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SÍNDROME METABÓLICA

A Síndrome Metabólica é uma


condição de risco para o
desenvolvimento de doença
aterosclerótica sistêmica, em
especial a coronariana, e está
relacionada ao desenvolvimento do
Diabetes tipo 2
Arq Bras Endocrinol Metab, 50:400-07;2006
SÍNDROME METABÓLICA

• Prevalência: 20 a 25% na população normal.

• A redução da ação insulínica pode estar


acompanhada de um grupo de alterações
metabólicas e cardiovasculares.

• HAS; hipertrigliceridemia; redução do HDL-


colesterol; intolerância aos carboidratos,
obesidade central; hiperuricemia e doença
cardiovascular SBD, 2006
Fatores de risco para o desenvolvimento da
Síndrome Metabólica

• Sobrepeso: IMC ≥25 Kg/m2 ou cintura


>102cm em homens e >88cm em mulheres.

• Hábitos de vida sedentários.

• Idade acima de 40 anos.

• Glicemia de jejum ≥100mg/dl.


SBD, 2006
Fatores de risco para o desenvolvimento da
Síndrome Metabólica

• História pessoal de diabetes gestacional.

• Diagnóstico de hipertensão arterial,


dislipidemia ou doença cardiovascular.

• Presença de acantose nigricans ou síndrome


dos ovários policísticos.

• História familiar de diabetes tipo 2,


hipertensão arterial ou doença
cardiovascular. SBD, 2006
“Diferentes propostas para
caracterização da Síndrome
Metabólica”

OMS – Organização Mundial da Saúde -1998


NCEP – National Cholesterol Education Program -
2001
AACE – Associação Americana de Endocrinologistas -
2003
EGIR – European Group for the Study of Insulin
Resistance - 1999
OMS NCEP-ATPIII AACE/ACE EBIR

Uso de anti- Uso de anti- PA≥130/85mmHg PA≥140/90mmHg


hipertensivos ou hipertensivos ou ou o uso de anti-
PA≥140/90mmHg PA≥130/85mmHg hipertensivo

TG≥150mg/dl TG≥150mg/dl TG≥150mg/dl TG≥150mg/dl ou


HDL <35 (H) HDL <40 (H) HDL <40 (H) HDL <40mg/dl ou
<39mg/dl (M) e < 50mg/dl (M) e < 50mg/dl (M) trat. para
dislipidemia
IMC ≥30Kg/m2 Cintura >102cm (H) Cintura ≥94cm (H)
e(ou) C/Q >0,9 (H) e >88cm (M) - e ≥80cm (M)
e >0,85 (M)

DM2 ou tolerância Glicemia de jejum Jejum 110- Glicemia de jejum


à glicose ≥110mg/dl 125mg/dl ou 2 ≥110mg/dl e
diminuída ou RI horas após TOTG <126mg/dl
>140mg/dl
DM2 ou TG ou RI e Três alterações Não estabelece Hiperinsulinemia
mais duas jejum e mais duas
alterações alterações
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA
HOMA – IR (Homeostasis Model Assessment)
Glicemias entre 140-199mg/dl, 2 horas após a
ingestão de 75g de glicose ou glicemias de jejum
entre 100-125mg/dl sugerem a presença de RI.

HOMA IR = [insulina de jejum (mU/ml) x glicemia de jejum


(mmol/L]/22,5

Valores de corte para o diagnóstico da RI =


Homa IR >2,71

Arq Bras Endocrinol Metab vol 50


2006:208-215
Valores da Circunferência da cintura (cm)
considerados como risco para doenças
associadas a Obesidade
RISCO RISCO MUITO
ELEVADO ELEVADO

MULHERES 80 88

HOMENS 94 102

Fonte: NCEP - 2001


MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
OUTROS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O
DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA

ALIMENTAÇÃO

Aumento
Alto índice Quantidade de consumo de
glicêmico açúcar ingerida fibras

Menor Resistência
Resistência à
à insulina
insulina
Framingham Offspring Study;
Diabetes Care 2004; 538-46
TRATAMENTOS CONSERVADORES
NÃO-FARMACOLÓGICOS DA SÍNDROME METABÓLICA

MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA:


Dietoterapia, exercício regular e cessar o fumo.

