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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU - UNINASSAU

MEDICINA – TURMA 05

ANATOMIA
DOS SISTEMAS
 SISTEMA RESPIRATÓRIO
 SISTEMA DIGESTÓRIO
 SISTEMA URINÁRIO
 SISTEMA GENITAL MASCULINO
 SISTEMA GENITAL FEMININO

MATEUS LARANJEIRA
Docente: Alexsandre Cavalcante
RECIFE – 2016
SISTEMA RESPIRATÓRIO
É o sistema cuja principal função compreende o transporte de gases: o oxigênio, que é absorvido e transportado
a todos os sistemas do organismo e o gás carbônico, que é trazido de volta destes tecidos e eliminado do corpo.
As trocas gasosas ocorrem a nível dos alvéolos pulmonares, que são a unidade morfofuncional deste sistema,
cujo fenômeno é denominado de hematose.

Existem vários elementos que compõe o sistema respiratório: tem a cavidade nasal, faringe, laringe,
traqueia, brônquios, pulmões e as pleuras. Cada um desses componentes possuem uma função especifica e, ao
mesmo tempo, possuem funções comum. Quando se fala em função específica, temos a Laringe, por exemplo, é
um órgão relacionada a produção da voz, então, nenhum outro órgão que está no sistema respiratório vai ter
essa função. Quando eu falo de função geral, posso exemplificar as trocas gasosas, ou seja, é função de todo o
sistema respiratório fazer com que o ar seja transportado do meio externo até que chegue nos alvéolos
pulmonares para que lá nos alvéolos ocorra um fenômeno chamado de hematose, que é a troca gasosa, em que
o O2 do meio externo vá para os alvéolos pulmonares e o CO2 que estavam nos alvéolos irão ser exteriorizados.
Localização é bem mais simples se comparado ao sistema digestório. No sistema digestório tem uma
divisão chamada de divisão topográfica. Existe um musculo diafragma que dividirá o que está superior a ele (que
chamamos de região torácica) e o inferior (que chamamos de região abdominal). Então ele é um divisor
topográfico, de tal forma que o sistema digestório vai ser dividido em sistema digestório supra diafragmático e
infradiafragmático. No entanto, quando falamos do respiratório, não existirá esta divisão pois, todos os
constituintes fazem parte da região torácica. Estão presentes na cabeça, pescoço e tórax. Nenhum órgão do
respiratório está localizado abaixo do diafragma, ou seja, são todos supra diafragmáticas.
O primeiro elemento que compõe o sistema respiratório é a cavidade nasal, ela é a entrada do ar.
Posteriormente, logo em seguida, após umas estruturas chamada de coanas nós teremos a faringe. Após a
faringe, que é um órgão que é comum (sistema digestório e sistema respiratório), teremos a laringe que é um
elemento anterior, ou seja, se o bolo alimentar segue posteriormente (faringe) ele vai para o esôfago, se ele vem
anteriormente é a laringe, ou seja, sistema respiratório. Então, o alimento tem que passar sempre
posteriormente! Anteriormente o paciente teria uma brônquio aspiração, para isso teremos estruturas que
impedirão que o alimento vá por uma via aera, como por exemplo, a epiglote.
Em seguida nós vamos ter a traqueia que é um órgão formado por vários anéis traqueais incompletos
posteriormente, pois, se fossem completamente fechados impediria a passagem do alimento para o esôfago. E,
a partir do momento que esses anéis vão se bifurcar na região torácica (pois traqueia tem porção cervical e
torácica) nós teremos os brônquios, que são chamados de brônquios principais direito e esquerdo. Esses
brônquios vão adentrar nos órgãos centrais, no entanto, localizados em uma região mais lateral, inclusive os
pulmões delimitam o mediastino que é um local que se localiza o coração, na porção media do mediastino
inferior e, no sentido transverso, quem delimita o mediastino é o pulmão. E, envolvendo os pulmões, nós
teremos dois envoltórios denominados de pleuras pulmonares. Então, cavidade nasal, faringe, laringe,
traqueias, brônquios, pulmões e pleuras são os elementos que fazem parte do sistema respiratório.

Cavidade nasal e seios paranasais


A cavidade nasal está localizada na face, só que quando falamos face é algo muito geral.
Especificamente, a cavidade nasal está localizada acima da cavidade oral, abaixo da cavidade craniana e
medialmente as cavidades orbitárias e ao seio maxilar, ou seja, elas estão entre as cavidades orbitarias, mais
inferiormente ao seio maxilar. Como função temos 3 principais: filtrar, aquecer e umedecer o ar.
Mas, além disso, existe a função olfativa. Então, no teto da cavidade nasal vamos encontrar a mucosa
olfatória e nela encontraremos o nervo olfatório. É válido saber que existem duas correntes de ar, uma que irá
superiormente e outra, inferiormente. A inferiormente chamada de via respiratória, ou seja, é o ar que serve para
troca gasosa. Já a superior terá como função olfativa. E existem outras funções também para a cavidade nasal,
por exemplo, a voz, tanto que geralmente quando estamos gripados nós ficamos com a voz pouco anasalada ou
fanha, pois os sons nasais têm a dificuldade de ser exteriorizados pela cavidade, e aí ocorre alteração na
ressonância vocal.
A cavidade nasal se divide em nariz externo e cavidade nasal propriamente dita, ou seja, quando falamos
de cavidade nasal, estão compreendendo duas estruturas: o nariz externo (ímpar, mediano e triangular) e
cavidade nasal propriamente dita (mais posterior). A primeira que será estudada será o nariz externo.

 Nariz externo tem forma triangular, cuja sua base é inferior. Nessa base encontraremos duas aberturas
chamadas narinas e, na região mediana, vai existir o que chamamos de sub septo nasal que é esse tecido
tegumentar que está entre as narinas. Acima
encontramos a cartilagem do septo. Subindo,
observaremos que o nariz tem forma
piramidal, e seu ápice chamaremos de raiz
do nariz externo e, essa raiz está próxima a
glabela que é o ponto que está entre os dois
supercílios. Da base até a raiz existirá uma
face esquerda e direita que se unem
formando o dorso do nariz. Ou seja, do nariz
externo vamos ter uma base com duas
narinas com o sub septo nasal, duas faces
lateral direita e esquerda se unindo formando
o dorso do nariz que partem desde a base
até a raiz do nariz externo. Ele é recoberto por pele, mais abaixo, o nariz externo será formado por várias
estruturas: tecido ósseo (como osso frontal e processo frontal do osso maxilar) e cartilagem. E dessas estruturas
partem alguns sulcos que servirão tanto para procedimentos cirúrgicos como também para anatomia de
superfície.
Então, imaginem que as áreas da cabeça é dividida por depressões, então tem região mediana, nasal,
masseterica, mentoniana. Só que essas divisões são feitas através de
sulcos que servirão como acesso cirúrgico, pois na cicatrização ficará
mais imperceptível já que nessas regiões há depressão. Então, na
cavidade nasal temos: sulco naso-labial (abaixo do sulco nasal e
dividindo o nariz externo com o lábio superior) que é usado como acesso
cirúrgico ou por estética. Existe outro sulco aqui entre a região geniana
que é o sulco naso-geniano (entre nariz e bochecha) e continua com o
sulco lábio-geniano (entre o lábio superior e bochecha). Outro sulco é o
naso-palpebral (separa a região orbital do nariz).
Internamente existe um a mucosa que é a continuidade do tegumento que recobre o nariz, e essa
mucosa será pouco vascularizada e, além disso, será envolvida por pêlos, chamados de vibrissas que servem
para filtrar o ar. Aí eu pergunto a vocês: aquecer e umidificar o ar também vai ser função do vestíbulo nasal?
NÃO! Vai ser de uma região mais posterior chamada de
cavidade nasal propriamente dita. Aí eu faço outra
pergunta: porquê que a mucosa que recobre o vestíbulo
nasal (parte interna do nariz) é pouco vascularizada?
Nós sabemos que o sistema vascular é porta de entrada
para bactérias, vírus e outros antígenos. Então, se essa
região fosse vascularizada, e é um local que ocorre
filtração, é como você tivesse proporcionando as
bactérias um meio propício para sua proliferação, para
sua passagem. Então, obviamente quando comparamos
mucosa do vestíbulo nasal com a mucosa da cavidade
nasal propriamente dita elas não se comparam, a
propriamente dita é extremamente vascularizada e, por
conta disso, atribuímos a função de aquecimento do ar,
porque uma das atribuições do sistema cardiovascular é a regulação térmica, certo? E como constituintes da
cavidade nasal nós vamos ter algumas cartilagens, alguns ossos e alguns músculos.
Como cartilagem vamos ter: cartilagem alar, tanto de um lado quanto do outro, existe uma cartilagem alar
menor, existem as cartilagens laterais direita e esquerda e, uma das mais importantes cartilagens é a
cartilagem do septo.
Existem cartilagens acessórias? Sim! Só que elas variam tanto quanto sua localização quanto ao seu
número, ou seja, nem todo mundo tem, alguns tem, mas em locais variados e umas tem mais e outras menos,
certo? Nós vamos ter “aqui” um tecido conjuntivo que vai ser um tecido gorduroso também completando a asa
do nariz, que é essa região mais lateral do nariz externo, que chamamos também de cartilagem alar.
Quanto aos músculos vamos ter aqueles que estão relacionados com os das expressões faciais.
Teremos o musculo nasal, m. prócero, m. levantador do lábio superior e da asa do nariz, então esses
músculos estão relacionados a musculatura do nariz, por exemplo, o m. levantador do lábio superior e da asa do
nariz dilata as narinas, provocando um maior fluxo aéreo para o interior da cavidade nasal, geralmente ele é
ativado durante a atividade física.

 Cavidade nasal propriamente


dita correlacionando com uma
estrutura geométrica ela é de
forma quadrangular, exemplo a
sala de aula: superiormente a
parede superior da cavidade
nasal (teto da sala),
inferiormente (chão) é a parede
inferior da cavidade nasal, um
septo mediano que divide em
duas fossas – do lado direito,
além do tecto e do assoalho
(chão), a fossa nasal direita
teria uma parede lateral direita
e o septo nasal mais medial, o
mesmo o ocorre do lado
esquerdo da fossa nasal.
A parede medial é uma
estrutura totalmente lisa, sem
variações anatômicas.
Enquanto que nas paredes
laterais há variações, há
saliências, há depressões e
essas irregularidades recebem nomes.
Observando diante de uma vista lateral da parede lateral podemos ver: face lateral da parede lateral da
cavidade nasal é uma parede acidentada com várias saliências e depressões.
Começaremos pelo septo nasal, que é a mais simples. Anteriormente ele é formado por uma estrutura
cartilaginosa, posteriormente ele vai ser formado por uma estrutura óssea. Nós chamamos essa estrutura “aqui
ó” de cartilagem do septo. E quem são essas duas estruturas que fazem parte do septo nasal? Vômer
posteriormente e inferiormente, e supero posteriormente temos o etmoide, mas qual parte do etmoide? Lamina
perpendicular do osso etmoide, comprovando assim que o septo nasal é uma estrutura osteocartilagineo.
Quando falamos de parede lateral, a complexidade aumenta um pouco, pois a quantidade de acidente e
de ossos que fazem parte desta parede é maior. Por exemplo, anteriormente vocês podem observar o osso
maxilar, ou seja, este osso faz parte da parede lateral da cavidade nasal. Vai existir superiormente dois
acidentes anatômicos do osso etmoide: concha nasal superior e concha superior media, e por que não a concha
nasal inferior? Pois ele é um osso à parte, enquanto as outras duas conchas são acidente anatômicos do osso
etmoide. Então, as três conchas que existem na parede lateral duas delas são do etmoide (superior e media) e a
outra faz parte de um osso a parte (inferior).
Obs.: abaixo de cada concha existirá um meato: meato nasal superior, media e inferior.
A importância dos meatos é que o ar que adentra em nosso corpo atingirá os seios para nasais através dele.
Indo para a parte posterior, entre a concha nasal superior e inferior encontramos o osso lacrimal.
Indo um pouco mais para a posterior observamos a lamina perpendicular do osso palatino. E, ainda
posteriormente vemos a lâmina medial do processo pterigoide do osso esfenoide.
Então, os ossos: etmoide, concha nasal inferior, maxilar, lacrimal, palatino e esfenoide fazem parte
da parede lateral da concha nasal.
Inferiormente teremos o assoalho, que, ao mesmo tempo, é o tecto da cavidade oral. E quem forma esse
assoalho? Vamos ter o processo palatino do osso maxilar e, posteriormente, o ramo horizontal do osso palatino.
Então, temos dois ossos formando o assoalho: maxilar e palatino. Falta agora falarmos da parede superior que,
principalmente, ela é formada pela lamina crivosa do etmoide. Mais posteriormente temos o corpo do esfenoide
e, anteriormente, a espinha nasal do osso frontal. Então, acabamos de ver o arcabouço, como que forma toda
arquitetura da cavidade nasal.
É importante compreender que não há, na cavidade nasal propriamente dita, uma parede anterior e nem
uma posterior, pois, são necessárias aberturas para que o ar possa se adentrar e faça o seu percurso interno em
nossos sistemas. Essas aberturas são chamadas de piriforme (anterior) e as coanas (posteriormente). Então, a
abertura piriforme será o limite entre o nariz externo e a cavidade nasal propriamente dita, ou seja, é o limite
posterior do nariz externo e o limite anterior da cavidade nasal propriamente dita. As coanas, por sua vez, será o
limite posterior da cavidade nasal propriamente dita que se conectará com a faringe.
Aí pergunto a vocês, além dos citados, existem outros ossos pneumáticos? O temporal. Mas, apesar de ser
pneumático, por que ele não é um osso paranasal? Membrana sinusal? Tem membrana sinusal. O porquê é que
ele não se comunica com a cavidade nasal. Aí vem uma outra pergunta: mas se o ar entra pela cavidade nasal,
como que ele chega no osso temporal? Isso eu respondo depois a vocês.

 Seios paranasais: se localizam nos meatos nasais superior, médio e inferior. E qual a sua importância?
Vocês têm que ficar atentos às rinossinusites, essa é a sua maior importância clínica. Mas, agora vamos nos
concentrar nos meatos. No meato
nasal médio ocorre a desembocadura
de alguns seios: seio frontal, seio
maxilar e seio etmoidal que é
dividido em três partes – células
etmoidais anteriores, médias e
posteriores, porém, apenas as
anteriores e média se desembocam
no meato nasal médio.
Todos vocês já escutaram
rádio, obviamente. Então, qual as
duas sintonias que temos? AM e FM.
Então, quem desemboca no meato
nasal médio? FM (frontal e maxilar) e
AM (células etmoidais anteriores e
médias).
Das células etmoidais qual foi
a que faltou? Posterior. Quem das conchas é a mais posterior? Superior. Então, ele vai desembocar no meato
nasal superior. E o esfenoide? Desemboca em algum meato? Não. Ele vai desembocar no recesso
esfenoetimoidal. E o meato nasal inferior? Quem desemboca nele? Nenhum seio. Certo? Então, se viesse na
avaliação:
Em todo meato nasal desemboca um seio paranasal? Falso.
Todo seio paranasal desemboca em um meato? Falso.
Todo osso pneumático possui um seio paranasal? Falso.
E o contrário? Todo seio paranasal está contido em um osso pneumático? Verdadeiro.
Por Rodrigo Impieri
Faringe
A faringe também está presente no tubo digestório. Faringe é órgão muito cartilagínea, vai da base do
crânio até a C6. C6 é muito importante porque está dividindo 4 órgãos.
Então imaginem posteriormente e 6ª vertebra cervical é o limite inferior da Faringe e limite superior do
esôfago. Só que anteriormente C6 vai ser o limite inferior da Laringe e superior da traqueia. É um ponto limítrofe
entre estruturas superiores e inferiores. Vai ser importante para dividir as vias aéreas superiores e inferiores.
Inferiores nós consideramos a partir de traqueia. Traqueia anterior e esôfago posterior.
A faringe vai ter relações com outros órgãos, no caso: com a cavidade nasal, cavidade oral e cavidade
laríngea. E ao mesmo tempo se comunicar com elas, então, nesse contexto teremos uma divisão da faringe em
uma região mais superior, média e mais inferior.
Inferiormente o que delimita é a borda superior da epiglote, superiormente apenas quando o palato mole está
horizontalizado, e quando ele está nos teremos a divisão em parte superior, media e inferior da faringe.
A parte superior é chamada de naso-faringea ou rino-faringea, a parte média de orofaringea e inferior de
laringo-faringe(se comunicando com a laringe).
 A nasofaringe que é a parte da faringe que se comunica com a cavidade nasal por meio das coanas.
 A orofaringe se comunica com a cavidade oral por meio do istmo das fauces.
 A laringofaringe se comunica com a laringe por meio do adito da laringe.
A faringe se comunica com quantas
estruturas? Tem quantas comunicações?
Vai se comunicar com:
- cavidade oral por meio do istmo das
fauceas;
- laringe por meio do adito da laringe
- cavidade nasal por meio das coanas
(que são duas)
- esôfago por meio do adito do esôfago.
Vai ter mais alguma? Pq criança tem
muita otite? Por causa da comunicação da
faringe com a orelha média por meio da
tuba auditiva. Como nós temos duas
comunicações do lado esquerdo e direito
são sete comunicações. Ou seja, existe a comunicação da faringe com a orelha média. E isso não só em
crianças... A gente quando está gripado se drena muco por meio da tuba auditiva (orelha média).
A nasofaringe vai possuir um orifício que chamamos de ostio faríngeo da tuba auditiva. Ele é envolvido por uma
estrutura chamada de tórus tubário. Imagine que vcs peguem uma caneta dessa bic e uma bola de encher...
Automaticamente não vai ter uma saliência? Essa saliência da tuba auditiva é o torus tubário. No torus tubário
vai existir uma região de tecido linfático
chamada de tonsila tubário. Tonsila sempre
imaginar tecido linfático (tecido de proteção).
Pq tem q ter ali? Imagine que toda vez que
deglutimos o ar q está na nasofaringe vai
para orelha média, então se estiver algo ruim
o nosso sistema imunológico tem q ser
avisado.
Para finalizar faringe e iniciar laringe
existe duas pregas que partem do tórus
tubário: Uma prega que se dirige para o
palato que é essa porção mais delgado, e
existe outra prega que vai pra o torus com a
tonsila tubária. Tudo que parte de uma
estrutura tubular normalmente recebe o
nome de salpingo.
Então chamaremos isso aqui de prega salpingopalatina, e aqui de prega salpingofaringea.
Posteriormente aqui ao tórus tubário existe uma depressão que nós chamamos de recesso faríngeo e
aqui nessa região mais superior de tonsila faríngea que é uma estrutura superior na base do crânio, mediana e
ímpar.

