RESUMO
ABSTRACT
He preservation of the environment, the rational use of natural resources and the posture
change of the society front to the environmental subjects have been taking the industries to
look for a better acting in that area. Allies the those factors, it is the verification that the
generation of solid residues in great and small amounts without there is an adapted final
destination, it results in great environmental and social impacts. In that work the rising of the
quantitative and qualitative data of the solid residues of the Industry of Mining was
accomplished. This work was developed through researches in four of the main mineradoras
of the State of Goiás. The resulting data of that research were separate in agreement with the
degree the classification of the residues. We verified that most of the generated residues,
he/she has adapted final destination, but it should be emphasized that this research should
have continuity due to the installation of new enterprises in the state and of those no
meditated in that work.
Goiânia, 2006/2
1
Acadêmico do curso de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás. (rafam_m@hotmail.com)
2
Profº do Dep. de Engª da Universidade Católica de Goiás - UCG (mendes_osmar@yahoo.com.br)
2
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Classe II-A (não-inertes): são aqueles que não se enquadram nas classificações
de resíduos classe I ou de resíduos classe II-B. Os resíduos classe II-A podem ter
propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em
água;
• Classe II-B (inertes): quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma
representativa, segundo a Norma NBR 10.007/04 (Amostragem de Resíduos), e
submetidos a teste de solubilização, segundo a Norma NBR 10.006/04
(Solubilização de Resíduos), não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.
3 METODOLOGIA
acordo com a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 10004 (ABNT,
2004).
Depois do levantamento, classificação e quantificação, os dados foram tabelados e
separados de acordo com cada indústria de mineração pesquisada, recebendo também
propostas para a destinação final.
Com os materiais pesquisados separados de acordo com cada classe estabelecida,
foi realizada uma comparação no intuito de verificar em toneladas, o quanto de cada resíduo
por classe é gerado em campo de trabalho.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A origem dos principais resíduos sólidos gerados nas diversas unidades que
compõem o Complexo Industrial da COPEBRÁS em Catalão, de acordo com Paulista (2003),
encontra-se descrita a seguir:
O processo tem como subproduto o gesso, que atualmente está sendo enviado ao
pátio de gesso. O pátio foi implantado com impermeabilização em manta asfáltica de
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e sistema de drenagem de águas pluviais. As águas
pluviais do pátio são enviadas à lagoa de percolados e posteriormente tratadas e reutilizadas
no processo industrial. Nesta unidade há, também, resíduos de sacarias de diatomita e lixo de
escritório.
4.3.1.6 Utilidades
4.3.1.7 Laboratório
4.3.1.10 Ambulatório
4.3.1.11 Administração
Classificação Previsão
Freqüência Área Tipo de
Tipo de Resíduo (NBR de Geração
de Geração Geradora destinação
10.004) (anual)
Resíduos de óleo de Reciclagem –
II-A Mensal SEADS 2.016 l
fritura fabricação sabão
RESÍDUOS CLASSE II-B
Aterro – depósito
Cascalho II-B Diária SETER 29 t
de estéril
Copos plásticos, Aterro – depósito
II-B Diária SEADS 12 t
papel e papelão de estéril
Vladeira Reprocessamento
II-B Mensal SETER 360 t
(dormentes) interno – fornalha
Vladeiras Inservíveis
Aterro – depósito
(restos de caixas, II-B Mensal SEADS 2t
de estéril
pallets)
Resíduos de obras
Aterro – depósito
civis e varreduras de II-B Semanal SEADS 36 t
de estéril
ruas/áreas
Reciclagem -
Sucatas de borrachas II-B Anual Setores 370 kg
comercialização
Reciclagem -
Sucata Metálica II-B Anual Setores 400 t
comercialização
Resíduos de
varredura (limpeza Aterro – depósito
II-A ou II-B Semanal SETER 96 kg
de vagões e de estéril
caminhões)
Fonte: Adaptado do Relatório de Impacto Ambiental-RIMA – Consultoria Paulista (2004)
Classe II-B
68,53%
Classe I
0,13%
Classe II-A
31,34%
Quantidade Gerada
Descrição do Resíduo Porcentagem
(t/ano)
(%)
Óleo de corte e usinagem 380 11,58
Óleos lubrificantes/hidráulicos 227,1 6,92
Panos; estopa e filtros de máquinas 0,12 0,00
Pentóxido Vanádio 10 0,30
Pilhas e Baterias 100,05 3,05
Resíduo das caixas separadoras de água e óleo 144 4,39
Resíduo de Embalagens de Agrotóxicos 0,008 0,00
Resíduos ambulatoriais (restos de curativo, algodão, seringas e etc) 90,25 2,75
Resíduos de Embalagens de Produtos Químicos 0,003 0,00
Sucatas de metais ferrosos e não ferrosos (manutenção, embalagens, peças
24 0,73
geradas nas oficinas de manutenção e limalhas, etc)
Telhas de Amianto 19 0,58
Toalhas laváveis contaminadas com óleos, graxas e/ou tintas 5 0,15
TOTAL 3.281,472 100
Tabela 3: Distribuição dos resíduos sólidos Classe II-A, por quantidade gerada.
