~ mbora o estudo acerca das práticas de grande dose de simplificação, uma vez que
I:J insurgência entabuladas pelas popu- tal processo tem sido apresentado como a sín-
lações negras e escravas no Brasil já dispo- tese possível entre um enorme contingente
nha de uma sólida produção historiográfi- de índios destribalizados e um número rela-
ca, cabe salientar que para o conjunto da tivamente pequeno de brancos e mamelucos.
Região Amazônica as pesquisas nesse cam- Mesmo nos trabalhos acadêmicos mais
po continuam num estado bastante precá- recentes, o caráter incipiente das pesquisas
rio. Geralmente, os trabalhos de cunho his- relativas aos negros ainda é salientada. Num
tórico produzidos seja no âmbito regional deles, Selda Costa, enfatizando a relevância
seja no nacional, contentam-se facilmente da obra de Nunes Pereira para o conjunto
em reproduzir idéias já convencionais que dos estudos acerca dos negros na Amazô-
salientam a insignificância tanto quantita- nia, argumentava:
tiva como qualitativa das populações ne- É sabido que a presença e a participação de
gras no interior do processo formativo da africanos, escravos ou libertos, é compara-
sociedade amazônica. tiva e significativamente menor do que a do
Mesmo os que reconhecem que a resul- indígena e a do europeu. Mas, até recente-
tante histórica que engendrou o perfil con- mente, pensava-se que era praticamente
nula. Algumas notícias de negros cabanas,
temporâneo do homem amazônico - o "ca-
rumores da existência de quilombos no rio
boclo" - foi marcada por um processo vi-
Trombetas e, sabidamente, grupos expres-
goroso de miscigenação, incorrem em uma
sivos de negros no Amapá, vindos alguns
Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro é doutor em História Social pela pue-sp, professor do Departamento de
História da Universidade do Amazonas
da Guiana. Pequenas ilhas negras na imen- dante de índios como a freqüente licenciosi-
sidão verde indígena (Costa, 1997: 338). dade jurídica diante das possibilidades de
Desde que surgiram as primeiras gran- exploração econômica das populações na-
des sínteses sobre a história regional, o cará- tivas agiram como forças extremamente ini-
ter tardio da introdução de negros na Ama- bidoras da extensão do tráfico negreiro na
zônia e sua pouca atuação naquele contex- Amazônia. É correto também que a intro-
to tem sido sistematicamente enfatizados, dução de grandes contingentes de popula-
engendrando um processo de construção e ção negra no Grão-Pará jamais alcançou
difusão de idéias tão vigoroso quanto o que, os números elevados que foram presencia-
por exemplo, até hoje associou a região a dos no Maranhão e na Bahia, onde, sabe-
um baixo índice de povoamento pré-colo- se, acabaram por representar os componen-
nial. Se, no entanto, a idéia do "vazio de- tes étnicos majoritários, com larga influên-
mográfico", já vem sendo questionada há cia nos mais diversos aspectos econômicos e
pelo menos três décadas e certamente não sócio-culturais.
fascina mais os historiadores, o ocultamen- De qualquer forma, cabe salientar que,
to da presença negra na Amazônia conti- desde meados do século XVIII, a introdução
nua efetivo, mantendo incólume uma das de negros no Grão-Pará tornou-se uma re-
mais graves distorções na escrita da história alidade importante para a sociedade e para
na região. a economia da província e, embora os mar-
Tanto é assim que basta recuperar ape- cos mais importantes desse processo estejam
nas uma das múltiplas face tas dessa presen- inquestionavelmente localizados no perío-
ça para que um certo ar de espanto e de do de administração de Francisco Xavier de
surpresa logo se instaure. Talvez por isso, Mendonça Furtado, seria um erro defender
em recente matéria acerca da existência de a idéia de que
quilombos na região Norte, um importante antes do estabelecimento da empresa pom-
jornal do país adiantava que o tema parece- balina não havia escravatura africana nas
ria aos olhos de seus leitores algo bastante capitanias do Pará e Maranhão (Dias,1970:
inusitado: 461).