Laringe
É um órgão que também vai ser musculo-
cartilaginoso. No caso da faringe, é musculo
membranoso, formado por várias facias e
musculos.
A laringe vai ser um órgão formado por
diversas cartilagens.
Existem cartilagens que são impares e
existem cartilagens que são pares.
Então na laringe existem cartilagens que
são chamadas principais e outras chamadas
de acessórias.
As cartilagens principais são:
 Tireoide (ímpares)
 Crinoide (ímpares)
 Carotenoide (pares)
 Epiglote (ímpares)

As cartilagens acessórias são:


 Cuneiforme (pares)
 Corniculada (pares)
´
Na laringe nós encontramos aqui a
cartilagem tireoide, ela apresenta um
formato tireoide (não confundir com a
glândula tireóidea-tecido glandular).
Ela recebe essa denominação pq ela é
como se fosse um escudo o que vai de
acordo com a etiologia da palavra de
origem grega.
A cartilagem tireóidea vai
apresentar duas lâminas: uma direita e
uma esquerda, e na união dessas
lâminas a proeminência laríngea, mais
visível nos homens.
Ela vai apresentar 4 cornos: Os superiores que vão estar se comunicando com o osso hioide por meio de
ligamentos e os Inferiores com a cartilagem cricoide.
Então, quem achava que articulação é só com a união de dois ossos se engana...
Na laringe nós possuímos 2: As articulações cricotireóideo e cricoaritenóideo são duas articulações,
inclusive, sinoviais, com cápsula e vários ligamentos.
Desses acidentes aqui o mais importante é essa linha oblíqua, pq nela vão se fixar dois músculos
extrínsecos da laringe. A próxima cartilagem é a cricoide que como principais acidentes temos: o arco (que é
uma estrutura anterior) e uma lâmina.
Conectado aqui com a cricóide nós vamos ter as duas aritenóides que tem com importância dois
processos: O processo vocal e o processo muscular.
 O processo vocal é importante pq de lá vão partir as pregas vocais.
 O processo muscular é importante pq vão ta vários musculos da região posterior da laringe.
Existe aqui a epiglote, onde o ponto de articulação, na verdade de ligamento é chamado de pecíolo(?).
Nessa vista posterior o que é que acontece? Vcs tão vendo que existem uma saliência que são os tubérculos (de
um lado e do outro) e acima também vão ter saliências. O que quer dizer isso? Que acima das cartilagens
aritenóide nós vamos encontrar as cartilagens
corniculadas e que quando a mucosa estiver
recobrindo, essas estruturas vão ser chamados
de tubérculos cuneiformes, ou seja, articulando-
se com as cartilagens aritenóide, vai ter os
tubérculos cuneiformes.
E onde nós vamos encontrar as últimas
cartilagens que são as cuneiformes? Existe uma
prega (estrutura mucosa encobrindo alguma
coisa) que vem aqui da epiglote até a aritenóide.
Por conta disso chamaremos de prega
ariepiglótica. Nessa prega ariepiglótica se vcs
fizessem uma secção ia se encontrar as
cartilagens cuneiformes, ou seja, não tem como
visualizar as cartilagens cuneiformes se não abrir
as pregas ariepiglóticas.
Isso aqui é uma laringe em vista anterior
sem nenhum tecido envolvendo as estruturas
cartilaginosas e nós vamos ter aqui a cartilagem
tireoide mais superior articulada com a cricoide e
articulada aqui com a traqueia.
Unindo essas cartilagens.... Esse é o osso hioide,
que é o único osso que não se articula com outro, então,
todas essas cartilagens estão unidas por membranas.
 Cartilagem tireóide está unida a cricóide pela
membrana cricotireoidea
 Cartilagem cricóide vai se unir aqui com o primeiro
anel traquelas com a membrana cricotraqueal.
E aqui entre a cartilagem tireóide e o osso hióide vai existir
uma membrana chamada de tireohióidea que vai ta
conectando a cartilagem tireóide ao osso hióide.
Lateralmente vai se encontrar uma cartilagem
acessória, pouco citada, mas que é a crictícia, ela ta
geralmente no ligamento tireo hióideo lateral. Existem
outros ligamentos como o hioepiglótico, tireoepiglótico, e
anteriormente ao hioepiglótico existe o corpo adiposo pré
epiglótico.
Temos duas articulações:
 Cricotireoidea
 Cricoaritenóidea

Nessa visão superior o que é que a gente consegue ver?


Cartilagem cricóide, cartilagem tireoidea, e a epiglote e posteriormente a cricóide as cartilagens aritenóides.
Acima das aritenóides tem as corniculadas. Nós só conseguiríamos visualizar as cuneiformes se
visualizássemos as pregas epiglóticas.

Como não tem nenhuma estrutura sem ser cartilaginosa não podemos ver. Ela estaria solta na prega,
sem articulação com outra cartilagem.
Os músculos extrínsecos só vou citar pq vcs já viram. Então, são divididos em supra e infra hioideos.
Milo hióide, genohióide, digástrico etc.
e os 4 infrahióideos tbm são extrínsecos da
laringe.
Lembrem, diferença entre músculo
intrínseco e extrínseco: numa musculatura
extrínseca priorizam a movimentação do órgão e
numa intrínseca a alteração da forma. Por
exemplo, esses músculos extrínsecos da língua
qual a sua função? Dar mobilidade à língua e a
intrínseca altera sua forma.
A musculatura extrínseca da laringe ajuda na
deglutição. Toda vez que engolimos a laringe se
anterioriza e sobe e por conta disso a epiglote
fecha. Um grande erro é achar que a proteção
das vias é 100% pela epiglote quando ela fecha.
Ela não fecha, são os músculos que elevam a
faringe e ocorre o fechamento.
Outra forma de a gente classificar os
músculos em extrínsecos e intrínsecos é através
de sua origem e inserção. O musculo tireohióideo por exemplo, vai de um órgão a outro, sendo portanto
extrínseco. Já o musculo vocal vai da prega vocal até a parte posterior do _?_. Ele parte de um lugar na laringe
para outro, não altera o órgão sendo portanto intrínseco.
Todos esses músculos aqui são intrínsecos, certo?
Temos o cricotireóideo, criaritenóideo posterior, cricoaritenóideo lateral, tireoaritenóideo,
aritenóide oblíquo e o aritenóideo transverso.
O primeiro é o músculo cricotireóideo (porção reta e oblíqua). Aqui é a tireoide, certo? Posteriormente
teria a aritenóide e aqui a prega vocal. Essa prega vocal aqui, existe essa articulação aqui que é a cricotireoideo
que possibilita essa movimento aqui da tireoide em cima da cricoide. É como se fosse uma articulação do tipo
gínglimo (em torno do eixo transverso). O musculo cricotireoideo vai ser o musculo da frequência vocal por
alongá-la e contraí-la.

OBS: uma importância clínica


também é que todos os
nervos da laringe são
inervados pelo nervo
laríngeo recorrente, exceto o
cricotireoideo que é
inervado pelo nervo laríngeo
externo.

OBS: o nervo laríngeo


recorrente é um ramo do nervo
Vago (X par).
Existe diferença do
nervo laríngeo recorrente
direito e esquerdo. O direito,
por exemplo, vai até a
subclávia esquerda e volta. O
esquerdo vai até o arco aórtico
e retorna.
Então, cirurgias cardíacas
podem prejudicar fonicamente o
paciente.
O Único musculo não afetado
seria o cricotireoideo.
Aqui conseguimos visualizar o
M. cricoaritenóide posterior-
Único musculo que faz a
abdução da prega
vocal. Ele afasta para podermos
respirar.
O músculo cricoaritenóideo
lateral + aritenóideo – Adução da
prega vocal
OBS: O aritenóide faz adução
posterior e o cricoaritenóideo
lateral faz adução posterior.
O músculo tireoaritenóideo
também é tensor, porém antagonista ao cricotireoideo.
O CT estica e o TA encurta.
Para não tirarmos o crédito da epiglote existem os músculos que auxiliam o fechamento do ádito da laringe
que são o ariepiglótico e o tireoepiglótico.
Tireoaritenóide - Parte mais medial dele é o M. vocal
Estamos agora na vista de uma hemilaringe. Esse espaço aqui é chamado de ventriculo laringeo. Aqui nós
temos a prega vocal e aqui a vestibular.
Em cima da prega vocal é a região supraglótica e abaixo a infraglótica.

Glote: Espaço entre as pregas vocais superiores e inferiores. O que está acima disso é a região supra glótica e
abaixo é a infra glótica.
Por Matheus Souza

Epistaxe
É uma estrutura relacionada ao sangramento na
cavidade nasal. Na cavidade nasal a gente tem um
plexo arterial muito importante, chamado de PLEXO DE
KIESSELBACH. Nós temos o seguinte na cavidade
nasal, a carótida comum, bulbo carotídeo, carótida
externa e carótida interna.
Na carótida externa nós vamos ter aqueles
ramos: tireóidea superior, faríngea ascendente, lingual,
facial, aí continua e os ramos terminais, que são:
temporal superficial e maxilar interna.
Essa maxilar interna vai formar três
secções/subdivisões:
A maxilar interna se divide em:
 Mandibular
 Pterigoidea
 Ramos da cavidade nasal que será chamada de
esfenopalatina a partir do forame esfenopalatino.
A irrigação da cavidade nasal acontece da seguinte maneira: vamos ter o forame esfenopalatino,
quando o vaso passar por ele que vai ser a artéria esfenopalatina.
A artéria esfenopalatina vai gerar alguns ramos:
 Artéria nasal superior posterior
 Artéria nasal inferior posterior
 Artéria nasopalatina RAMOS
 Artéria palatina maior
 Artéria palatina menor.
Então é o seguinte, a artéria esfenopalatina, que é a porção do vaso da maxilar interna, atravessa o
forame esfenopalatino e chega até a cavidade nasal, ela emite primeiro a nasal superior posterior, esse ramo
nasal superior posterior é o ramo que vai irrigar que estruturas: a concha nasal superior, o meato nasal superior
e a concha nasal média na sua face externa, porque a concha nasal se projeta assim, ela dá uma curvatura.
A face externa é irrigada pela nasal superior posterior. A face interna da concha nasal média, o meato
nasal médio e a concha nasal inferior com o meato nasal inferior, vão ser irrigados pela artéria nasal inferior
posterior. Já o septo nasal, formado em grande parte pelo osso vômer, nele tem um acidente: sulco para a
artéria e nervo nasopalatino, então e cada lado do vômer corre um feixe vásculo-nervoso, que é o feixe vásculo-
nervoso da artéria, do nervo e da veia nasopalatina, eles correm pra anterior e eles vão chegar na cavidade
bucal através do forame nasopalatino, desembocando na região atrás do incisivos superiores.
A artéria maxilar interna, no finalzinho a esfenopalatina e aqui a gente tem nasal superior posterior, nasal
inferior posterior e aqui no meio do septo temos a nasopalatina, que vai chegar na região anterior da maxila,
através do forame nasopalatino.
Então, a irrigação da cavidade nasal é bem ampla e nessa região mais anterior do septo e das conchas
nasais (que formam as paredes laterais da cavidade nasal), nós temos a presença de um plexo, o Plexo de
Kiesselbach, onde diversos aspectos como traumas, alguns tipos de patologias como rinite alérgica,
hipertensão podem ocasionar a partir do rompimento desses vasos, causando no paciente o que a gente chama
de epistaxe, o sangramento da cavidade nasal. Essa epistaxe ela pode ser tratada de várias maneiras.
O primeiro recurso é o TAMPONAMENTO ANTERIOR. A tentativa de reter essa sangramento é pela
compressão das paredes da cavidade nasal. E essa compressão é feita pela colocação de gaze no interior da
cavidade nasal, que apresenta uma parede medial, uma parede lateral, uma superior e oura inferior. Então,
colocando gaze na região anterior, essa gaze vai comprimir o vaso e a tendência é que ocorra uma diminuição
depois sessar esse sangramento.
Então a gente tenta a princípio fazer um tamponamento anterior, mas nem sempre o tamponamento
anterior traz bons resultados, por que? Quais são as duas aberturas da cavidade nasal? A anterior é a abertura
piriforme e a posterior são as coanas. Então você obstrui a abertura piriforme, na verdade você vai obstruir o
vestíbulo nasal e parte da cavidade nasal, mas o sangramento dependendo de onde está ocorrendo, pode ir pra
região posterior e você vai ter o sangramento nasal indo pra nasofaringe e depois pra orofaringe. O paciente vai
ficar deglutindo aquilo ali, o sangue vai coagular no estômago, depois ele vai regurgitar e vai continuar com o
mesmo sangramento, não está tendo função efetiva.
Então pra isso, nós fazemos ao mesmo tempo o tamponamento anterior e o tamponamento posterior.
Como é que esse tamponamento pode ser feito? Ele pode ser feito a princípio colocando uma guia na cavidade
nasal, essa guia vai chegar na orofaringe, você vai amarrar nela uma quantidade de gaze como uma estrutura
de tração. Pega um gaze e estica ela, pega as outras em uma quantidade maior, faz um furo no meio e amarra
essa gaze esticada, ai você passa a guia vem pra cavidade oral, amarra a gaze que você deixou solta (coloquei
a guia pela cavidade nasal, retirei pela cavidade oral, vou amarrar isso aqui na guia, quando eu puxar essa gaze
aqui vai passar pela orofaringe, nasofaringe, coanas ai eu vou fazer tração e isso aqui vai se acoplar nas
coanas). Ai eu vou ter um tamponamento posterior, pra evitar que o sangue vá pra cavidade posterior e faço um
tamponamento anterior também.
Caso eu tenha em mãos uma sonda de Foley (é uma sonda uretral), na ponta dela tem um cuff que você
insufla, então você vai pegar a sua sonda, vai passar ela pela cavidade nasal, quando chegar na orofaringe você
pega uma pinça e traciona ela pra cavidade oral, insufla o cuff (vai ficar aquela bolinha na boca do paciente),
você vai colocar de 15-20 ml de água destilada, solução fisiológica não, porque pode cristalizar no interior e você
não vai ter como desinsuflar. Coloca de 15-20 ml de água destilada, distrai o paciente, e puxa de volta.
Ou seja, ela vai chegar a nível das coanas e vai fazer compressão nas coanas, vai obliterar a região
posterior, fazendo com que você tenha diminuição desse sangramento posterior. Na região anterior, coloca gaze
e aguarda pra ver se esse sangramento vai melhorar ou não.
Você pode fazer isso também com um preservativo, uma escovinha pra higienização de bloco cirúrgico,
fio de sutura e porta agulha. Você vai pegar o preservativo, vai pegar a esponjinha só (o lado da escovinha que
tem a esponja), vai colocar dentro do preservativo e vai pegar essa pinça hemostática curva, vai travar ao
mesmo tempo no preservativo e na esponja e vai fazer movimento circular, a esponja vai ficar bem fininha. Ai
você vai colocar isso dentro da cavidade nasal do paciente, quando você soltar a pinça a esponja vai desenrolar
todinha e vai aumentar o volume, então vai fazer compressão nas paredes, ai você dá um nó no preservativo,
pega fio de sutura e sutura o preservativo na asa do nariz e deixa ali até uma semana, pra que ele faça
compressão nas paredes e cesse o sangramento nasal. Na hora de tirar, quando você faz só com gaze você tem
que passar bem muita vaselina na gaze porque senão ela adere na cavidade nasal, mas o preservativo já é
lubrificado então vai facilmente sair quando você tracionar.
Caso os tamponamentos não funcionarem, faz-se uma embolização. Bota um pequeno embolo que vai
cortar a vascularização daquele vaso que está especificamente sangrando.
A esfenopalatina vai descender e vai passar pelo forame palatino maior e palatino menor,
 O forame palatino menor vai gerar o vaso palatino menor e ele vai irrigar o palato mole e a úvula.
 O forame palatino maior vai gerar o vaso palatino maior e ele vai irrigar todo o palato duro.

Resumindo: a esfenopalatina descende e encontra dois forames a nível do palato, na verdade é a nível do osso
palatino. O osso palatino tem um lamina horizontal e uma lamina vertical, na lamina horizontal temos dois
forames, na verdade mais de dois, porque é palatino maior e palatinos menores, então tem vários forames
palatino menores. A esfenopalatina se divide em duas, a palatina maior que vai irrigar o palato duro, a palatina
menor vai irrigar o palato mole e a úvula.
Nós temos três principais ligamentos na região anterior da laringe (ligamentos ou membranas):
 Ligamento/membrana TIREOHIOIDEA: mais superior
 Ligamento/membrana CRICOTIREOIDEO: intermediária
 Ligamento/membrana CRICOTRAQUEAL: inferior
Ai vamos dizer que você levou sua mãe pra um passeio num lugar bem distante, quando chegou lá você
disse que como era dia das mães ela poderia comer o que quisesse, então ela disse que queria comer bem
muito camarão, não era alérgica. Só que a gente tem que lembrar que camarão é crustáceo e crustáceo tem um
exoesqueleto, toda vez que você come um camarão, mesmo você tirando todas as camadas dele, ele fica com
pequenas porções desse exoesqueleto e à medida que você vai comendo ele vai fazendo pequenas incisões no
seu esôfago é por isso que tem pessoas que não são alérgicas e com o passar do tempo tornam-se alérgicas a
frutos do mar. Então a pessoa pode desenvolver.
A mãe quando comeu o crustáceo, começou a aparecer placas, aumento de volume principalmente em
pavilhão auricular, em volta do globo ocular, dificuldade de respirar. Então levaram ela pro posto, chegou no
posto não tinha nenhum tipo de medicação, não tinha fernegam, corticoide, adrenalina.
Então vai ter que remover ela até a cidade mais próxima, então nesse meio do caminho ela pode
desenvolver um edema da primeira estrutura que se desenvolve nesses atos de alergia que é a glote, fechar a
epiglote e fechar as vias aéreas, levando a pessoa a óbito. Então, tinha alguém lá de conhecimento na área da
saúde e resolveu fazer um acesso as vias aéreas. Como que é feito esse acesso as vias aéreas? Primeira coisa
é colocar o pescoço em hiperextensão (hiperextensão do seguimento da cervical anterior), depois você vai
apalpar a proeminência laríngea, se você descer um dedo você estará tocando na membrana
cricotireoidea, (se você falar e comprimir essa membrana você vai ver que tem dificuldade em falar).
Então essa depressão é o local onde você vai fazer uma incisão horizontal, a vascularização ai não é tão
ampla, vai ter um sangramento mas que você comprime e consegue contê-lo. Você não vai incisar a cartilagem,
você vai incisar o ligamento e colocar qualquer estrutura que mantenha aquela região aberta, pra que essa
pessoa consiga manter o fluxo de oxigênio levado nessa região.
Não precisa incisar a cartilagem pois ela não tem irrigação, nem inervação. Se você não tiver nada pra
colocar, a estrutura de uma caneta serve.
Caso você não consiga o acesso e o paciente apresenta sintomas de que não está respirando bem, a
CRICOTIREOIDOSTOMIA já não está tão efetiva, você vai ter que ascender na escala pra que você mantenha
as vias aéreas desse paciente, e ele possa está respirando de uma forma mais tranquila. Então você vai
descender um pouco na laringe e vai passar a fazer uma TRAQUEOSTOMIA, a traqueostomia já é um pouco
mais complexa.
Caso você tenha que fazer a traqueostomia, você tem que hiperestender o pescoço, proeminência
laríngea, quatro dedos abaixo em hiperextensão. Você vai fazer uma anestesia, nas camadas superficiais (vai
abranger a pele, tela subcutânea, depois a fáscia superficial do pescoço, depois a fáscia infra-hioidea, fáscia pré-
traqueal que é quando você vai visualizar a traqueia).
Incisou a fáscia pré-traqueal você vai encontrar o anel traqueal onde você vai poder fazer a incisão
longitudinal ou horizontal. Geralmente o pessoal faz a incisão longitudinal, porque é mais fácil de você adaptar a
cânula, mas pode ser horizontal ou longitudinal, depende da sua experiência. Mas você tem que lembrar que
aqui você vai ter um certo sangramento e você tem que tem alguns cuidados, como: nervo laríngeo recorrente
(laríngeo interno, externo e recorrente), artéria tireóidea superior, veia tireóidea inferior.
Por Ana Luiza
De cada lado da carótida comum, então, se você não tem experiência é bom adquirir essa experiência
para poder realizar esse procedimento que tem uma quantidade de vasos de grande calibre nessa região, você
tem que afastar a veia tireóidea inferior e tem que ter cuidado para não lesar a tireóidea superior que ela se
estende até a base da glândula tireoide, afastou ali, fez a incisão, coloca a cânula, coloca ali e o paciente vai
ficar algum tempo com aquela cânula.
Sabe que esse paciente não vai pronunciar sons porque o ar não está passando pelas cordas vocais
verdadeiras então você não consegue pronunciar os sons e ele só vai conseguir pronunciar alguma coisa se
obliterar aquela cânula traqueal, lembrando que fica abaixo da corda vocal. Quando você faz a incisão
horizontal, geralmente eles colocam aqui quando rotaciona ele já está... Tem gente que gosta da horizontal por
causa disso, você apoia quando rotacionar ele já está encaixado. Na vertical não, você pode ir direto que já vai
encaixar, insufla o cuff, ela vai ficar retida geralmente essa plástica depois de uma semana ela é substituída por
uma de metal.
- A traqueostomia ela é no ligamento ou diretamente na traqueia? Diretamente na traqueia, você corta anel e
corta ligamento anular
- Qual a diferença da crico e traqueo? A Crico é um tratamento mais no calor do momento em uma urgência para
a gente estabilizar o paciente para poder remover ele, o SAMU faz muito.
- Só medico pode fazer, outros profissionais também podem? É o seguinte o ideal é que o médico faça esse
procedimento, na ausência de um médico qualquer pessoa que tenha um conhecimento para evitar que a
pessoa morra pode fazer uma crico, a traqueostomia ela é de exclusividade da área médica apesar de que as
vezes no plantão ta faltando, ta o cirurgião operando, o outro operando, o clinico não faz geralmente (ele não
gosta de anatomia kkk) ai o que é que acontece? Pede para um buco fazer, ele conhece essa região.
- A água destilada que você disse que coloca no CAF serve para quê? para insuflar o CAF da sonda uretral, só
isso.
- Quais são os cuidados que devemos ter? tireóidea inferior veia, artéria tireóidea superior, as duas carótidas
comuns e o nervo laríngeo recorrente. Veia tireóidea inferior ela sai da região próxima já ao tronco venoso
braquicefalico.

