inserindo-se entre os anos de 1799 e 1815. Mas o jovem leitor sabe os motivos
da importância dessa era e o porquê desse nome?
Primeira coligação 1792-1797 prussia, austria, Inglaterra, italia, paises baixos austríacos.
Reino de napoles, sardenha.
Segunda coligação= austria, russia, grã Bretanha, e o império otomano. Reino de napoles.
1799 e prolongou-se até 1801. Formalmente, a guerra só terminou em 1802 com a
assinatura do Tratado de Amiens
A Quinta Coligação ou Quinta Coalizão foi a aliança formada pelo Reino Unido e
pelo Império austríaco, contra a França de Napoleão Bonaparte, em 1809.[1]
No ano de 1808, os exércitos de Napoleão dominavam praticamente toda a Europa,
exceto a Rússia e a Grã-Bretanha. Na Suécia ocupada, o marechal francês Jean-Baptiste
Bernadotte, foi eleito o novo herdeiro do trono. Na Espanha ocupada, entretanto, onde
após ter destronado Carlos IV de Espanha, Napoleão nomeara seu irmão, José Bonaparte,
como rei da Espanha, tiveram início insurreições de cunho nacionalista. Os espanhóis,
revoltados, expulsaram José Bonaparte de Madrid, vindo a eclodir a chamada Guerra da
Independência Espanhola (1808-1814)
Vitória francesa, Tratado de Schönbrunn
Aliança franco-austríaca
Napoleão se casa com Maria Luísa da Áustria
França anexa as Províncias Ilírias
Baviera anexa Tirol e Salzburgo
Varsóvia anexa a Galícia Oriental
Rússia anexa Ternopil
Hostilidades recomeçam na Sexta Coligação
Mas Napoleão não se restringiu a atuar dentro das fronteiras da França. Seu
império foi marcado também por uma forte ação de expansão militar. Seu
objetivo era derrotar as antigas monarquias absolutistas que existiam na
Europa. Seus principais inimigos foram a Áustria, a Rússia e a Inglaterra.
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Mas a volta dos antigos nobres gerou uma tensão na França, pois parte da
população não queria a restauração do Absolutismo. Aproveitando-se da
situação, Napoleão fugiu do exílio e retornou a Paris com o apoio da
população. Mas seu novo governo iria durar apenas cem dias. A união da
Inglaterra e da Prússia contra a França foi vitoriosa após a vitória sobre o
exército francês em Waterloo, em 1815. Napoleão foi preso e enviado para a
ilha de Santa Helena, no oceano Atlântico, onde faleceu em 1821.
Era napoleônica
A sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos
revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com
os jacobinos, formados por revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais
monarquias europeias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se difundissem
por seus reinos.
O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início
de um novo período na história francesa e, consequentemente, da Europa: a Era
Napoleônica.
Pode-se dividir seu governo em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1815)
Governo dos Cem Dias (1815)
O governo do diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte,
que, junto com os girondinos (alta burguesia), instituiu o consulado, primeira fase do
governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como Golpe 18 de Brumário (data que
corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de
novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão
fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.[53]
Consulado
Ver artigo principal: Consulado Francês
Instalou-se o governo do consulado de Napoleão após a queda do diretório. O consulado
possuía características republicanas, além de ser centralizado e dominado por militares.
No poder executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger
Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois
cônsules, quem mais tinha influência e poder no executivo era Napoleão, que foi
eleito primeiro-cônsul da república.
Criavam-se instituições novas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo
no poder. As instituições criadas foram o senado, o tribunal, o corpo legislativo e o
conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa,
pela autoria das leis e quem nomeava os membros da administração era o primeiro-
cônsul.
Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais,
os financistas, comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França.
Abandonaram-se os ideais "liberdade, igualdade, fraternidade" da época da Revolução
Francesa, e mediante forte censura à imprensa e ação violenta dos órgãos policiais,
desmanchou-se a oposição ao governo.
