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Justificativa.

Composição de uma antífona pro domingo de páscoa


(Definições, história e técnicas composicionais)

1. O que são antífonas

Uma antífona é uma seqüência de textos bíblicos (na maior parte das
vezes, salmos) que é cantada ou recitada durante a liturgia. Sua estrutura é
responsiva, ou seja, um grupo (ou um indivíduo: o leitor ou o solista) recita um
trecho, e outro grupo responde com o seguinte. Esses textos são variáveis
dependendo do calendário eclesiástico. Na seqüência litúrgica da missa as
antífonas podem aparecer tanto no começo quanto no meio.

1.2 A utilização no domingo de páscoa

O domingo de páscoa é o domingo que pela tradição cristã acontece o


milagre da ressurreição, no calendário eclesiástico ele acontece no segundo
domingo do mês de abriu.
A missa do domingo de páscoa acontece logo após a vigília do sábado de
aleluia que se passa durante toda a madrugada. As antífonas aqui já são
colocadas no inicio da celebração litúrgica onde responsorialmente a
comunidade canta ou recita o texto de Mateus no capitulo 21 verso 9.

Hosana ao filho de Davi!Bendito o


Que vem em nome do Senhor!Hosana
Nas maiores alturas!
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Enquanto o cantor ou o coro recita o capitulo todo que descreve a entrada


triunfal de Jesus em Jerusalém montado num filhote de jumenta. Nessa parte
se da o principio do processo de crucificação.
Já a antífona do meio é um salmo e se encontra no livro de salmo capitulo
118 versos 24.

Este é o dia que o senhor fez; regozijemo-nos e


Alegremo-nos nele.

2. Histórico das antífonas dentro da liturgia católica.

Com o desenvolvimento do canto gregoriano para a polifonia coral a igreja


abre um leque maior de possibilidades musicais dentro da liturgia. Dentro da
regra ainda tão rígida em questão de orquestração e intervalos, a língua latina
como a única forma verbal ainda utilizada dentro da igreja, à reforma
protestante trouxe quebras de paradigmas para que a igreja não perdesse seus
fieis e uma delas era a participação comunitária dentro da liturgia.
Sendo assim as antífonas ganham espaços comunitários de grande
relevância, e com a variedade de textos lidos nas mesmas, cria umas
multiplicidades de cantos aumentando a pluralidade dessas no espaço litúrgico.
A antífona então era um espaço homofônico dentro da polifonia dos coros
que recitavam o texto enquanto a comunidade uma parte fixa do texto já pré-
estabelecida.

3. Técnicas composicionais

Quero discorrer sobre algumas técnicas de composição do século XX e


XXI que pretendo utilizar na minha composição das antífonas para o domingo
de páscoa, bem como embasar essas com exemplos e pratica.
Antífonas como parte da liturgia onde a comunidade tem um papel
importante em sua execução me leva a dificuldade de encaixar essa dentro de
uma linguagem contemporânea pôr acessível ao canto comunitário.
O serialismo integral, os acordes Messiânicos e a pluralidade rítmica bem
como a possibilidade timbristicas dos instrumentos são elementos
composicionais de difícil acesso sensorial de massa. Se você ouve a paixão
segundo São Mateus de Bach, por ter essa peça um centro gravitacional tonal
a comunidade sente muito mais confortável para cantar os responsórios por
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sua vez se você ouve Passio et mors domini nostri Iesu Christi secudum Lucam
de K. Penderecky já se torna mais difícil pra grande massa acompanhar as
partes que poderiam ser cantadas pela comunidade.
O grande desafio da linguagem contemporânea que pretendo abordar na
síntese das idéias é a abordagem comunitária do responsório das antífonas do
domingo de páscoa.
Como gerar uma densidade musical com complexidade harmônica,
melódica e rítmica numa linguagem atual e de instrumentação com diferente
sonoridade timbristica por parte dos instrumentos, mas ao mesmo tempo de
execução comunitária e compreensão textual?Essa pergunta será respondida
na medida em que a composição for sendo desenvolvida.

3. Conclusão

O objetivo do trabalho é o de composição com um embasamento histórico


de uma antífona para o domingo de páscoa. E dentro dessa pesquisa
pretende-se ver o desenvolvimento da musica no contexto eclesiástico já que
esse por anos fundamentou o pensamento composicional e filosófico da
musica, e na composição dentro da linguagem atonal observar a leitura
responsória comunitária do texto cantado.
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Bibliografia

DAHLAUS, C. Churge Music and Bourgeois Spirit. In. Nineteenth- Century


Music. Translation by J. Bradford Robinson. Berkeley, Los Angeles: University
of California Press, 1989.

KNEPLER, G. La storia che spiega la musica. Tradução de Sandro Barbera


Milano : Ricordi, 1989.
LIGUETI, G. Requiem. Frankfurt: Litolffy Peters Verlag, 1966. 1 partitura
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Cronograma

Agosto 2007-Entrega do pré-projeto.


Setembro 2007-Apresentação do pré-projeto.
Janeiro 2008-começo da composição.
Março 2008-pesquisa Bibliográfica e primeira fase do trabalho de graduação.
Junho 2008-Conclusão do trabalho escrito.
Outubro 2008-conclusão da peça.
Dezembro 2008-apresentação do trabalho de graduação.

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