Negros na Amazônia no século XVIII? A O que não ocorreu, até então, foi a introdu-
surpresa não é só sua leitor. Pouca gente ção de escravos africanos em grande escala,
c()nhece,e menos ainda estuda, a presença mas mesmo essa já havia sido tentada em
de escravos no Norte do país, que chegou a fins do século XVIIpela Cia. do Comércio do
15%da população da imensa Capitania do Maranhão e Grão-Pará, sem contudo, lo-
Grão-Pará (jornal do Brasil, 18fev1997).
grar o objetivo desejado.
É bem verdade que ao longo dos dois Participações esporádicas e mais locali-
primeiros séculos de dominação portugue- zadas vinham de longa data.-Nunes Pereira
sa no vale amazônico, tanto a oferta abun- defende o ano de 1692 como sendo o pri-
meiro em que os negros começaram a che- tringia a oferta de força de trabalho, exata-
gar na região, obra que ele atribui, não aos mente num momento em que, de acordo
portugueses, mas a alguns aventureiros com a lógica salvacionista de Pombal, a
holandeses, introduzidos na região pela política metropolitana cobrava uma maior
bacia do Oiapoque (Pereira, 1949: 509-10). participação da colônia no jogo mercantil,
Em pequena crônica escrita alguns anos pela introdução e difusão de uma agricul-
mais tarde, Arthur Reis sugere outra origem, tura diversificada e voltada, prioritariamen-
ao atribuí-Ia aos ingleses, te, às necessidades do mercado mundial.
que, nas duas últimas décadas do século Contudo, a introdução de negros na re-
XVI, e na primeira do século XVII, tentaram gião impunha dificuldades bastante signifi-
empossar-se do extremo-norte numa aventu- cativas e, nesse sentido, é sintomático que
ra que não lhes assegurou o êxito imagi- tenha sido feita pela ação de um Estado for-
nado (Reis, 1959: 125). te o suficiente para sublimar, por métodos
De qualquer forma, uma entrada maior autoritários e violentos, os principais focos
de negros na Amazônia ocorreu durante a de tensão e resistência. Sem falar na pressão
administração de Pombal, quando veio à missionária - enfim suprimida pela proi-
tona um conjunto de importantes medidas bição e posterior expulsão das diversas or-
tendentes a modificar a estruturação inter- dens religiosas -, cabe salientar que, mes-
na da região, com vistas a seu novo enqua- mo para os colonos leigos, a utilização do
dramento no interior do império colonial escravo negro não era a saída desejada para
lusitano. a crise de mão-de-obra que alardeavam. Pela
Quase todos os autores que se debruça- ótica dos colonos, bastaria, simplesmente, o
ram na compreensão do ideário e das ações afastamento dos missionários e a simultâ-
pombalinas insistem que, na origem da de- nea flexibilização da legislação que regia a
liberação em favor da introdução de escra- utilização dessa força de trabalho, liberan- .
vos africanos, estava o desejo de restringir a do integralmente o controle sobre os índios.
