Boa Vista, RR
2016
NILZIAN ROCHA DE JESUS
Boa Vista, RR
2016
NILZIAN ROCHA DE JESUS
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Romanos 8. 28a.
RESUMO
The research aimed to evaluate the production performance of the type redneck
chickens. 96 birds were used, distributed in a completely randomized design in a split
plot, in which types of feed (A, B and C) were the plots and the evaluation times (0, 8,
16, 24, 32 and 40 ), the subplots. The birds received three types of commercial pet
food. It was determined the weight gain (WG), feed intake (FI), feed conversion (CA)
average slaughter weight (PMA) and mortality from 28 to 63 days. There was
interaction between feed and evaluation periods for the characteristic body weight.
There was a significant difference between the feed live weight. Birds from the B and
C rations showed higher performance and lower values of feed conversion when
compared to birds that received the A.
Figura 1 - Peso vivo de frangos tipo Caipirão em função dos tipos de rações e
diferentes épocas de avaliação..................................................................................31
Figura 2 - Taxa de mortalidade de frangos em função das rações A, B e C.............34
Figura 3 - Peso médio de frangos machos e fêmeas em função das rações A, B e
C................................................................................................................................35
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 16
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 16
3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 17
3.1 HISTÓRICO DA GALINHA CAIPIRA .................................................................. 17
3.2 LINHAGEM.......................................................................................................... 18
3.3 ALIMENTAÇÃO ................................................................................................... 19
3.4 MANEJO ............................................................................................................. 20
3.4.1 Manejo sanitário ............................................................................................. 20
4 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 22
4.1 LOCAL DO EXPERIMENTO ............................................................................... 22
4.2 INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO .................................................................... 22
4.3 DELINEAMENTO E TRATAMENTOS ................................................................. 22
4.4 EXPERIMENTO .................................................................................................. 23
4.4.1 Pintos .............................................................................................................. 23
4.4.2 Manejo inicial .................................................................................................. 23
4.4.3 Separação dos lotes....................................................................................... 23
4.4.4 Pesagem dos frangos .................................................................................... 24
4.4.5 Arraçoamento e regulagem dos comedouros ............................................. 24
4.4.6 Limpeza, higiene dos equipamentos e regulagem dos bebedouros ......... 27
4.4.7 Remoção e substituição da cama ................................................................. 27
4.4.8 Manejo das cortinas ....................................................................................... 27
4.4.9 Manejo de iluminação .................................................................................... 28
4.4.10 Controle da temperatura .............................................................................. 28
4.5 CARACTERÍSTICAS AVALIADAS ...................................................................... 28
4.5.1 Ganho de peso ............................................................................................... 28
4.5.2 Peso médio ao abate ...................................................................................... 29
4.5.3 Conversão alimentar ...................................................................................... 29
4.5.4 Consumo de ração ......................................................................................... 29
4.5.5 Taxa de mortalidade ....................................................................................... 29
4.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA ..................................................................................... 29
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 30
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.2 LINHAGEM
macia que a da galinha caipira, mas com o benefício de preservação do seu sabor
(BRAGA, ROQUE, 2008).
3.3 ALIMENTAÇÃO
3.4 MANEJO
aves e também para procurar abrigo, é necessário fazer um controle mais rigoroso,
que pode ser feito através da retirada de parte das comodidades desses animais,
com isso, facilmente, os mesmos irão atrás de outro local que tenha todos os
benefícios para a sua sobrevivência.
O controle desses roedores é de extrema importância, pois os mesmos são
responsáveis pela mortalidade até aos 36 dias de vida dos pintos. Por isso a limpeza
e a desinfecção do galpão é fator determinante para a saúde e vigor animal, além de
reduzir de maneira significativa a contaminação de um lote para o outro
(ZECHINATTO, 2014).
Para garantir uma criação segura é necessário tomar alguns cuidados, como
por exemplo: retirar a cama e os equipamentos; varrer o teto, o piso, as telas, e ao
redor do galpão; queimar penas e detritos com lança chamas ou com vassoura de
fogo, tanto dentro do galpão como ao redor; lavar e desinfetar as cortinas e os
equipamentos; levantar as cortinas e deixá-las fechadas até que o galpão esteja
completamente seco; deixar o galpão vazio pelo menos 14 dias, para a entrada de
um novo lote (FAZENDA AVES DO PARAISO, 2014).
É de extrema importância fazer a vistoria das instalações diariamente,
verificando os bebedouros e comedouros para evitar perdas de ração, que se mal
instalados, aumentam os gastos com alimentação ou reduzem o consumo dos
animais. Fazer a remoção da cama molhada para evitar o desenvolvimento de
microrganismos causadores de doenças (SANTOS et al., 2009).
22
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.4 EXPERIMENTO
4.4.1 Pintos
horas soltas durante o dia e presas durante a noite. Os piquetes possuíam pastagem
nativa e com áreas de solo descobertas. Esse manejo era feito todos os dias, com o
objetivo de proporcionar às aves espaço para ciscarem e exercitarem sua
musculatura, assim como consumir pastagem e outros alimentos alternativos.