Império
O primeiro-cônsul Napoleão cruzando os Alpes no passo de Grande São Bernardo, por Jacques-
Louis David, 1800, no Kunsthistorisches Museum.
Lusitânia Setentrional, a ser governado pela filha de Carlos IV, Maria Luísa;
Algarves, a ser governado por Manuel de Godoy com o título de rei;
O resto do país, a ser administrado diretamente pela França Imperial até ao fim da
guerra.
Nesse sentido, realizaram-se três expedições militares a Portugal, conhecidas em Portugal
pelo nome de Invasões Francesas.
Numa jogada de antecipação estratégica, pensada e planeada para evitar que a família
real portuguesa fosse aprisionada e obrigada a abdicar, como virá a acontecer
com Fernando VII e Carlos IV de Espanha, e sabendo-se que o Brasil era considerado, na
época, a pérola da coroa portuguesa, toda a corte portuguesa, incluindo o príncipe-
regente D. João VI, saiu para o Brasil, instalando o governo português no Rio de
Janeiro em 1808, tornando-a capital do que vem a ser um sonhado Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves (1816-1826), que o rei acalentou e para o qual institui um
nova bandeira com a esfera armilar.
A saída foi precipitada, com as tropas francesas já em solo português, mas conseguiu-se
que cerca de 15 mil pessoas saíssem para o Brasil, transferindo praticamente todo o
quadro do aparelho estatal. Além de pessoas do governo, saíram muitos nobres,
comerciantes ricos, juízes de tribunais superiores, entre outros.
Os sectores afrancesados em Portugal chamaram a esta retirada estratégica "a fuga para
o Brasil", frustrados pelas tropas de Napoleão não terem conseguido aprisionar e depor a
família real portuguesa. Com a corte e a capital de Portugal no Brasil, passaram a
considerar-se sem rei nem lei, pedindo de imediato ao General Junot que Napoleão lhes
desse um novo rei e uma nova constituição. Este episódio da saída da família real
portuguesa para o Brasil, assim como a dificuldade encontrada por Napoleão em, por um
lado, invadir Portugal e por outro, dominar Espanha, pode ser visto como uma das maiores
falhas estratégicas de Napoleão que, aliás, referiu-se a ele, nas Memoires de Ste.
Hélène como: c'est ça qui m'a perdu (tradução: foi isso que me fez perder).
A alta burguesia e a pequena burguesia, a pequena burguesia não é muito bem uma
burguesia, mas como diz o nome ela é pequena e tem aspirações burguesas de se ascender
para ser o grupo ou classe dirigente, com prestigio, status e poder.
Pequena burguesia que estamos falando são pessoas que vedem o seu trabalho, sua técnica,
mas que tem aspirações burguesas de enricar e acumular capital, de ascender
economicamente. Geralmente são profissionais liberais ou pessoas qualificadas em algum
ramo de trabalho ganhando bons salários e tem algum padrão razoável mente bem de vida e
de consumo, gozam de conforto, são o que chamamos hoje de as classes médias.
A pequena burguesia é assalariada. Ela ganha salários melhores porque são versados em
alguma arte ou profissão, prestam concursos. Tem instrução, são qualificados, tem algumas
posses, bens, imóveis, casas gerando alguma renda pra elas e pras suas famílias. Mas não são
bens de capital, bens de capital são bens de produção, bens de investimento ou produção. Ter
casa, carro, roupas caras, iphone, um padrão de consumo não te torna um capitalista. Quem
produz essas coisas tampouco é o capitalismo, capitalismo não gera nenhuma riqueza, é o
trabalho dos assalariados que produzem a mais valia para o patrão que gera toda essa riqueza
social, a concorrência e o acumulo de capital gera a concentração de capital que
consequentemente gera a desigualdade e a pobreza.
Pequeno burguês é o medico, o advogado, o engenheiro, reitor, professor, juiz etc.c não
importa se esse ganha 20 mil reais a 3 mil ou mil e ou mil e pouco. São assalariados. Sendo
assalariados não são burgueses nem capitalistas. Capitalista é o que investe seu dinheiro para
gerar mais dinheiro, é o detentor da grande propriedade privada.
