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1.

INTRODUÇÃO

O presente estudo de caso se passa com os senhores, Lucival e Raimundo em suas


respectivas propriedades, seu Lucival introduziu a bovinocultura de leite em sua propriedade
através da inseminação de vacas que já eram de sua fazenda, este empreendimento teve
sucesso e seu Lucival obteve boa produção de leite. Vendo os resultados do vizinho seu
Raimundo resolveu introduzir esse ramo em sua fazenda, já este comprou novilhas e vacas,
além de um touro que seria seu reprodutor, adaptou suas instalações que era destinada a
bovinocultura de corte para leite, o mesmo optou pela ordenha manual e oferecia um pouco de
raça aos animais ordenhados, mas a propriedade não teve os resultados esperados nem a
produção estimada.
Tais práticas não foram bem sucedidas por diversos fatores, dentre eles não foi
analisado se os animais adquiridos se adaptariam a região em que a fazenda de seu Raimundo
estava localizada, as instalações não eram adequadas à produção de leite havendo muitas
adaptações, o tipo de reprodução e a raça do reprodutor deveriam ser revistas, todas essas
praticas devem ser analisadas e se necessário mudar algumas, buscando a melhor forma para
ganho de produção na propriedade.
A busca por conhecimento sempre e a melhor solução para os problemas, o
proprietário antes de por em pratica seu novo empreendimento deveria analisar se os aninais
que ele prendia adquirir seriam o ideal, e se seria necessário à compra de animais, mudando o
que for necessário das instalações de gado de corte para leite. O ideal para o produtor e
realizar as mudanças necessárias em sua fazenda e procurar assistência técnica que lhe
indique as melhores soluções para os problemas supracitados.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Resumo dos problemas

No estudo de caso, foram relatados os problemas do senhor Raimundo, que viu na


bovinocultura de leite uma forma de aumentar sua renda, assim adquiriu vacas e um touro
para começar seu novo empreendimento, mas não analisou se esses animais se adaptavam ao
clima de sua região, suas instalações eram para bovinos de corte, e foram adaptadas ao gado
de leite e optou pela ordenha manual, além disso, seu Raimundo não teve a orientação técnica
para a tomada de suas decisões, nem tinha o conhecimento sobre a bovinocultura de leite.

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2.2 Fundamentação teórica e Discursão

No Brasil a pecuária teve inicio por volta de 1532, onde desembarcou os primeiros
bovinos vindo da Europa, e a primeira ordenha ocorreu só em 1641 em uma propriedade no
estado de Pernambuco, foi à primeira atividade leiteira no país, (DIAS; 2012). Todas as
práticas destinadas a pecuárias continuaram muito pequenas em todo o país, apenas por volta
de 1870 com a modernização das fazendas e ascensão do café esta pratica começou a se
fortalecer, as raças mais utilizadas naquela época eram caracu e holandesa; sendo estas de
origem europeia, porem sua produção era bastante limitada por causa do clima estes não eram
adaptados a regiões brasileiras, dai então a pecuária de leite só teve um grande crescimento
por volta de 1950, onde se começou as grandes produções de leite no país, e inspeções de
qualidade do leite produzido nas fazendas deste período em diante a produção de leite
começara a se desenvolver. (VILELA et.al. 2017).
De acordo com Souza et. al. (2015). A produção de leite no Brasil possui grande
importância tanto econômica quanto social, pois abrange uma classe que vem dos pequenos
agricultores familiares até os grandes produtores do país, e muitos destes pequenos produtores
tem essa atividade como única fonte de renda, sendo este um dos alimentos mais produzidos
no país, conforme Jung e Matte júnior; (2017). Esta atividade esta diretamente ligada a renda
dos pequenos agricultores de diversas formas tais como; impulsionando o desenvolvimento
das regiões onde se tem boa produtividade, gerando empregos por necessitar de mão de obra
no manejo dos animais, além da utilização de locais que não são propícios a agricultura por
diferentes fatores, mas seja propicio a criação de gado, e também produção de leite necessita
de estudos tanto da parte econômica e também sobre a região onde esta atividade será
explorada, estudos este que iram decidir o tipo de raça e manejo que ser utilizado na
propriedade.
No estudo de caso, se destacam duas raças de bovinos bem utilizados na bovinocultura
leiteira, segundo Carrijo Junior e Murad; (2016). A Gir possui dupla aptidão na bovinocultura
tanto pode ser utilizada como gado de corte quanto de leite, a grande maioria dos rebanhos se
concentra no Sudeste do país, mas possui excelente adaptação às condições climáticas do
Brasil, por ser uma zebuína possui rusticidade bem desenvolvida, esta raça possui bons
números na produção de leite, com medias de 2, 965 kg de leite divididos em 284 dias de
lactação, por causa de suas características e muito utilizada para cruzamentos com raças
europeias, a exemplo da raça holandesa também citada, dando origem a mestiça Girolanda.