Traqueia e brônquios
Então, o próximo seguimento depois da laringe é a traqueia. A traqueia está numa vista interna, ela é
formada por anéis cartilaginosos incompletos, na região posterior nós temos uma parede membranácea onde
encontramos aquele epitélio pseudoestratificado cilindrindricociliado. Quem é fumante o epitélio é substituído por
epitélio estratificado plano. É por isso que aquelas pessoas que fumam elas tem aquela tosse de pigarro
constante que não tem aquele sistema de drenagem para esse muco que acumula na região de traqueia então
látero-anteriormente anéis cartilaginosos incompletos, posteriormente membrana traqueal, entre um anel
cartilaginoso e outro.
Nós temos um ligamento chamado de ligamento anular, então, a
traqueia vai se estender da borda inferior da sexta vértebra cervical até mais
ou menos a quinta vértebra torácica, então, de C6 a T5 é mais ou menos a
extensão dessa traqueia. Ela vai ser formada por 16 a 20 anéis traqueais
incompletos, eles tem aquele formato de C, estão unido uns aos outros
através do ligamento anular e posteriormente nós temos a parede
membranácea que é chamada de membrana traqueal. Ela apresenta mais
ou menos 11 cm e o seu diâmetro é em torno de 2,5 cm. Está ai a imagem
anterior da traqueia e aqui a imagem posterior da traqueia então podemos
ver ai aquele vermelhinho que é a membrana traqueal.

A partir da traqueia, mais inferiormente a partir de T5, nós temos


uma bifurcação dessa traqueia para formar os brônquios principais. Esses
brônquios principais vão dividir, se dividir em brônquios lobares e os
brônquios lobares se dividem em brônquios segmentares.
O local de divisão a nível de traqueia é onde encontramos uma cartilagem ou anel traqueal em forma de
triângulo ele recebe um nome especifico, é a carina, então, a nível da bifurcação nós encontramos essa
estrutura aqui que é o anel traqueal triangular os outros são circulares, esse é triangular formando a carina, a
esse nível nós temos a formação do brônquio principal direito e do brônquio principal esquerdo.
O brônquio principal direito ele é mais calibroso e mais vertical.
O brônquio principal esquerdo ele é menos calibroso e mais obliquo, mais inclinado.
Então, o brônquio principal direito ele é um pouco menor em comprimento do que o esquerdo, o brônquio
direito é praticamente uma continuação da traqueia
- Por isso que quando vai fazer a entubação as vezes quando é seletiva ela vai praticamente sempre pro direito?
SEMPRE PRO DIREITO.
O brônquio principal direito ele está relacionado a veia ázigo, acima dele, e artéria pulmonar logo abaixo.
Então, acima dele tem a veia ázigos e abaixo dele tem a artéria pulmonar. Se fosse do lado esquerdo seria a
veia hemi-ázigos.
Esse brônquio principal direito vai emitir os brônquios lobares e os brônquios lobares vão emitir os
brônquios segmentares.
Nós temos traqueia, brônquio principal e agora vamos ver os brônquios lobares para os lobos. Nós temos
ali 3 brônquios lobares do lado direito, o mais superior, o mais inferior e o médio, onde o superior também é
chamado de epiarterial porque ele está mais próximo da artéria pulmonar, a artéria pulmonar não está abaixo do
brônquio principal direito, já o inferior é hipoarterial, porque está por baixo da artéria pulmonar e o médio está
mais ou menos a nível dessa artéria pulmonar.
Então... traqueia, brônquio principal
direito, brônquio principal esquerdo, brônquio
lobar superior, brônquio lobar médio e brônquio
lobar inferior, epiarterial que está acima e
hipoarterial que está abaixo.
Esse primeiro brônquio lobar superior
chamado de epiarterial ele vai se subdividir em 3
ramos, que são: apical, anterior e posterior. O apical
para o ápice do pulmão, o anterior para a região
anterior-superior e posterior para região posterior-
superior do pulmão superior direito.
Depois nós temos o brônquio lobar médio
que vai se subdivir em 2 ramos segmentares que é:
lateral e o medial.
Restando para isso só o brônquio lobar inferior, o inferior vai se subdividir em 5 partes já que o ápice
do pulmão que está acima é bem menor que a base, então nós vamos ter 5 segmentos: medial, anterior, lateral
e posterior.
O brônquio principal esquerdo nós temos uma divisão em superior e inferior, então o brônquio lobar é
o brônquio lobar superior e o brônquio lobar inferior.
O brônquio lobar superior tem 2 ramos principais esses ramos se bifurcam no final em apical superior
direito e esquerdo e segmentar superior direito e esquerdo. O inferior esquerdo nós vamos ter subdividido em:
Antero-medial, lateral e posterior.
- A constituição dos brônquios vai ser igual a traqueia, os anéis e tal?
Só o brônquio principal, os brônquios lobares eles vão se fragmentando mais e deixam de existir os anéis
traqueais.

Pulmões
Nós temos os pulmões alojados na cavidade torácica onde a cavidade torácica está dividida em duas
regiões: pleuro-pulmonares e no centro, o mediastino.
Esses pulmões são os órgãos centrais do sistema respiratório onde encontramos a rede neles, no nível
de alvéolos pulmonares, uma região de trocas gasosas, a chamada de hematose.
A hematose vai se dar a nível desses alvéolos e é um fenômeno que o oxigênio seja absorvido e o gás
carbônico seja liberado isso tudo ocorre no interior dos elementos pulmonares que como você viu ali apresenta
milhares de alvéolos pulmonares, esses pulmões eles estão apoiados inferiormente nesse músculo aqui
chamado de diafragma que tem mais ou menos o formato de uma abóboda, então, formato também de um para
quedas que algumas pessoas falam.
Os pulmões apresentam base e ápice, a base está apoiada no músculo diafragma e o ápice ele está
acomodado na porção mais superior do tórax, já a nível aqui de região cervical, por isso que alguns tipos de
procedimentos com acupuntura pode lesar o ápice do pulmão e causar pneumotórax. Às vezes a pessoa vai
colocar no ponto que pode a ser nível do músculo omo-hioide, aí não coloca no local correto, atinge o ápice
pulmonar e leva você a um pneumotórax que vai ter que ser tratado geralmente com uma drenagem torácica,
essa drenagem torácica o ponto de eleição dela, para ser feito, geralmente, é na região axilar. É onde você vai
colocar o seu dreno torácico, mas, em uma urgência, paciente chegou com dificuldade de respirar , menor
expansão, você auscultou ele viu que está com pneumotórax, pega um GELCO 14 entre o segundo e terceiro
espaço intercostais e coloca esse GELCO 14 na cavidade torácica, o ar que está compreendido fora da estrutura
dos pulmões vai ficar vazando que só um pneu de carro, então tem que ter cuidado quando e onde você vai
colocar agulha de acupuntura em região cervical para que você não venha a lesar o ápice do pulmão
principalmente o ápice do pulmão esquerdo que é um pouco mais alto do que o ápice do pulmão direito.
O pulmão possui uma face anterior, uma inferior e uma face chamada de medial, então:
 A face anterior ela também é chamada de esterno costal
 A face inferior é chamada de diafragmática
 A face medial por algumas é chamada de mediastinica ou coronária (está voltada para o coração),
nessa face medial nós temos uma gama de acidentes anatômicos, quem são eles? Para o pulmão
esquerdo e para o pulmão direito, nós temos várias estruturas.
Por Samia Santos

Na face medial do pulmão esquerdo nós vamos encontrar algumas impressões.


Na face esternocostal (anterior), nós encontramos principalmente a relação dela com as impressões da
costela a nível dos elementos pulmonares. Esses elementos pulmonares estão envoltos por uma membrana
fibroserosa, chamada de Pleura. A pleura possui duas variações:
 Pleura Parietal: Voltada para parede torácica.
 Pleura Visceral: Voltada para parede do elemento pulmonar.
Assim, a Pleura está envolvendo toda a estrutura do pulmão, fazendo com que o ar fique retido na parede
pulmonar. Então, qualquer tipo de lesão que envolva a Pleura e o Pulmão, faz com que o ar passe para o interior
da cavidade torácica comprimindo não só a CT, mas outros tipos de elementos, como o sangue, fazendo
hemotórax no paciente. Tanto hemotórax como pneumotórax pode levar o paciente a óbito por fazer compressão
no elemento pulmonar e dificultando a expansão do mesmo para que ocorra a hematose. Por isso que em
diversos traumas vocês irão ter que fazer a drenagem.
OBS:
 Hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural.
 Pneumotórax: presença de ar na pleura.

 FACE MEDIAL DO PULMÃO ESQUERDO:


Na face medial, a primeira estrutura que destacamos no seu centro é o Hilo Pulmonar.
O Hilo pulmonar é o local onde penetra o brônquio, penetra a artéria e emerge a veia.
Então, esse local no centro do pulmão esquerdo é chamado de Hilo Pulmonar. Ele está rodeado por uma
impressão do vaso mais calibroso do corpo humano, tanto que tem o formato da porção descendente dele e
uma parte da porção horizontal, que é essa a impressão para artéria aorta ou sulco para artéria aorta.

Logo abaixo do Hilo Pulmonar e do Sulco para Artéria Aorta nós temos a Impressão do Ligamento Pulmonar.
E, um pouco mais à frente do Ligamento Pulmonar, nós encontramos uma depressão que é chamada de:
Incisura Cardíaca.

No ápice do Pulmão, nós temos duas impressões


consecutivas:
1) Impressão para artéria subclávia esquerda (mais
apical)
2) Impressão para veia braquiocefálica esquerda
OBS: Sulco são impressões dos vasos e dos
ligamentos.

Língula do Pulmão esquerdo: Lobo atrofiado.


Sulco para veia ázigos: Está anteriormente, logo
acima da Impressão da base do pulmão esquerdo.

Importante lembrar que no Hilo Pulmonar do pulmão


esquerdo, encontramos primeiro o brônquio, depois artéria e por último veia. (Sequência supero-inferior das
estruturas que compõe o Hilo Pulmonar)
 Pulmão esquerdo: 2 lobos separados pela Fissura Oblíqua.
 Um lobo atrofiado devido ao coração apresentar seu ápice voltado para o lado esquerdo.
OBS: Nem sempre o coração apresenta o ápice voltado para o lado esquerdo. (Ex: Bestrocardia)

 FACE MEDIAL DO PULMÃO DIREITO:


Também iremos encontrar o Hilo Pulmonar.
Na região posterior ao Hilo Pulmonar, nós encontramos um suco que é percorrido pelo esôfago na sua
porção torácica (Sulco Esofágico).
Logo abaixo do Sulco Esofágico, nós encontramos uma Cavidade/Sulco para Veia Cava Inferior.
Acima do Sulco Esofágico nós encontramos uma depressão que se destaca como Sulco para Veia Cava
Superior.
Acima dessa depressão, bem na face medial, nós encontramos o Sulco para Artéria Subclávia Direita.
Importante lembrar que no Hilo Pulmonar do pulmão direito, encontramos primeiro artéria, depois veia e por
último brônquio.

 Pulmão direito: 3 Lobos separados por duas fissuras: Fissura Horizontal e Fissura Oblíqua

Por Fernanda Monteiro


SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório é um tubo concêntrico, que pode ter as vezes de 9 à 12 metros, tendo início na
cavidade bucal e terminando a nível de reto e ânus.
É um tubo onde há presença de glândulas anexas e estruturas anexas para que possa ocorrer a
degradação e absorção dos alimentos. Por fim, o que não for aproveitado pelo organismo, será exposto ao meio.
 As atividades do sistema digestório:
 Ingestão: Mastigação e Deglutição
 Digestão: Absorção e Defecação

Nós temos como componente do sistema digestório dois tratos:


 Gastro Intestinal Tubular: está relacionado a boca, faringe, esôfago, estômago e aos intestinos.
a) O intestino delgado está dividido em: Duodeno, Jejuno e ílio
b) Os órgãos anexos ao Sistema Digestório: dentes, glândulas salivares, fígado e pâncreas.
c) Os órgãos anexos vão produzir principalmente enzimas
d) O Sulco Naso-labial: separa o lábio da região nasal, tem continuidade medialmente com uma
depressão que vai ligar a base do nariz à região de vermelhão do lábio (Filtro) e vai terminar em uma
região arredondada chamada de Tubérculo do Lábio. As duas porções do Vermelhão do Lábio estão
separadas pela Rima da Boca, que caminha lateralmente em direção as Comissuras Labiais.
e) A Cavidade Bucal (Boca) se divide em duas regiões: Cavidade Bucal propriamente Dita e antes da
CBPD, encontramos um espaço chamado de Vestíbulo da Boca.
Posteriormente ao lábio e anteriormente aos elementos dentários.
Posteriormente aos elementos dentários, na sua face lingual.
Vestíbulo da Boca: Região compreendida entre a Face Vestibular dos Elementos Dentários e a Face
Interna dos Lábios e das Bochechas.

A Cavidade Bucal Propriamente Dita apresenta 5 limites:


1) Limite antero-lateral  face lingual e palatina dos elementos dentários
2) Limite inferior  assoalho da boca (formado por grupos musculares: músculo genioglosso, genio-
hióideo e milo-hióideo)
3) Limite superior palato duro, palato mole e úvula
4) Limite posterior  ístmo das fauces (região compreendida entre o arco palatoglosso, arco
palatofaríngeo e a tonsila palatina)
PS: O PROFESSOR DISSE QUE ERAM 5 LIMITES E SÓ FALOU 4!!

Na cavidade bucal vamos ter estruturas funcionais e musculares, onde uma estrutura que é ao mesmo tempo
funcional e muscular é a língua. A língua está dividida em raiz, corpo e ápice.
 Região posterior da língua:
Prega glossoepiglótica mediana, duas glossoepiglóticas laterais.
Entre as pregas, temos duas depressões que são a valécula e a raiz da língua, que está posterior ao V
lingual, equivale mais ou menos 1/3 da língua.
A nível do V lingual nós encontramos o Forame Cego. É o ponto de divisão principal entre a raiz e o corpo da
língua.
 Região anterior da língua:
Logo à frente do V lingual, nós encontramos um grupo de papilas que chamamos de Papilas Valadas.
Temos também um sulco que separa a língua em duas regiões: Sulco Central da Língua.
Nos restantes 2/3 da língua, nós encontramos uma parte maior chamada de Corpo e uma parte menor chamada
de Ápice. Aquela artéria lingual vai formar uma artéria chamada Artéria Profunda da Língua, essa artéria
caminha lateralmente na língua até chegar no Ápice e é ela que faz principalmente a irrigação da língua.
Na base da língua, nós temos a presença também da Artéria Dorsal da Lingua.
- Na realidade, a Artéria Lingual vai se dividir em 3:
1) Artéria Dorsal da Língua
2) Artéria Lingual Profunda
3) Artéria Sublingual

Atenção:
 Quem inerva um terço posterior, sensibilidade geral, é GLOSSOFARÍNGEO.
 Quem inerva dois terços anteriores, sensibilidade gustatória, CORDA DO TÍMPANO DO NERVO FACIAL.
 Quem inerva sensibilidade geral, tato-pressão térmico dolorosa, LINGUAL DO TRIGÊMEO.
 Motricidade = HIPOGLOSSO
 Quem inerva a valécula é o NERVO VAGO. O nervo vago inerva as vísceras abdominais e faz com que o
conteúdo do estômago possa ser regurgitado.
 O V lingual é a região que estão uma séria de papilas, logo à frente do Sulco Terminal.
 No V lingual, tem papilas gustativas e lateralmente vai ter a Tonsila Lingual.
 Papilas linguais: Papilas fungiformes, Papilas filiformes (finas), Papilas Valadas.
 Sulco Circular: Está em volta das papilas fungiformes.
s

 Papilas uvaladas, são papilas que estão na região do V (ficam em cima da


região).

Além da língua, nós temos os elementos dentários (32 adultos/20 crianças),


no adulto são permanentes e nas crianças, são decíduos. A principal função
deles é triturar os alimentos, formar o bolo alimentar para que você comece o
processo de deglutição, ele siga através da faringe e do esôfago e chegue até o
estomago. Os elementos dentários possuem uma parte acoplada ao osso (raiz)
e uma parte que fica por fora do osso (coroa).

Glândulas salivares
 MAIORES (3 pares)
- Parótidas: lateral da face e posterior à fáscia do musculo masseter, se estende desde o arco
zigomático até o início da região cervical, possuindo um ducto parotideo, que atravessa o musculo bucinador e
desemboca a nível do 2° molar superior. A carúncula, local onde desemboca a glândula parótida. O local onde a
glândula parotida perfura o musculo bucinador é um forame (crotafítico
bucinador), por onde o ducto parotideo ultrapassa.
Algumas patologias acometem as glândulas salivares maiores,
por exemplo, Adenoma Pleomórfico, causando deformidades faciais. O
tratamento geralmente é cirúrgico, fazendo a retirada da glândula
parotida.
O grande problema é o nervo facial, que atravessa a glândula,
sendo uma cirurgia bastante delicada. O cirurgião faz uma incisura,
buscando o forame estilomastoideo, encontrando o tronco comum do
nervo facial, a partir disso, ele vem dissecando todos os ramos, e
assim, pode retirar a glândula, sem que o paciente tenha lesão na face.
- Submandibular: atrás da sublingual.
- Sublingual: na frente da submandibular
AMBOS OS DUCTOS DAS SUBMANDIBULARES E SUBLINGUAIS, vão desembocar a nível do assoalho da
boca. Uma mais posterior (abaixo do ângulo da mandíbula=submandibular?) e outra mais anterior (abaixo do
assoalho da boca=sublingual?).
Às vezes, como o elemento renal e como na vesícula biliar, essas regiões desenvolvem cálculos,
CIALOLITOS (cálculos salivares maiores) que são tratados cirurgicamente. A queixa do paciente é dor,
xerostomia (cavidade oral ressacada sem produção de saliva) ou sentir presença do nascer do dente no
assoalho da boca (embaixo da língua). O exame é ultrassonografia ou radiografia.

