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Enrolamento de

Motores Elétricos
Prof. Lauro Rattes

Alternadores:

Os alternadores são os geradores de C.A. e podem ser de:

a) Campo Fixo
b) Campo Móvel

O alternador de campo fixo tem basicamente a mesma constituição de um


dínamo, ou seja, alimenta-se o campo através de uma excitação e faz-se girar
o induzido no sentido de que se tenha nos seus terminais a corrente desejada.

O tipo de campo móvel tem o enrolamento do induzido na carcaça, e


portanto estacionário, sendo então o enrolamento do campo giratório. A
maioria dos tipos de alternadores possui campo móvel e induzido fixo.
Podemos ter alternadores monofásicos, bifásicos e trifásicos.
Alternador
Monofásico

Gerador bifásico

Gerador trifásico

O primeiro tipo (1ª), é um alternador funcionando como motor, onde se


aplica C.A. ao estator e C.C. ao rotor. Vale neste caso, a mesma figura 1 b,
apenas que se imagina a corrente entrando pelos pontos A e B para
caracterizar um motor.

O segundo tipo já difere bastante, pois não tem o seu rotor ligado a
nenhuma fonte de C.C. funcionando pelo princípio de geração de um campo
induzido no rotor, pela ação do campo gerado no estator através da C.A. que
percorre os enrolamentos desse estator, fazendo assim com que os dois
campos (no rotor e estator) estejam sempre em movimento, permitindo assim
o acionamento do motor.
Número de Ranhuras por Pólo e por Fase

Os enrolamentos dos alternadores e o dos motores síncronos é


praticamente igual.

Cada fase do enrolamento usado nessas máquinas possui normalmente


dois terminais. Nos motores de indução, ao contrário, o enrolamento é muitas
vezes, conforme já aprendemos, curto-circuitado entre si.

Como ponto chave para estudo dos enrolamentos das máquinas de C.A.,
temos que o n° de ranhuras que, em cada fase, corresponde a cada pólo
magnético, é o que se chama de n° de ranhuras por pólo e por fase. A fórmula
que representa essa grandeza vale:

q= Q .

m.p

q = n° de ranhuras por pólo e por fase

Q = n° de ranhuras do estator

m = n° de fases

p = n° de pólos

Ex.:

a) Um motor monofásico tem 36 ranhuras em seu estator e 4 pólos.


Calcular o n° de ranhuras por pólo e por fase.

Q = n° de ranhuras do estator = 36
m = n° de fases = 1
p = n° de pólos = 4
q = Q = 36 = 36 = 9 ranhuras por pólo e por fase
m . p 1.4 4
b) Sejam as mesmas características do motor anterior, apenas
que, ao invés de monofásico, seja trifásico. Calcular o n° de
ranhuras por pólo e por fase.

Temos:

Q = 36; m = 3; p=4

q = 36 = 36 = 3 ranhuras por pólo e pop fase


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Enrolamento das Máquinas Elétricas

São três os tipos de enrolamentos de motores elétricos:

a) Enrolamento espiralado (pouco usado)


b) Enrolamento imbricado
c) Enrolamento ondulado

No enrolamento espiralado o elemento da ranhura de n°1 de um pólo é


ligado ao n°4 do pólo seguinte; este por sua vez é ligado ao elemento da
ranhura n°2 do pólo anterior, e assim sucessivamente.

Enrolamento Espiralado

O enrolamento imbricado já apresenta o elemento da ranhura de n°1 de


um pólo ligado ao elemento da ranhura de n°1 do pólo adjacente, e este por sua
vez, é ligado ao elemento da ranhura de n°2 do pólo anterior, e assim
sucessivamente, até se completar a ligação de todos os elementos.