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A Holandesa se destaca por sua produção de leite, e a raça europeia mais disseminada
no mundo por causa do seu alto potencial produtivo, e acentuada precocidade sexual,
considerada uma raça de grande porte, no Brasil esses animais se adaptaram melhor aos
climas principalmente do sul e sudeste por ser exigente quanto ao clima, necessitando de
conforto térmico para alcançar seu pico de produção, com medias diárias de 29, 63 kg, a
produção gira entorno de 6 a 10 mil kg de leite durante um período de 305 dias de lactação.
(REIS, A. M. et al. 2012).
Segundo Blauw; Hertog; Koeslag; (2008). Para a vaca entra em período de lactação
esta deve esta prenha, e antes disso ela tem que esta no cio, depois de identificadas as vacas
que estão aptas a estar prenhas o produtor deve analisar e optar por uma forma de inseminar
aquele animal, duas formas são mais utilizadas pelos produtores, podendo ser a monta natural
na qual o touro irá subir na vaca e fecunda a mesma, sendo esta uma técnica mais rustica sem
grandes inovações, e com riscos de machucar a matriz ou até mesmo o touro. Outra técnica
mais moderna e com resultados expressivos e a inseminação artificial que utiliza apenas o
sêmen do touro, esta técnica garante maior eficiência na fecundação além de dispensar o uso
de touros, sendo assim pode se utilizar o material genético de animais que não poderiam ser
criados na região por causa do clima entre outros fatores, desta forma seria um gasto a menos
para o produtor que não precisa mantem um animal deste na fazenda.
O cruzamento e uma técnica que visa agregar as características de duas ou mais raças
em um único animal, podendo assim obter um animal com maior rusticidade ou docilidade
com maior produção de leite que sua raça de origem, há diferente formas de cruzamento de
bovinos dentre elas temos o cruzamento simples, o continuo e rotativo, o tipo de animal
também deve ser visto e escolhido conforme o destino da sua produção deve ser observado se
os animais a serem cruzados são; de raça pura, se possui dupla aptidão ou se são mestiças, a
escolha destas fica a critério do produtor e como ele ira usar o animais. (FERRO; 2011).
Segundo Miranda e Freitas; (2009). Ao busca uma raça bovina para efetuar o
cruzamento, alguns questionamentos devem ser feito, com relação à propriedade e se o clima
e adequado a raça que será cruzada, também se o produtor conhece o tipo de animal, pois cada
raça possui características distintas e necessita de manejos diferentes. Algo que deve ser
analisado na escolha de animais para o cruzamento é a chamada heterose, nada mais do que o
vigor e a produção daquele animal, sempre buscando animais que se destaque em suas
características, através deste que se escolhe o sistema de cruzamento.

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De acordo com, Ferreira et al. (2012). O uso de instalações que garantam o bem estar
dos animais e uma estratégia usada para garantir uma maior produção de leite, pois o animal
criado em locais que não favoreçam esse conforto dente a perder produção além de causar
estresse no animal, as instalações na bovinocultura de leite devem esta sempre limpa bem
ventilada e com sobra para que os animais não venham a sofre com o calor.
Para que uma propriedade destinada à produção de leite tenha sucesso às instalações
devem esta adequada com as necessidades dos animais, bem como para receber o leite de
forma que não haja nenhum tipo de contaminação ou perca do produto, a propriedade devera
ter uma serie de equipamentos essenciais para a bovinocultura de leite, dentre esse uma sala
de ordenha, que deve ter uma rigorosa higiene, nesta sala o piso deve ser áspero para evita que
o animal escorregue e se machuque e as paredes devem ser de azulejo liso para facilitar a
limpeza, os bebedouros e comedouros devem ser grandes para evita a disputa por água e
comida, além de locais adequados para armazenar o leite de preferencia tanques de
resfriamento, e nunca deixar o leite ao ar livre. (FLORIÃO; 2013).
O processo de ordenha e considerado o momento mais importantes na produção de
leite, pois necessita de cuidados específicos para evitar contaminações que ira prejudicar a
qualidade do leite, estes cuidados envolve tanto o animal, quanto quem ira fazer a ordenha ou
até mesmo às maquina, deve haver a higienização de todos os equipamentos, fazer a
esterilização de todo material que ira ser utilizado na retirada do leite isso antes de se executar
este processo e após e obrigatório efetuar a lavagem do equipamento e inspeciona-lo após a
lavagem para assegurar que não fique nenhum vestígio da matéria prima. (SANTOS; 2007).
As principais etapas de manejo sanitário começam pelo local onde as vacas serram
ordenhadas deve estar dentro de algumas condições de higiene mínimas, seja espaçoso,
arejado, bem iluminado e fácil de limpar, para que não haja qualquer cheiro desagradável ou
qualquer tipo de sujeira no ambiente. (SANTOS e EMÍLIO; 2008). Conforme Netto; Brito;
Figueiro; (2006). Recomenda-se que no momento da ordenha o tratador utilize boné ou touca
para evita a queda de cabelo no leite, lavar as mãos antes de pegar na teta da vaca, de
preferencia com sabão ou soluções desinfetantes, usar uniforme sempre limpo e as tetas dos
animais devem ser limpas com papel toalha para evitar qualquer tipo de contaminação.
Um dos maiores problemas que pode acontecer em uma propriedade produtora de leite
é a contaminações por mastite, uma inflamação que começa no úbere da vaca ou nas tetas e
contamina total mente o leite, uma das medidas para a prevenção contra mastite é a limpeza
dos locais ter uma boa higiene na propriedade, utilizar soluções com iodo após a ordenha para