 MENORES
Também acomete lesões na cavidade oral.
Atentar para as inervações (na aula, ele fala dos nervos um por um, mas só os cita)
- glândulas salivares do palato
- glândulas salivares do lábio
Quando você fica mordendo o lábio, ao redor dele, tem glândulas salivares menores (inúmeras), comum em
crianças, você causa um trauma nos ductos das glândulas, porém elas não param de produzir saliva e vão se
acumulando na região de ducto e de parênquima, causando aquela lesão azulada, chamada de MUCOCELE.
Todas as glândulas que estão vizinhas à lesão, vai ter que tirar uma por uma, também.
Outra patologia que também afeta as glândulas salivares menores é a SÍNDROME DE SJÖGREN.
Quem for fazer dermatologia ou oftalmologia vai trabalhar com ela. Ela afeta glândulas exócrinas e endócrinas
(glândula lacrimal, pâncreas, glândula salivar maior, vai diminuir a secreção dessas estruturas, gerando por
exemplo, xeroftalmia, diminuição da produção de saliva, boca seca, olho seco, desconforto causado pela
ardência da cavidade bucal, podendo até gerar fungos.) Ela é identificada por 3 profissionais: médico oftalmo e
dermato, estomatologista ou dentista.
O oftalmologista faz 2 testes: Teste de Schirne(?) e teste de Rosa bengala, que consiste em pegar
um papel absorvente e colocar na conjuntiva e ver até quando migra, para esse papel, a quantidade de lagrima
produzida. Depois, no segundo teste, coloca um colorido e vai avaliar as regiões inflamadas na conjuntiva.
Outros 2 testes são biópsia da glândula salivar (pode tirar do lábio, por meio de incisão das glândulas
salivares menores, porque fica inviável biopsiar a glândula paratireoide). Essa síndrome pode causar
cegueira.
 CIALOLITE são inflamações em ambas as glândulas maiores e menores.
Nós temos uma enzima que é formada a partir das glândulas salivares, ou seja, ela está presente na
saliva, que é a Ptialina/amilase salivar. É quem começa o processo de quebra do amido na cavidade bucal.
Logo após a cavidade bucal, nós chegamos à faringe (estrutura tubular que tem continuidade com o esôfago,
onde, na parede posterior da faringe, encontramos 3 grupos musculares: constrictor superior da faringe;
constrictor médio da faringe; constrictor inferior da faringe).
Essa faringe, também chamada, dependendo da sua situação, NASOFARINGE,
BUCOFARINGE/OROFARINGE OU LARINGOFARINGE, ela serve como conduto para passar o ar ou para
passagem de alimentos. Então quando o indivíduo, vai deglutir o alimento, o palato mole fica horizontal,
fechando a cavidade nasal, e com isso, o alimento é empurrado para a faringe. Nesse momento, quem fecha-
se é a epiglote, o alimento passa por ela, segue em direção da laringofaringe e depois à estrutura chamada
de esôfago. Nessa região, nós temos muita vascularização e inervação. A vascularização principalmente é
dada pela artéria faríngea ascendente que promove a irrigação. A drenagem corre em direção direta à veia
jugular interna, através do tronco tireolingofacial e segue para jugular interna. Nós temos a presença da
inervação acessória e do 10° par craniano (nervo vago). Temos também a presença do glossofaríngeo,
hipoglosso, facial e trigêmeo (numa menor proporção).

Esôfago
Localizado medialmente na região cervical, torácica e abdominal. A principal função dele é conduzir o
bolo alimentar ao estomago. É um túbulo muscular que tem mais ou menos 23-25cm.
Seu trajeto, vai ter porção cervical, torácica e outra abdominal, nessas porções, observamos alguns
estritamentos.
O esôfago está relacionado intimamente com a traqueia (porcao cervical).
Ele está delimitado por algumas estruturas fasciais:
LATERO-ANTERIORMENTE (FASCIA PRÉ TRAQUEAL); POSTERIORMENTE (FÁSCIA BUCO-FARINGEA).
FÁSCIAS DO PESCOÇO:

FÁSCIA SUPERFICIAL
FÁSCIA PRÉ VERTEBRAL
FÁSCIA INFRA-HIOIDÉA
FÁSCIA PRÉ-TRAQUEAL
TRAQUEIA
ESOFAGO
FÁSCIA BUCO-FARINGEA
FÁSCIA ALAR
CAROTÍDEAS
PRÉ VERTEBRAL

Então, na primeira porção, nós temos traqueia e esôfago.


Já na porção torácica, nós temos relações anteriores com o pericárdio que envolve o coração. Então
posteriormente ao pericárdio, nós vamos ter o esôfago. Ele também tem uma relação lateral direita, que é
com a face medial do pulmão direito.
Ele faz uma impressão nessa face medial, correspondente a um sulco. Ele faz relação com o lado
esquerdo, que é com a artéria aorta descendente. Ao lado esquerdo dela, está a face medial do pulmão
esquerdo. Posteriormente a ele, nós encontramos o conhecido ligamento longitudinal anterior, presente
próximo aos elementos vertebrais como uma articulação da coluna vertebral.
A irrigação é através da artéria esofágica.
Na cavidade torácica, há ramos parietais e viscerais.
 Parietais:
Frênica superior direita e esquerda; intercostal direita e esquerda.
 Viscerais:
Esofágica {ramo direto da aorta (pressão intensa, porque parte do coração) e vai irrigar o esôfago}
mediastinica e brônquica.

A drenagem do esôfago é feita, do lado direito, pela veia ázigos e do lado esquerdo pela hemi-ázigos.
Quando ocorre alguma lesão do tipo esofágica, o paciente desenvolve rapidamente uma HDA (hemorragia
digestiva alta), alta porque está acima do musculo diafragma.
O primeiro tratamento para HDA, é colocar um balão, antes de insuflar ele, passar uma sonda
nasogastrica/orogastrica. Você insufla o balão, para que ele comprima a lesão e cesse o sangramento. O
paciente se alimenta por sonda, e você espera que ele estabilize. Se você não fizer isso, o paciente vai
perder muito sangue, já que a lesão, querendo ou não, vem a nível de AORTA! VASO CALIBROSO, PERTO
DO CORAÇÃO.
A inervação do parassimpático é o nervo vago e o plexo esofágico.
A inervação do simpático é o tronco simpático comum.
O esôfago se estende, atravessa o musculo diafragma e chega até a cavidade abdominal. Essa cavidade
abdominal, nela você encontra o peritônio.

Peritônio
O peritônio tem uma divisão: Lâmina parietal e Lâmina visceral.
O peritônio então, está voltado para a cavidade abdominal e outro para as vísceras.
Ele vai formar várias cavidades a nível da cavidade abdominal, onde ele pode estar dividido no OMENTO
MAIOR E OMENTO MENOR.
Esse peritônio, além das 2 divisões, ou ele vai estar recobrindo toda a cavidade abdominal (onde tem
presença dessas gorduras, o panículo, uma gordura, pode gerar paniculite ou podendo ser chamado de
apêndices epiplóicos(?).
Acima do estomago, achamos o omento menor, que liga a região estomacal até a região de fígado.
Logo, circundando tudo, temos a presença do omento maior.
Outra derivação do peritônio é o mesentério. Mesentério, é uma estrutura peritoneal que vai prender
todas as vísceras abdominais. Ele é responsável pela organização das vísceras abdominais.
É como se ele ajudasse a todas as visceras e se manter no lugar. Elas teriam mobilidade, mas não sairiam
uma de perto das outras.

*FORMAÇÃO DE
BRIDAS: em cirurgias que
um tecido cola em outro,
ele pode cicatrizar (aderir-
se um ao outro). Isso pode
levar a alguma
compressão. Pode
dificultar a passagem de
estruturas.

Por Mateus Laranjeira

Estômago
Nós vamos ver a estrutura que é formada a partir do final do esôfago, o qual ultrapassa o músculo
diafragma, fazendo um ostio nesse músculo, chegando nessa bolsa que está localizada em região epigástrica e
hipocôndrio esquerdo, denominada ESTOMAGO.
No estômago, a principal função é a quebra
de proteínas em proteases e peptonas.
Então o alimento que vem do esôfago vai
chegar na região de cárdia e vai ser distribuído no
interior do estômago.
No interior do estômago, temos a presença
do suco gástrico, o qual é composto por HCl e
enzimas (renina ou ranina- descaseína a proteína do
leite; pepsina- degrada as proteínas em proteoses e
peptonas).
A partir do momento que o indivíduo visualiza
o alimento, o componente hipo talâmico vai enviar
um comando a nível gastrointestinal, para que já vá
se preparando a receber aquele alimento.
Como ocorre? O alimento será triturado na
cavidade oral e deglutido como bolo alimentar,
chegando ao nível do estômago para sofrer a
degradação da proteína. Um detalhe importante é
que a pepsina não está presente o tempo todo no
estômago. Na verdade, nós temos a mucosa que
reveste a parede do estômago e temos o interior
dele, onde está o pepsinogênio (enzima inativa). Ao
ingerirmos o alimento, estamos estimulando a
parede gástrica a liberar HCl. Este ácido diminui o pH do interior do estômago, estimulando que o pepsinogênio
libera seu zimogênio, se tornando a enzima ativa: pepsina. Ao mastigarmos chiclete, estamos estimulando esse
mesmo processo, pelo fato de estarmos mastigando a goma na boa, contudo, nenhum alimento chegará à
cavidade gástrica.
Essa diminuição do pH sem nenhum alimento para ser digerido, pode ocasionar qualquer tipo de gastrite.
Esse processo de ativação/inativação da enzima é necessário, pois como a pepsina degrada proteínas, se a
enzima estivesse sempre ativa, poderia ocorrer a degradação das proteínas da parede do estômago
(musculatura lisa e membrana celular – lipoproteica), podendo causar UPP- Úlcera Péptica Perfurada.
A princípio há uma produção exacerbada de HCl tendo uma grande quantidade de pepsina no estômago,
podendo romper a parte da mucosa em algumas paredes, formando pequenas ulcerações. Começa, as vezes,
com uma pangastrite- áres eritematosas distribuídas em toda a superfície do estômago.
A partir daí, se não for administrado um bloqueador da bomba protoiônica- produz o componente que vai
diminuindo pH e ativar a enzima, irá haver uma maior degradação da parede estomacal, agravando o quadro
ulcerativo. Logo, quando ingerimos omeprazol, pantoprazol, estamos bloqueando essa bomba produtora de H+.

 MORFOLOGIA EXTERNA DO ESTÔMAGO


Temos duas curvaturas: grande curvatura ou curvatura maior (na face posterior do estômago) e a
pequena curvatura ou curvatura menor.

Na curvatura menor temos uma estrutura que liga essa curvatura ao fígado: omento menor. Abaixo dele,
temos o omento maior. O local onde o esôfago chega a nível do estômago, pela proximidade com ápice do
coração, é chamado de cárdia. Entre o esôfago e o fundo do estômago, nós encontramos a incisura cárdica e o
ostio (abertura) cárdico, no qual não há a ação esfinctérica de nenhum músculo. Logo, se preenchermos o
estômago com alimentos e líquidos e deitarmos, há uma grande possibilidade de que o produto alimentar reflua
para o interior do esôfago, Contudo, a parede esofágica não está pronta para suportar o baixo pH do estômago.
Haverá, então, uma queimadura na parede do esôfago, causando a Esofagite de Refluxo, a qual pode fluir nos
23-26 cm de esôfago e chegar até a cavidade oral, havendo probabilidade de causar rouquidão.
Para esses pacientes, além de se administrar omeprazol, é indicada a administração de motilium- diminui a
ação da musculatura esofágica, a qual está facilitando o fluxo do bolo alimentar acidificado para a orofaringe. O
que pode acontecer também é a formação de um falso estômago. Existem pacientes que têm uma predisposição
genética a ocorrer uma frouxidão na cárdia, podendo desenvolver uma vesícula (falso estômago). Ao refluir da
região estomacal para o interior dessa vesícula, acumula-se substância ácida. Se houver rompimento dessa
parede, causará um extravasamento desse líquido na cavidade abdominal, causando uma peritonite

Voltando para a morfologia, temos: cárdia, fundo do


estômago, corpo do estômago e a região pilórica. Essa é a
divisão anatômica do estômago. Entra a região pilórica e o
corpo, temos a incisura angular. Essa região de fundo de
estômago resguarda, quando ele está vazio, certa quantidade
de ar. Logo, ao fazer um USG num paciente, nessa região,
encontraremos uma região radiolúcida (imagem escurecida ao
nível de hipocôndrio esquerdo).
Regiões radiolúcidas (escurecidas)
Radiopacas (esbranquiçadas)
Continuando, temos a pequena curvatura com a incisura
angular e grande curvatura com a incisura cárdica.
Por Maria Cristina
 PARTE INTERNA DO ESTÔMAGO
Encontramos um conjunto de pregas gástricas. Ao nível de
pequena curvatura, interiormente, temos uma via preferencial
de alimentos líquidos e pastosos, por onde eles passam mais
rapidamente em direção à região pilórica e ficarão retidos no
esfíncter pilórico, onde formarão o QUIMO (as proteínas do
bolo alimentar já foram parcialmente degradadas em
proteoses e peptonas). No final da região estomacal, o
esfíncter pilórico dará passagem ao quimo, que será
neutralizado, degradado e formado em QUILO, no intestino.
O estômago, por ser uma estrutura muscular, quando é estimulado, aumento de volume. Às vezes, você
tem que submeter o paciente a procedimentos que irão reduzir esse volume, seja cirurgicamente ou
mecanicamente (cirurgias bariátricas). Hoje, temos várias modalidades de cirurgias bariátricas. A princípio,
era feita uma laparotomia exploradora e retiravam o fundo e parte do corpo d o estômago e depois suturavam
toda essa região, diminuindo o volume bariátrico. Depois eles passaram a colocar anéis na circunferência do
estomago, diminuindo a amplitude que esse estômago poderia tomar, Muitas vezes esse anel se deslocava,
perdendo sua função. Outra maneira era dobrar estruturas do estômago e prendê-las com clamps (como se
“grampeasse”), também diminuindo a amplitude do estômago. Outra possibilidade é colocar um balão dentro
do estômago. Então, com a ajuda do paciente, respeitando a dieta indicada, a tendência é a diminuição do
peso, em, principalmente, pacientes obesos.
Está aqui ó, estômago seccionado, no interior dele as pregas, e lembrando que na pequena curvatura, nós
temos o que? Uma região onde há uma via preferencial para os alimentos líquidos e pastosos. Pregas
gástricas, o esfíncter pilórico com a presença de um óstio e ele é um esfíncter verdadeiro. Aqui nós temos a
presença do óstio cárdico que não vai reter tantos alimentos podendo levar o paciente a um refluxo.
Está ali uma imagem do estomago, onde sabemos que essas paredes podem sofrer degradação. Alguns
pacientes, principalmente alcoólicos crônicos, nós sabemos que podem desenvolver úlceras, e essas podem
perfurar a parede estomacal, levando o paciente a um quadro clínico denominado UPP (Úlceras Peptícas
Perfuráveis). O líquido do estômago vai para a cavidade abdominal e o primeiro sintoma que se tem é
peritonite.

Intestino
O intestino é dividido em 2: Grosso e Delgado
devido ao volume ocupado na cavidade
abdominal.
 O delgado é maior em comprimento mas não
em volume e possuem funções distintas quanto
a digestão. O delgado é dividido em duodeno,
jejuno e íleo.
No dudodeno, onde há uma grande quantidade
de vilosidades, nós temos a presença de 4
porções:
 Superior
 Descendente
 Horizontal
 Ascendente
 O grosso é periférico e o delgado central na cavidade abdominal. É dividido em
ceco, colón ascendente, transverso, descendente, sigmóide, reto e
ânus.
No interior do duodeno nós vamos encontrar um conjunto de pregas
circulares ou semilunares. Outra coisa que nós temos no interior do
duodeno na porção descendente são duas papilas: Papila duodenal
maior(abaixo) e Papila duodenal menor(acima), que recebem a produção
de enzimas do pâncreas e bile vinda do fígado.
Vamos lá... Aqui onde eu to passando a minha mão é o esfíncter pilórico,
aqui para trás o estômago (canal pilórico) onde está o quimo (muito ácido).
Ai, o esfíncter pilórico fecha e uma pequena quantidade do quimo foi para o
duodeno e na porção superior indo para a descendente ele vai encontrar
duas estruturas principais: Papila duodenal menor e Papila duodenal maior.
Por elas desembocam: Ducto pancreático acessório, e ducto pancreático
principal, e vai desembocar também o canal colédoco.
Ai aqui que era quimo, quando chega nessa região o suco pancreático é
rico em enzimas e em íons bicarbonato que irão neutralizar o ácido vindo
do estômago, e quem era quimo para a ser quilo.
Ele era ácido, depois passa para neutro, favorecendo a ação das enzimas do pâncreas, principalmente o
tripsinogênio que vai passar a ser tripsina(proteínas).
Nós vamos ter tbm a presença de lipases, nós temos
um grupo de enzimas que vão atuar nessa porção
descendente do duodeno.
Nessa porção ainda do duodeno nós vamos encontrar
essas pregas circulares ou semilunares.
Chegou também a bile, lembrando que não é enzima,
é um emulsificador de lipídeos, é como se fosse um
detergente do nosso organismo. Vai pegar as
macromoléculas de lipídeos, quebrá-las para que as
lipases do sulco pancreático possam atuar, quebrando
em porções ainda menores para que o organismo possa
absorver esses nutrientes a nível principalmente de ác.
Graxos.
A bile desemboca na papila duodenal maior através do
canal colédoco, assim como o ducto pancreático principal
desemboca por lá tbm.
Depois do duodeno, que se relaciona ali, principalmente, com a cabeça do pâncreas, nós encontramos o
restante do intestino delgado: Jejuno e íleo.
Essas duas estruturas vão se diferenciar
principalmente pela quantidade de vilosidades
em seu interior.
Para sabermos se estamos em jejuno ou íleo,
ou fazemos uma incisão ou o que é mais certo:
fazer cortes histológicos para identificar.
A principio seria: Jejuno com uma grande
quantidade de vilosidades para absorção e íleo
uma região onde essa mucosa já está bem mais
distendida e ela está sofrendo uma adaptação
para absorção de líquidos (principalmente de
água), e essa (absorver liquido) ser ia a função
primordial do intestino grosso.
Acabando o intestino delgado, jejuno e íleo
que estão o que? Presos ao pedículo central,
através do mesentério, nós chegamos ao
intestino grosso.
A principal função do intestino grosso é a
reabsorção de água. Nele nós identificaremos
uma série de cólons e estruturas anatômicas.
Então, começamos com uma dilatação
chamada de ceco, localizada a nível da fosso
ilíaca direita, começa a ascender como colón
ascendente e faz uma flexura, chamada de
flexura cólica direita pra formar o colón transverso que
promove a flexura cólica esquerda e forma o colón
descendente. O colón descendente tem continuidade com o
colón sigmóide, depois reto e no final o ânus.
Na região de junção entre o intestino delgado e o
intestino grosso nós temos uma valva chamada valva íleo
cecal. Isso internamente. Externamente, o intestino grosso
é formado por uma série de estruturas anatômicas,
circunferências denominadas: Haustros ou boceladuras.
Além disso, nos centros dos áustros nós temos
estruturas da musculatura lisa que reforçam as camadas
pra manter esses áustros em posição. Aqui pra manter vai
ser o que? Tênias.
Em volta das tênias (que estão delimitando os áustros)
nós temos esse tecido adiposo chamado de apêndices omentais ou epicloicos.
Na região de valva ileocecal nós temos a presença do ceco com apêndice vermiforme e aqui nós temos a
presença da valva ileocecal, controla a passagem de quem? Do que vem do intestino delgado a nível de íleo em
direção ao ceco. Ela apresenta uma região triangular que é delimitada por lábios e fixada através de um freio.
Lábio íleo cecal (o de baixo). Aqui ó, é o labial íleo cólico (o de cima) está voltado para o colón ascendente, e
eles terminam a nível da papila ileal ou frênulo do óstio íleo cecal.
Aqui nós temos outro óstio: o do apêndice vermiforme.
Por Matheus Souza

 O colón ascendente, faz o que pessoal? A flexura cólica direita.