Tem os pequeno burgueses ligados aos serviços do estado, ocupam cargos nas instituições
publicas, são servidores, concursados. Fazem parte do aparalho burocrático estatal. São
pessoas que ganham salarios melhores pelo seu trabalho e tem até uma certa estabilidade.
Mas podem se tornar burgueses a medida que investem seu dinheiro em algum ramo ou
negocio lucrativo fora do seu trabalho assalariado. O que muitas vezes é até ilegal. Um
promotor de justiça ou um juiz não pode ter uma empresa no seu nome, ou qualquer outro
negócio isso inclusive está previsto na legislação.
Comerciantes por exemplo tiram seu lucro bruto no comercio, na compra e revenda de
produtos. Seu lucro está na circulação de mercadorias e não na produção. O capitalista
indústria lucra no processo de produção de mercadorias. O rentista financista lucra com seus
investimentos em empresas de capital aberto, tendo parte dos seus lucros do patrimônio de
uma empresa ou corpoeação, ou vendendo servições financeiros e privados, como
empréstimos, compra e venda de ações, seguridade e etc..
O dono da pequena loja de doces geralmente revende doces que compra de uma outra
indústria.
Claro que a cacau show por exemplo já é uma empresa que fabrica seus próprios chocolates.
Eles são donos dos meios de produção e de uma franquia de lojas, é uma grande marca hoje.
Pode se dizer que é uma pequena empresa capitalista.
Mas as grandes empresas abrem seu capital no mercado de ações, tem um patrimônio
enorme. São grandes corporações industriais e financeiras.
A burguesia dona das empresas está em constante concorrência e ela é obrigada a reinvestir
cada vez mais capital nos seus recursos e forças produtivas para gerar mais produção, mais
capital e para competir com as outras empresas , inovar cada vez mais seus produtos para
manter sua hegemonia na concorrência. Ela precisa aniquilar seus rivais de uma forma ou de
outra, vendendo mais barato, comprando suas patentes. Ou até mesmo comprando suas rivais
ou associando se a elas, comprando ações dessas empresas. Estabelecendo acordos
comerciais.
Historicamente o que define a direita é o fato de que ela aceita que a desigualdade é um fato
natural e as hierarquias sociais são fatores naturais, a-históricos, atemporais, e fundamentais
para a manutenção de uma boa ordem social minimamente desenvolvida, civilizatória ou
civilizacional, ela defende o status quo. Alguns setores da burguesia conservadora enfatiza
que as tradições pautadas na religião cristã, o patriarcado, a família tradicional, a propriedade
privada, são instituições seculares e são fundamentais para a uma verdadeira civilização. Para
ela sempre existiu a desigualdade humana e esse fato não pode ser mudado tal como uma lei
natural. Mudam- se as teorias sociais, civis, as ideologias que fundamenta a desigualdade, mas
a visão elitista permanece. Alias o que a burguesia fez nada mais foi do que suplantar uma
determinada desigualdade que era legitimidade e interpretada por um sistema religioso
aristocrático teocrático da classe que ela destronou por outra forma de diferença, status, e
desigualdade, por um novo tipo de desigualdade baseada na relações de propriedade privada
do trabalho e dos meios de produção agora justificados pela ‘’meritocraicia’’ da ascenção da
classe burguesa. Para os elitistas conservadores é sempre necessário de alguma forma
manter a desigualdade. Alguns vão defender que deve existir uma ética burguesa capitalista
mínima em termos razoáveis para o bom funcionamento da sociedade, para não minar as
bases da tradição e da civilização. Igualitarismo e democracia radical seria sempre prejudicial.