Enrolamento Imbricado

O enrolamento ondulado tem uma particularidade diferente, pois, como


se pode ver na fig., o elemento da ranhura de n°1 liga-se ao elemento da
ranhura de n°1 do pólo seguinte, e este, por sua vez, liga-se ao elemento da
ranhura, também, de n°1, só que agora do pólo seguinte a este último.
Apenas o primeiro elemento n°1 do último pólo é ligado ao segundo
elemento (n°2) do primeiro pólo, o segundo elemento do último pólo é ligado ao
terceiro elemento do primeiro pólo, e o terceiro elemento do último pólo é
ligado ao quarto elemento do primeiro pólo. Com essas ligações, sobram os
terminais n°1 do primeiro pólo e o n°4 do último pólo, que são os terminais
acessíveis do estator.

Enrolamento Ondulado

Graus Elétricos

O termo “graus elétricos” tem grande significado para as máquinas


elétricas, e está associado de certo modo com os graus geométricos usados
para as medidas de ângulos. O n° de graus elétricos é definido pela seguinte
fómula:
N° de graus elétricos = n° de graus geométrico vezes n° de pólos
2

Na figura, entre os condutores A e B, tem 30° geométricos e 6 pólos.

O n° de graus elétricos entre A e B = 30 x 6 x 180 = 90° elétricos


2 2

Entre os condutores A e C temos 60° geométricos:

N° de GE = 60 x 6 = 360 = 180°
2 2

Cálculo de Potência da f.e.m Para Acionar uma Bomba D’água

Um dos casos mais freqüentes do emprego dos motores elétricos é na


instalação de bomba d’água.
Para a instalação de uma bomba devemos ter dois dados:

1°) Quantos litros de água, por minuto, a bomba tem que fornecer?
2°) Para quantos metros de altura tem de ser jogada a água?
Tendo esses dados, devemos proceder como segue:

Sabemos que a potência de 1 cv é definido pelo trabalho necessário para


levantar 75 kG à altura de 1 m, no tempo de 1 seg. Também é natural que
nenhum trabalho pode ser feito sem desperdício de energia. Perde-se energia
no enrolamento do motor, devido ao aquecimento das bobinas, nos mancais, na
bomba e também na tubulação, devido ao atrito da água contra as paredes dos
mesmos. Esta última é tanto maior quanto mais comprido forem os tubos, e
depende muito do estado da superfície interna do que, quando bem lisa,
oferece pouca resistência, mas quando o tubo é áspero internamente, oferece
uma resistência bem apreciável à passagem da água. Também não devemos nos
esquecer de que a oxidação, com o tempo, vai causar o mesmo efeito. Todos
estes fatores motivam para que a energia do motor deva ser bem maior do que
a energia realmente aproveitada para jogar a água para uma determinada
altura.
Podemos estimar, aproximadamente, que apenas 60% da energia do
motor é aproveitada efetivamente para que a água seja jogada para o alto.
Assim, se temos que jogar “A” litros de água por minuto, para uma altura
de “B” metros, precisamos de um motor de:

Ex.:
Temos que jogar 500 litros de água por minuto, de um poço de 15m de
profundidade para uma caixa que está a 8m de altura do solo.

A = 500 L
B = 15+8 = 23m P = 500 x 23 = 4,26
2700

Assim teremos que utilizar um motor de 4,5 cv

Ligação de Motores Monofásicos

Obs.: Para inverter a rotação basta trocar as ligações dos terminais 5 e 6.

Ligação de Motores Trifásicos

Ligaçã em Estrela Y Ligação em Triângulo ∆


220V ou 380V 440V ou 760V

Obs.: Para inverter a rotação basta trocar as ligações entre duas fases.
Fator de Potência

Pela lei de Ohm, temos que a potência desenvolvida em um circuito é:

R x I² = W (watts)

Por outro lado, se substituirmos, na expressão acima, a resistência pela


reatância total, teremos:

XL x I² = Var

Que é a expressão da potência reativa desenvolvida no circuito e que


depende das reatâncias existentes.

Ao produto Z x I² = VA chamamos de potência aparente, que é a soma


vetorial das duas potências.