 O cólon transverso, é responsável pela flexura cólica esquerda.
A continuação se dá com o cólon descendente, cólon sigmoide, o reto e o ânus. Nós só lembramos dessa
estrutura aqui, que a gente vai dar uma palavrinha sobre ela, o apêndice vermiforme.
Para muitos é um órgão vestigial, praticamente não deveria mais existir. Ele tem uma função relacionada a
produção de alguns linfócitos. E a maior função dele é você ter uma infecção nessa estrutura e você ter que ser
submetido a um procedimento cirúrgico de apendicectomia. Então geralmente o paciente vai apresentar algum
quadro clinico bem característico para você identificar esse tipo de patologia.
Com isso, o paciente vai relatar a primeira coisa: febre, dor abdominal, onde essa dor geralmente está
localizada em fossa ilíaca direita. Às vezes pela presença da dor você tem dificuldade de movimentação do
membro inferior direito. Outra coisa que o paciente vai relatar é as vezes ter apresentado vômito, além da febre e
também diarreia. Ao exame clinico desse paciente você vai ver que o abdômen dele, dependendo do estado que
está esse apêndice aqui, ele pode estar rígido como uma tábua. Certo?!
O abdômen dele tá flácido, você precisa palpar as estruturas e ele fica bem rígido. O exame clinico para esse
paciente você vai fazer uma compressão na fossa ilíaca direita. No ato de compressão... faz a compressão... o
paciente não vai sentir um grande desconforto, mas quando você soltar, a parede abdominal vai trazer junto com
ela, o peritônio, que vai fazer uma movimentação do apêndice vermiforme, aí o paciente não vai ficar muito feliz.
Vai doer bastante.
Então a partir daí você vai fazer alguns outros procedimentos. Exames complementares... quais são eles? O
USG, que é uma ultrassom de abdômen inferior ou de abdômen total. Vai também solicitar o hemograma do
paciente, um PCR para a gente ver aí como é que tá (se está já a infecção instalada). Esse hemograma deve
dar um leuco acima de 10.000. Até 10.000, geralmente para a maioria dos (palavra que não entendi) é normal.
Mas acima de 10.000 sinal de infecção por bactérias. E a partir desses dois exames que você também pode
acrescentar dependendo de onde vai ser uma tomografia, você decide realizar laparotomia exploratória da
cavidade abdominal.
Então vocês sabem que no crânio a gente faz o que para abertura e visualização das estruturas?
Craniotomia. Na região de tórax: coracotomia. Na região do pescoço: cervicotomia. E na cavidade abdominal
nós vamos partir para uma laparotomia exploratória. Dependendo também de onde for feita essa cirurgia, pode
ser feito por videolaparoscopia. Ou ela vai ser feita por laparotomia exploratória com a incisão da região de
cicatriz umbilical até acima da região pubiana.
Lembrando que a gente viu como é o nome dessa região aqui arredondada: Haustros.
Nós temos a estrutura de reforço, como é o nome? externamente? Tênia. E internamente entre os haustros,
nós vamos ter aqui as pregas semilunares do semilunares. Pregas semilunares separam internamente os
haustros.
Aí nós tínhamos cólon ascendente, transverso, descendente, sigmoide, reto e ânus.
Quando eu falei aquela questão que pode necrosar uma alça intestinal, ela pode necrosar por diversos
fatores. Às vezes, em idosos, por estarem acamados e também pelo tipo de alimentação, a nível de cólon
ascendente ou cólon transverso ocorre um acúmulo de fezes onde a motricidade aqui já está prejudicada, ou
seja, aquela musculatura também, a parte de intestino delgado e grosso, existe uma camada muscular lisa que
faz um movimento de que tipo? Movimento peristáltico. Mas ele é fraco, involuntário e lento. Então, isso nos
idosos, principalmente, pode causar pela diminuição da motricidade a apreensão das fezes em algumas regiões.
E aqui no intestino grosso acontece o que? Absorção intensa de água. Aí o que é que vai acontecer com
essas fezes se passarem muito tempo no intestino grosso? Vão ressecar e vão fazer fecalomas.
Isso numa pessoa que está a muito tempo sem eliminar essas fezes, pode causar necrose de alça intestinal.
Então isso causa também abdômen agudo. E quando a pessoa vai se submeter ao procedimento cirúrgico vai
ser feito uma secção transversal do cólon ascendente.
O cólon ascendente vai ser colocado na parede abdominal do lado direito.
Então esse procedimento de colocação do cólon ascendente na parede abdominal e chamado de
colostomia. Às vezes é feito uma iliostomia também. Mas ela é um pouco mais prejudicial que a colostomia.
Por que? A nível de ílio, há uma quantidade maior de liquido ainda presente. Se você faz iliostomia, que
geralmente é voltada para o lado esquerdo, ocorre uma deficiência na reabsorção de água, que deveria
acontecer no intestino grosso. A tendência é que o paciente fique desidratado. Então é uma complicação a
mais... Um tumor a nível de ceco. Então isso para o paciente vai ser extremamente prejudicial.
No final do intestino grosso, nós vamos encontrar o cólon sigmoide, o reto e a região de ânus. Nessa
região de ânus nós vamos ter a presença de uma musculatura que trabalha nessa região que é o músculo
levantador do ânus, o esfíncter anal interno e o esfíncter anal externo. Na região de reto e ânus nós
também vamos encontrar essas estruturas aqui. Uma acima, prega transversa superior. Uma no meio, prega
transversa média. E uma aqui abaixo, prega transversa inferior.
Na região mais inferior onde está a linha
mucocutâna, a parte cutânea da pele
externamente, a linha mucosa internamente.
Nós vamos encontrar algumas colunas, que
são as elevações. E entre as colunas nós
encontramos alguns seios que são as
depressões. Então, colunas são as elevações e
as depressões, os seios. Tem livros que trazem
esse conjunto exatamente como franjas anais.
Outra coisa, essa porção mais inferior, onde
temos a dilatação é chamada de ampola retal.

Então, nessa região, nós podemos encontrar às


vezes, lesão, principalmente lesões vasculares.
Essas lesões vasculares ocasionadas pela
dilatação de veias, acúmulo de trombos. E
também isso pode ocasionar no paciente um
prolapso a nível retal. Então vai ser feito
diversos tratamentos para esse tipo de lesão e
várias lesões que ocorrem na região anal, onde
você pode, por exemplo, colocar essas tiras
(são pequenas borrachas) para a compressão
dessas lesões e necrose das mesmas, certo?
Isso é feito com o auxílio dessa estrutura aqui chamada de anoscópio. O anoscópio é colocado na região retal e
ele é ativado. Quando ele é ativado ele abre como um guarda-chuva.

Pâncreas
Além disso que a gente viu, nós temos as glândulas anexas. Pâncreas que está localizado em região
epigástrica, hipocôndrio esquerdo. Ele está dividido em cabeça, corpo e cauda. Nessa cabeça nós temos a
presença de uma dilatação chamada de processo uncinado do pâncreas. Então, processo uncinado, cabeça,
corpo e cauda são a configuração anatômica do elemento pancreático.
Ele tem duas funções bem distintas:
 Produção do suco pancreático.
 Produção de insulina e glucagon.
Morfologia externa, função, localização: Ele está localizado na borda medial da porção descendente e porção
horizontal do duodeno. Lembra, o duodeno tem superior, descendente, horizontal e ascendente.
Na borda medial da porção descendente horizontal, encontra-se a cabeça do pâncreas. A cabeça do
pâncreas tá relacionada com o duodeno. Lesões do pâncreas são complexas. Um tumor localizado da cauda em
direção da cabeça é mais invasivo.
Se você tem uma lesão por arma branca corto contusa no hipocôndrio esquerdo que afetou a cauda do
pâncreas... Depende das estruturas que foram lesadas, se você vai poder... pode vir o paciente a ter uma
pancreatite relacionada a isso. Você fez essa lesão, foi feita a laparotomia, o pessoal vai usar aí para rafiar ou
prolene ou vicril, isso pode fazer que crie nessa região um falso cisto que é chamado cisto de fio de sutura,
dependendo da reação do paciente ou não. E pode causar pancreatite também.
- Tem problema enzimático também? Pode ter. Se, por exemplo, essa lesão for a nível de ducto pancreático
principal e acessório. Se seccionou o ducto pancreático, ou seja, as secreções enzimáticas são produzidas em
todas as estruturas do pâncreas, então pode diminuir um pouco a quantidade dessa secreção. Pode o paciente
passar um tempo ali até se adaptar, porque o organismo é extremamente adaptável.

Fígado
O outro órgão que nós vamos ver como glândula anexa é esse
daqui, fígado.
Localização: hipocôndrio esquerdo e região mediana.
Então nós temos como principal função a produção da bile que vai
ser armazenada ali a nível de vesícula biliar. Esse fígado possui uma visão
anterior, uma subdivisão em dois lobos: lobo esquerdo que é menor e o
lobo direito que é bem maior.
Ele é um órgão que se você seccionar e tirar uma porção dele, ele
vai se reconstruir. Então, uma das poucas estruturas que tem essa função
de reparo, é o fígado. O lobo direito tá separado do lobo esquerdo por um
ligamento chamado de ligamento falciforme. A borda inferior do ligamento
falciforme apresenta um ligamento chamado ligamento redondo do fígado,
que na vida fetal era veia umbilical. Lembram da circulação fetal, veia
umbilical.
A veia umbilical depois que você oblitera o cordão umbilical, ela
passa a ser o ligamento redondo do fígado. Ligamento redondo do fígado na
borda inferior da face anterior.
Nessa borda a gente ainda pode perceber essa estrutura aqui mais lateralmente. Quem é? Vesícula
biliar. Além disso, nós encontramos outros lobos no fígado.
Na face inferior nós temos um lobo chamado de lobo quadrado que tá ao lado da vesícula biliar e outro
lobo chamado de lobo caudado. Entre eles nós encontramos o pedículo ou hilo da região hepática,
apresentando a veia porta, artéria hepática comum que vai gerar a própria direita e própria esquerda e a
presença aqui do ducto relacionado a trazer a bile produzida no fígado em direção à vesícula biliar.
Além disso, na região posterior, nós temos a presença aqui da veia cava inferior. Outros ligamentos são:
ligamento coronário, aqui em cima. E a extremidade do ligamento coronário é chamado de ligamento
triangular.
Então nós temos falciforme, redondo, coronário e aqui a extremidade triangular. Na extremidade medial,
nós temos a presença do apêndice hepático fibroso.
- Quais são os ligamentos? Falciforme, redondo, coronário, triangular e apêndice hepático fibroso.
O Hilo hepático é uma pequena depressão, uma cavidade. Ainda aqui, nós podemos identificar uma
grande área, região posterior, que se estende para a região anterior chamada de área nua do fígado. É uma
área que não é recoberta por peritônio.

Vesícula Biliar é aquele saco arredondado ali. Nela nós vamos ter o
armazenamento da bile, que é um emulsificador de lipídeos. Está localizada
lateralmente ao lobo quadrado e ela vai apresentar as seguintes estruturas...
quem vai levar, trazer do fígado a bile é o ducto hepático comum. A bile tá
armazenada dentro da vesícula biliar e vai seguir através do ducto cístico para
o canal colédoco. E o canal colédoco desemboca a nível de papila duodenal
maior. Então, ducto hepático comum direito e esquerdo, ducto hepático
comum... aqui ducto cístico com a vesícula biliar e aqui, inferiormente, o canal
colédoco desembocando a nível do duodeno porção descendente na papila
duodenal maior. Então, tá aí a estrutura que forma o caminho da bile em
direção ao duodeno descendente.
Nas cirurgias para a retirada da vesícula biliar vai ser seccionado o
ducto cístico e permanece o canal colédoco, ou seja, a bile não vai ser mais
armazenada. Ela vai ser vertida diretamente a nível de duodeno.
Por Thais Dowsley
SISTEMA URINÁRIO
Na antiguidade nós conhecemos alguns dos maiores dissecadores da antiguidade (falamos
sobre eles quando abordamos cérebro/ sistema nervoso), descobriram outras estruturas, como
epiglote; nervos sensoriais e motores; etc. Mas o mais importante foi o que eles conseguiram com
esses estudos relatar e resguardar na grande biblioteca de Alexandria, o problema foi que ela foi
incendiada pelos romanos e grande parte dos arquivos ficou perdida. O que não ficou perdido foi
levado para Roma para ser utilizado como meio de estudo, principalmente para a medicina.
Uma das pessoas que se destaca aí é Claudius Galeno, que foi o médico do imperador Marco
Aurélio, e entre 131 e 200 d.C. ele foi uma pessoa que recebeu uma grande importância devido a seus
experimentos relacionados à fisiologia e à anatomia. O livro que ele escreveu passou 14 séculos para
ser substituído como o livro para quem queria ser médico. Ele foi muito importante, pois foi ele quem
deu a função do tema da aula de hoje: Sistema Urinário.
O órgão central do sistema urinário é o elemento renal e a função desse elemento renal foi
descrita pela primeira vez por Claudius Galeno. Então, ele disse para os pensadores romanos que a
sede do sistema urinário era o elemento renal, enquanto os pensadores romanos já sabiam que a sede
do sistema urinário, para eles, era a bexiga, pois sempre que eles pegavam algum animal e faziam
abertura da cavidade abdominal e pélvica, eles achavam a bexiga deles cheia de urina. Galeno, porém,
disse que a urina não era produzida na bexiga. Foi feita uma reunião pública para provar que Galeno
estava errado, foi quando ele levou uma ovelha, fez duas incisões no abdome da ovelha e ligou os dois
ureteres. Em seguida ele disse aos pensadores: “Agora façam a bexiga produzir urina!” Começaram a
dar sal e água para a ovelha, mas a urina não foi produzida na bexiga. Com esse experimento,
Claudius Galeno provou que a sede do sistema urinário e produtora de urina é o elemento renal.
O nervo laríngeo-recorrente também teve sua função provada por ele – ele fez uma incisão no
pescoço de um porco, cortou os dois laríngeos-recorrentes e disse que quem produzia os sons era a
corda vocal baseada na função do músculo laríngeo-recorrente. Então, várias pessoas escreveram a
morfologia relacionando o elemento renal a um caroço de feijão. Outra coisa que aconteceu foi no
século 19, por Henle, que descobriu, em 1862, a alça de Henle.
A partir desse momento eles começam a estudar as estruturas microscópicas do sistema
urinário: Malpigui; glomérulos renais Bowman (que descobriu a cápsula de Bowman), etc. Então eles
vão juntando os fragmentos para formar a estrutura chamada Néfron, que vai se juntar ao túbulo
coletor e vai formar a unidade morfofuncional do sistema urinário, que é o túbulo urinífero.
Matias Durval foi um estudioso da parede vesical e chegou a conclusão de que ela era
impermeável a líquidos, fazendo com que fosse provado que a bexiga servia realmente só como
reservatório momentâneo para a urina que foi descartada.

- LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO


Está localizado em 3 partes do nosso corpo:
 Cavidade abdominal (onde as estruturas que os
formam são estruturas retroperitoniais –
localizadas a trás do peritônio);
 Cavidade pélvica;
 Região de períneo.
Acessos cirúrgicos para a região renal são feitas
lateralmente ou posteriormente para não invadirmos o
peritônio para alcançar o elemento renal.

- COMPONENTES DO SISTEMA URINÁRIO


Estruturas pares e ímpares:
2 elementos renais; 2 ureteres; 1 bexiga e 1 uretra.
O elemento renal, primeira estrutura a abordarmos, tem localização anatômica na parede
posterior da cavidade abdominal, atrás do elemento chamado de peritônio, e estão envoltos por um
tecido adiposo frouxo na loja renal paralelamente e ao lado da coluna vertebral. Então, o elemento
renal está localizado ao lado da coluna vertebral, envolto por tecido adiposo. O local onde ele fica
fixado é chamado loja renal. Então esse tecido adiposo que está presente em volta do elemento renal
vai servir como um meio de fixação.
O rim não tem ligamentos, ele está preso com a ajuda principalmente da gordura perirenal
(tecido adiposo perirenal) e, além disso, no feixe vásculo-nervoso.
O tecido adiposo perirenal recobre toda a região, fazendo com que o rim fique posicionado ao
nível anatômico que lhe diz respeito: elementos renais paralelamente à coluna vertebral. Esses
elementos renais estão localizados paralelamente à coluna vertebral a nível lombar.
As 3 primeiras vértebras lombares estão bem relacionadas com esses dois elementos renais e,
se prestarmos atenção, eles possuem localização a nível de altura diferenciada.
O rim esquerdo está mais acima que o direito devido a presença da grande massa do fígado do
lado direito.
Os dois elementos renais têm aproximadamente 12 centímetros de comprimento e a
discrepância entre eles equivale a essas 3 primeiras vértebras lombares. Eles estão relacionados
posteriormente com 2 músculos principais: psoas maior e quadrado lombar.
Às vezes, as dores que são provocadas por diversos tipos de patologias que afetam os
elementos renais respondem como dores a nível de membros inferiores, justamente por processos
inflamatórios inferirem nesses
dois músculos, principalmente no
psoas maior.
Analisando as estruturas
em um corte transversal, vemos a
coluna vertebral no centro; o
peritônio mais anteriormente;
atrás dele está a loja renal
(preenchida por tecido adiposo
perirenal); vê-se também o psoas
maior e o quadrado lombar. No
interior da loja renal, vemos os
dois elementos renais (rim direito
e rim esquerdo).

