Anda di halaman 1dari 7

Desenvolvido por:

José Adriano de Sousa


Escola de Ciência da Informação
Universidade Federal de Minas Gerais

Ciência da informação e a evolução dos sistemas de informação para


recuperação de informação e documentos com as inovações tecnológicas

Abstract

1. O inicio da Ciência da informação

2. Momento da organização e recuperação documentária no pós-guerra

3. Tecnologia disponível nos anos 50

4. Evolução no formato de recuperação por conferências e institutos como


(TREC e NIST)

5. Inovações em sistema de informação

A computação, ainda na sua alvorada na década de 50, assim como a


telecomunicação, não fazia parte, pelo menos em escala organizacional, das questões
que envolviam solução dos problemas políticos ou de liderança organizacionais que
tivessem conexão direta com as questões relacionadas à gestão de informação ou
organização documentária. O “como lidar com o enorme volume de informação
existente naquele momento, utilizando os mecanismos e tecnologias acessíveis em
1950, época da criação da Ciência da Informação?”, ao contrário do que ocorre nos
dias atuais, não estava na lista de prioridades ou preocupações do ramo. Isto porque a
computação naquele período contava com pouco mais de uma década, desprovida das
inovações para o tratamento de dados e informação tão comum atualmente; portanto
ainda não era vista como uma fonte capaz de oferecer soluções para importantes
problemas políticos ou de liderança no tratamento para com as informações contidas
na grande quantidade de documentos herdadas no pós-guerra. O que resultou desta
atitude foi o pouco ou nenhum envolvimento dos gestores organizacionais em
tecnologia de gestão de documentos, relegando os especialistas em tecnologia da
informação a outras funções, aquém das estratégias e operações organizacionais.
Iniciando com sua introdução dentro do contexto organizacional nos anos 50, embora
impensável neste momento do paradigma da Tecnologia da Informação, a Ciência da
Informação, aparentemente, tinha que abordar questões de designação documental em
detrimento das questões que envolviam as lideranças governamentais e
organizacionais no processo da sua organização, principalmente ignorando a
automatização do sistema de informação. O setor público e as organizações privadas
eram encorajados a designar os serviços de organização documentária aos
especialistas em tecnologia da informação, isto porque a necessidade de
armazenamento e recuperação de informação escrita aumentou ao longo do tempo,
principalmente depois do surgimento do papel e da prensa e, logo mais tarde, do
computador. Timidamente profissionais do setor vislumbraram o uso do computador no
armazenamento e recuperação da grande quantidade de informação disponível
naquele período, o que era corroborado por [1] Vannevar Bush que publicou seu artigo
intitulado “como nós pensamos” [do inglês “As We May Think”], o que ensejou a idéia
do acesso automático a uma grande quantidade de conhecimento estocado em bancos
de dados propiciados pela, então, nova tendência automatizada. Na década de 50 esta
idéia deu forma a arquivos de textos que poderiam ser recuperados por processo
automático de procura. Um dos métodos mais influentes da década de 50, mais
precisamente em 1957, partiu de [2] H.P. Luhn, no qual propôs o uso de palavras como
unidades de indexação para documentos e palavras com sentido estendido, do ponto
de vista semântico, como critério de recuperação.

Muito embora a década de 50 já gozasse de dispositivos de administração de


sistemas de informação desenvolvida por [3] Bertalanffy que, com base nos sistemas
orgânicos, oferecia a possibilidade de auto-regulação do próprio sistema, a pouca
utilização dos computadores diante da grande quantidade de documentos tornava
impraticável a gestão de documentos e arquivos com a qualidade exigida ao processo.
Grande parte das pesquisas, realizadas nas duas décadas subseqüentes a 1950 pela
Ciência da Informação na consideração de tecnologias algorítmicas, foram para tentar
resolver este problema. Contudo a interação entre o receptor e os estoques disponíveis
de informação era sempre mediada por um profissional da tecnologia da informação; o
tempo de retorno da informação solicitada estava na dependência das características
internas de eficácia das unidades de informação que hospedavam os estoques; o fluxo
da informação era uni-direcionado, o receptor tinha acesso a um estoque de cada vez e
avaliava a relevância de sua busca, nesse estoque, orientado sempre pelo mediador,
em uma condição ex-post ou depois do fato ocorrido. Separados por uma distância de
60 anos, hoje vemos as tecnologias e suas aplicações no setor em questão com uma
abordagem completamente diferente, mais inserida nas soluções. Muito embora a
aplicabilidade da Tecnologia da Informação tenha um enfoque mais complexo
atualmente, no que diz respeito às designações de gestão na Ciência da Informação,
muitas questões são abordadas como o da extensão da designação de gestão, dentro
do contexto das tecnologias disponíveis atualmente.

