Processos criativos de alguns autores famosos (rituais e rotinas de escrita)
Agatha Christie se sentia mais imaginativa quando deixava todas torneiras da
banheira abertas. Segundo ela, o fluxo de água ininterrupto lhe favorecia pensamentos mais criativos enquanto comia maçãs e analisava fotos de assassinatos no banho. Franz Kafka precisava se sentir exausto para conseguir libertar seu lado criativo, então ele tinha o costume de passar o dia todo ocupado, fazendo mil atividades diversas, para começar a escrever às 23h e seguir até às 6h. O autor de “Laranja Mecânica”, Anthony Burgess, tinha o costume de abrir o dicionário em páginas aleatórias para sortear palavras que usaria em alguns trabalhos que considerava entediantes. O escritor Dan Brown acredita que a melhor maneira de não ter um bloqueio criativo é ficar de ponta-cabeça: para ele, essa “terapia” é a melhor forma de relaxar e de se concentrar. Além disso, de hora em hora o escritor larga seus trabalhos, faz alongamentos e exercícios de chão. Virginia Woolf escrevia todas as manhãs, por duas horas e meia, em uma mesa alta, em pé, para que pudesse analisar seu trabalho em diferentes ângulos e distâncias.