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GESTÃO DA INOVAÇÃO

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
1. INTRODUÇÃO

O empreendedorismo começou a ser desenvolvido por um grande número de economistas, desde o


final do Século XVII. Desde então, passou a ser difundido em todo o mundo, apresentando-se como
campo de estudo para pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, principalmente, dentro do
contexto econômico e empresarial.

Em meados do século XX, associam o empreendedor como inovador. A função do empreendedor é


reformar ou revolucionar o padrão de produção explorando uma invenção ou, de modo geral, um
método tecnológico não experimentado para produzir um novo bem ou um bem antigo de maneira
nova, abrindo uma nova fonte de suprimento de materiais ou uma nova comercialização para produtos,
e organizando um novo setor.(SCHUMPETER, 1952).

No Brasil, o tema empreendedorismo foi introduzido em 1981, na Escola de Administração de


Empresas da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, por iniciativa do professor Ronald Degen. Todavia,
o movimento do empreendedorismo começou a tomar forma no Brasil na década de 1990, com a
criação de entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e
SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) (DORNELAS, 2001).
Atualmente, o empreendedorismo é apresentado em diversos cursos e programas de escolas e
universidades, bem como entidades promotoras do desenvolvimento e formação do empreendedor e
tem se firmado como uma das tendências para a solução dos problemas econômicos.
Dito de outra forma, a atividade empreendedora é de fundamental importância para o processo de
desenvolvimento econômico de uma comunidade e de uma nação, pois estimula o crescimento
gerando novas tecnologias, produtos e serviços. Para Hisrich e Peters (2004), o papel do
empreendedorismo no desenvolvimento da economia não envolve apenas o aumento da produção e
renda per capta, envolve, também, iniciar e estabelecer mudanças na estrutura do negócio e da
sociedade.
O empreendedor, como gerador de novas empresas, passa a ser o eixo central do desenvolvimento
de uma nação, uma vez que desenvolve novas tecnologias, promove a geração de emprego e
distribuição de renda, dentre outras contribuições. Para Chiavenato (2008) o empreendedor é a energia
da economia, a alavanca de recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de idéias. O autor vê os
empreendedores como heróis populares do mundo dos negócios, visto que fornecem empregos,
introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico.
2. EMPREENDEDORISMO
Segundo Masi (1999) o empreendedorismo é a atividade realizada por pessoas que conseguem
enxergar novas oportunidades e combinar recursos, idéias e habilidades de forma inovadora para a
realização de um objetivo, o que sem criatividade torna-se impossível.

Na visão de Churchill e Muzyka (1996), o empreendedorismo é um processo que ocorre em diferentes


ambientes e cenários, causando mudanças no sistema econômico mediante as inovações trazidas
pelos indivíduos que geram ou respondem às oportunidades econômicas que criam valor.

A partir destas duas definições, podemos dizer que o empreendedorismo envolve o processo de
criação de algo novo, de valor; requer a devoção, o comprometimento de tempo e o esforço necessário
para fazer a empresa crescer; requer ousadia, que se assumam riscos calculados, que se tomem
decisões críticas e que não se desanime com as falhas e erros (DORNELAS, 2001).
Importância do empreendedorismo

O conceito de empreendedorismo vem sendo muito difundido no Brasil e no mundo, uma vez que tem
se apresentado como tendência para a solução dos problemas da economia atual. A atividade
empreendedora é de fundamental importância para o processo de desenvolvimento econômico de uma
comunidade e de uma nação, uma vez que estimula o crescimento gerando novas tecnologias,
produtos e serviços.

Tal atividade, como vimos, é realizada por indivíduos que possuem capacitação, habilidades e
características individuais que, em conjunto, formam um perfil empreendedor.

Para Schumpeter, o empreendedor é responsável pelo processo de destruição criativa. É o impulso


fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, que está constantemente criando
novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados. Schumpeter via o empreendedor
como alguém que altera mercados com sua atividade empresarial, destruindo a ordem estabelecida e
criando uma nova, bem diferente da anterior. Assim, para o economista, o empreendedorismo altera
mercados, setores industriais, modelos de negócios e tecnologias, por meio da inovação radical e da
mudança revolucionária (FILION, 1999).

