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ALVENARIA ESTRUTURAL

Prof. Carlos Welligton Pires


Versão 2013
ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Carlos Welligton Pires

SISTEMA CONSTRUTIVO EM ALVENARIA ESTRUTURAL : paredes são


responsáveis pela absorção e transferência de todos os esforços solicitantes
para fundação , além da função de simples vedação.

Alvenaria estrutural é um sistema normalizado, desde 1960 existe uma prática


construtiva sob este sistema no Brasil.

• As primeiras normas surgem em 1983 (NBR 8215/83).


• As principais normas em vigor:
• NBR 15812/10-Projeto e execução de AE blocos cerâmicos;
• NBR 15270/07-Métodos de ensaios e requisitos blocos cerâmicos;
• NBR 15961/11-Projeto e execução de AE blocos concreto;
• NBR 6136/14- Requisitos blocos concreto;
• NBR 12118/14-Métodos de ensaios blocos de concreto
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA


ALVENARIA ESTRUTURAL-Projeto
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA


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ELEMENTOS DE PROJETO

• O projeto arquitetônico define o partido geral dos edifícios


executados no sistema de alvenaria estrutural e condiciona o
desenvolvimento de todos os demais projetos. É dele, portanto, que
depende o sucesso do empreendimento. Caso o partido
arquitetônico seja inadequado, será difícil obter sucesso através de
compensações nos projetos complementares ou em intervenções
na obra.
• Ao adotar esse sistema construtivo, projetista e construtor devem
ter em mente a necessidade de conceber as soluções específicas
para este tipo de sistema, o que inclui procedimentos de cálculo
diferentes dos padrões para concreto armado. Também é preciso
estar atento para que o projeto seja criado conforme as restrições
que lhe são impostas pelos condicionantes dos materiais e
componentes.
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Restrições de projetos em AE

O número de pavimentos depende da resistência características dos


blocos.

O arranjo espacial das paredes e a necessidade de amarração


entre os elementos.

Limitações quanto a existência de vigas e pilares, exceto na


estrutura de transição em pilotis no térreo ou subsolos.

Tubulações sem fluxo podem ser embutidas nas paredes(elétrica e


mídias), já as com fluxo (água, esgoto, gás)devem ser externas na
forma de shaft.

Impossibilidade de remoção de paredes estruturais, podendo existir


as paredes de vedação.

Limitação na dimensão das aberturas e sacadas.


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COORDENAÇÃO MODULAR

• Técnica que permite relacionar as medidas de projeto


com as demais medidas modulares, por meio de um
reticulado espacial de referência;

• Essencial para a racionalização da alvenaria estrutural;

• É um dos principais motivos da alvenaria estrutural ser


considerada um processo racionalizado
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Módulo
• É a unidade base do processo de modulação.
• Uso de base de comprimento como referência de dimensão;
Utilização de blocos (eventual)
compensadores e especiais para
ajustar o projeto
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Modulação
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Modulação
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Simetria
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Compatibilização
Os projetos formalizam e detalham os aspectos
construtivos.
A importância da coordenação modular:
•Otimizar as atividades de execução;
•Reduzir a ocorrência de falhas;
•Reduzir os desperdícios, atuando na fase de projeto e
execução;
•Evitar transferir para o canteiro as decisões de projeto;
•Obter o desempenho esperado;
•Reduzir os custos de produção.
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Compatibilização
Ajuste de arquitetura inicial para arquitetura compatibilizada
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Componentes de Alvenaria estrutural


FAMÍLIA DE BLOCOS

Designação largura altura comprimento


190 190 390
M-20
190 190 190
140 190 390 Calha
M-15
140 190 190
M-10 90 190 390
(somente
vedação) 90 190 190
Meia calha

14 X 19 X 39 14 X 19 X 19 14 X 19 X 34 14 X 19 X 54
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Família de blocos na AE
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Blocos de Concreto
Valores mínimos de fbk em MPa