FORMA DO ELEMENTO RENAL


Como já foi descrito no passado, lembram feijões. Têm formato convexo (margem lateral);
convexo/côncavo/convexo na margem medial. Essa é a estrutura de formação do elemento renal. Ele
também apresenta 12 cm no seu longo eixo; 6 de largura e 3 cm de espessura. No homem, tem em
torno de 140g. Na mulher, um pouco menos (125g). Ele tem uma tem uma tonalidade de vermelho
escuro, embora alguns pensem que ele é amarelado por conta da sua ligação com a capsula adiposa,
que está em torno da loja renal.
O elemento renal apresenta-se em 2 faces: anterior (convexa) e posterior (plana); 2 polos:
superior e inferior (ambos convexos); 2 margens ou bordas: medial e lateral. Sempre que colocamos o
elemento renal na posição anatômica, temos que deixar o ureter fazer sua curvatura para inferior.
(Esse foi o momento no qual o professor colocou um vídeo mostrando as faces, polos e margens)
Na margem medial do rim, temos a presença do local do feixe vásculo-nervoso chamado de hilo
renal (ou pedículo renal). No hilo renal, temos uma cavidade preenchida por tecido adiposo chamada
de seio renal.
Ambos os elementos renais terão relações com estruturas da cavidade abdominal. Então, temos
estruturas que fazem contato principalmente com a face anterior desse elemento renal:
A primeira estrutura (em amarelo), nos dois lados, entre o polo e a face anterior, encontramos sua
relação com a glândula suprarrenal;
Na face anterior do rim direito, próximo ao
hilo renal, encontramos a relação do mesmo com a
porção descendente do duodeno (em
vermelho - vertical).
Do lado esquerdo, vamos encontrar a
relação dele com o vértice do baço, próximo
ao polo e à sua borda lateral;
Em verde claro e verde mais escuro estão
as estruturas que relacionam o elemento renal
com: face anterior, inferiormente, do elemento
renal direito relacionada com a flexura cólica
direita (no lado direito!). A face anterior do
elemento renal esquerdo está relacionada primeiro com a cauda do pâncreas e, logo abaixo dessa cauda,
temos a flexura cólica esquerda (no lado esquerdo!);
De ambos os lados no pólo inferior, temos as alças intestinais do intestino delgado (em laranja)
fazendo contato com a face anterior e inferior dos elementos renais. (Em negrito, são as relações do rim com
outras estruturas). É preciso saber onde estão as relações entre os órgãos para, em uma abordagem cirúrgica,
possamos saber onde eles estão, por exemplo, em exames de imagem.
Só relembrando a fisiologia da glândula suprarrenal, temos um órgão de tonalidade amarelada, situada
Antero-superiormente em cada elemento renal e vai se encontrar envolvida por um tecido adiposo que é a
cápsula perirenal. Ela está dividida em uma cápsula que a envolve; em uma região cortical e em uma região
medular. A região cortical se divide em glomerulosa, fasciculada e reticular.
 A região medular é a mais central dessa glândula.
 A suprarrenal promove uma secreção endócrina, trabalhando com hormônios esteroides:
- Mineralocorticoides/glicocorticoides/andrógenos e catecolaminas: adrenalina e noradrenalina. Esses
esteroides são sintetizados a nível de região cortical e as catecolaminas a nível de região medular. Eles vão
trabalhar em diversas funções do nosso organismo, tendo como destaque:
- Os esteroides vão apresentar função de controle homeostático, onde temos o estabelecimento da pressão
arterial como principal função;
- Já a produção de cortisol é importante no homem porque ela vai modular a reação anti-inflamatória. Por isso
que as vezes tomamos anti-inflamatórios a nível de esteroides e fazemos administração até 3 dias de uma dose
de até 20mg e não temos repercussão. Se prolongarmos esse período ou aumentarmos a dosagem, vamos ter
que demorar pelo menos 30 para retirar a droga do paciente por desmame. Não podemos retirar de uma vez
pois a medida que introduzimos corticoides, de certa forma estamos inibindo a produção dele no organismo. Se
retirarmos de vez, pode-se entrar em choque e vir a óbito.
- A glândula supra-renal também está relacionada ao ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) produzido no
eixo hipolálamo-hipofisário, que vai atuar na supra-renal, aumentando ou diminuindo a produção dos hormônios
dela.

REVISANDO:
Meios de fixação do rim  Fáscia renal; cápsula adiposa; vasos renais e nervos renais.
Para o rim ficar fixado na posição dele, a primeira coisa que tem que existir é a capsula adiposa (como
um cimento em cima dele, sendo uma das mais importantes estruturas para manter o rim em sua posição).
Além dela, temos a fáscia que envolve o elemento renal externamente e também a cápsula adiposa; os
vasos e os nervos.
Temos como fáscia renal, ou perirenal, uma dependência da túnica própria do tecido conjuntivo que
reveste também o peritônio. Então, a partir do peritônio, temos uma estrutura que vai envolver a loja renal e
manter dentro dela a gordura perirenal. Dentro da gordura perirenal encontramos o elemento renal. Além disso,
temos o coxim adiposo perirenal, que é a parte onde temos grande quantidade de tecido adiposo em volta do
elemento renal.
Outro meio de fixação do elemento renal são as artérias, veias, nervos e, de certa forma, o ureter.
Mas... artérias, nervos e veias é quem vão ligar o rim a aorta e veia cava, facilitando a fixação do
elemento renal em sua posição.
ESTRUTURAS MACROSCOPICAS DO ELEMENTO RENAL
O elemento renal tem uma
cápsula fibrosa em sua face
externa. E, quando realizamos nele
um corte coronal, na posição
anatômica, encontramos algumas
estruturas no interior do elemento
renal, que são estruturas
macroscópicas desse elemento.
Quando fazemos esse corte,
encontramos, a princípio, uma
região chamada de região cortical
e outra, central, chamada de região
medular.
Na região medular, vamos
encontrar de 9 a 12 estruturas em
forma de triângulo chamadas de
pirâmides renais. Entre uma
pirâmide e outra, encontramos uma
invaginação do tecido cortical,
formando a coluna renal.
O ápice da pirâmide renal é
chamado de papila renal. O túbulo
coletor vai desembocar no ápice da
papila a nível do cálice menor (em
volta de cada papila existem o
cálice menor). Os cálices menores
se reúnem para formar os cálices
maiores. Os cálices maiores se reúnem e formam a pelve renal.
Quando ocorre o filtrado microscopicamente, ele vai desembocar no ducto coletor (no centro da pirâmide)
e o cálice menor, que é musculatura lisa, fica comprimindo a pirâmide renal a nível da papila renal.
O cálice menor comprime a papila renal e começa-se a gotejar urina no interior do cálice menor. Dele, ela
vai para o cálice maior, seguindo para a pelve renal depois para o ureter, dele para a bexiga, dela para a uretra e
dela par ao meio externo. Esse é o caminho que
a urina (ou um cálculo, dependendo de seu
tamanho) vai percorrer para chegar ao meio
externo.
Existem vários tipos de cirurgia para
remoção do cálculo, sendo uma delas a de
bombardeamento ultrassônico. O problema
desta é que ela fratura o cálculo para facilitar
sua expulsão, mas também rompe artérias e
veias, fazendo com que o paciente passe de 3 a
4 dias urinando quase que como coloração de
sangue, por isso é usada em casos especiais.
Existem 2 tipos de néfrons:
 Corticais
 Justamedulares.
 O néfron filtra em direção ao ducto coletor, que
desemboca a nível do ápice da pirâmide, que é
a papila renal. A urina vai cair no cálice menor,
que se unem e formam o cálice maior que, por
sua vez, se unem e formam a pelve renal, depois disso a urina já segue para o ureter.
A nível da pelve renal existe uma cavidade chamada seio renal. Ela está preenchida por tecido adiposo (coxim
adiposo perirenal).
A coluna, como foi dito, é um invaginamento da porção cortical para a região medular (entre as
pirâmides).
Sobre as pirâmides, seus ápices são as papilas, que estão envoltas pelo cálice menor, que fica só
apertando a papila para que ela goteje no interior dele a urina.
Cálices menores formam cálices maiores, que formam a pelve renal.

ESTRUTURAS MICROSCOPICAS
Microscopicamente vamos encontrar a unidade morfofuncional do sistema urinário, que não é o néfron! É
o túbulo urinífero, que é formado pelo néfron e pelo ducto coletor.
Temos dois tipos de néfrons: justamedulares e corticais. O cortical, como o nome já diz, está quase que
totalmente localizado na região cortical. Já o justamedular está em uma região de transição. Ambos
desembocam no túbulo (ou ducto) coletor, que está no centro da pirâmide indo para o ápice da papila.
Como o néfron é formado?

Ele tem uma arteríola eferente, chegando e fazendo o glomérulo a nível da cápsula de Bowman. Acima
do glomérulo se instala o folheto visceral da capsula de Bowman, onde temos células chamadas de podócitos.
Em volta, na parede, encontramos o folheto parietal. Entre parietal e visceral vamos encontrar o espaço
capsular. É através desses folhetos que segue o filtrado para o interior da cápsula de Bowman e dessa cápsula
ele vai seguir par ao túbulo contorcido proximal, seguindo pelas alças de Henle descendente e ascendente e
chegando no túbulo contorcido distal, que desemboca no ducto coletor. Então, a partir desse caminho, várias
estruturas vão voltar para a corrente sanguínea ou vão seguir para a eliminação.
Grande quantidade de água volta para a corrente
sanguínea a nível da alça de Henle. Glicose também volta para a
corrente sanguínea, só que a nível de túbulo contorcido distal.
Outras estruturas como íon bicarbonato; água, sódio, potássio
vão fazer intercâmbio entre serem eliminados (se estão em
excesso) ou serem enviados de volta para a corrente sanguínea
(se houver deficiência de alguma dessas substâncias no nosso
organismo).

VASCULARIZAÇÃO DO ELEMENTO RENAL


Para o elemento renal nós temos a artéria renal, se
subdividindo em dois ramos primários (também pode ser
encontrada uma subdivisão em 3 ramos, de acordo com as
variações anatômicas).
Ramos: Artéria renal  Ramos primários da Artéria Renal; esses
ramos primários vão formar as  Artérias Interlobares. Estas
interlobares vão formar as  Artérias Arqueadas (que fazem uma
volta na pirâmide renal).

Depois, as arqueadas formarão as Artérias Interlobulares,


que vão formar arteríolas eferentes, que, por sua vez, vão formar o
glomérulo renal. (Lembrando que, saindo do glomérulo, há também
a arteríola aferente).
As veias têm a mesma sequência, só que de dentro para
fora: Veias eferentes; veias interlobulares; veias arqueadas;
veias Interlobares; ramos primários e veia renal.

FUNÇÃO DA UNIDADE MORFOFUNCIONAL


Limpar e clarear o plasma sanguíneo; eliminar quantidades
excessivas de sódio, potássio, cloreto e hidrogênio. Esse elemento
renal pode sofrer alterações tanto morfológicas quanto de posição
anatômica. Pode estar ectópico (rim direito acima do esquerdo);
ptose renal (próximo a cavidade pélvica – a loja renal não funcionou
não, não prendendo ele na posição, tendo uma ligação com a aorta
mas inferiormente); agenesia (nasceu com apenas um rim); hipoplasia (um rim normal e outro diminuto); formato
de ferradura (dois elementos renais ligados em seu polo inferior formando um único elemento rena); policístico
(vários cistos em seu interior, o que leva a perda de sua função, necessitando-se de transplante).
O ureter é um órgão bilateral, um conduto longo, situado na cavidade abdominal e pélvica, que apresenta
em sua configuração de 25 a 30mm 3 flexuras. Ele vai ligar a pelve renal ao elemento bexiga (é quem carreia a
urina da pelve renal até a bexiga). No seu trajeto, com seu tubo de paredes bem espessas, apresenta entre 25 e
30cm de cumprimento. Nesse trajeto, ele faz 3 flexuras (curvaturas): Flexura pélvica (logo depois da formação
da pelve, na comunicação dela com o ureter, sendo a primeira curvatura, a mais ampla. O cálculo passa
tranquilamente até por aí por conta do calibre); flexura ilíaca (é a segunda flexura, ocorrendo a nível dos vasos
ilíacos, caindo na cavidade pélvica. A amplitude de sua luz já é mais diminuída) e flexura mural (ocorre no
interior da parede da bexiga. É a última e com menor luz). O ureter, em alguns procedimentos cirúrgicos (como
histerectomia total) é confundido com o ligamento redondo do útero, sendo cortados. Quando isso acontece, a
paciente que fez a cirurgia, com um ou dois dias volta para o hospital com a cavidade abdominal infeccionada e
sem urinar, uma vez que cortaram o ureter e o ligamento, ao invés de cortar só o ligamento redondo do útero.
Isso chega a ser bastante comum.
Por Antônio Oliveira
Bexiga
É um saco/bolsa músculo membranosa. É um órgão impar do
sistema urinário e é uma estrutura mediana que funciona como
reservatório para o que é produzido a nível renal – a urina. Então, a
função dela é acumular uma quantidade de urina para que a partir do
reflexo vesical você possa expulsar essa urina de seu organismo.
Então, essa bexiga está localizada anatomicamente, de acordo
com a idade, em abdominal (criança) e pélvica (adulto), ela só vai voltar
a região abdominal na vida adulta quando o paciente tem algum tipo de
obstrução a nível de uretra e o acúmulo de urina no interior da bexiga
causa uma patologia denominada bexigoma – aumento do volume da
bexiga na cavidade pélvica, estendendo até a cavidade abdominal,
onde ela comprime as vísceras abdominais, tem que ser tratada
geralmente de forma cirúrgica através de citostomia.
Ela tem uma forma que vai depender do volume que está
acumulado em seu interior, onde esse volume de liquido vai variar até
0,5 podendo chegar a 1L (devido a uma obstrução da via excretora
inferior – uretra). Na mulher ela é mais larga do que no homem.
No seu interior nós encontraremos uma mucosa que está aderida a uma camada muscular que a
circunda, então, é por isso que quando vazia ela está toda enrugada e quando está cheia ela fica sem esse
aspecto de rugosidades. Na mulher, devido à proximidade com o útero e suas variações com o ciclo menstrual e
com a gravidez, ela comprime a estrutura da bexiga, apesar de ela ser mais larga do que no homem, com essa
compressão a mulher tende a ir muito mais vezes fazer a micção do que o homem.
Essa bexiga possui meios de fixação: no homem tem alguns tipos de ligamentos e se for na mulher
também. O primeiro ligamento que iremos verificar está presente no homem: ligamento puboprostático
medial. O mesmo ligamento na mulher será: ligamento pubovesical medial.
Ligamento puboprostático lateral no homem e ligamento pubovesical lateral na mulher, e, posteriormente,
tanto no homem quanto na mulher nós temos o ligamento retrovesical.

RESUMINDO:
SEXO LIGAMENTO FUNÇÃO
Ligamento puboprostático medial Liga púbis para a região anterior da próstata.
Homem
Ligamento puboprostático lateral Liga lateralmente
Ligamento pubovesical medial Liga direto na bexiga anteriormente
Mulher
Ligamento pubovesical lateral Liga lateralmente
Ligamento retrovesical Ligamento na região posterior
AMBOS OS SEXOS
Ligamento umbilical mediano (úraco) É nele que se desenvolve, as vezes, herniações.

Então, esses ligamentos estão em volta da bexiga e fazem com que ela fique na posição anatômica, é o
que não aconteceu no elemento renal, o elemento renal está suspenso ali pelo feixe vásculo nervoso e pelo
tecido adiposo perirenal.
Aqui não, a bexiga está posicionada de acordo com três ligamentos que estão em volta dessa estrutura.
Existe um outro ligamento chamado de ligamento umbilical mediano ou úraco, ele liga a bexiga à cicatriz
umbilical. Às vezes um paciente tem uma hérnia a nível de região umbilical e essa hérnia vai migar em direção a
parede anterior da bexiga, se instalando aqui entre a cicatriz umbilical e a parede anterior.
# Diferença entre fibrose e hérnia:
 Fibrose – tecido que sofreu uma modificação, tipo, tecido conjuntivo frouxo sofreu uma agressão e se
modificou para fibroso, mais denso, certo? Pode haver fibrose em várias situações;
 Hérnia: acontece muito em mulheres que tem uma distensão muito grande na parede abdominal na
gravidez e acontece que ali a nível de musculatura e a nível do tendão intermediário do retroabdominal,
não ocorre o fechamento mais daquela posição, então fica aberto. Abaixo da pele existe uma
comunicação entre a tela subcutânea e a cavidade abdominal, nessa comunicação pode passar uma alça
intestinal e ficar presa, aí faz uma hérnia.

Inervação da bexiga:
Plexo hipogástrico, plexo pélvico, plexo vesical, nervo pudendo e nervo esplâncnico pélvico.
Essa é a inervação da estrutura da bexiga, ela tem um reflexo vesical que faz com que o musculo
detrusor relaxe e você possa realizar a micção. Tem gente que pensa que o musculo detrusor é em toda parede
da bexiga, não é! É o seguinte, no interior da bexiga temos o que? Mucosa que está frouxa camada aqui ó que é
muscular, certo? No interior da bexiga encontraremos 3 óstios.
Os 2 óstios posteriores são chamados de óstios ureterais, porque o ureter quando chega na bexiga faz
um óstio. E, aqui abaixo, nós temos o óstio uretral, óstio interno da uretra. Nessa região nós teremos aqui um
triangulo chamado de trigono vesical (região onde seus ângulos são formados por dois óstios dos ureteres e
um óstio interno da uretra), então, esse trigono é uma estrutura compreendida entre os dois óstios ureterais e o
óstio interno da uretra.
Nós temos aqui a presença da prega Inter uretérica – vai ligar um ureter a outro. Este óstio interno da
uretra apresenta uma musculatura constritora – o musculo detrusor, você normalmente está com o detrusor feito
um esfíncter ação muscular, no momento que você vai fazer a micção ele relaxa e a urina segue pelo óstio
interno da uretra em direção a uretra masculina ou feminina.
Ele é quem vai controlar a saída da urina do interior da bexiga, se ele ficasse o tempo todo sem fazer
constrição, você ia ficar o tempo todo fazendo micção, pois a urina ia passar direto pela bexiga, seguir pela
uretra... então, ele tem que ficar a maioria do tempo contraído, só quando você for fazer o ato da micção é que
ele vai relaxar através do estimulo vesical.