Reduzem a obesidade visceral e a RI.

Melhoram o perfil lipídico e controle glicêmico.

Controlam a pressão arterial.

Arq Bras Endocrinol Metab 2006:400-07


ATIVIDADE FÍSICA

Os indivíduos devem começar a praticar atividade


física.

150 minutos/semana.

Caminhadas de 10 a 12 Km/semana.

O exercício é o fator chave da manutenção do peso e


para a preservação da massa magra.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM
O objetivo primário da terapia nutricional na SM é limitar a
ingestão de gorduras saturadas.

Alguns estudos mostraram efeitos benéficos da dieta


mediterrânea, melhorando a sensibilidade insulínica.

Dietas hiperglicídicas estão associadas ao aumento de


triglicérides, bem como à redução de HDL-col.

Alimentos com alto teor de Índice Glicêmico (IG) diminuem a


sensibilidade à insulina.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM
Dietas com baixo IG estão associadas a um menor risco de
desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares
e alguns tipos de câncer.

Os alimentos com baixo IG são ricos em fibras alimentares, em


especial as fibras solúveis.

As fibras alimentares melhoram a resposta glicêmica e as


concentrações de insulina prandial.

As concentrações de insulina em jejum são menores em


indivíduos que relatam maior ingestão de fibras.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM

O aporte protéico assemelha-se ao da população geral, com


ênfase no consumo de proteínas como a soja e o peixe.

O objetivo é diminuir a ingestão de gorduras saturadas e


colesterol.

A substituição de proteína de origem animal por proteína de


soja diminui as concentrações sanguíneas de colesterol total e
LDL-col.

Deve-se limitar o consumo de sal. O excesso de sódio, além de


elevar a pressão arterial e aumenta a calciúria.
ÍNDICE GLICÊMICO – é um indicador baseado na
habilidade da ingestão do carboidrato de um dado
alimento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-
prandial, comparado com um alimento de referência

ÍNDICE GLICÊMICO DOS


ALIMENTOS

Índice glicêmico Índice glicêmico Índice glicêmico


Alto Moderado Baixo
(>85) (60-85) (<60)
Alimentos com IG alto Alimentos com IG Alimentos com IG baixo
(>85) moderado (60-85) (<60)
Pão branco-101
Pão branco -101 All Bran – 60 Leite integral – 39
Bolos – 87 Musli – 80 Leite desnatado – 46
Crackers - 99 Aveia – 78 Iogurte com açúcar - 48
Biscoitos – 90 Banana – 83 Iogurte com adoçante – 27
Sorvete -85 Kiwi – 75 Maçã – 52
Corn-flakes – 119 Manga – 80 Suco de maçã – 58
Mingau de aveia – 87 Laranja – 62 Damasco seco – 44
Trigo cozido – 105 Suco de laranja – 74 Pêra – 54
Farinha de trigo – 99 Pêssego enlatado – 67 Lentilhas - 38
Cuscus – 93 Arroz branco – 81 Soja (feijão) – 23
Milho – 98 Arroz integral – 79 Spaguete – 59
Tapioca – 115 Arroz parboilizado – 68
Batata cozida – 121 Feijão cozido – 69 Amendoim – 23
Batata frita – 107 Sopa de tomate – 54
Batata doce - 88 Inhame – 73
Mel – 104 Chocolate – 84 Frutose – 32
Glicose-138
Glicose – 138 Pipoca – 79
Sacarose – 87 Lactose – 65
Sopa de feijão – 84 FAO/OMS - 1998
Ervilhas - 68
Carbohydrates in Human Nutrition
Risco relativo para DM segundo tercil de fibras de cereais
e índice glicêmico.

Schulze et al. Am J Clin Nutr. 2004; 80:348-56.


Meta-análise: dietas de baixo IG e HbA1c.

Brand-Miller et al. Diabetes Care 2003; 26:2261-2267.


ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR

Composição da dieta (NCEP - 2001) macronutrientes

– Carboidratos: 50 a 60%

– Proteínas: 15 a 20%

– Gorduras: 25 a 35%; sendo


• 7% de gordura saturada
• 10% de gordura poliinsaturada
• 20% de gordura monoinsaturada

Jama 2001; 2486-97


NOVO MODELO DE PIRÂMIDE DE ALIMENTOS
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR

• CARBOIDRATOS:
Cereais integrais, frutas, legumes, hortaliças
e leguminosas (feijões).

O importante é a recomendação para o aumento


da ingestão de carboidratos complexos,
principalmente fibras (20 a 30g/dia), e o
controle da ingestão de alimentos com alto IG
CARBOIDRATOS

 A escolha de frutas e vegetais (verduras e


legumes) deve ser variada.

2 a 4 porções de frutas/dia.

3 a 4 xícaras de verduras ou legumes/dia (crus e cozidos).

Priorizar os cereais integrais e alimentos com baixo índice


glicêmico.
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR

• PROTEÍNAS:
– Proteínas de origem animal: carnes, peixes,
ovos, leite e derivados - (iogurtes, queijos).

– Proteínas de origem vegetal (feijão, soja e


derivados, ervilha, lentilha, grão de bico,
castanhas, amendoim).
PROTEÍNAS

 As carnes vermelhas apresentam teores mais elevados


de gordura saturada (7,3g%) e de colesterol (85mg/%).

 As concentrações séricas de LDL-colesterol podem ser


reduzidas em até 5% com dietas pobres em gorduras
saturadas e colesterol contendo 25g diárias de proteína da
soja (1,3g% de gordura saturada e 0mg% de colesterol).

 Deve-se priorizar os peixes pois apresentam em


média 2,9g% de gordura saturada e 68mg/% de
colesterol.
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR

• GORDURAS:

– Gorduras saturadas: manteiga, carnes


gordas, creme de leite, queijos amarelos,
gordura de coco, gordura hidrogenada (trans)

» Gorduras poliinsaturadas: óleos


vegetais (milho; soja; girassol)

» Gorduras monoinsaturadas: óleo de


oliva, canola, gordura do abacate
GORDURAS

Os lipídios que mais contribuem para o aumento do LDL-


colesterol são os os ácidos graxos trans isômeros e, em
menor grau, o colesterol dietético.

A gordura trans está associada à alteração na ação da


insulina, com diminuição da tolerância à glicose e elevação
da glicemia de jejum.

Os ácidos graxos trans são produzidos durante o


processo de hidrogenação dos óleos vegetais.
GORDURAS
O alto consumo de ácidos graxos trans aumenta o risco
de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Ocorre modificação no perfil lipídico, diminuindo as


concentrações de HDL-col e aumentado as de LDL-col.

Países industrializados consomem entre 4 a 7% de


gordura trans/dia. A recomendação da OMS é de menos
de 1% do Valor Energético Total (2000Kcal=2,2g).
GORDURAS TRANS
Usada em larga escala a partir da década de 80, para
aumentar o prazo de validade dos alimentos e deixá-los
mais crocantes ou cremosos.

Seu consumo não deve ultrapassar 1% do total de calorias


diárias (OMS) = 2000Kcal =2,2g/dia:

1 pcte grande= 2 unidades= 1 pcte grande= 1 donut= 1 colher sopa=


triplo do limite 55% mais limite 60% mais limite Dobro do limite limite
diário trans diário trans diário trans diário trans diário trans
GORDURAS
A ingestão de colesterol deve ser inferior a 200mg/dia
(NCEP).

As gorduras monoinsaturadas fortalecem as partículas


de LDL-col, tornado-as menos propensa à oxidação,
diminuem as concentrações de colesterol total e
promovem efeitos benéficos no HDL-col.

A dieta mediterrânea, rica em cereais não refinados,


frutas, vegetais e com elevada proporção de gorduras
monoinsaturadas parece atenuar o risco cardiovascular
de indivíduos com SM.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A dieta deve priorizar alimentos com baixo teor de gordura


saturada e ácidos graxostrans para evitar a SM.

A dieta deve conter alimentos de baixo índice glicêmico e


com ingestão adequada de fibras.

Deve-se manter tanto o IMC como a CC dentro da


normalidade.

Deve-se estimular a atividade físca.


Deve-se evitar o aumento da gordura visceral

OBRIGADA!

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