ação política dos missionários, notadamen- Uma simples constatação dos custos de
te os jesuítas, que, na Amazônia, mais que um escravo negro frente ao preço de um
em qualquer outro lugar do Império colo- índio -nos tempos em que a escravidão
nial, davam demonstrações vigorosas de seu indígena estava legalmente permitida -,
poder, limitando, mediante uma retórica pre- bastaria para dar uma idéia da força dessa
servacionista diante das populações indíge- resistência nos colonos paraenses. As cifras
nas locais, o desenvolvimento das preten- recolhidas por Vicente Salles para os anos
sões mercantilistas em voga. finais do século XVII apontam um preço em
Essa contradição tornava-se cada dia torno de 30$000 para um índio escravo, en-
mais grave na medida em que a prática je- quanto o de um negro oscilava sempre em
suítica - respaldada no "Regimento" de patamar mais elevado, de 100$000 a
1680 e em outras leis subseqüentes - res- 160$000 (Sal1es, 1988: 42). As infonnações
de época confirmam o alto preço do escravo os navios da empresa colonial pombalina
africano no Pará. O francês Emile Carrey,pas- transportaram [...] uma quantia de ne-
sando pelo Pará em 1835, reconheceu que em gros superior a vinte e cinco mil (Dias,
Belém era difícil comprar um escravo devido 1970: 465)
seu alto preço, da mesma fom1a, não se podia Desse total, segundo o autor, 14.749 es-
"alugar um negro por menos de dez tostões cravos destinavam-se ao Pará, enquanto o
diários, e as negras, por menos de cinco cada restante tinha como destino a Capitania vi-
uma" (Carrey, 1862: 200). Em outra passa- zinha, o Maranhão (p. 469). Esse resultado
gem de seu relato, o autor lembrava que, nos tem sido relativizado por alguns historiado-
ataques aos mocambos paraenses, os solda- res contemporâneos que alegam terem sido
dos "matam o menos possível", pois "cada a maioria desses escravos revendidos por
escravo vale um conto de réis" (p. 235). meio do tráfico interprovincial para o Mato
Para fazer frente às demandas que o Grosso que, à época, experimentava um sur-
projeto mercantilista pombalino suscitava to minerado r (Cardoso, 1984: 113-4).
na economia da Colônia, criou-se a Com- De qualquer forma, muito mais impor-
panhia Geral de Comércio do Grão-Pará e tante que os números totais é o fato de que,
Maranhão, cujo objetivo declarado era o mesmo para um momento recuado como
desenvolvimento tanto da economia metro- 1792, a cifra relativa à presença negra na
politana como da própria região. Buscava região demonstrava ser percentualmente re-
viabilizar o fomento agrícola proposto, não levante, respondendo por nada menos que
só garantindo o escoamento da produção 35% da população de Belém. Registros pos-
regional, mas também introduzindo mão- teriores indicam que a participação dos con-
de-obra negra africana por intermédio de tingentes negros tendeu a manter o ritmo
um sistema de crédito que previa o paga- de crescimento, tanto na capital como no
mento parcelado das dívidas. Em que pese o interior (Salles, 1988, 7l) Em 1839, Baena
fato da Companhia ter sido alvo de intensa registrou novos números acerca da popula-
crítica - tanto na colônia como na metró- ção da província do Pará: enquanto os mo-
pole, sofrendo denúncias que iam desde o radores livres somavam 119.877, os escra-
não cumprimento de suas finalidades bási- vos chegavam a 29.977, o que corresponde
cas até a exacerbação de seu caráter especu- a aproximadamente 25% da população
lativo (ver documentação reproduzida por (Baena, 1839: 463).
Carrera, 1988: 27-48) -, coube a ela um Em pesquisa recente e de maior fôlego,
papel bastante significativo na introdução o cruzamento de informações a partir -de
de escravos negros no Grão-Pará. um repertório de fontes bastantes variadas
Um dos principais estudos realizados - relatórios de Presidentes de Província,
sobre a Companhia resultou em balanço censos, relações de escravos, inventários,
francamente favorável à sua atuação, uma dentre outros -, acabou evidenciando essa
vez que durante seus 22 anos de vigência, relevância percentual da população escra-
e mais importante
movimento de mas-
ESCRAVOS NEGROS NO PARÁ (1832-1848) sas ocorrido na re-
Pop. Total do Pará Escravos Negros gião, a Cabanagem,
apenas reconhece-
1832 130.457 29.001 22,23
rem que os negros
1833 149.854 29.977 20,00 participaram do
1834 160.000 40.000 25,00* movimento engros-
1848 164.949 33.542 20,28 sando as fileiras da
Fonte: Funes, 1995: 51 massa rebelde. Com
• Por esquecimento ou descuido, este percentual não consta da tabela original.