Assim temos:

P = R x I² = W Pr = X x I² = Var PA = Z x I² = Va

a) W → Potência ativa
b) Var → Potência reativa
c) Va → Potência aparente

Triangulo das Potências

Kva² = Kw²+Kvar² Cosφ = kW Senφ = Kvar tg = Kvar


kva Kva Kw

Kva = √ Kva² + Kvar² Kva = Kw Kva = Kvar .


Cosφ Senφ

Fórmulas para Cálculos

Potência de entrada:

P1 = U x I
P = Potência de entrada (w)
U = Tensão (V)
I = Intensidade da corrente (A)

Potência de saída:
P2 = 2 π x T x n
60

P2 = Potência de saída (w)


T = Torque (Nm)
n = Rotação (RPM)

Rendimento:

η = P2 .
P1
Torque:
T = 60 x P2 .

2π n

Corrente nominal:
I = HP x 746 ou CV x 746 .

U xφ x η U xφ x η

U = Tensão entre fases


φ = Fator de potência
η = Rendimento

Obs.: Se o motor for trifásico, multiplica-se o denominador pela raiz de 3


(√ 3 )
Motor c.c.

No estator é produzido um campo magnético constante. Quando uma


corrente circula através da bobina do rotor, se produz uma força que tende a
movimentar os condutores da bobina do rotor. Esta força, segundo as leis do
magnetismo, é o produto vetorial F = L x i x B.

F = É a força sobe cada segmento do condutor;


L = É o comprimento do condutor;
i = É a corrente circulante;
B = É o campo magnético criado pelo estator.

Tipos:

O campo magnético gerado pelo estator pode ser produto de duas


maneiras, ou com um ímã permanente, ou com eletroímã, ou bobinado através
do qual circula uma corrente constante.
No segundo caso, a fonte que alimenta o estator pode ser a mesma que
alimenta o bobinado do rotor, e estes dois bobinados podem ser conectados
de diferentes maneiras, produzindo motores com diferentes características.

Motor Série

Os motores que têm as duas bobinas, o estator e a armadura ligados em


série, é chamado de motor universal, pois podem ser ligados tanto em cc
quanto em Ca.
Motores Paralelos

Outra maneira de conectar a bobina do estator é em paralelo com a


bobina do rotor. Vemos na fig. abaixo um esquema da conexão do motor em
paralelo.

Motores Compostos ou Compound

Este tipo de motor está baseado numa combinação entre os motores


série e paralelo. O campo magnético do estator é produzido por duas bobinas
separadas, uma ao redor do pólo norte e a outra ao redor do pólo sul. Uma
dessas bobinas é conectada em paralelo com a bobina do rotor e a outra em
série.

Características Técnicas

Em todos os motores de cc acontece que a força, que é gerada sobre


cada segmento do condutor da armadura, é proporcional à corrente elétrica
que circula, tal como foi formulada anteriormente. Portanto para um mesmo
motor e supondo o fluxo magnético gerado pelo estator constante, pode-se
afirmar que:
T = Km.Ia

T = Torqque do motor;
Km = Constante que depende das características construtivas do motor;
Ia = Corrente da armadura.

A tensão induzida no bobinado, produto do movimento do condutor, é


chamado de f.e.m. (força eletromotriz), e é proporcional à velocidade de
rotação da armadura.

eb = Kb x ω
eb = tensão induzida ou f.c.e.m
Kb = è uma constante de tensão do motor
ω = Velocidade angular

Se forem desprezados os efeitos indutivos da armadura, e esta for


considerada como resistiva pura, do ponto de vista elétrico, sabe-se que, pela
lei de Ohm, a corrente que circula é igual à tensão total aplicada dividido por
essa resistência de armadura, isto é:

Ia = Ven – eb
Ra

Ven = Tensão de entrada aplicada;


Ra = Resistência do bobinado da armadura.

Sabe-se também, pela segunda lei de Newton, que existe uma relação
entre o torque T e a aceleração angular У em todo corpo rígido que tem um
movimento de rotação.

T= J x У

J = Momento de inércia do corpo que gira.

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