A essência do empreendedorismo, portanto, é a utilização da inovação para criar, renovar ou redefinir


produtos, processos e mercados.

Perfil do empreendedor

Existe a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características necessárias para
empreender com sucesso. No entanto, como se trata de um ser social, influenciado pelo meio que em
que vive, a formação empreendedora pode acontecer por influência familiar, estudo, formação e prática.
Segundo Chiavenato (2007), o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem,
pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar
oportunidades. Com esse arsenal transforma ideias em realidade, para benefício próprio e para
benefício da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra
imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar
uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e rentável no mercado.
O empreendedor apresenta características e habilidades que o diferem dos demais. É o indivíduo que
tem a idéia e faz dela uma oportunidade a ser explorada no mercado. Por conseguinte, criatividade,
inovação, otimismo, iniciativa, determinação, comprometimento, persistência, planejamento,
persuasão, coragem para correr riscos calculados, capacidade formar equipes, são algumas das
características e habilidades que fazem parte do perfil empreendedor.
E ainda segundo Chiavenato (2007) o empreendedor não deve apenas saber criar seu próprio
empreendimento. Deve também saber gerir seu negócio, para mantê-lo e sustentá-lo em um ciclo de
vida prolongado e obter retornos significativos de seus investimentos. Isso significa administrar,
planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades relacionadas direta ou indiretamente com o negócio.
Ainda para este autor, existem três características básicas para um empreendedor. São elas:
• Necessidade de realização: Uma necessidade pessoal, o que o diferencia dos outros.
• Disposição para assumir riscos: Riscos financeiros e de demais ordens assumidos
ao iniciar o próprio negócio.
• Autoconfiança: Segurança ao sentir que pode enfrentar os desafios e problemas.
O empreendedor, portanto, é o indivíduo que tem iniciativa, inova, cria, enfrenta os desafios, corre
riscos calculados, está preparado para os possíveis fracassos, busca informações e estuda o mercado
em que pretende atuar. Enfim, é o indivíduo que identifica e cria oportunidade de negócios, monta e
coordena novas combinações de recursos para extrair os maiores benefícios de suas inovações.

3. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A inovação se popularizou, em meados do século XX através do economista Joseph Schumpeter em


seu livro “Teoria do Desenvolvimento Econômico” publicado em 1912. Para esse autor, inovar não se
reduzia pura e simplesmente ao novo ou a alguma novidade vendável. Muito mais do que isto, para o
autor, a inovação consistia no principal mecanismo pelo qual o capitalismo se desenvolvia.
O termo “empreendedor” é muito importante para se entender melhor o funcionamento do capitalismo
e amplamente relacionado com o termo “inovação”. Segundo Schumpeter, o empreendedorismo é uma
ferramenta essencial na sociedade por onde se utiliza a agregação de valor e a idetificação de
oportunidades de negócios para se satisfazer uma demanda potencial e auferir um diferencial de lucro.
Nesse sentido, a “inovação” é engendrada quando esse empresário inovador percebe que pode
produzir um produto ou serviço por meio de novos arranjos produtivos e, portanto, conquistar uma
oportunidade de lucro acima da média dos mercados. Ele então age de forma a aproveitar essa

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oportunidade de negócio, criando coisa nova, o que induz à alteração na natureza da demanda –
preferências dos consumidores – o que, portanto, impulsiona as flutuações na produção. Essa
reestruturação na demanda agregada se deve, sobretudo, à destruição criativa realizada pelo
empreendedor, ou seja, com a “inovação” destroem-se hábitos de consumo e investimento antigos e
criam-se novos.

Inovação é criar ou mudar algo que já existe, de forma útil para causar uma mudança positiva e
ressignificar algo que parecia já estar estabelecido. No conceito, no mercado e na prática, inovação é
oferecer soluções que proponham valor real para as pessoas, organizações e sociedade, potencial
esse que só consegue ser cumprido ao se unir empreendedorismo à inovação.