Quantidade Gerada
Descrição do Resíduo Porcentagem
(t/ano)
(%)
Carvão, cinza, bidim 881 0,11
Esgoto - Fossas 630 0,08
Gesso 584.000 75,64
Lâmpada incandescente 0,2 0,00
Lâmpada Vapor sódio 0,175 0,00
Lodo – ETEL 41.000 5,31
Lodo da estação de tratamento de água – ETA 10.000 1,30
Lodo do sistema de lavagem de gases dos secadores rotativo 75.000 9,71
Lodo do sistema de tratamento dos efluentes da granulação do ferro-níquel 1,50 0,00
Lodo/material de limpeza das fossas sépticas 300 0,04
Lodos dos sistemas de tratamento dos efluentes da granulação de silicato de
30.000 3,89
magnésio e escória da etapa do refino
Madeira (embalagens em geral) 15 0,00
Material de capina e poda de manutenção dos jardins 150 0,02
Material diverso não reciclável (lixos sanitários, papéis e plásticos não
150 0,02
recicláveis, material de escritório, etc)
Mistura de Resinas 15 0,00
Papel/papelão (material de escritório, embalagens em geral) 105 0,01
Plásticos (material de escritório, embalagens em geral) 10 0,00
Resíduos de Restaurante 185 0,02
17
Quantidade Gerada
Descrição do Resíduo Porcentagem
(t/ano)
(%)
Resíduos de varrição 80 0,01
Resíduos dos sistemas de controle das emissões atmosféricas (precipitador
16 0,00
eletrostático e filtros de mangas)
Restos de alimentos (preparação e/ou restos das refeições) 6.500 0,84
Sacaria – diatomita 23.000 2,98
Sacaria – sal (ETA) 0,006 0,00
Sacaria – sulfato alumínio 0,08 0,00
Sólidos carreados e retidos nas redes de drenagem pluvial das áreas de
3.000 0,39
pilhas, silicato de magnésio e escória de refino, minério e carvão
TOTAL 772.038,961 100
Tabela 4: Distribuição dos resíduos sólidos Classe II-B, por quantidade gerada.
Quantidade Gerada
Descrição do Resíduo Porcentagem
(t/ano)
(%)
Entulho de construção (apenas restos de concreto, tijolos, blocos, telhas,
placas, embalagens de cimento/cal), sem a presença de materiais 40 0,002
contaminantes
Silicato de magnésio (escória da etapa fusão) 1.650.000 97,753
Escória da etapa de refino 36.500 2,162
Filtros de ar (veículos) 0,087 0,000
Filtros de manga usados/danificados (tecido) 0,546 0,000
Isopor (embalagens) 1 0,000
Madeira (embalagens em geral) 15 0,001
Pneus 1 0,000
Resíduos de refratários e materiais cerâmicos 70 0,004
Vidros (embalagens em geral) 10 0,001
Cascalho 29 0,002
Copos plásticos, papel e papelão 12 0,001
Vladeira (dormentes) 360 0,021
Vladeiras Inservíveis (restos de caixas, pallets) 2 0,000
Resíduos de obras civis e varreduras de ruas/áreas 36 0,002
Sucatas de borrachas 0,725 0,000
Sucata Metálica 850 0,050
TOTAL 1.687.927,358 100
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
resíduos perigosos, ou seja, Classe I, representando apenas 0,13% do total de resíduos sólidos
inventariados nesta pesquisa.
Enfim, ressalta-se que é imprescindível a continuidade deste trabalho, haja visto
que o mesmo foi elaborado através de pesquisas em apenas 4 indústrias de mineração
(extrativas) cadastradas no banco de dados da Agência Goiana de Meio Ambiente, sendo que
no Estado possui várias outras indústrias deste tipo, além das inadimplentes com o órgão
ambiental. Pois estas pesquisas são uma das ferramentas essenciais para o controle da
qualidade do meio ambiente e da saúde pública, e para a elaboração de uma proposta de
política mais agressiva para o setor.
REFERÊNCIAS
JARDIM, N.S. et al., 1995, Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. São
Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), e Compromisso Empresarial para
Reciclagem (CEMPRE).
PAULELLA, E.D.; SCAPIM C.O.; 1996, Campinas: a gestão dos resíduos sólidos
urbanos. Campinas, Secretaria de Serviços Públicos, Secretaria da Administração.