isso, buscam susten-
tar que essa partici-
va - negra - no cômputo total da pro- pação ocorreu sem-
víncia do Pará. Para os anos diretamente pre por derivação, o que significa dizer que
relacionados com o objeto deste trabalho, os escravos entraram na cena política sim-
os números apresentados não deixam de plesmente porque durante as lutas em prol
ser eloqüentes (Tabela 1). da emancipação nacional, alguns políticos
Seja como for, a confusão de números exaltados - seja por força de suas convic-
díspares, conflitantes e pouco confiáveis que ções liberais, seja porque não mediam com
cercam todas as estatísticas realizadas para a cautela necessária as conseqüências pos-
a região até o início deste século, não deve síveis de seus atos - acabaram por veicu-
ser utilizada como justificativa para obscu- lar discursos que "agitavam a escravaria"
recer ou sublimar excessivamente, como até com promessas de liberdade em meio a fa-
hoje se tem feito, questões que permanece- las que apenas insinuavam uma condena-
ram latentes por mais de dois séculos. O ocul- ção à instituição escravista.
tamento da atuação dos escravos negros em Os que advogam esse caminho lembram
toda a Amazônia tem se constituído no não- constantemente o verbo destemperado de
dito da historiografia regional, e seu simples Felippe Alberto Patroni, o político liberal pa-
reconhecimento já permite estabelecer um raense que chegou a defender a necessida-
repensar diferenciado sobre o conjunto des- de de os escravos entrarem no cômputo para
sa produção. a representação parlamentar, porque eles
A compreensão da ação política dos ne- mais que ninguém devem ter quem Sé com-
gros no Pará, na primeira metade do século padeça deles, procurando-lhes uma sorte
XIX,não é tarefa fácil de ser realizada, prin- mais feliz, até que um diase lhes restituam
seus direitos( Apud: Raiol, 1969: 20).
cipalmente porque suas múltiplas ações sem-
pre foram minimizadas pela produção his- Lembram também as freqüentes elegias
toriográfica. Um exemplo notável dessa prá- feitas pelo presidente cabano Eduardo No-
tica está no fato de os historiadores do maior gueira Angelim, ressaltando o "valor de um
povo que esquece a morte quando defende insistindo em tomar o propagandismo libe-
a sua liberdade" (Ibidem, p. 939). ral como detonador de uma demanda -
Sem muito esforço, mesmo os contem- por exemplo, a liberdade para os negros -
porâneos da rebelião puderam perceber que que até então não existia. A conseqüência
tais discursos - falando tanto de uma li- imediata dessa abordagem está em retirar o
berdade como de uma escravidão bastante papel ativo que as populações negras e es-
genérica e imprecisa - tinham um caráter cravas do Grão-Pará efetivamente exerce-
acentuadamente demagógico e pragmáti- ram e, assim, transformá-Ias em meras co-
co, uma vez que serviam mais para incutir adjuvantes de um processo maior de ten-
o pânico entre os adversários políticos da sões que as transcendia. Em outras pala-
elite do que para tecer compromissos, mes- vras, os que advogam a perspectiva da deri-
mo que informais, com as demandas vi- vação acabam passando a imagem de que
gentes entre o "populacho", incluindo-se toda a rebeldia dos escravos paraenses ex-
aí os escravos. plica-se porque, um belo dia, um ideólogo
Numa das denúncias apresentadas con- liberal ensinou-lhes a desejar a liberdade.