Durante o período que os frangos ficavam soltos nos piquetes, era necessário
ficar em observação devido à presença de predadores, como aves de rapina, por
exemplo.
No 26° dia de vida dos frangos foi realizada a pesagem, sem separação de
machos e fêmeas, para formação dos lotes, essa pesagem foi considerada como
pesagem zero. As pesagens eram procedidas semanalmente, para obtenção de
dados, que posteriormente foram utilizados para avaliação de ganho de peso, peso
médio ao abate e conversão alimentar. Ao todo foram feitas seis pesagens, sendo
denominadas por épocas de avaliação (0, 8, 16, 24, 32 e 40) ou dias. A época de
avaliação 0 correspondeu ao 26° dia de vida dos frangos, sendo esta definida como
a primeira pesagem para separação dos lotes. As demais foram feitas com intervalos
de uma semana. Desde modo, a avaliação 40 correspondeu ao 63° dia de vida dos
frangos, última pesagem.
Para as pesagens, foi utilizada uma balança digital modelo LPCR – 40 com
capacidade de 40 kg e divisões mínimas de 0 a 8 kg x 5g / 8 a 40 kg x 10g. As
dimensões da balança são: 30,5 x 29 x 7,5 cm, e as dimensões do prato são: 22 x
30 cm. As anotações das pesagens eram registradas em planilhas.
manejo está justificado para evitar desperdício de ração, o que acontece quando o
comedouro encontra-se muito abaixo da altura do dorso da ave.
Dentro de cada boxe foi colocado um comedouro tubular comercial, usado na
proporção de 1/40 aves, o que atendia as necessidades do lote sem o
comportamento de competição.
A Ração A é produzida na cidade de Boa Vista, é uma ração farelada, com
indicação para aves de corte e postura durante a fase de crescimento.
A Ração B é produzida no estado de Rondônia e vendida no mercado de Boa
Vista – RR. É uma ração farelada indicada para frangos de corte (crescimento e
engorda).
A Ração C é uma ração comercial, ofertada no mercado de Boa Vista – RR,
indicada para aves de corte criadas de maneira alternativa semi-confinadas ou
totalmente presas. Atende todas as fases de criação.
26
O ganho de peso (kg) foi obtido através da diferença entre o peso final e o
inicial.
29
A conversão alimentar foi obtida pela razão entre a ração consumida pelas
aves no período e o ganho de peso neste período.
A taxa de mortalidade foi obtida através da porcentagem das aves mortas por
lote.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quadrado médio
FV GL
Peso vivo
Rações (R) 2 1183969,70**
Erro 1 9 25431,41
Épocas (E) 5 1362616,63**
RxE 10 101757,26**
Erro 2 45 6476,0
CV1% 18,36
CV2% 9,27
**significativo a 5% de probabilidade pelo teste F.
Figura 1. Peso vivo de frangos tipo Caipirão em função dos tipos de rações e
diferentes épocas de avaliação.
1,2
1
Ração A
Mirage®
0,8
Ração B
Nutrizon®
0,6 Ração C
Presence®
0,4
0,2
0
0 8 16 24 32 40
Épocas de avaliação (Dias)
Quadrado médio
FV GL Peso médio Conversão
Ganho de peso
ao abate alimentar
Rações 2 713321,73** 698556,06** 6,60**
Resíduo 9 14516,21 14325,55 0,26
CV% 13,08 9,02 11,69
**, significativo a 5% de probabilidade pelo teste F.
20
18
16
Mortalidade (%)
14
12
10
8
6
4
2
0
Mirage®
Ração A Nutrizon®
Ração B Presence®
Ração C
Rações
Ração A
Ração B
Ração C
Total de Custo do Custo médio Valor médio Peso médio Valor médio
ração kg de da ração por de venda do dos frangos de venda do Lucro total
Rações
consumida ração unidade kg de frango ao abate frango obtido (R$)
(kg/ave) (R$)* frango (R$) (R$)** (kg) abatido (R$)
Ração A 2,500 1,58 3,95 12,5 0,845 10,56 6,61
Ração B 3,750 1,55 5,81 12,5 1,549 19,37 13,56
Ração C 4,687 2,70 12,65 12,5 1,586 19,83 7,18
*, Custo médio do quilograma de ração na cidade de Boa Vista, Roraima, 2016.
**, Valor médio de venda do quilograma de frango caipira estipulado no mercado popular de Boa
Vista, Roraima, 2016.
O valor médio de venda do quilograma de frango foi baseado na venda de
aves com 2 kg de peso, vendidos a R$ 25,00 no mercado local.
37
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LÓPES, C. A. A., et al. Efeitos da forma física da ração sobre a digestibilidade dos
nutrientes e desempenho de frangos de corte. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v59,
n.4, p.1006-1013, 2007.