RELAÇÕES DA BEXIGA

 Mulher: póstero superiormente com o


útero; póstero anteriormente com a
parede anterior da vagina; e
anteriormente com a sínfise púbica.
 A uretra feminina ela tem algumas
características e ela vai terminar no
óstio externo da uretra, ela é menor
que a masculina, reta, paralela ao
canal vaginal e só serve para o
sistema urinário. Ela só apresenta
uma porção chamada de intramural e
membranosa. Então essas são as
características da uretra feminina.
 A uretra masculina ela é maior que
a feminina, sinuosa e divide-se em
quatro porções: intramural, prostática,
membranosa e esponjosa,
terminando também no óstio externo da uretra.
A nível da parede da bexiga, onde está o musculo
detrusor nós temos a presença da uretra intramural, intramural
é que está dentro da muralha da bexiga, ou seja, da parede da
bexiga. Todo o restante: uretra membranosa e acaba aqui no
óstio externo da uretra.
Já a masculina tem: intramural, no interior da próstata –
intraprostática, depois membranosa e, a partir do corpo
esponjoso, nós temos esponjosa. Terminando também no óstio
externo da uretra.
Ela é sinuosa, não é retinha como a feminina, e ela serva
para o sistema urinário e reprodutor, já que a nível da uretra
intraprostática nós temos o ducto ejaculatório. Então, ela serve
para urinário e reprodutor.
Devido a essas diferenças, quando vocês forem fazer procedimentos cirúrgicos nos pacientes, vocês vão
ter que passar sonda de Foley nesses pacientes, dependendo do tempo cirúrgico e do tipo de anestesia que é
feito, pode ter relaxamento do musculo detrusor e no meio da cirurgia você se deparar com o paciente fazendo
micção mesmo estando anestesiado.
Então, em procedimentos cirúrgicos vocês usam a sonda de Foley e em outros procedimentos como, por
exemplo, estenose do canal uretral ou pode acontecer devido a paciente com hiperplasia prostática, a uretra
passa aqui ó, a próstata está com hiperplasia e, à medida que ela vai aumentando vai comprimir o canal uretral,
isso pode fazer com que alguns indivíduos fiquem fazendo a micção em jatos. Caso isso venha ocorrer e
comprima aqui, o canal uretral e a pessoa não conseguir fazer a micção.
Você pode como primeira ação, tentar passar a sonda de Foley para que ocorra a micção, então você vai
tanto no homem quanto na mulher, na mulher é mais fácil pois a uretra é menor, reta e só serve para o sistema
urinário, no homem, devido a sinuosidade e tamanho cerca de três vezes maior há dificuldade de chegar com a
haste da sonda no interior da bexiga para insuflar o cuff.
Essa sonda pode ter duas ou três vias, se tem só duas vias, uma é para insuflar o cuff para que fique
retido no interior da bexiga, porque se você não insuflar ele ou o paciente puxa ou, com movimentação, a
tendência é ela sair da uretra. A de três vias serve para você irrigar; a pessoa está com infecção urinaria, ai
você tem uma via para drenar, uma para insuflar e a terceira vai ser para injetar solução para fazer limpeza da
cavidade a nível da bexiga mas, algumas vezes, você não consegue passar a sonda fazendo com que ela
chegue no interior da bexiga, aí você (paciente) vai começar a acumular liquido no interior da bexiga e vai fazer
um bexigoma.
Esse bexigoma tem a ver com a migração da bexiga pelo volume que está acumulado em seu interior
(pode chegar a 1L) caminhando para a cavidade abdominal, então, isso vai comprimir as vísceras e as
estruturas da cavidade abdominal causando dor, então, o paciente vai ficar com uma bolinha abaixo da cicatriz
umbilical, essa estrutura que chamamos de bexigoma tem que ser, de alguma forma, drenado pois causa dor no
paciente. Se você não consegue via uretra, você tem que conseguir via parede abdominal, onde você vai fazer
uma citostomia, então, você vai fazer uma anestesia na parede abdominal, vai fazer uma incisão na musculatura
e vai abordar a cavidade abdominal e, a partir desse momento, você prende aquela sonda numa pinça e perfura
a bexiga, vai insuflar a sonda – ela vai ficar presa – e com o passar dos dias, esse local que você fez a
perfuração, o acesso cirúrgico, se tornará uma fístula, uma comunicação entre a cavidade abdominal e pélvica e
a parede do abdome. Então, isso aí fica aberto e uma vez por mês o paciente vai no hospital desinsuflar, retira a
sonda e recoloca uma nova sonda (a troca da sonda é para que ela não resseque).
No homem é um pouco mais complexo, como já tinha falado, por conta da sinuosidade e também a
atresia a nível da uretra intraprostática. Você só pode insuflar o cuff quando chegar a urina na outra extremidade
da sonda, você tem que ir passando a sonda, vai deixar o pênis praticamente ereto e vai injetar nele uma
quantidade de lidocaína a nível do óstio externo da uretra – a lidocaína é para deslizar melhor a sonda – e vai
tentando fazer com que ela chegue até o interior da bexiga, quando chegar, no mesmo momento, vai sair na
outra extremidade urina. Se você insuflar o cuff antes corre o risco de romper a uretra do paciente.
Acessos cirúrgicos para região renal geralmente são póstero laterais já que é um órgão do tipo retro
peritoneal.
Por Rodrigo Impieri
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Nós temos um conceito de que é um sistema que
contribui com uma célula reprodutora, chamada
gameta masculino, que ao fundir-se com o feminino,
a nível do órgão genital feminino que é o útero (na
verdade isso ocorre a nível da tuba uterina), vai
ocorrer uma fusão entre eles e vai ocorrer a formação
de um novo indivíduo.
Esse sistema genital masculino tem localização
pélvica e a nível de períneo. Ele tem como
componentes as seguintes estruturas:
 BOLSA ESCROTAL que resguarda em seu
interior os testículos;
 TESTÍCULOS e póstero-superiormente a eles a
presença do epidídimo;
 EPIDÍDIMO, estrutura que vai maturar e
armazenar os espermatozoides, produzidos a
nível dos túbulos seminíferos;
 TÚBULOS SEMINÍFEROS (glândula seminal) que estão no interior dos testículos e desse epidídimo vão
migrar através do ducto deferente;
 CANAL OU DUCTO DEFERENTE, é quem segue em direção ao ducto ejaculatório;
 DUCTO EJACULATÓRIO, é quem vai desembocar a nível da uretra masculina, mas ele traz consigo o
líquido ou secreção das glândulas/vesículas seminais e juntamente com isso nós vamos ter a nível da
próstata.
 PRÓSTATA também emite uma secreção prostática.
Outra estrutura que está presente no sistema genital masculino são as
 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS e logo abaixo delas nós temos a estrutura mais externa que é o PÊNIS.

Escroto ou Bolsa Escrotal


É a estrutura que vai armazenar no seu interior os testículos, o epidídimo e o início da estrutura que vai
formar o cordão espermático. Então, o que é a bolsa escrotal? É uma bolsa que tá localizada no períneo
anterior, atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica e a frente das porções superiores da coxa. É uma estrutura
que o seu aspecto externo é influenciado pelas mudanças de temperatura onde a bolsa escrotal do lado
esquerdo é mais dilatada e um pouco maior do que o lado direito, juntamente com ela o funículo espermático
também vai ser um pouco maior.
Por que ele é um órgão que vai estar influenciado pela mudança de temperatura? A temperatura ideal
para a maturação dos espermatozoides é entre 34oC e 35,5oC, então o ideal pra eles maturarem é essa
temperatura. Só que a nossa temperatura corpórea geralmente tá entre 36,5 oC e 37oC (35,5oC em algumas
pessoas), mas está ali entre 36o, então isso poderia prejudicar a maturação dos espermatozoides.
Para que isso não ocorra, a bolsa escrotal se distende através das camadas musculares que a bolsa
possui, se afasta um pouco do corpo pra manter aquela temperatura ideal de maturação. Então os envoltórios
que estão no interior da bolsa escrotal vão praticar essa ação pra facilitar a maturação dos espermatozoides. Ai
você pergunta, mas se eu tiver lá na Sibéria? (50o abaixo de zero) Ai o escroto vai fazer o contrário, a
musculatura vai contrair e ele vai aproximar os testículos do corpo. Já em lugares quentes como no Piauí, você
vai ter a bolsa escrotal afastada do corpo.
Por isso que a bolsa escrotal é uma estrutura que tá permeável a temperatura, dependendo da
temperatura ela afasta ou aproxima os testículos do corpo por conta da maturação dos espermatozoides. (O
funículo esquerdo é maior que o direito, por isso que o escroto é virado mais pro lado esquerdo.)
A bolsa escrotal está dividida em dois compartimentos por um septo
fibromuscular, chamado de SEPTO DO ESCROTO. Então, medialmente a
bolsa escrotal está separada em dois compartimentos, onde dentro desses
compartimentos nós temos o funículo espermático, o testículo e o epidídimo.
Então estão separados pelo septo do escroto, que é um septo fibromuscular.
Entre o pênis, o escroto e o períneo nós temos três RAFES, a primeira
rafe que está no centro do pênis é a RAFE DO PÊNIS, depois nós temos a
RAFE DO ESCROTO e por último a RAFE DO PERÍNEO. Então, essa região
central aqui onde tem uma estrutura que lembra uma cicatriz é chamada de
rafe.
Rafe do pênis tem continuidade com a rafe do escroto q ue tem
continuidade com a rafe do períneo até a região de ânus, então é uma
sequência de rafes separando o pênis, a bolsa escrotal e o períneo em dois antímeros, o antímero direito e o
esquerdo.
Essa bolsa escrotal pode ser estudada por estratigrafia que é o estudo de superficial em direção a
profundo. Então é o estudo das camadas, cada compartimento das bolsas escrotais vai conter um testículo, um
epidídimo e um funículo espermático. Sendo formado por um conjunto de túnicas, então externamente em
direção ao testículo nós temos várias túnicas que vão formar a parte interna da bolsa escrotal que são:

 PELE – é bastante fina, escura e geralmente é enrugada, nela nós vamos ter a presença de folículos pilosos
e folículos sebáceos, então glândulas sebáceas e pelos estão presentes na bolsa escrotal, na sua parte mais
externa que é a pele.
 DARTOS – consiste de uma fina musculatura lisa que se alonga ao redor da base do escroto sendo
altamente vascularizada. A musculatura lisa faz com que o testículo realize pequenos movimentos, não o
testículo, mas a bolsa escrotal. Quando vocês forem fazer uma vasectomia, dependendo do local que
optarem pra fazer, vocês vão ter que passar camada por camada até encontrar o canal deferente.
 FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA – é uma fina membrana que vai se prolongar sobre o funículo
espermático e os testículos.
 FÁSCIA CREMASTÉRICA – o que é o cremáster? Representa um músculo, sendo uma continuação do
músculo obliquo interno e músculo transverso do abdômen. Então o músculo obliquo interno emitem fibras
que caminham pelo funículo espermático e vão circundar também a bolsa escrotal.
 FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA – constituída por feixe de fibras conjuntivas intrecruzadas, nós temos a
presença de fibras elásticas, vasos sanguíneos e fibras lisas longitudinais. Então aqui também tem a
presença de uma camada muscular lisa.
 TÚNICA VAGINAL – que apresenta dois folhetos, um chamado de parietal voltado pra fáscia espermática
interna e outro chamado de visceral voltado para a bolsa escrotal (face externa do testículo)

OBS: só quem não faz parte do funículo espermático é a pele!!

Então, da periferia para o centro nós temos o que? Pele, depois dartos, depois fáscia espermática externa,
depois cremáster, depois fáscia espermática interna e túnica vaginal. Ai depois da túnica vaginal/folheto visceral
nós encontramos o testículo.

Testículo
Localizado na bolsa escrotal, atrás do pênis, em região de períneo, ele vai manter relações
principalmente com o epidídimo, porque o epidídimo é supero-posterior ao testículo.
O testículo apresenta duas faces, duas margens e dois polos, a forma dele é oval, são achatados
lateralmente e tá suspenso graças ao funículo espermático, então ele se mantém em posição graças ao funículo
espermático.
A função do testículo é a produção de espermatozoides e secretam também alguns andrógenos
(testosterona), a testosterona é responsável pelos caracteres sexuais secundários masculinos como barba,
bigode.
 Faces: FACE MEDIAL que é PLANA e a FACE LATERAL que é CONVEXA.
 Bordas: BORDA ANTERIOR que é CONVEXA e a BORDA POSTERIOR que é PLANA.
(Borda = margem).
 Polos: SUPERIOR e um INFERIOR.
Na borda posterior e no polo superior nós vamos encontrar a presença do epidídimo.

Sua borda posterior vai estar relacionada com o epidídimo, sua face lateral apresenta um pequeno
recesso, SEIO DO EPIDÍDIMO. Na sua face lateral entre o polo e a porção mais inferior nós encontramos a
cavidade chamada de seio do epidídimo.
E as dimensões do testículo que apresenta pelo menos 4 cm de comprimento, antero-posterior 2,5 cm e
latero-lateral 2 cm, são as dimensões do testículo.
OBS: A principal diferença entre os dois antímeros é aquela relacionada ao maior tamanho do funículo
espermático esquerdo, fazendo com que o testículo esquerdo esteja um pouco mais abaixo do que o direito.

Na extremidade inferior do testículo ele apresenta um ligamento, chamado de LIGAMENTO ESCROTAL,


ele vai fixar o testículo ao escroto ou o testículo a bolsa escrotal.
Sua TÚNICA ALBUGÍNEA vai garantir uma certa pressão nesse interior do testículo.
- Pra que serve essa pressão? Pra fazer com que os espermatozoides sigam para o epidídimo e já que tá
envolvido também o epidídimo eles vão fazer pressão no epidídimo pra que ele siga através do canal deferente.
Então pra que ocorra a migração dos espermatozoides tem que haver uma certa pressão, que é
ocasionada pela túnica albugínea ou túnica vaginal.
No interior do testículo nós vamos encontrar diversos túbulos seminíferos, separados em lóbulos. O
comprimento total desses túbulos pode chegar a 40 cm, visto que eles estão enovelados no interior do testículo.
Esses túbulos são os produtores dos espermatozoides. Então a espermatogônia, vai formar o espermatócito
primário, epermatócito secundário e o restante da maturação vai ocorrer a nível do epidídimo.
Esses túbulos podem ser divididos em:
 Túbulos seminíferos contorcidos (no interior do testículo)
 Túbulos seminíferos retos eferentes (partindo do testículo pra o epidídimo).

Quem é que vai irrigar o testículo: ARTÉRIA TESTICULAR, ARTÉRIA FUNICULAR e ARTÉRIA DO CANAL
DEFERENTE. São as três artérias que vão irrigar o testículo e são ramos da artéria gonadal.
Gonadal forma testicular, depois funicular e depois do canal deferente. Na volta vai ter o Plexo Pampiniforme.
Então nós temos como estrutura de drenagem o Plexo Pampiniforme,
ele tá dividido numa porção posterior e numa porção anterior. Esse plexo
pampiniforme é responsável pela drenagem do testículo, então muitas vezes
esse plexo pode não estar drenando o testículo da forma correta, ele pode tá
apresentando varicosidades na sua formação. É dai que vai ter no paciente a
VARICOCELE, então a varicocele é a presença ou formação de varizes a nível
do plexo pampiniforme. Se esse plexo não tiver drenando da forma correta,
relacionado a presença de varizes ou não, o paciente vai acumular líquido no
interior do testículo, então ele vai ter HIDROCELE.
 Hidrocele: é o acúmulo de líquido no interior do testículo. A drenagem linfática
também pode ser afetada por causa dessa hidrocele, muito comum em paciente
com filariose.
 Varicocele: acúmulo de líquido e acúmulo de coágulos a nível desse plexo de
drenagem.
OBS: tanto a hidrocele quanto a varicocele podem prejudicar a formação dos
espermatozoides. Às vezes quando o paciente opera a varicocele é que ele consegue
engravidar a esposa.
Epidídimo
O epidídimo está localizado na bolsa escrotal e ele está relacionado com a resguarda dos
espermatozoides e é a partir dele que esses espermatozoides vão seguir pelo canal deferente pra ejaculação.
Então ele guarda os espermatozoides e matura eles no seu interior.
A principal estrutura que está relacionada com o epidídimo anteriormente é o testículo.
Esse epidídimo possui mais ou menos a forma da letra C ou de uma vírgula. O epidídimo está dividido
em três partes: CABEÇA, CORPO E CAUDA.
{ Lembrando que o canal deferente vai partir da porção mais inferior que é a cauda. Apresenta o seio do
epidídimo. Da cauda parte o canal deferente. }
O epidídimo apresenta, ligado ao testículo, dois ligamentos: o LIGAMENTO SUPERIOR DO EPIDÍDIMO
e o LIGAMENTO INFERIOR DO EPIDÍDIMO.
Esses dois ligamentos delimitam o seio do epidídimo. A partir do epidídimo, nós temos a formação do
canal deferente, esse canal deferente vai seguir supero-anterior, depois antero-superior e depois supero-inferior
pra chegar a nível do ducto ejaculatório. Neste caminho ínfero-anterior, depois antero-superior, posterior e
inferior, ele dá uma volta pra trás. (Achei meio confusa essa parte, o áudio estava ruim)

O epidídimo vai estar dividido em quatro porções:


 Porção epidídimo-testicular – tá entre o epidídimo e a base inferior da bolsa escrotal.
 Porção funicular – tá dentro do funículo espermático.
 Porção do canal inguinal
 Porção pélvica
Esse testículo ele é formado na cavidade abdominal e ele migra, a partir do crescimento fetal, para a bolsa
escrotal.
Da cavidade abdominal para a bolsa escrotal ele passa por dentro do canal inguinal, tanto que existe a
porção do canal inguinal. Então, o que ocorre as vezes? O testículo está preso ao canal deferente e ele vai
passar no canal inguinal, ele pode ficar retido antes do canal inguinal (que está localizado abaixo do ligamento
inguinal, nós temos o limite entre a cavidade pélvica e o membro inferior com o ligamento inguinal, abaixo do
ligamento inguinal, no centro dele tem o canal inguinal).
Então nesse trajeto ele pode ficar retido em alguma região, dependendo da região você pode tentar tracionar
ele cirurgicamente pra bolsa escrotal, mas pode não conseguir e você vai ter que retirar esse testículo, pois não
pode deixar ele na cavidade abdominal, pois ele pode vir a formar uma lesão maligna.

OBS: o canal deferente vai do testículo até o canal ejaculatório que fica a nível da próstata.

OBS: quando vai fazer a vasectomia tem alguns tipos de processos cirúrgicos. Pode fazer a nível da bolsa
escrotal, então se fizer a nível da bolsa escrotal você vai ter que passar por todas as camadas: pele, dartos,
fáscia espermática externa, fáscia cremastérica, fáscia espermática interna, túnica vaginal pra chegar a nível de
epidídimo, ai a nível de epidídimo sai o canal deferente, o local onde ele sai você corta e faz a rafia bilateral, faz
a sutura e manda o paciente pra casa. A outra opção e você fazer lateralmente à região de pênis, próximo ao
púbis, ai você já vai pegar a porção nível de funículo espermático, as vezes as pessoas acham ruim no funículo
espermático porque confunde o canal deferente com musculatura, com ligamento, podendo também ter chance
de lesar ramos da artéria gonadal, que vai formar aqueles três ramos testicular, funicular e do ducto deferente,
também correndo o risco de lesar o plexo pampiniforme que ai trazer a artéria gonadal. Na bolsa escrotal está
mais visível, porque você vai ver o epidídimo e a única estrutura que estiver saindo dele será o ducto deferente.

Depois da porção pélvica, o epidídimo vai se fusionar, um de cada lado, e a fusão vai ocorrer no ducto
ejaculatório. Na porção final do ducto deferente nós encontramos uma dilatação chamada AMPOLA DO CANAL
DEFERENTE. Vão se juntar ao canal deferente o liquido ou secreção das vesículas seminais ou glândulas
seminais.
A principal função do ducto deferente é transportar os espermatozoides vindos do epidídimo até chegar a
nível do ducto ejaculatório.
Vesícula Seminal
Localizada acima da próstata e entre a bexiga e o reto. Essas vesículas seminais tem uma forma sacular
onde elas vão apresentar uma túnica mucosa e uma lâmina própria que está relacionada à musculatura lisa.
Elas vão produzir uma secreção rica em frutose que vai ativar o movimento dos espermatozoides, então a
secreção dela ajuda a ativar a movimentação da cauda do espermatozoide e ela também vai tá relacionada a
proteção do espermatozoide quanto a estruturas presentes a nível da secreção vaginal.

Ducto Ejaculatório
Então eu tenho uretra intramural aqui abaixo dela, a uretra prostática.
Da região posterior nós temos a formação do ducto ejaculatório. Nesse ducto ejaculatório tão
desembocando o ducto da vesícula seminal e também o canal deferente. Então, da porção posterior até a uretra
intraprostática eu tenho a formação do ducto ejaculatório.
Ducto ejaculatório oriundo da junção do canal deferente com o canal da vesícula seminal, onde sua
mucosa secreta uma pequena quantidade de liquido viscoso, já começa a lubrificação relacionada à produção no
nível de ducto ejaculatório. O ducto ejaculatório desemboca na uretra intraprostática, então a próxima estrutura a
ser analisada é a próstata.