Classe de Classe AE Classe BE


Resistência
4,5 - 4,5
6 6 6
7 7 7
8 8 8
9 9 9
10 10 10
11 11 11
12 12 12
13 13 13
14 14 14
15 15 15
16 16 16
fbest=[2x(fb1 + fb2+ fb3 +...+fbn/2) / n/2-1 ]- fbn
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PROJETO ESTRUTURAL
O projeto estrutural em alvenaria estrutural é normalizado pelas normas
NBR 10837/98-Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de
concreto.
NBR 15812/10-Cálculo de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos.

Metodologias utilizadas
Modelagem analítica- Determina as tensões solicitantes através de
modelos analíticos e considerações de distribuição de esforços
apresentados nas normas.

Modelagem numérica- Determina as tensões através de softwares


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Metodologia analitica
As cargas nas paredes dependem do tipo de laje e das áreas de influência
•Em lajes maciças, as cargas são determinadas por área de influência
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•Em lajes premoldadas unidirecionais, as cargas são biapoiadas

Devem se consideradas as cargas verticais que atuam nas lajes ,permanentes e


acidentais, segundo a NBR 6120.
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As cargas nas paredes dependem do tipo de laje e das áreas de influência

Nas paredes, uma carga


concentrada ou parcialmente
distribuida na situação da figura
01, pode ser suposta repartida
uniformemente em seções
horizontais limitados por dois
planos inclinados a 45º.

Existindo abertura abaixo da


carga, a distribuição das cargas é
limitado por planos tangentes
inclinados a 45º,as bordas da
abertura, ver figura 2.

Esta distribuição também ocorre


nas paredes transversais.
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Considerações dos aspectos de interação entre elementos do sistema


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Considerações sobre a análise de cálculo


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Medelagem Numérica
•Utiliza-se software específico com saídas gráficas.
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Argamassa

A argamassa é o elemento de ligação das unidades de alvenaria.


É normalmente constituída de cimento, areia, cal e/ou aditivos.
As argamassa de assentamento devem apresentar as
propriedades:
•Trabalhabilidade( facilitar a aplicação);
•Aderência( permitir a união entre componentes);
•Resiliência(permitir pequenas deformações sem fissurar);
•Resistência mecânica(resistir as tensões sem ruír)
•Durabilidade(não alterar suas propriedades com ação do meio)
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Argamassa
A argamassa a ser usada deve ser conforme a função que a
parede vai exercer, as condições de exposição da mesma e do
tipo de bloco. Nem sempre uma argamassa mais resistente é a
mais indicada.
A seleção do tipo de argamassa para o projeto depende da
análise das necessidades da alvenaria a ser construída e das
propriedades dos tipos de misturas disponíveis. Nesta seleção
dois pontos fundamentais devem ser considerados:
• Nenhuma argamassa oferece os melhores resultados para
todas as aplicações.
• É importante: não se deve utilizar argamassa com resistência à
compressão maior que a necessária para atender as exigências
estruturais do projeto.
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Argamassa
Característica Identificação Limites
Resistência á I 0,1 ≥ X < 4,0
compressão aos 28 II 4,0 ≥ X < 8,0
dias (MPa)
III X ≥ 8,0
Capacidade de Normal 80 ≥ X < 90
retenção de água(%) Alto 90 < X
Teor de ar a X < 8,0
incorporado b 8 ≥ X ≤ 18
c 18 < X

TIPO(denominação) Proporção
(ASTM C-107) (cimento:cal:areia)
M 1:¼:3
S 1:½:4½
N 1:1:6
O 1:2:9
Argamassas para alvenaria estrutural

Classificação das argamassa segundo Normas Internacionais

ASTM-C-270 BS 5628 Traço em Vol Resist (Mpa)

