O que é choque?
• Definição:
• Causas:
* perda sanguínea secundária hemorragia
(interna ou externa) e
* perda de líquidos e eletrólitos (diarréia,
vômito, desidratação,edemas)
Choque Hipovolêmico
• Fisiopatologia:
* sistemas hematológico;
* sistema cardiovascular;
* sistema renal e
* sistema neuroendócrino.
Choque Hipovolêmico
Volume sangüíneo
diminuído
Retorno venoso
diminuído
Volume sistólico
diminuído
Débito cardíaco
diminuído
Perfusão tecidual
diminuído
Choque Hipovolêmico
Baroreceptores a.
aorta e carótidas
Ativação do SNC
Liberação de adrenalina e
ativação do sistema renina-
angiotensina-aldosterona;
ADH
Saturação do
sistema
Falência múltipla
de órgãos
Choque Hipovolêmico
• Manifestações clínicas:
* psiquismo;
* pele;
* circulação;
* respiração.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• QUEDA da VOLEMIA DISCRETA (< 20%) :
- perfusão diminuída de órgãos que toleram bem isquemia (pele, ossos ,
músculos, tecido adiposo
- sensação de frio
- hipotensão postural
- taquicardia postural
- palidez
- sudorese fria
• Tratamento:
* da causa básica;
* reposição hídrica e sanguínea;
* redistribuição de líquidos;
* medicamentos.
CALÇAS MILITARES ANTI-CHOQUE
Usadas em situação
de extrema
emergência, quando o
sangramento não pode
ser controlado - MAST
Choque Cardiogênico
• Definição:
• Etiologia:
* infarto do miocárdio; * depressão dos centros
* falência miocárdica nervosos;
aguda; * acidose;
* arritmias; * distúrbios eletrolíticos;
* miocardites; * intoxicações ou
* hipóxia; envenenamento.
Choque Cardiogênico
• Fisiopatologia:
Contratilidade cardíaca
diminuída
Débito cardíaco e
volume sistólico
diminuídos
Utiliza-se ainda:
• Sedação;
• Oxigênio;
• Reposição de volume;
• Correção das alterações hemodinâmicas, através do
uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas
inotrópicas e vasodilatadoras, agentes
fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina,
isoproterenol, adrenalina, amiodarona;
• Balão intra-aórtico.
BALÃO INTRA-AÓRTICO (BIA)
CATETER DE SWAN-GANZ
Choque Distributivo
• Definição:
• Subdivisão:
* neurogênico;
* séptico
Vasodilatação
Choque Distributivo
Má distribuição do
volume sangüíneo
Retorno venoso
diminuído
Volume sistólico
diminuído
Débito cardíaco
diminuído
Perfusão tecidual
diminuído
Choque Neurogênico
• Definição:
• Causas:
* lesão da medula espinal;
* anestesia espinal;
* lesão do sistema nervoso;
* efeito depressor de medicamentos;
* uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes
Choque Neurogênico
• Fisiopatologia:
• Manifestações clínicas:
* pele seca e quente;
* hipotensão;
* bradicardia;
Choque Neurogênico
• Tratamento:
* restauração do tônus simpático, através da
estabilização da medula espinal, no caso de
anestesia espinal ou posicionar o paciente
corretamente.
Choque Séptico
• Definição:
• Etiopatogenia:
* bactérias gram negativas(Escherichia coli;
Pseudomonas; Klebsiella) – 70%
* bactérias gram - positivos ( estafilococos,
estreptococos, pneumococos) - 30%
* Fungos - 1 a 2%
• Tratamento:
• internação em Unidades de Terapia Intensiva monitorização hemodinâmica
• identificação e tratamento das infecções
• restabelecer o volume intravascular (cristaloóides ou colóides)
• manutenção do débito cardíaco (drogas vasoativas)
• manutenção da ventilação e oxigenação (via aérea pérvia) –
ventilação mecânica com uso da PEEP.
• Monitorização da função hematológica, hepática e renal.
Choque Obstrutivo
• Definição: Obstrução
mecânica do fluxo
sanguíneo
• Causas: Pneumotórax
hipertensivo, embolia
pulmonar, tamponamento
cardíaco.
Tratamento do Choque
Objetivos:
• Hemodinâmico: PAM 60-90mmHg
PCP:15-18 PVC: 8 -12 DC 2-4 l/min/m2
• Transporte de O2: Hb > 10 g/dl
SatO2> 92% SatO2 v>70%
• Função dos Órgãos: Lactato sérico < 2,2
Débito urinário > 30-40 ml/h ( 0,5 ml/Kg/h)
bom nível de consciência, lucidez , melhora
da função renal e hepática
Tratamento
• Inicial: suporte de vida:
Manutenção de via aéreas, oxigênio, ressuscitação
cardiopulmonar, acesso intravenosos e ressuscitação fluidos.
Monitorização cardíaca , oxímetro, mascara O2.
História e exame físico completos.
Laboratório , SV e diurese.
Excluir causas imediatamente reversíveis como tamponamento
e pneumotórax hipertensivo.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
NO ESTADO DE CHOQUE
• Monitorar SSVV, principalmente ao ser administrado drogas
vasoativas;
• Cuidados com vias aérea artificiais: higiene traqueobrônquica,
fixação do tubo endotraqueal ou traqueostomia; mensuração da
pressão do cuff(20mmHg);
• Realização de calibração e cuidados específicos quando houver
monitorização invasiva;
• Manter cuidados com sonda nasoenteral após administração de
dieta e medicamentos;
• Monitorar função renal: balanço hídrico, debito urinário e exames
laboratoriais;
• Manter decúbito elevado superior a 30º