuindo drasticamente em quase 28% de um total de mais de vinte um milhões de
reais do ano de 2006. O principal motivo da diminuição desse valor foi para o investimento na web,
devido ao seu crescimento constante e à sua evolução tecnológica que chega a ser ilimitada. Hoje, a web
engloba todos os veículos de comunicação ao mesmo tempo, quase que a metade do valor deixado de ser
investido no rádio migrou e ainda está migrando para internet. Mas isso não quer dizer que o rádio deixe
de ter a sua importância diante da web. A questão é que cada meio de comunicação tem a sua
importância, abrangência e especificidades.

Como falar no rádio? Para falar no rádio você tem que ter em mente que é sempre um “bate-papo” com
o ouvinte. Geralmente, o que é avaliado no caso dos políticos é o seu tom de voz, dicção e a forma como
emprega as palavras. Na TV, existe a vantagem de se colocarem legendas, e no rádio, se você não
escutar o que foi transmitido, você pode não entender a mensagem. Se o ouvinte deixa de escutar o que
era mais importante, você pode ficar sem saber se o que você queria transmitir foi entendido por ele.
Preocupe-se em ser didático com as palavras, repetindo a pergunta, em seguida dê a seqüencia com a
resposta. Não diga palavras de difícil compreensão porque a maioria não vai entender. Caso seja um
intelectual, procure se policiar, repetindo sinônimos mais populares. Imagine que você sempre irá
depender do voto das pessoas e que para conseguir o reconhecimento delas, falar linguagem delas é o
primeiro passo para se obter o que deseja.

COMO SE COMPORTAR NO PALANQUE!

Na época ditatorial, nos anos 60, com o início do período do marketing político com Getúlio Vargas, a
forma como os políticos se comportavam nos palanques era única, uma espécie de formato padrão para
todos que subiam nos palanques. Esse formato padrão se limitava aos gritos e palavras difíceis, sendo
que, muitas vezes, não complementavam o contexto político. As gesticulações eram exageradas e faziam
parte dessa representação teatral em demasia. O povo gostava dessa representação mais agressiva e não
se importava tanto com o contexto do discurso do candidato. Na época era bem mais fácil conseguir a
atenção e a simpatia dos eleitores, prometendo empregos aqui, projetos milionários ali, o que não
poderia ser cumprido era o bastante para vislumbrar os eleitores.

Com o passar dos anos desde a ditadura, muitos políticos ainda insistem no mesmo formato discursivo.
Esquecem e ignoram que a concepção dos eleitores não é mais a mesma. Hoje em dia o eleitor pressente
se o político está falando a verdade pelo tom de voz, pelas gesticulações e avalia se ele entende e sabe
dos seus desejos e anseios em questão de minutos. É verdade que muitos eleitores se vendem por uma
cesta básica, por sacos de cimento, remédios, etc., mas existem muitos que querem escutar do político
como ele poderá melhorar a qualidade de vida de sua comunidade, e, se o político souber explanar bem
seu discurso, conseguirá muitos apoiadores (cabos eleitorais). Além de muita informação, é preciso ter
muito conhecimento do que fala, do que propõe, técnica para falar e cuidado para lidar com os anseios,
necessidades e desejos do povo; isso vale para o presidente da república, prefeitos, deputados,
governadores, senadores e vereadores. Falar em palanque é diferente de falar na TV, no rádio, nas
entrevistas, nas reuniões porque cada um exige um tipo de linguagem, e a do palanque é única.

Como se comportar no palanque? Prepare-se com informações sobre as principais demandas do eleitor.
Se for tímido, treine em casa na frente do espelho, grave sua fala com o auxílio de uma câmera digital
(simples) e avalie depois. Se tiver dúvidas, peça para seus familiares avaliarem o seu comportamento e o
contexto de seu discurso. Lembre-se de utilizar palavras populares, de fácil compreensão. Inicie-o
cumprimentando a todos e agradeça a presença com um tom de voz tranquilo e nunca esqueça que o seu
semblante deve ser simpático. Comece a discursar e, depois, vá alterando a voz para não ficar monótono.
Se perceber que o público está se dispersando, aumente o tom por um tempo e fique em silêncio. Pode
ter certeza de que o silêncio por alguns segundos chama a atenção! As gesticulações não podem ser tão
exageradas como antigamente e devem ter coerência com o contexto da fala. Se o Sr. disser na minha
gestão, aumentou os índices de alfabetizados, gesticule para cima, diminuiu o número de criminalidade
entre os jovens, gesticule para baixo. Não cometa o erro de “se jogar” na plateia de cima do palanque,
tomado pela emoção. Política é coisa séria e não um show de rock.

Obs: Lembrando que estas estratégias fazem parte de um grande contexto e que elas não se limitam
somente ao que foi citado.

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