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fechar as aberturas das tetas, os primeiros jatos de leite antes de começar a ordenha deve ser
observado para a identificação da mastite, caso o leite apresente os chamados grumos que são
bolinhas nos leite, um animal que apresente esta doença deve ser ordenhada por ultimo de
forma manual e seu leite deve ser descartado, para identificar essa doença esse jato e disposto
em um piso escuro, ou mais comum com uma caneca de fundo preto para ver melhor os
grumes no leite, também há os testes químicos com produtos que iram reagir ao contato com
o leite contaminado. (DÜRR; 2012).

3. CONCLUÇÃO

Mediante a todos os esclarecimentos supracitados, fica exposto que para o senhor


Raimundo obter uma melhor produtividade será necessárias mudanças em toda a sua
propriedade, primeiramente busca assistência técnica que lhe oriente nas melhores tomadas de
decisões, em seguida Raimundo poderia mudar seu método de reprodução, ao em vez de
adquirir um touro o mesmo poderia optar pela compra de sêmen para realizar a inseminação
artificial, o que lhe daria maior segurança de que suas vacas fiquem prenhas, além de se ter
um gasto a menos para manter um touro em sua propriedade, pois na bovinocultura leiteira
um touro e dispensável dentro da fazenda, por ultimo as instalações onde os animais ficam
deve ser adequada para gado de leite mesmo podendo adaptar algumas destinadas a bovinos
de leite nem tudo pode ser utilizada em ambos, então o melhor seria optar por isolações
especificas para a produção de leite, estas mudanças aliada a busca por maior conhecimento
sobre o novo empreendimento são o que seu Raimundo precisa para começar a ter uma
melhor renda na bovinocultura de leite.

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REFERÊNCIAS

BLAUW; H. HERTOG; G. KOESLAG; J. (Tradução: Rob Barnhoorn) Criação de gado


leiteiro. Agrodok, 2008.
CARIJO; O. A. MURAD; J. C. B. Animais de Grande Porte I. NT Editora. - Brasília: 2016.
DIAS, J. C. As raízes leiteiras do Brasil. 11ª. ed. São Paulo: Barleus, 2012.
DÜRR, J. W. Como produzir leite de qualidade. 4. ed. SENAR, Brasília, 2012.
FERRO, Rafael Alves da Costa. Cruzamentos e desempenho em vacas leiteiras. 2011. 25f.
Dissertação de Mestrado - Universidade Federal de Goiás, GOIÂNIA – GO.
FERREIRA; A. M. et al. O produtor pergunta, a Embrapa responde. 3a edição revista e
ampliada. Embrapa Brasília, DF, 2012.
FLORIÃO; M. M. Boas práticas em bovinocultura leiteira com ênfase em sanidade
preventiva. - Niterói: Programa Rio Rural, 2013.
JUNG, C.F.; MATTE JÚNIOR, A. A. Produção leiteira no Brasil e características da
bovinocultura leiteira no Rio Grande do Sul. Rev. Agora; Universidade Santa Cruz do Sul,
v.19, n. 01, p. 34-47, jan./jun. 2017.
MIRANDA; J. E. C. FREITAS; A. F. Raças e tipos de cruzamentos para produção de
leite. Juiz de Fora, MG, 2009.
NETTO; F. G. S. BRITO; L. G. FIGUEIRÓ; M. R. A ordenha da vaca leiteira.
EMBRAPA; Porto Velho - RO, 2006.
REIS, A. M. et al. Efeito do grupo racial e do número de lactações sobre a produtividade
e a composição do leite bovino. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, suplemento 2,
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do leite. 1ª edição, Agropoint, Piracicaba – SP, v.1, p. 135-154, 2007.
SANTOS; M. C. EMÍLIO; W. Processamento do leite. SENAR; São Paulo – SP, 2008.
SOUZA; E. G. et al. A importância do agronegócio do leite no segmento de agricultura
familiar: um estudo de caso em municípios da região semiárida paraibana. Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Cooperativa Agropecuária do Cariri –
CE, 2015.
VILELA; D. et al. A evolução do leite no Brasil em cinco décadas. Rev. Politica Agrícola –
Jan./Fev./Mar. 2017.

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