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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA

4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.

Processo nº.:...

Pedro, já qualificado nos autos da Ação de Reparação de Danos, pelo Rito


comum, que lhes-movem, por meio de seu advogado que abaixo subscreve, com fulcro
nos artigos 336 e 338 do Código de Processo Civil de 2015, oferecer à Vossa excelência

CONTESTAÇÃO

Expondo e requerendo o que se segue.

I- DOS FATOS.
Pedro, conduzia seu automóvel observando regularmente a legislação de
trânsito, estando ainda seu veículo em perfeitas condições para circular.

No entanto, Lúcia, também citada como ré da mesma ação, agindo de forma


imprudente avançou o sinal vermelho vindo a colidir com seu veículo e, como
consequência atingiu o veículo dos autores que transitavam no momento da ação. Fato
este, registrado no boletim de ocorrência onde se verificou a responsabilidade exclusiva
da 1ª ré.

I- DAS PRELIMINARES

a) Da ausência de Legitimidade Passiva.

Dispõe o artigo 337 do CPC que incumbe ao réu, antes de discutir o mérito,
alegar ausência de legitimidade ou de interesse processual.

b) Da ausência de representação processual.

Não há juntada de procuração da capacidade postulatória dos autores na


Petição Inicial, caracterizando de acordo com o artigo 17 do CPC/15, ausência de
pressuposto de validade da jurisdição processual, devendo ser extinto, sem resolução do
mérito, caso não seja sanado o vício no prazo que o juiz fixar.

II- DO MÉRITO

Diante do que consta nos autos, é inexistente o fato constitutivo do direito


dos autores, uma vez que no Boletim de Ocorrência declararam culpa exclusiva pela 1ª
Ré.
Vale ressaltar, que os autores devem agir de boa-fé e bons costumes, sob
pena de ensejar dano ao 2º Réu se, ao exercer tal direito de maneira ilícita, com intuito
de obter vantagens econômicas, de acordo com o artigo 187 do CC/02

Fica evidente, que o dever de reparar os danos causados aos autores deve
ser tão somente da 1ª ré, principal culpada pelo acidente, pois agiu de forma
imprudente, dando causa ao fato, independente de culpa, conforme o artigo 927 do
CC/02.

Logo, é cristalino que falta legitimidade passiva do 2ºréu em atuar no


processo, sendo fato extintivo do direito dos autores da demanda, isto é, não há
ocorrência de “culpa exclusiva de terceiros, como também a falta de comprovação desta
nos autos, sendo tão somente da 1ª Ré.

III- DO PEDIDO

Visto posto requer à Vossa Excelência

1) O acolhimento da Preliminar de ausência da capacidade postulatória dos


autores, sendo este portanto, Pressuposto de Validade da Ação, extinguindo o processo
sem resolução do mérito conforme o artigo 485, inciso IV do CPC/15;
2) Sejam julgados improcedentes os pedidos dos autores;
3) Reconheça a falta de legitimidade passiva na Ação do 2º réu, onde a
obrigação de reparar os danos incumbe apenas a 1ª Ré, que agiu de forma imprudente
dando causa aos prejuízos aos autores;
4) Que seja condenado ao ônus da sucumbência de acordo com o artigo 85
do CPC/15;

Nos Termos em que pede deferimento.

BRASILIA 14 de junho de 2019

Advogado
OAB.

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