Se por um lado, empreender é enxergar oportunidades e criar negócios, por outro, a inovação é
essencial para agregar valor a essas soluções e criar negócios surpreendentes e úteis. Exemplos disso
é que não faltam. Vejamos alguns deles. Entre as inovações recentes que mudaram o mundo e a
maneira como as pessoas interagem, pode-se citar: o aplicativo de mensagens Whatsapp, a rede
social Facebook, o buscador da Google, o repositório de vídeos YouTube, o aplicativo de transporte
de pessoas Uber e muitos outros. Essas marcas mudaram a forma como a sociedade interage e
consome em seus segmentos. Esse é o poder das duas habilidades juntas.

Para construir negócios como os exemplificados, a pessoa toma a iniciativa (isso é atitude) de
empreender, de ter um negócio próprio, é criativo, inovador, arrojado e estabelece estratégias que vão
desenhar o futuro de seu negócio. Estabelece metas, inicia projetos, controla resultados, visualiza e
busca o sucesso de seu empreendimento (isso é planejamento), e sabe determinar quais e como seus
produtos ou serviços serão colocados e consumidos no mercado (isso é inovação). Assim, só haverá
criação de algo de valor se a idéia for transformada em oportunidade, ou seja, se houver dados
concretos sobre quem são os clientes potenciais, qual é a situação de mercado, quais são os
concorrentes, etc., os quais viabilizem a transformação dessa idéia em negócio ou em produto.

Outro aspecto do empreendedorismo e que irá auxiliar decisivamente no processo de inovar é a


inovação colaborativa. Poucos empresários a adotam e os que o fazem tornam-se empreendedores
inovadores. Muitas empresas no cenário mundial estão praticando a abertura e a colaboração intra e
extra empresa como fatores críticos para ter sucesso na inovação. No entanto, as empresas brasileiras
têm relutado em adotar e tirar partido dessa prática.

Atualmente, inovar em produtos e serviços tem sido o objetivo de qualquer empresa em todo o mundo.
As empresas de maior porte estão criando equipes para cuidar da inovação, contratando consultorias
especializadas e investindo em treinamento e capacitação de suas equipes para o gerenciamento da
inovação. Pequenas empresas também o fazem, embora em menor escala de investimento.

Algumas empresas já perceberam que buscar a inovação somente no âmbito interno (closed
innovation) nem sempre traz bons resultados. Muitas vezes, melhores resultados são obtidos quando
se envolve o ambiente da empresa, ou seja, aquilo que está fora da empresa, mas interfere em sua
vida. Daí, essas empresas descobriram que há mais eficácia no processo de inovação quando
envolvem também os consumidores, fornecedores, concorrentes, parceiros ou outros neste processo.

Este conceito de buscar a inovação fora da empresa é conhecido como inovação colaborativa ou
inovação aberta (open innovation).
Uma organização verdadeiramente inovadora não é aquela que traz somente inovações radicais, mas
aquela que tem o espírito de inovar nas pequenas e nas grandes coisas. Esta inovação, radical ou
incremental, pode acontecer nos processos de negócios, nos produtos, nos serviços, no modelo de
negócio, no design e em tantas outras formas. O necessário é que a empresa adote a inovação como
estratégia, construindo seu sucesso através da inovação contínua. A gestão de inovações tornou-se a
principal competência para as organizações que operam em mercados competitivos e globalizados.
Na busca de melhores condições de sucesso, estas organizações têm procurado desenvolver
habilidades e competências em seus colaboradores, visando uma gestão de inovações.

4. COMO MELHOR INTEGRAR EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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Inovar por inovar não faz um empreendimento de sucesso. A ideia também precisa trazer retorno
financeiro, além de ter coragem para fazer o que ainda ninguém fez. Assim, a fusão
entre empreendedorismo e inovação não pode sair do radar do projeto, pendendo para um dos dois
lados. Ao contrário, é preciso equilíbrio. Como atingi-lo? Veja algumas orientações a seguir.

Focar nas pessoas


É importante pontuar que inovação gera um valor que é sentido e percebido
nitidamente. Empresas inovadoras conhecem seus clientes e consumidores, levando muito a sério
os seus anseios, necessidades e hábitos, colocando-os no centro do desenvolvimento de produtos e
serviços. Sem focar no cliente, ele certamente não perceberá valor e, consequentemente, não validará
a inovação do negócio. Um exemplo da importância de focar em pessoas é o serviço de transporte de
pessoas denominado Uber que tocou em pontos latentes e definitivos para os clientes: o controle
sobre o preço, eliminando a desconfiança que existia com os taxímetros, além da agilidade, uma vez
que qualquer carro que está passando pode se tornar o motorista. Com isso, acabou ampliando muito
o mercado e modificando o pensamento sobre mobilidade urbana. Além de atender melhor as pessoas
que já tinham o costume de usar o táxi, o Uber acabou agregando outros públicos que, atualmente,
preferem usá-lo a enfrentar um ônibus.