Outras inovações com o objetivo no tratamento e recuperação de informação


ocorreram em 1960 e destaco o desenvolvimento do [3] sistema SMART por Gerard
Salton na Harvard University e mais tarde na Cornell University e [4] as avaliações
feitas por Cyril Cleverdon e seu grupo no College of Aeronautics em Cranfield. Os
testes desenvolvidos para avaliação da metodologia do sistema de recuperação ainda
são utilizados pelos sistemas de recuperação de informação, principalmente por sua
característica de permitir experimentação com idéias para melhorar a qualidade da
procura que combinado a uma boa avaliação metodológica permite progresso ao
campo da recuperação. As inovações ocorridas na década de 60 abriram caminho para
os avanços que viriam a ocorrer nas décadas seguintes em conjunto com todas as
dimensões do processo de recuperação. Nos anos 70 e 80 vários modelos para
recuperação de informação e documentos foram desenvolvidos que, em um primeiro
momento, provaram experimentalmente serem efetivos para o uso com pequenas
coleções de textos disponíveis para pesquisadores naquela década. Infelizmente,
devido a não disponibilidade de grandes coleções de textos para testes desses
modelos, permaneceu a dúvida quanto à sua aplicação para este fim específico. [5]
Com o evento da conferência de recuperação de textos ou TREC (do inglês Text
Retrieval Conference). [6] TREC é uma série de conferências avaliativas subsidiada por
várias agências do governo americano sob a responsabilidade do instituto nacional de
tecnologia e padronização NIST (do inglês National Institute of Standards and
Technology), que como objetivo o apoio a pesquisa no ramo da recuperação de
informação de grandes coleções. Com as abordagens sugeridas nessas conferências
muitas técnicas foram abandonadas, outras atualizadas e novas desenvolvidas para
atender a necessidade crescente de recuperação da cada maior, coleção. TREC
também aborda recuperação de informação de áudio de língua não inglesa, filtro de
informação, sistema de recuperação com interação de usuário, etc. Os algoritmos
desenvolvidos na recuperação da informação os primeiros a serem empregados na
World Wide Web ou Internet para procura de 1996 a 1998. A procura através da rede
mundial amadureceu em sistemas que cruzavam informação entre links disponível na
rede mundial, elevando a modernização do sistema de recuperação. [7] As primeiras
tarefas para as três TRECs foram recuperação por “ad hoc” (solução desenhada para
atender uma tarefa específica que não pode ser adaptada para outro propósito), este
processo é executado sobre coleções estáticas e recuperação por roteador
(recuperação digital online) e recuperação por streaming (em tempo real). O primeiro
ano NIST, (chamado de evento de tópicos em TREC) funcionou sob a responsabilidade
de agências para desenvolver 50 descrições complexas de informações consideradas
relevantes, pedindo aos participantes que recuperação uma lista de 200 documentos
de dois gigabytes de dados como uma resposta a cada tópico.

Mesmo não sendo objeto de estudo deste artigo, fica a pergunta: qual a
extensão da aplicabilidade da Tecnologia da informação e qual a extensão da sua
influência nas alterações da forma do como a organização documentária deve ser
organizada e/ou abordada?

O que é claro é que a Ciência da Informação, diante do impacto da tecnologia da


informação sofreu efeitos importantes na estrutura, na gestão e funcionamento da
extrema maioria, senão de todas, as organizações causando-lhe um foco ainda mais
interdisciplinar. Isto porque as organizações, desde o pós-guerra, indiferente de seu
cunho estatutário ou privado, sempre exigiram uma abordagem com novos padrões de
trabalho e efeito individualizado, conforme o seguimento da organização, para
formação de novas estruturas de grupos, definindo a natureza de supervisão e atuação
gerencial pautada por uma maior necessidade de conhecimento, portanto de maior
controle sobre a informação com o objetivo de seu melhor aproveitamento. Neste
particular, as novas tecnologias resultaram em mudanças nas linhas de comando e
autoridade e influenciaram a necessidade, muitas vezes, da reestruturação da
organização com atenção especial as mudanças constantes das demandas do
mercado e da conseqüente demanda interna de adaptação ao momento presente.