Próstata
Está localizada entre a bexiga e o assoalho pélvico e ela é
semelhante a uma castanha, tem base superiormente e ápice
inferiormente. Então nós já sabemos que a base da próstata é
superior e o ápice dela é inferior. Apresenta uma base, um ápice e
três faces: ANTERIOR, POSTERIOR e ÍNFERO-LATERAIS. As
faces ínfero-laterais são as duas que são convergentes, mas na
imagem a gente teria que ver de frente pra ver as duas faces ínfero-
laterais.
A secreção dela é leitosa, fluida e vai favorecer também a
mobilidade dos espermatozoides.
- Por que o exame dessa estrutura deve ser realizado, na maioria das vezes, por toque retal? Porque não tem
como examinar ela na região anterior, por causa da sínfise púbica. Você não tem como examinar ela pelo
períneo, mas se você for pela parece anterior do reto você consegue
examinar a estrutura. A presença de rigidez é um indicativo de
neoplasia, então o mais correto é você fazer a palpação da estrutura pra
ver a consistência da mesma.
Você pode fazer o seguinte: o primeiro exame que é feito, na
maioria da vezes, é o PSA que vai tentar identificar se há presença de
algum tipo de má produção desse tipo de Antígeno Prostático Específico
(PSA), a nível de corrente sanguínea. Caso dê positivo, você passa pra
um segundo exame que é a ultrassonografia, se verificar que a próstata
está aumentada pede-se um terceiro exame que é o exame relacionado
a palpação da estrutura prostática, tem que ser feito por via retal, não
tem como acessar a próstata para palpação por outra região.
Depois do exame de palpação da região prostática, você vai
poder ver se está aumentado de volume, se está endurecido, aí podem
ser pedidos exames com plementares, como o PAAF que é a Punção
Aspirativa por Agulha Fina, o ultrassonografista que faz isso, ele vai com o ultrassom e localiza a próstata, ai
coloca uma agulha fina até chegar no interior dela e ele faz a aspiração com essa agulha, então nessa aspiração
ele coleta células, coloca numa lâmina (é o mesmo exame que as mulheres fazem pra mama), cora as lâminas e
ver se aquelas células tem potencial maligno. É um tipo de citologia aspirativa, só que é por punção guiado pelo
ultrassom. Vai pelo períneo e coloca a agulha, quando ela chegar no interior da próstata ele faz a aspiração pra
verificar se aquelas células tem potencial malignas ou não. Por Ana Luiza
Nós encontramos aqui o Óstio do Ducto Ejaculatório, que vai passar o líquido da vesícula seminal,
sêmen, os espermatozoides, o líquido produzido no ducto ejaculatório, e também, a secreção prostática, que vão
seguir através da uretra masculina. Logo abaixo dela, nós encontramos as glândulas bulbo-uretrais, duas
estruturas arredondadas localizadas abaixo do ápice da próstata e ao lado da uretra membranosa, que vão
produzir uma secreção, que vai neutralizar a uretra masculina, porque pela uretra também passa a urina, mas
para os espermatozoides passarem, a uretra tem que estar neutralizada.
Na próstata nós temos base e ápice, uma face anterior e 2 faces ínfero-laterais.
Então, vai neutralizar e também vai seguir a nível de glande de mesmo para lubrificar o ato sexual.

Pênis
Agora, nós chegamos ao nível do pênis, que possui um formato cilíndrico quando flácido e prismático
quando está em ereção.
Num corte transversal, vai apresentar 2 estruturas centrais, chamadas de corpos cavernosos, e uma
inferior mediana, chamada corpo esponjoso.
Os corpos cavernosos vão se encher de sangue para promover a ereção peniana.
O corpo esponjoso, por onda a uretra masculina atravessa o pênis, vai se dilatar e vai formar glande do
pênis, porção final do pênis.
Então, corpos cavernosos que estão envoltos de uma túnica albugínea, e no plano mediano, nós vamos
encontrar o septo do pênis que vai separar, incompletamente, os 2 corpos cavernosos direito e esquerdo.
No corte transversal, nós vamos encontrar, súpero-inferiormente, a veia dorsal do pênis, depois, ao lado
dela, o nervo dorsal do pênis, inferiormente, as 2 artérias dorsais do pênis, a artéria profunda do pênis está no
centro do corpo cavernoso, que faz a irrigação dele, logo abaixo a uretra masculina atravessando o corpo
esponjoso.
Esse pênis está dividido em raiz, corpo e glande.
Corpo e glande são estruturas externas presentes no períneo, e a insuflação dos corpos cavernosos, vai
promover a ereção dessas estruturas. Esse pênis, na sua porção mais distal, apresenta a dilatação chamada de
glande, oriunda do corpo esponjoso, e apresenta no seu centro, o óstio interno da uretra e é recoberta pela
chamada prepúcio da glande e pode ser retirado cirurgicamente, se é judeu ou se tem infecções recorrentes,
fazendo a circuncisão.
O prepúcio está fixo à glande através de um freio ou frênulo do prepúcio. A glande, na sua porção
proximal apresenta uma elevação chamada de coroa da glande. Logo abaixo, nós temos um sulco que separa
a glande da continuação do corpo do pênis chamado de sulco bálamo-prepuscial.
Nós temos uma cavidade entre o prepúcio e a glande, chamada de cavidade do prepúcio. O prepúcio
vai se estender e não fecha totalmente, geralmente, à glande, a nível de óstio externo da uretra. Então ele forma
em sua abertura, uma porção fibrosa chamada de anel do prepúcio, porção final do prepúcio da glande. Além
dele, vamos ter o orifício do prepúcio, ou seja, a pele circunda formando um anel, em volta do anel, a abertura
que resta é o orifício do prepúcio.
Então, o pênis apresenta:
 2 corpos cavernosos
 1 corpo esponjoso
É recoberto por uma camada mais externa que é a pele, depois a tela subcutânea, depois nós vamos ter
a presença de uma camada túnica albugínea, depois vamos encontrar uma série de vasos que vão promover a
irrigação e a drenagem do pênis.
Aqui é um paciente que sofreu fratura dos ossos ilíacos, e há um acúmulo de sangue. Além de ser
radiografado, tem que ser feito o toque retal para ver se porções de ísquio e púbis fraturaram e deixaram
espículas ósseas causando lesão na cavidade pélvica. Outra coisa que pode acontecer em decorrência dessa
fratura, pode haver uma necrose de todo o assoalho da pelve, juntamente com o períneo e bolsa escrotal. Você
vai ter que debridar a pele, fazer a cirurgia de FURNIER, retirada de toda a pele de períneo e de testículo e
talvez de pênis – espera a cicatrização e depois você vai fazer retalho de pele de coxa que você vai rodar para
recobrir toda essa região. Você vai ver os testículos presos pelo funículo espermático mas sem a presença
daquelas camadas: pele, dartos, fáscia espermática externa, cremaster, fáscia espermática interna, túnica
vaginal ou albugínea.
OBS:
VASECTOMIA
O corte da vasectomia, tem duas opções:
 Na bolsa escrotal e encontrar o testículo, o epidídimo e logo o canal deferente, para cortar e amarrar.
 Cortar lateralmente ao pênis ao nível de púbis, onde tem a porção funicular do canal deferente ou na
parte epidídimo-testicular.
O que diferencia é que na porção epidídimo-testicular, você vai ter que passar por todas aquelas camadas e
depois suturar elas todas. Então, isso vai de casa um. Quando for fazer a incisão lateral, vai ter que vasculhar o
funículo espermático, então você pode confundir e não ligar o canal deferente, ligar, por exemplo, uma artéria ou
uma veia. Geralmente, é feito a nível de bolsa escrotal, porque é mais fácil de encontrar o canal deferente.
SISTEMA GENITAL FEMININO
Então, o objetivo é descrever as estruturas e as funções dos órgãos do genital feminino, descrever as
estruturas e funções dos órgãos externos e também, de alguns componentes internos e algumas correlações
clinicas para o conhecimento da anatomia do sistema genital feminino.
Nós temos como principal função, é receber gameta masculino, produzir o feminino, fusionar os 2,
desenvolver esse novo indivíduo e levar para o meio externo para que ocorra a perpetuação da nossa espécie.
- Quais são os constituintes do sistema
genital feminino? Nós temos órgãos internos
e externos.
 Órgãos Internos: Ovário, tuba
uterina, útero e uma porção da
vagina.
 Órgãos Intermediários: as glândulas
vestibulares maiores e menores
estão numa região de transição entre
interno e externo.
 Órgãos externos: o restante dos
órgãos vão estar presentes a nível de
períneo, como clítoris, bulbo do
vestíbulo e outras estruturas como
lábios maiores e menores, sulco
interlabial, sulco gênito-crural

Ovários
O primeiro órgão interno que nós vamos estudar é o ovário. Ele está localizado lateralmente ao útero e
vai apresentar 2 faces, 2 polos e 2 margens, como o testículo. A principal função dele é produzir os óvulos, vai
ter aquela sequência lá de ovogônia, ovócito primário, secundário até chegar ao óvulo, né essa a sequência?!
Ele vai estar suspenso lateralmente ao útero e logo abaixo da tuba uterina graças aos ligamentos que
fazem parte tanto do útero quanto do ovário.
O ovário direito está próximo, à frente do apêndice vermiforme. Então, você tem que eliminar algum tipo
de lesão no ovário ou na tuba uterina, porque pode causar uma falsa apendicite. Então, o polo inferior ou
uterino do ovário está ligado ao útero através do ligamento útero-ovárico. {= ligamento próprio do ovário?}
O polo superior ou tubário (está voltado para a tuba uterina) suspende o ovário pelo ligamento
suspensor do ovário. Então, o ligamento útero-ovárico vai ligar o útero ao ovário, e logo acima dele terá outro
ligamento, e um outro ligamento maior vai recobrir toda a estrutura de ovário e útero, uma dobra de peritônio que
se estende para a cavidade pélvica, e recobre todo o útero e ovário, é esse amarelo bem grande chamado de
Ligamento Largo do útero.
Além disso, nós vamos encontrar as margens, essa margem é chamada de lateral ou livre e a medial é
chamada de mesovárica.
Nessa margem mesovárica, nós encontramos o epoóforo, a primeira porção do ligamento entre a tuba
uterina e a borda medial do ovário.
A porção superior é a Mesossalpinge; O mesovário está dividido em mesossalpinge (acima) e de
epoóforo (abaixo). Não precisa chamar de ligamento, só epoóforo.
Resumindo: o ligamento entre a tuba uterina e o ovário, ele se estende para o ligamento útero-ovárico, e vai
se estender na porção superior para o ligamento suspensor do ovário, tudinho é mesovário. O mesovário
está dividido em 2 partes: uma súpero-lateral chamada de mesossalpinge e uma ínfero-medial chamada de
epoóforo. Aqui na mesossalpinge, nós encontramos o apêndice vesiculoso. Lá embaixo, nós vamos encontrar o
ligamento sacro-uterino, que vai ligar o sacro ao útero.
Essa visão que estamos tendo é uma visão posterior. Esse daqui que está subindo, é o ligamento
redondo do útero. A visão anterior, não daria para ver todos os ligamentos. Então, temos o ligamento largo,
logo abaixo, ligamento sacro-uterino, e acima dele, ligamento redondo do útero. Então tem aqui, ligamento
útero ovárico, a borda mesovárica, acima mesossalpinge, abaixo, onde está o epoóforo, tem a margem
mesovárica.
No polo inferior, eu tenho o ligamento suspensor do ovário, aqui está errado o lugar do útero ovário
que é embaixo, polo inferior ligamento útero-ovárico, polo superior é ligamento suspensor do ovário.
Abaixo, nós temos o ligamento largo, na porção mais inferior dele nós temos o ligamento redondo do
útero e abaixo dele nós temos o ligamento sacro-uterino.
O ovário produz o óvulo, que é expulso do ovário e vai seguir em direção a tuba uterina. Essa tuba
apresenta na sua extremidade lateral, um conjunto de fimbrias, que vão capturar esse óvulo e levar ele para o
interior tuba uterina. No centro das fimbrias nós encontramos o infundíbulo (abertura no meio das fimbrias).
Nós temos as fimbrias e as fimbrias ováricas, que estão mais próximas, voltadas para o polo superior do
ovário. No centro do óstio abdominal da tuba uterina, nós vamos encontrar o infundíbulo. Por isso que as vezes
nós vamos encontrar gravidez ectópica na cavidade abdominal, porque há uma ligação daqui com a cavidade
pélvica e com a cavidade abdominal, se o óvulo for fecundado aqui fora, pode se desenvolver na cavidade
abdominal {aborto}.
A segunda porção da tuba uterina, que é mais dilatada, é chamada de Ampola Uterina (logo após o
infundíbulo), que é o local onde o óvulo fica aguardando para ser fecundado ou não. Se o espermatozoide
chegar ao nível da ampola, vai ocorrer a fecundação, vai haver uma migração, aqueles fenômenos de mórula,
blástula... aí ele vai migrar para a parede uterina e fazer a nidação.
Quando ocorre a fecundação e esse óvulo não migra para o útero, vai acarretar em vários tipos de
gravidez ectópica, aqui mesmo vai se desenvolver o feto. A mulher começa com uma dor em membro inferior e
fossa ilíaca direita. Se não for uma pessoa experiente, pode confundir com apendicite. Tem que fazer uma boa
anamnese para não ter falhas. {pergunta sobre ciclo menstrual e relações sexuais, além de fazer
ultrassonografia e beta-HCG}.
O cirurgião clínico vai tirar toda a tuba uterina, mas se for obstetra, pode tentar tirar o feto e deixar a tuba
uterina, e rafiar a tuba. Neste último caso, tem que engravidar do óvulo vindo da tuba contralateral. Pq a rafia vai
diminuir a luz da tuba, vai ter uma estenose, que é um risco maior de ter outra gravidez ectópica. Então, nós
temos aqui, parte externa uterina, parte intersticial e óstio uterino da tuba, são as porções finais do
infundíbulo da tuba uterina.
Então, eu tenho óstio
do infundíbulo aqui e tenho
como porção final da tuba
uterina, a porção
infundibular. Nessa porção
infundibular, tem a parte
externa, tem a parte que está
na parede do útero que é a
porção intersticial, e a porção
que vai se abrir para o
interior do útero chamado de
óstio da tuba uterina.
A porção final da tuba
uterina tem a parte externa,
uma parte que está na
parede e um óstio que vai se
abrir para o interior da
cavidade uterina. Então, está
aqui o infundíbulo que está
logo na primeira porção,
depois ampola, istmo e a
porção uterina.
Essa porção uterina também recebe, às vezes, o nome de infundibular, que é onde estão aquelas 3
porções.
Quem vai irrigar essa região de tuba uterina é a artéria ovárica e os ramos tubários, oriundos da
artéria gonadal, ramo visceral da artéria aorta abdominal.
O útero é uma estrutura central, localizado no centro da cavidade pélvica, e vai apresentar como principal
função, a estrutura muscular bastante vascularizada e pouco inervada, que vai acomodar o feto durante suas
fases de crescimento a nível intrauterino. Parte s dele: fundo corpo istmo e colo.
O Fundo fica acima, corpo fica no centro, e a projeção dentro do canal vaginal é chamada de colo.
Esse útero apresenta no seu interior, uma cavidade uterina, e entre a cavidade uterina e o colo, tem um
estreitamento chamado de Ístmo. Então, o útero tem fundo, corpo, istmo e colo.
Ele é formado por 3 paredes principais:
 Endométrio: a parte interna, onde ocorre a nidação;
 Perimétrio: a parte externa
 Miométrio: a parte intermediária entre as 2 citadas acima, onde se desenvolvem grandes
quantidades de miomas.
Aqui na cavidade
uterina, apresentamos os 2
óstios da tuba uterina, e
quando a mulher quer usar
um método para não Ligamento
engravidar, chamado de DIU,
ele é posicionado no interior suspensor
do útero, é posicionada uma do ovário
haste aqui e outra aqui. Pode
ficar até 9 anos e poder ser
colocado em consultório.
Outra coisa séria, se a
mulher não quer mais
engravidar de forma alguma e
não quer usar o DIU, então
você pode fazer uma
Histerectomia, total ou
parcial. Mas histerectomia
seria a retirada de tuba e útero. Mas ela vai fazer uma laqueadura primeiro, que seria cortar a tuba uterina a
amarrar ela de um lado e do outro, consiste em ligar as 2 porções que o médico corta. A questão de
histerectomia, está ligada, às vezes, à presença de lesões, tanto no útero como no ovário.
 Quando a lesão está só a nível de útero e colo do útero, é retirado o útero fazendo uma histerectomia
parcial, são preservados os ovários para que eles continuem produzindo alguns hormônios.
 Quando é necessário fazer histerectomia total, é retirado o útero, ovários e tubas.

Útero
O útero se projeta no canal vaginal, e nessa projeção nós
temos a presença do colo do útero.
O colo do útero, assim como a próstata no homem, é uma
região propensa a neoplasias. Então, uma vez por ano ou a cada 6
meses, ele tem que ser investigado para que você não tenha
problemas relacionado a neoplasias. Esse exame é feito através
de citologia esfoliativa, e nessa citologia esfoliativa nós vamos
capturar células de várias porções do colo do útero e isso vai ser
analisado através de lâminas.
Então, vamos dizer que o paciente apresenta, às 2h, uma
lesão branca, as leucoplasias. Segundo a OMS, diz que uma dia uma leucoplasia sofre uma transformação
maligna para carcinomas. Então, o ideal é que você retire essas lesões brancas. Então, quando é feita essa
identificação, é mandado para que seja feita uma biópsia nessa região.
Essa biópsia é feita de que maneira? Vamos capturar uma parte da lesão e uma parte do tecido sadio,
que é feita com uma pinça saca-bocado que tem alguns dentes, e você vai rodar ela, aprisionar e tracionar.
Como o útero não é muito inervado, você faz isso sem anestesia, mas sangra bastante, porque ele é
muito vascularizado.
Devido a esse sangramento, você vai ter que obliterar o colo do útero para que não fique esse
sangramento permanente por vários dias nesse paciente. Então, você faz um tampão por compressão, é a
mesma coisa daquele tampão que você colocou na cavidade nasal, vai colocar aqui na cavidade vaginal, que vai
comprimir. Depois de 24h, o próprio paciente saca o tampão e vai esperar a cicatrização.
Aqui é uma imagem de colo do útero, o óstio uterino sofre modificação, redondinho para mulher que não
teve filhos de parto normal, e horizontal/achatado para mulheres que teve filho de parto normal. Canal vaginal
apresenta 2 paredes, uma parece anterior e outra posterior, esse canal vaginal tem em torno de 10 a 12cm, e a
projeção do útero é o local onde ele inicia e vai acabar no óstio externo da vagina, que está separando o óstio
externo da uretra.
Então, está aqui, parede anterior, parede posterior e o canal vaginal.
Temos aqui, genitália externa feminina,
- Quais são os componentes da genitália externa feminina? A vulva e a região de períneo.
Aqui nós vamos ter o monte de púbis (região pubiana - monte de Vênus), abaixo dele os grandes
lábios, e os grandes lábios ou lábios maiores estão separados da coxa pelo sulco gênito-crural. Medialmente
aos grandes lábios nós temos os pequenos lábios ou lábio menor.
A junção dos 2 lábios menores, nós vamos encontrar o órgão feminino erétil chamado de clitóris, e ele
está recoberto por uma pele, tal qual a glande do pênis, chamada de prepúcio do clitóris.
Abaixo do clitóris tem o Óstio externo da uretra e abaixo dele o Óstio externo da vagina.
Aqui nós encontramos as glândulas vestibulares, que secretam nessa região, alguma quantidade de
muco.
Outra coisa, na mulher que ainda não teve relações sexuais, nós temos a presença do hímen.
Por Liana Bandeira

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