Envolver os times
A inovação nos negócios começa de dentro para fora. Toda empresa é capaz de aplicar ferramentas,
processos e práticas inovadoras. Mas apenas empresas que são inovadoras no seu dia a dia
conseguem lançar produtos que serão considerados inovadores pelos consumidores. Portanto, é
preciso otimizar e criar novos processos, aplicar uma abordagem diferente na hora de resolver
problemas e automatizar processos internos — esses são alguns exemplos simples de como
encorajar a inovação. Dentro de cada empresa, quando o nível mais alto de gestão adere a esse
critério, qualquer pessoa pode ser inovadora. O mais importante nesse contexto é o desenvolvimento
de habilidades para que a equipe mude o modelo mental, repensando todos os componentes do
negócio e trabalhando juntos para oferecer valor ao consumidor.

Quebrar paradigmas
Para alcançar a inovação, cada negócio precisa encontrar as abordagens mais indicadas para isso,
buscando àquelas que mais se adequem à missão de gerar valor para o cliente. O business design é
um exemplo claro de abordagem inovadora. Empresas utilizam o business design para resolver
desafios complexos dentro do negócio e desenvolver novos modelos, produtos ou serviços. Essa é
uma abordagem que mantém sempre o foco no cliente e utiliza a experimentação de forma interativa
para desenvolver conceitos. O business design mostra, na prática, uma forma de encarar situações
desafiadoras em um negócio. Usando de criatividade e de pensamento estratégico focado em pessoas
para construir um modelo de negócio inovador ou reinventar um que já exista.

Utilizar novos conceitos como o design thinking


Conhecer abordagens como o business design, que se baseia nos conceitos do design thinking,
possibilita às empresas inovarem de forma bem sucedida. Isso é, enxergando oportunidades,
quebrando paradigmas e desafiando o mercado a crescer, acompanhando as mudanças da
sociedade, do consumo e do comportamento dos próprios consumidores.
Inovação contínua
Qualquer mudança positiva em um negócio deve se tornar um esforço contínuo, porque o mercado
vem de encontro. Isso significa que o que é incrível hoje, em pouco tempo se tornará obsoleto. Como
a inovação não acontece da noite para o dia, uma vez que se quebra um paradigma, o empreendedor
deve se perguntar qual é a próxima barreira a ser rompida — esse é o ciclo que
perpetua empreendedorismo e inovação. Por isso que tais habilidades precisam caminhar juntas,
garantindo negócios de sucesso e com o foco nas pessoas. Pensar no futuro, criar experiências
incomparáveis e agregar valor nas atividades mais corriqueiras é tarefa que, a cada dia, ocupará mais

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espaço nas tarefas diárias. Tanto em hábitos domésticos como no consumo de qualquer produto ou
serviço.

REFERÊNCIAS

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. Trad. Carlos
Malferrari. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.
INÁCIO, Edmundo Jr. Empreendedorismo e Liderança Criativa: um estudo com os proprietários-gerentes de
empresas Incubadas no Estado do Paraná. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Maringá,
Universidade Estadual de Londrina, Programa de Pósgraduação em Administração, Maringá, 2002.
MOREIRA, Daniel Augusto; QUEIROZ, Ana Carolina S. Inovação: conceitos fundamentais. In MOREIRA, Daniel
Augusto; QUEIROZ, Ana Carolina S. (org.) Inovação Organizacional e Tecnológica. São Paulo: Thomson Learning,
2007.
RÍMOLI, Celso Augusto; VASCONCELOS, Manoela Weill. Inovação e Empreendedorismo nas Empresas. In
MOREIRA, Daniel Augusto; QUEIROZ, Ana Carolina S. (org.) Inovação Organizacional e Tecnológica. São Paulo:
Thomson Learning, 2007.
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. S/L: bookman, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e
viabilidade de novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.
DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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