tra Felipe Patroni, o português ]ozé Ribeiro Quando as populações escravas do
Guimarães reconhecia a influência desses Grão-Pará deflagraram seus movimentos de
discursos sobre os escravos, mas deixava cla- revolta aberta contra os senhores, não o fi-
ro que as idéias ali contidas não passavam zeram porque haviam "entendido mal" os
de "figuradas expressões", mal interpreta- pronunciamentos desgarrados que foram
das pelos escravos: formulados por elementos oriundos da classe
A leitura daquele artigo [de Patroni] deu
senhorial ou a ela intimamente associados.
um grande choque nos escravos; concebe- Também aqui não se trata de "idéias fora
ram idéias de liberdade e julgaram que as do lugar". a verdade, o que o estudo das
figuradas expressões, de que se serviram os revoltas e rebeliões de escravos na Amazô-
autores da nossa regeneração política, quan- nia começa a salientar é que os próprios
do disseram "quebraram-se os ferros, aca- escravos logo cedo adquiriram a consciên-
bou-se a escravidão, somos livres e outras cia de que só por meio de sua própria inici-
semelhantes" se entendiam com eles, e co- ativa poderiam subverter de alguma ma-
meçaram a encarar Patroni como o seu neira a ordem escravocrata vigente na re-
libertador (Ibidem, p. 18). gião.
Que os negros do Pará tenham não só De igual maneira, atrelar a rebeldia ne-
tomado contato com os discursos de Patro- gra ao propagandismo político veiculado,
ni mas, até mesmo, introjetado algumas de seja por Patroni, seja por Francisco Vinagre
suas idéias em seus m?vimentos posteriores, - outro presidente cabano - ou Ange-
é algo que não se deve por em dúvida. O lim, implica obscurecer toda uma tradição
que se precisa abandonar é a idéia que ain- de protestos, reivindicações e lutas que se
da perpassa todo o discurso historiográfico, mostraram presentes na Amazônia desde
"""I atuação dos contingentes negros e es- ticular de cativos, uma propensão à rebel-
Í\..cravos exemplifica bem as especifici- dia, a baixa freqüência com que eles apare-
dades das demandas incorporadas à luta cem no rol dos prisioneiros - contrastan-
.pelos rebelados na Cabanagem, já que, neste do com outras fontes documentais - não
caso, as ações praticadas durante arebelião deixa de ser intrigante.
só eventualmente eram direcionadas para Um ponto que é necessário enfatizar por
alvos que representavam as instâncias insti- ser bastante esclarecedor dessa aparente con-
tucionais de poder. O que a ampla gama tradição remete-nos de volta ao argumento
documental sugere é que, com muita fre- de que no momento em que as forças da
qüência, os negros escravos atacaram in- legalidade chegaram ao Pará, os levantes
distintamente os grupos senhoriais paraen- da escravaria já estavam sendo sufocados
ses e seus representantes, fossem eles portu- num movimento de repressão interna, leva-
gueses ou brasileiros. Mais ainda: as rebeliões do a efeito pelas forças milicianas dos prin-
negras mantiveram-se sempre autônomas no cipais proprietários brancos que, igualmen-
interior da Cabanagem, não compactuan- te rebelados, estavam de posse do ~aparato
'..f--)-..
~'J'.J~J~ ..•••.""••,•...
~,-,_~_ -- ..•
FUN~),Eurípedes. "'Nasci nas matas, nunca tive senhor': His- --o "O Grão-Paráeo Maranhão", in HOu\NDA, S. B. (org.),
tória e memória dos mocambos do baixo Anlazonas", 2 História geral da civilização brasileira, 5 ed., Vol. 2,
vols. São Paulo, USP,1995, tese de doutorado em história. São Paulo, Difel, 1985, pp. 71-172.
GINZBURG,Carlo. Saques rituais. A micro-história e outros REIS,JoãoJosé & SmA,Eduardo.Negoaação econj/ito:A resis-
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BertrandBrasil,1991,pp.143-167 Letras, 1989.
MONTEIRO,JoséCauby Soares. "Rebeldes, deschapelados & SOUil\,André Fernandes. "Notícia geográfica da capitania do
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