Tipo M Classe I 1:0:3 ~ 12,0

Tipo S Classe II 1:0,5:4,5 ~ 6,0

Tipo N Classe III 1:1:6 ~ 3,0

Tipo O Classe IV 1:2:9 ~ 1,5


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Argamassas para alvenaria estrutural


•Utilizar somente argamassas dosadas e controladas;
•Preferencialmente a argamassa deve ter resistência inferior ao bloco;
•Não reutilizar argamassas juntadas no chão;
•Utilizar instrumentos e processo de execução que mantenha espessura
uniforme e não desperdice argamassa(vazios e chão);
•Utilizar argamassa que garanta e mantenha consistência adequada;
•As argamassas que utilizem cal grossa, deve ser maturada(mín 2 dias);
•Utilizar argamassa no período de tempo compatível;
•Só corrigir ao prumo e nível no momento do assentamento;
•Caso haja necessidade de corrigir o bloco após assentado, retirar o
bloco e a argamassa.
•Preferencialmente misturar a argamassa com auxílio de misturadora,
evitar misturar nas bandejas;
•Nunca alterar o traço sem avaliação prévia.
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Relação entre característica das argamassas e resistência de paredes

Resistências alvenaria x argamassas


40
120

30
% resistência

100

80
1;2;9
60 20 1;1;6
40
1;3
20
10
0
1:0:3 1:1/ 2:3 1:1:6 1:2:9 1:3:12
0
Traços (cimento:cal:areia)
1 2 3 4
Fc argamassa Fc alvenaria

A resistência a compressão das A resistência à compressão das


alvenarias não varia proporcionalmente alvenarias decresce com a espessura
com a resistência da argamassa das argamassas e assentamento 15% a
cada 3,2mm
(Sabbatini) (Sahlin)
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Influência da forma dos blocos e de preenchimento dos septos

Santos et al (2007)
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Relação entre característica das argamassas e resistência de paredes

Fator de eficiência
é a relação entre a
resistência da
parede e a
resistência do
bloco ou do
prisma.

Garcia e Ramalho(2007)
O fator de eficiência depende a resistência dos materiais (bloco e argamassa) e da
base de referência (Parade/Bloco, Parede/Prisma2,Parede/Prisma3, Prisma/Bloco)
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Graute
O graute preenche os vazios dos blocos para aumentar a
resistência à compressão da alvenaria sem elevar a resistência
do bloco. É composto dos mesmos materiais usados para
produzir concreto convencional e pode ser usinado no canteiro de
obras.
Apresenta como características básicas:
•Agregado graúdo com diâmetro máximo de 12,5mm;
•Utiliza fator água cimento elevado para preencher os vazios,
podendo ser minimizado com aditivos plastificantes;
•O slump deve apresentar abatimento entre 20 a 28 cm e a
fixação do slump nesta faixa dependerá da taxa de absorção
inicial das unidades e da dimensão dos furos dos blocos.
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Estado tensional nos componentes da alvenaria


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Ensaios típicos em elementos de alvenaria

Prismas
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Influência da esbeltez
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Ensaios típicos em elementos de alvenaria


Elementos de parede
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Ensaios típicos em elementos de alvenaria


Elementos de parede
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Racionalização de processos e equipamentos
FERRAMENTAS DO SISTEMA
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FERRAMENTAS DO SISTEMA
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FERRAMENTAS DO SISTEMA
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FERRAMENTAS DO SISTEMA
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FERRAMENTAS DO SISTEMA
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PROCESSO CONSTRUTIVO

MARCAÇÃO DE PRIMEIRA FIADA


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PROCESSO CONSTRUTIVO

FIXAÇÃO DOS ESCANTILHÕES


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PROCESSO CONSTRUTIVO
MARCAÇÃO DA PRIMEIRA FIADA
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PROCESSO CONSTRUTIVO
ELAVAÇÃO E PREENCHIMENTO DAS FIADAS
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PROCESSO CONSTRUTIVO
GRAUTEAMENTO

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