Autores
Camila Bicalho
George Cunha
Eficiência Máxima
do Atleta
+ Dispêndio mínimo
de energia
+ Recuperação
Rápida
<<
RENDIMENTO ÓTIMO
3 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
4 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Cognitiva
Social
l
Motivaciona
Emocional
5 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Ansiedade
Motivação
Personalidade
6 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Instabilidade
Ansioso Inquieto
Reservado Agressivo
Tranquilo Impulsivo
Introversão Extroversão
Passivo Sociável
Pensativo Recepetivo
Autocontrole Líder
Estabilidade
Figura 4: Modelo explicativo dos traços de personalidade individuais –
Adaptado de Eysenck (1969).
2
A relação entre esporte e personalidade apresentada por Samulski (2002)
1 3
explica que há três relações possíveis de ocorrerem:
7 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
TESE 2
Socialização
TESE 1
Seleção
Veja ao
Figura 5: Teoria da Relação entre Personalidade e Esporte (SAMULSKI,2002). clicand
Existe um modelo ideal para “ser atleta”? A resposta é não, porém, estudos
tem mostrado alguns traços que são fundamentais para o engajamento e para
o enfretamento das situações adversas que ocorrem ao longo da formação do
atleta. Dentre as características até então estudadas, são determinantes para
o atleta:
8 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Nível
Adaptação
Normal
Reação de Alarme
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Hipotálamo
Hipófise
ACTH Citocinas
(TNF-α, IL-1 IL -6)
Cortisol
Adrenais
(Supra-renais)
Sistema imune
Cortisol
10 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Estressores Estressores
Agudos Crônicos
Inconsistência nos
Humor relacionado ao
períodos das partidas
resultado da partida
Sessões Matutinas
de Treinamento
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Fatores de personalidade
e motivacionais
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Pressão social
Estresse Depressão (treinador e Emoções
Crônico familiares) negativas
13 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
14 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Burnout em árbitros
A condição laboral de atuação do árbitro de futebol envolve a capacidade
de gerir com qualidade a exposição aos fatores estressores, como lidar com a
pressão da torcida, a culpa pelo erro, o assédio da imprensa, o descontrole emo-
cional de treinadores/atletas e menor valorização financeira quando comparado
com outros países. No Brasil, a ausência de regulamentação da profissão e baixa
remuneração faz com que esses profissionais assumam outras funções de tra-
balho, levando ao aumento da sobrecarga de estresse laboral nesses indivíduos
(FERREIRA; BRANDÃO, 2012; PEDROSA; GARCÍA-CUETO, 2015). A exposição do árbitro
a este constante ambiente de estresse, pode levá-lo a desenvolver a síndrome
de esgotamento ou burnout (OLIVEIRA; PENNA; PIRES,2018).
15 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Resiliência
A resiliência é denomidada como uma estratégia pessoal capaz de produzir
uma resposta positiva frente às situações estressoras experimentadas ao longo
da vida. Richardson (1990), um dos teóricos de grande destaque, conceituou a
resiliência como um processo de reintegração psicológica, uma capacidade
de aprender novas habilidades a partir da experiência estressora e sob a pers-
pectiva de vida de uma maneira que aumentará as habilidades de lidar com os
próximos eventos estressores da vida.
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Figura 14: Rebeca Symes, psicóloga da seleção inglesa, em atuação no campo de jogo.
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Resitência Psicológica
Fatores
Psicológicos
de Motivação
nalida
Perso itiva
po s
Confiança Foco
Apoio
social
Percebido
Estudos mais recentes apontam que atletas mais resilientes têm melhores
chances de alcançar bons resultados quando expostos a adversidades (MACHI-
DA; IRWIN; FELTX, 2013; SÁNCHEZ et al., 2016). Por esse motivo, trabalhar e desenvol-
ver o componente da resiliência durante a formação do atleta de futebol, poderá
contribuir não só para o seu desempenho, mas para a manutenção da sua saúde
mental. Desenvolver a capacidade resiliente em atletas garantirá que eles es-
tejam melhores preparados para superar os desafios e pressões do ambiente
esportivo do futebol, aumentando a probabilidade de sucesso na sua carreira
esportiva (CEVADA et al., 2012).
Motivação
A motivação é um tópico de forte interesse por psicólogos e pesquisadores
do futebol em geral. Entender os processos motivacionais humanos, supõe com-
preender comportamentos e motivos individuais e coletivos que podem justifi-
car uma determinada ação. Compreender os motivos que levam as pessoas a
se engajarem por diversos anos em uma determinada prática esportiva, bem
como os possíveis fatores moderadores dessa relação causal se traduzem em
um diverso campo de estudo.
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TELA CHEIA SUMÁRIO
Metas Desafios
Expectativas Influências Sociais
X
Metas realistas Metas irrealistas
Motivação intrínseca Motivação extrínseca
Análise adequada de resultados Análise inadequada de resultados
Auto reforço positivo Auto reforço negativo
Segurança no comportamento Insegurança no comportamento
Orientação para normas individuais Orientação para normas sociais
Autodeterminação Falta de autodeterminação
Auto controle Controle Externo
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TELA CHEIA SUMÁRIO
20 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
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21 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
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Martens (1987) e Samulski (2002) apontam que um treinador que exerce uma
liderança efetiva no esporte precisa ser capaz de estabelecer objetivos e metas
concretas (ex. avaliar a capacidade de sua equipe em relação ao adversário e
definir objetivos específicos no jogo); construir um ambiente social e psicológi-
co favorável (ex. proporcionar clima participativo e agradável no treinamento
e competição); instruir valores (ex. estabelecer junto com o grupo normas de
conduta; ser espelho de comportamento); motivar os membros para alcance
dos objetivos e metas (ex. criar metas intermediárias que direcionem o alcance
das metas principais); comunicar-se com os atletas (ex. estabelecer um canal
de comunicação acessível e codificável aos membros do grupo).
Os estilos de liderança podem alternar entre autocrático e democrático
(CHELLADURAI, 1978). Um líder autocrático é o que comanda todas as diretrizes
que ele mesmo estabelece, determinando as funções de seus liderados e cola-
boradores com uma postura direta em suas instruções, sem dar oportunidade
para que seus liderados possam opinar em qualquer situação. Na liderança de-
mocrática o líder divide as suas responsabilidades com o grupo, delega funções
de importância semelhante para seus membros e instiga os liderados a partici-
parem das estratégias para que os objetivos sejam alcançados.
Estudos sugerem que nas categorias de base, o estilo democrático tem sido
o preferido pelos atletas. Porém, o que se percebe, é em grande parte das situa-
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TELA CHEIA SUMÁRIO
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TELA CHEIA SUMÁRIO
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28 PSICOLOGIA DO FUTEBOL
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Sobre os autores
Camila Bicalho, Professora do Departamento de Ciências do
Movimento Humano da Universidade do Estado de Minas Gerais.
Mestre e Doutoranda em Treinamento Esportivo pelo Programa
de Ciências do Esporte da UFMG. Atualmente é supervisora do
setor científico da equipe de Psicologia do Esporte do Centro de
Treinamento Esportivo da UFMG.
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d uc a ç ã o
E
pa ra u m
fut eb o l
a in da
mel h o r !
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