Por isso também defendem a superioridade de uma classe de elite e sua dominação sobre as
massas populares. As massas populares e analfabetas são geralmente tidas como irracionais,
não pensantes, inferiores e devem ser controladas e exploradas. A burguesia raiz tem horror a
uma democracia radical e direta porque isso iria levar a um tribunal popular violento jacobinista
ou bolchevique, a uma ditadura ateísta do proletariado destruindo as boas bases da civilização
burguesa colocando em riscos suas posses e propriedades. Já os liberais moderados que
colocam muito valor no individuo, diriam que a superioridade estaria no individuo enobrecido,
educado, mais ético, com faculdades bem desenvolvidas, e moralizado dentro do espirito da
ética e tolerância liberal, ou seja, este individuo tomaria as melhores decisões porque saberia
respeitar as fronteiras entre seu interesse individual e o bem estar coletivo, saberia melhor
conduzir e conciliar perfeitamente seus interesses pessoais com os interesses e necessidades
coletivos na esfera publica, dando mais importância aos interesses coletivos visando a
harmonia, o bem estar, tendo mais tolerância as diferenças etc.. respeitando e defendendo as
liberdades individuais de cada pessoa independente das diferenças de pensamento dentro de um
espirito democrático e plural etc....
Quando a burguesia era reformista ou revolucionaria ainda no século XVIII, sua ideologia era
verdadeiramente revolucionária. Ela lutava pela limitação dos poderes do Rei absoluto, contra a
tirania do estado e dos privilégios aristocráticos do Antigo Regime mas ela não queria tanto
inteiramente o seu fim. No inicio ela tentou conciliar seus interesse com a nobreza, mas a
nobreza recusou qualquer tipo de conciliação ( levo mais em consideração a experiência da
revolução francesa), e não percebia que sua existência em boa parte dependia e era mantida pela
burguesia, tanto que algumas fases ou etapas da revolução burguesa culminou na instauração de
monarquias parlamentares constitucionais num primeiro momento. A guerra da burguesia contra
a religião e o clericalismo da esfera política se deu por uma causa muito obvia, essa instituição
secularmente forneceu as bases ideológicos da estrutura do Antigo Regime e recusava
quaisquer mudanças em seus privilégios tidos como legítimos de direito. Os burgueses lutavam
por uma novo sistema jurídico político, pela extensão de privilégios e direitos políticos aos não
aristocratas, queriam que a aristocracia distribuísse uniformemente o seu dinheiro nos impostos,
já que ela mesmo não pagava nada e vivia dos rendimentos do Estado e de seus títulos de
nobreza ( tanto a nobreza palaciana como a provincial feudal literalmente mamava nas tetas do
Estado). A burguesia ‘’revolucionária’’ lutava pela liberdade econômica e maior participação
na política e no poder, mas com o tempo desde aquela época já mostrava sua face
conservadora. Após terem aprovado a primeira constituição ficou evidente que a tal liberdade
era apenas para os que dispunham de certo poder, propriedade e dinheiro. A igualdade civil e
jurídica só para quem tinha bens, posses, e certo grau de instrução. O tal o sufrágio universal
era para homens ricos somente acima de 21 anos excluindo analfabetos, mulheres, e jovens o
espaço da mulher era socialmente bem definido até o século XX com sua nova moral burguesa.