Sistemas com base em informação computadorizada de suporte à decisão e


informação influenciaram as escolhas no desenho de sistemas de produtividade e/ou
atividades de serviços nas organizações, principalmente nas estruturas hierárquicas e
organizacionais, provando que a tecnologia da informação pode influenciar a
centralização ou descentralização do “decision making” e controle de sistemas. Novas
tecnologias têm resultados óbvios na “planificação” da pirâmide organizacional com
menores quantidades de níveis de gestores que, no caso de novos entrantes nas
demandas tecnológicas, permitindo que os recursos humanos de linha consiga resolver
uma infinidade de funções que, até então estava a cargo de decisores especializados;
inclusive com expressão do conhecimento tácito e disponibilização para futuras
recuperações, culminando com maior aproveitamento do grupo envolvido no processo.
O resultado é uma mudança na função da supervisão tradicional e na demanda por
menos supervisores, a qual tem como prova o aumento da atuação de secretarias em
territórios organizacionais antes ocupados por gerentes e administradores, atingindo
assim novos níveis de responsabilidades. Esta importante e efetiva mudança técnica é
enfatizada pelos recentes desenvolvimentos na abordagem da Ciência da Informação
com o auxilio da tecnologia da informação. Muito embora a tecnologia da informação
tenha suas raízes na computação industrial, sua função tem se entendido muito além
da lógica computadorizada, incluindo como umas de suas funções a telecomunicação e
equipamentos de formatação, disseminação e recuperação de informação dentro e fora
das organizações. Os avanços em conhecimento técnico, a procura por eficiência
produtiva e econômica e apoio a governos estaduais e federais impactou ainda mais o
ramo, dando uma importância estratégica que prontificou um movimento de
crescimento para procedimentos de automatização dos trabalhos executados ao cada
vez melhor funcionamento organizacional. Este impacto, por ser um processo em
evolução constante, demanda novos padrões de trabalho dentro das organizações,
especialmente em relação ao alcance das classes menos expressivas, como dito
antes, mas, nem por isto, menos importante. Neste aspecto o que se vê é um
movimento, ainda em baixa escala, de centralização organizacional do sistema de
informação propiciada pela tecnologia da informação, dando ênfase a pequenas
unidades de trabalhos dentro das organizações. Em sincronia com esta tendência
estão os processos de comunicação que, devido a sua importância incontestável no
desenvolvimento organizacional e governamental, tem o seu desenvolvimento
tecnológico e crescimento de utilização vinculado a sistemas computadorizados que,
devido a sua conexão a redes de tramitação de informação como a web, possibilita o
acesso externo geograficamente ilimitado, isto porque sistema de informação
computadorizado oferece dimensão adicional de desenho estrutural; inclusive afetando
as escolhas para com as divisões de trabalhos, tarefas individuais e responsabilidades
pessoais, unilateral e de grupos. A introdução da tecnologia da informação no
tratamento, disseminação e recuperação da informação transformou significantemente
a natureza dos trabalhos e as condições de trabalho dentro e fora das organizações,
trazendo inclusive a inovação na forma de distribuição de tarefas, causando o
aparecimento do outsourcing. Tecnologia da informação e automação de sistemas de
informações criou desafios tanto para o usuário do sistema quanto para os
desenvolvedores devido a natureza da ênfase proposta pelas organizações que fazem
uso dos sistemas, pois enfatizam a inter-relação entre as maioria das variáveis ou sub
sistemas das organizações. A implementação e gestão das mudanças tecnológicas
necessitam ser relacionadas aos seus efeitos na tarefa, na estrutura e nos usuários,
sendo razão para evitar possível aumento do custo ou nivelamento decadente do
desempenho da organização causado por atrasos na implementação de novas
tecnologias, o que exige a consideração do impacto das mudanças causadas pela
inovação de um sistema e atitude dos usuários e da organização na utilização do
sistema.
Bibliografia

[1] Vannevar Bush. Como Nós Pensamos. Atlantic Monthly, 176:101–108, July 1945.

[2] H. P. Luhn. A statistical approach to mechanized encoding and searching of literary


information. IBM Journal of Research and Development, 1957.

[3] De Sordi, J.O., Meirelles, M. Administração de Sistemas de Informação – Uma


Abordagem Interativa, 1:1, 2010

[4] Gerard Salton, editor. The SMART Retrieval System—Experiments in Automatic


Document Retrieval. Prentice Hall Inc., Englewood Cliffs, NJ, 1971.

[5] C. W. Cleverdon. The Cranfield tests on index language devices. Aslib Proceedings,
19:173–192, 1967

[6] D. K. Harman. Overview of the first Text REtrieval Conference (TREC-1). In


Proceedings of the First

[7] Text REtrieval Conference (TREC-1), pages 1–20. NIST Special Publication 500-
207, March 1993.

[8] Harman, D. (2003) The Development and Evolution of TREC and DUC. Proceedings
of the Third NTCIR Workshop

Anda mungkin juga menyukai