A liberdade de associação era apenas entre os ricos e nobres liberais. Extavam exclusos do
processo a incipiente classe proletária e os camponeses, estes deveriam ser barrados de qualquer
participação política e estavam proibidos de se organizar politicamente economicamente para
melhorar a sua condição de vida. Porém a revolução se radicalizou exatamente porque as
demandas sociais de boa parte da população insatisfeita não foram atendidas, apenas as
demandas de uma minoria já ascendida socialmente que era a alta burguesia, que já fazia parte
do establishment mesmo sendo subalterna a nobreza. A revolução saiu do controle, a
participação se tornou cada vez mais popular, o conflito foi inevitável, a reação contra a
participação gerou a violência política pelos que não detinham propriedade e passavam
necessidades, culminando em muitos episódios violentos. Os nobres reformistas e burgueses
então perceberam que muita democracia é um erro, pois poderiam perder seus privilégios e
posses caso saíssem do controle. Então mudaram seu discurso dizendo que democracia nem
sempre é bom. Que o povo não está preparado para uma democracia. Uma democracia boa é
quando é tutelado por uma elite ou um grande líder preparado. Os mesmos burgueses liberais
que criaram a liberdade, a igualdade, a democracia, o republicanismo etc.. Criaram o discurso
que a igualdade e democracia é uma ilusão. Uma classe dominante sempre irá subsistir
enriquecendo-se cada vez mais, ou seja. Todo bom liberal raiz acredita que as desigualdades
sociais fazem parte de uma ordem natural. Os liberais e republicanos só deram uma nova base
para o fundamento da desigualdade, uma nova forma de desigualdade não mais fundada na
aristocracia, mas num iluminismo conservador. Interessante lembrar que muitos aristocratas
eram liberais e muitos ricos liberais se tornaram altamente aristocratas antes mesmo dessas
revoluções. Outro fato interessante é que o discurso da boa economia politica burguesa se
disseminou depois, é apenas um discurso para legitimar a nova ordem economica mundial que
se expande nos séculos XIX.
Mas há divergências em relação ao que é certo e deve ser preservado entre as varias facções
da direita, e como a desigualdade deve ser entendida, mantida e administrada. Para alguns
direitistas atuais ( em alguns aspectos) moderados; O capitalismo, a propriedade privada, a
religião, a nação, as liberdades civis a democracia liberal, economia de mercados, são valores
máximos encerrados em si mesmo, intemporais e sagrados. Invioláveis e necessários para a
civilização. As diferenças existem, mas é impossível mudar tudo, ou toda a sociedade, mas aos
poucos pode se fazer concessões sem abalar as bases. Como diz alguns o capitalismo não é
perfeito, mas é o melhor que existe até agora. Melhor do que todas as tentativas frutadas de
mudar a sociedade radicalmente.
Direito a proteção a vida= não ter sua vida violada, direito a defesa, a um advogado, de ser
interrogado, ouvido, a uma testemunha ou e ser julgado antes de ser condenado. Não ser
torturado ou preso arbitrariamente sem direito a defesa. Não ser morto arbitrariamente ou
condenado sem justiça e investigação. Não ser preso por expressar ideias ou manifestar
pensamento diferente.
Direito de investir e dispor sobre uma propriedade, lembrando que no período feudal, o servo, o
camponês e nem o senhor era proprietário de terras. O feudalismo consistia num sistema de
privilégios de terras, e arrendamentos de terras e servições preso por laços de lealdade e
servidão, de vassalidade para com um superior ou senhor. O proprietário já poderia dispor
libremente sobre uma terra, investir nela, hipotecar, e vender, de ascender socialmente.
Liberdade de trabalho através do trabalho assalariado. Hoje nós podemos escolher em qual
emprego nós podemos trabalhar, naquela época os camponeses e trabalhadores estavam presos a
terra e a fidelidade ao seu senhor.
Igualdade de direitos jurídicos e civis. Todos são iguais perante as leis e gozam das mesmas
responsabilidades.
Todos tem direitos e deveres comuns a todos. Nenhum deve ser discriminado pela sua origem
social, raça, ou crença. Individualismo. Individuo.
A desigualdade, a ordem o status quo social, e as diferenças sociais individuais são assentadas
sobre uma outra ordem jurídica.
Liberdades civis, direitos civis, liberdades individuais. Todos eles foram inspirados num ramo
histórico do direito chamdo de jusrinaturalismo, herdeira do pensamento filosófico iluminista
sobre a condição humana e os direitos do homem. Dignidade, honra e cidadania.
A legitimidade do poder agora viria do povo, todo poder é concedido pelo povo, e o poder
deve ser expressão da vontade coletiva, das aspirações e desejos humanas, atendendo
também as necessidades do individuo, e deve ser exercido sem violar os direitos mais
fundamentais. Os representantes e os indicados ao poder não seriam mais por meios
hereditários, mas escolhidos pela vontade do povo para representar os interesses deles.